Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Avaliação Cinético Funcional - Fática Figueiredo, Esquemas de Fisioterapia, Manuais, Projetos, Pesquisas de Fisioterapia

Livro voltado para o público da Fisioterapia que aborda de modo detalhado as etapas de uma anamnese, seus parâmetros e também diretrizes de tratamento.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

Antes de 2010

Compartilhado em 07/06/2025

johnny-alberth
johnny-alberth 🇧🇷

1 documento

1 / 39

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Classificação Brasileira de Diagnósticos Fisioterapêuticos
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Avaliação Cinético Funcional - Fática Figueiredo, Esquemas de Fisioterapia e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity!

Classificação Brasileira de Diagnósticos Fisioterapêuticos

ANEXO 1

Classificação Brasileira de Diagnósticos Fisioterapêuticos – CBDF PRINCÍPIOS E FORMATAÇÃO [1] JUSTIFICATIVA A Classificação Brasileira de Diagnósticos Fisioterapêuticos (CBDF) vem preencher uma lacuna do Referencial Brasileiro de Procedimentos Fisioterapêuticos (RBPF), dada a relação de dependência dos diagnósticos fisioterapêuticos para com os procedimentos fisioterapêuticos descritos no RBPF, assim caracterizados: I. Consultas Fisioterapêuticas: método de investigação semiológica voltado a elaborar e estabelecer o(s) Diagnóstico(s) Fisioterapêutico(s), com propósito de direcionar os objetivos terapêuticos e a as prescrições e outras condutas fisioterapêuticas respectivas, assim como o(s) Prognóstico(s) Fisioterapêutico(s). II. Exames funcionais: são os instrumentos que irão auxiliar na construção do diagnóstico fisioterapêutico, podendo ser realizados através de testes funcionais e físicos, escalas, questionários e outros métodos que fazem parte da semiologia fisioterapêutica, bem como auxiliam na definição do prognóstico fisioterapêutico. III. Intervenções Fisioterapêuticas: executadas por meio de métodos, técnicas e recursos fisioterapêuticos, prescritos a partir do Diagnóstico Fisioterapêutico, em conformidade com as evidências científicas atuais disponíveis, os recursos disponíveis e a preferência do cliente/paciente/usuário. [2] PRINCÍPIOS SEMIOLÓGICOS I. Consulta Fisioterapêutica: visa identificar possíveis alterações estruturais e/ou funcionais – ou o risco destas, sob a ótica da condição e/ou deficiência cinético-funcional e/ou limitações de mobilidade e/ou restrições a participação social, a fim de quantificar e interpretar prejuízos à cinética

fisioterapêutica, além de poder auxiliar no Prognóstico Fisioterapêutico e em outras condutas inerentes.  Outros exames (laboratoriais, de imagem e outros não contidos no RBPF): solicitados e/ou analisados pelo fisioterapeuta, visando quantificar a deficiência de funções e/ou estruturas do corpo e subsidiar a construção do Diagnóstico Fisioterapêutico, visando auxiliar na indicação e parametrização da prescrição fisioterapêutica, além de poder auxiliar no Prognóstico Fisioterapêutico e em outras condutas inerentes. II. Registros Assistenciais: todos os achados semiológicos, prescrições e prognósticos, assim como informações complementares e resultados obtidos a partir da consulta e/ou intervenções (inclusive, aqueles em que ocorra revisão da consulta), deverão ser devidamente registrados em prontuário próprio do cliente/paciente/usuário, respeitando-se os direitos fundamentais de privacidade, confidencialidade e individualidade e todas as previsões contidas na Lei Geral de Proteção de Dados – Lei no^ 13.709/2018. A análise desses registros é feita durante o período de condução da assistência fisioterapêutica, quando o diagnóstico e o prognóstico podem sofrer variações e consequente mudança na prescrição fisioterapêutica ou outras condutas inerentes. [3] CARACTERIZADORES DOS DIAGNÓSTICOS FISIOTERAPÊUTICOS I. Condições de “Saúde Cinético-funcional (S)” – sem alteração de estrutura e função do corpo (CBDF S) (Parte 1 – Capítulo I/Anexo 2), subdivididos em dois blocos: a. Bloco A: Letra “S” seguida de dois subcódigos (1º e 2º) (de dois dígitos cada). A letra “S” identifica e caracteriza a condição de “Saúde cinético-funcional sem alteração de estrutura e função do corpo”, seguida do primeiro subcódigo, caracterizados por S01, quando com risco relacionado ao Sistema Nervoso Periférico; S02, quando com risco

relacionado ao Sistema Nervoso Central; S03, quando com risco relacionado ao Sistema Musculoesquelético; S04, quando com risco relacionado ao Sistema Respiratório; S05, quando com risco relacionado ao Sistema Cardiovascular; S06, quando com risco relacionado ao Sistema Tegumentar; S07, quando com risco relacionado ao Sistema Urinário; S08, quando com risco relacionado ao Sistema Genital; S09, quando com risco relacionado ao Sistema Digestório; e S10, quando com risco relacionado ao Sistema Metabólico. O segundo subcódigo identifica, dentre estes com boa saúde cinético-funcional, aqueles “sem risco iminente”, caracterizados pelo subcódigo 00 (zero zero) – S01. 00 , S02. 00 , S03. 00 , S04. 00 , S05. 00 , S06. 00 , S07. 00 , S08. 00 , S09. 00 e S10. 00 – ou “com risco”, caracterizados pelo subcódigo 01 (zero um) – S01. 01 , S02. 01 , S03. 01 , S04. 01 , S05. 01 , S06. 01 , S07. 01 , S08. 01 , S09. 01 e S10. 01. Sem ( 00 ) ou com risco ( 01 ) de Deficiência Cinético-funcional inerente ao sistema relacionado. b. Bloco B: do terceiro ao sexto subcódigos (3º, 4º, 5º e 6º) (de um dígito cada) – designam os qualificadores de risco (de alteração de função e/ou estrutura do corpo) para cada sistema, classificados pelo nº zero (0), quando sem risco; ou pelo nº um (1), quando com risco. Considera-se “risco de Deficiência Cinético-funcional”: fatores ambientais (moradia, trabalho ou outro no cotidiano) e/ou fatores pessoais (idade, psíquico ou outro não especificado) e/ou redução temporária da mobilidade e/ou aspectos não especificados. As codificações enumeradas nos subcódigos 3º, 4º, 5º e 6º, para as condições de saúde “sem risco de deficiência cinético-funcional ( 00 )”, devem ser todas assinaladas com a numeração zero (0), caracterizando não haver risco de alteração de estrutura e função do corpo, inerentes ao sistema orgânico avaliado; e nos sistemas que contemplam o segmento do corpo afetado no sexto (6º) subcódigo, devem ser descritas com a numeração nove (9), para designar “Não aplicável avaliação do segmento”. Já as enumeradas para as condições de saúde “com risco de deficiência cinético-funcional ( 01 )” designam nesses subcódigos a

II. Condições de “Deficiência Cinético-funcional (D)” – com alteração de estrutura e/ou função do corpo (Parte 1 – capítulos II a XI – Deficiência) (Anexo 2): a. Os Sistemas Nervoso Periférico (SNP), Nervoso Central (SNC), Musculoesquelético e Tegumentar são subdivididos em três Blocos (A, B e C):  Bloco A: dois subcódigos (1 e 2) (dois dígitos cada). O primeiro número identifica o sistema orgânico e o segundo caracteriza o preponderante no status funcional ou no status estrutural da região acometida. Exemplo: CBDF D 01. 00 – Deficiência Cinético-funcional Neuroperiférica com tônus muscular normal, em que 01 identifica o SNP e 00 o status funcional de eutonia muscular.  Bloco B: do terceiro ao quinto subcódigos (3, 4 e 5) (de um dígito cada)

  • identificam-se dados semiológicos caracterizadores das deficiências de funções do corpo. Neste são utilizados instrumentos ou parâmetros de avaliação semiológicos validados, a fim de quantificar e caracterizar as deficiências cinético-funcionais.  Bloco C: sexto subcódigo (6) (de um dígito) – identifica o(s) Segmento(s)/Estrutura(s) do corpo acometido(s). Aqui, pode(m) ser definido(s) o(s) segmento(s) ou parte(s) do corpo acometido(s) com qualificadores de 0 (zero) a 4 (quatro), assim classificados. b. Os Sistemas Cardiovascular, Respiratório, Urinário, Genital e Digestório são subdivididos em dois Blocos (A e B):  Bloco A: dois subcódigos (1 e 2) (dois dígitos cada). O primeiro número identifica o sistema orgânico e o segundo caracteriza o preponderante no status funcional ou no status estrutural do sistema acometido. Exemplo: CBDF D 04. 02 – Deficiência Cinético-funcional Respiratória (DCR) Obstrutiva de Vias Aéreas Médio-Distais (VAIMD), em que 04 identifica o Sistema Respiratório e 02 o status funcional de obstrução de VAIMD.  Bloco B: do terceiro ao sexto subcódigos (3, 4, 5 e 6) identificam-se dados semiológicos caracterizadores das deficiências de funções do corpo. Neste são utilizados instrumentos ou parâmetros de avaliação

semiológicos validados, a fim de quantificar e caracterizar as deficiências cinético-funcionais. c. O Sistema Metabólico (SM) é subdividido em três Blocos (A, B e C):  Bloco A: dois subcódigos (1 e 2) (dois dígitos cada). O primeiro número identifica o sistema orgânico e o segundo caracteriza o preponderante no status funcional e estrutural metabólico. Exemplo: CBDF D10.01 – Deficiência Cinético-funcional Metabólica com Disfunção Metabólica, em que 10 identifica o SM e 01 o status estrutural caracterizador da pessoa estar “com diagnóstico médico de síndrome metabólica”.  Bloco B: terceiro subcódigo (3) (de um dígito) – identificam-se dados semiológicos caracterizadores das deficiências de funções do corpo. Neste são utilizados instrumentos ou parâmetros de avaliação semiológicos validados, a fim de quantificar e caracterizar as deficiências cinético- funcionais.  Bloco C: do quarto ao sexto subcódigo (4, 5 e 6) (de um dígito cada) – identifica variáveis de Estrutura(s) do corpo acometida(s). Aqui, pode(m) ser definida(s) a(s) variável(is) acometida(s) com qualificadores de 0 (zero) a 4 (quatro). [4] CLASSIFICAÇÃO E QUALIFICADORES DOS DIAGNÓSTICOS FISIOTERAPÊUTICOS Os subcódigos relacionados ao Bloco B de todos os sistemas e ao Bloco C do sistema metabólico receberão classificação de zero (0) a quatro (4) ou zero (0) e quatro (4), baseados nos qualificadores da CIF, que descreve a porcentagem de alteração, sugerida pela OMS, para traduzir as alterações existentes no cliente/paciente/usuário, sob o olhar do fisioterapeuta. Esta classificação dependerá do tipo de instrumento ou parâmetro de avaliação utilizado. Nos instrumentos ou parâmetros de avaliação com quantificação numérica, será utilizada a classificação de zero (0) a quatro (4), oito (8) e nove (9), conforme descrição a seguir: 0 – Nenhuma dificuldade/perda/déficit/alteração (0-4%) 1 – Leve dificuldade/perda/déficit/alteração (5-24%)

I. BLOCO A (dois subcódigos – 1 e 2 – separados por um ponto, ambos de dois dígitos): O primeiro número identifica o sistema orgânico e o segundo caracteriza o status funcional e/ou estrutural da região acometida, baseados na CIF e codificados nos capítulos II a XI descritos na CBDF, assim classificados e designados (Anexo 2):  CBDF D01: Deficiências Cinético-funcionais no Sistema Nervoso Periférico (Deficiência Cinético-funcional Neuroperiférica DCNp); a. Codificação D01.00: Deficiência Cinético-funcional Neuroperiférica eutônica; b. Codificação D01.01: Deficiência Cinético-funcional Neuroperiférica hipotônica. As DCNp compõem a lista dos Diagnósticos Fisioterapêuticos descritos na CBDF, designados como caracterizadores da ação do Sistema Nervoso Periférico (SNP), identificados nos achados semiológicos, sob o olhar do fisioterapeuta, com foco na funcionalidade do movimento muscular, no que se refere às deficiências que interferem no movimento muscular e suas consequências para as atividades neuromotoras do cotidiano humano. São expressos por um quadro clínico-funcional que pode ser sugestivo ou típico de uma deficiência cinético-funcional neuroperiférica, com ou sem alteração de estrutura do SNP. O diagnóstico da DCNp é premissa mandatória para prescrever intervenções fisioterapêuticas – de promoção, prevenção e recuperação funcional. Assim, podem ocorrer na ausência de doenças concomitantes ou na presença de doenças neurais periféricas. O principal parâmetro semiológico frequentemente observado é o tônus muscular. A DCNp também pode estar associada a sintomas não específicos.  CBDF D02: Deficiências Cinético-funcionais no Sistema Nervoso Central (Deficiência Cinético-funcional Neurocentral – DCNc). a. Codificação D02.00: Deficiência Cinético-funcional Neurocentral Eutônica; b. Codificação D02.01: Deficiência Cinético-funcional Neurocentral Hipotônica; c. Codificação D02.0 2 : Deficiência Cinético-funcional Neurocentral Hipertônica Elástica; d. Codificação D02.0 3 : Deficiência Cinético-funcional Neurocentral Hipertônica Plástica;

e. Codificação D02.0 4 : Deficiência Cinético-funcional Neurocentral Tônus Flutuante. As DCNc compõem a lista dos Diagnósticos Fisioterapêuticos descritos na CBDF, designados como caracterizadores da ação do Sistema Nervoso Central (SNC), identificados nos achados semiológicos, sob o olhar do fisioterapeuta, com foco na funcionalidade do movimento muscular, no que se refere às deficiências funcionais que interferem no movimento muscular e suas consequências para as atividades neuropsicomotoras do cotidiano humano. São expressos por um quadro clínico-funcional que pode ser sugestivo ou típico de uma deficiência cinético-funcional neurocentral, com ou sem alteração de estrutura do SNC. O diagnóstico da DCNc é premissa mandatória para prescrever intervenções fisioterapêuticas – de promoção, prevenção e recuperação funcional. Assim, podem ocorrer na ausência de doenças concomitantes ou na presença de doenças neurais centrais. O principal parâmetro semiológico frequentemente observado é o tônus muscular. A DCNc também pode estar associada a sintomas não específicos.  CBDF D03: Deficiências Cinético-funcionais no Sistema Musculoesquelético (Deficiência Cinético-funcional Musculoesquelética – DCMe). a. Codificação D03.00: Deficiência Cinético-funcional Musculoesquelética sem lesão de estrutura; b. Codificação D03.01: Deficiência Cinético-funcional Musculoesquelética com lesão estrutural aguda; c. Codificação D03.0 2 : Deficiência Cinético-funcional Musculoesquelética com lesão estrutural crônica. As DCMe compõem a lista dos Diagnósticos Fisioterapêuticos descritos na CBDF, designados como caracterizadores da ação do Sistema Musculoesquelético, identificados nos achados semiológicos, sob o olhar do fisioterapeuta, com foco na funcionalidade do movimento musculoesquelético, no que se refere às deficiências que interferem no movimento articular e suas consequências para as atividades motoras do cotidiano humano. São expressos por um quadro clínico-funcional que pode ser sugestivo ou típico de uma deficiência cinético-funcional musculoesquelética, com ou sem alteração de estrutura musculoesquelética. O diagnóstico da DCMe é premissa

na presença de doenças cardiopulmonares, neuromusculares, entre outras. Embora os principais parâmetros semiológicos sejam frequentemente o desconforto respiratório e a redução da ventilação alveolar, a DCR também pode estar associada a sintomas não respiratórios.  CBDF D05: Deficiências Cinético-funcionais no Sistema Cardiovascular (Deficiência Cinético-funcional Cardiovascular – DCC). a. Codificação D05.00: Deficiência Cinético-funcional Cardiovascular sem alteração de estrutura; b. Codificação D05.0 1 : Deficiência Cinético-funcional Cardiovascular com alteração de estrutura. As DCC compõem a lista dos Diagnósticos Fisioterapêuticos descritos na CBDF, designados como caracterizadores da ação do Sistema Cardiovascular, identificados nos achados semiológicos, sob o olhar do fisioterapeuta, com foco na funcionalidade do movimento humano, no que se refere às deficiências que interferem na capacidade aeróbica, a qual sofre influência de alterações na atividade vasomotora da musculatura esquelética e na capacidade contrátil do músculo cardíaco (cronotrópica e/ou inotrópica). São expressos por um quadro clínico-funcional que pode ser sugestivo ou típico de uma deficiência cinético-funcional cardiovascular, com ou sem alteração de estrutura (vascular e/ou cardíaca e/ou pulmonar e/ou metabólica). O diagnóstico da DCC é premissa mandatória para prescrever intervenções fisioterapêuticas – de promoção, prevenção e recuperação funcional. Assim, podem ocorrer na ausência de doenças concomitantes ou na presença de doenças cardiopulmonares e metabólicas. Embora um dos principais parâmetros semiológicos seja frequentemente a fatigabilidade ou baixa capacidade para atividades físicas, a DCC também pode estar associada a sintomas não cardiorrespiratórios.  CBDF D06: Deficiências Cinético-funcionais no Sistema Tegumentar (Deficiência Cinético-funcional Tegumentar – DCT). a. Codificação D06.0 0 : Deficiência Cinético-funcional Tegumentar sem edema (Subtópicos: Sem ruptura da integridade cutânea, sem alteração de pigmentação; Sem ruptura da integridade cutânea, com alteração de pigmentação; Com ruptura da integridade cutânea, sem alteração de

pigmentação; Com ruptura da integridade cutânea, com alteração de pigmentação); b. Codificação D06.0 1 : Deficiência Cinético-funcional Tegumentar com edema agudo (Subtópicos: Sem ruptura da integridade cutânea, sem alteração de pigmentação; Sem ruptura da integridade cutânea, com alteração de pigmentação; Com ruptura da integridade cutânea, sem alteração de pigmentação; Com ruptura da integridade cutânea, com alteração de pigmentação); c. Codificação D06.02: Deficiência Cinético-Funcional Tegumentar com edema crônico (Subtópicos: Sem ruptura da integridade cutânea, sem alteração de pigmentação; Sem ruptura da integridade cutânea, com alteração de pigmentação; Com ruptura da integridade cutânea, sem alteração de pigmentação; Com ruptura da integridade cutânea, com alteração de pigmentação). As DCT compõem a lista dos Diagnósticos Fisioterapêuticos descritos na CBDF, designados como caracterizadores da ação do Sistema Tegumentar, identificados nos achados semiológicos, sob o olhar do fisioterapeuta, com foco na funcionalidade do sistema tegumentar, no que se refere às deficiências que interferem neste sistema e suas consequências para a atividade humana. São expressos por um quadro clínico-funcional que pode ser sugestivo ou típico de uma deficiência cinético-funcional tegumentar, com ou sem lesão de estrutura do sistema tegumentar. O diagnóstico da DCT é premissa mandatória para prescrever intervenções fisioterapêuticas – de promoção, prevenção e recuperação funcional. Assim, podem ocorrer na ausência de doenças concomitantes ou na presença de distúrbios tegumentares. Embora o principal parâmetro semiológico seja frequentemente o edema, a DCT também pode estar associada a sintomas não tegumentares, como distúrbios metabólicos, endócrinos, neurológicos, osteomioarticulares, linfáticos e vasculares associados ou não a ulcerações.  CBDF D07: Deficiências Cinético-funcionais no Sistema Urinário (Deficiência Cinético-funcional Urinária – DCU). a. Codificação D07.00: Deficiência Cinético-funcional Urinária de Armazenamento (Subtópicos: Sem urgência, Com urgência);

função sexual. Assim, podem ocorrer na ausência de doenças concomitantes ou na presença de distúrbios genitais. Embora o principal parâmetro semiológico seja frequentemente o desempenho sexual, a DCG também pode estar associada a sintomas não específicos.  CBDF D09: Deficiências Cinético-funcionais no Sistema Digestório (Deficiência Cinético-funcional Digestória – DCD). a. Codificação D09.00: Deficiência Cinético-funcional Digestória sem alteração de estrutura; b. Codificação D09.0 1 : Deficiência Cinético-funcional Digestória com alteração de estrutura. As DCD compõem a lista dos Diagnósticos Fisioterapêuticos descritos na CBDF, designados como caracterizadores da ação do sistema digestório, identificados nos achados semiológicos, sob o olhar do fisioterapeuta, com foco nas funções de defecação, no que se refere às deficiências que interferem na eliminação de resíduos e alimentos não digeridos, tais como fezes e funções relacionadas. São expressos por um quadro clínico-funcional que pode ser sugestivo ou típico de uma deficiência cinético-funcional digestória, com ou sem alteração de estrutura do sistema digestório. O diagnóstico da DCD é premissa mandatória para prescrever intervenções fisioterapêuticas – de promoção, prevenção e recuperação da função de defecação. Assim, podem ocorrer na ausência de doenças concomitantes ou na presença de distúrbio digestório. Embora o principal parâmetro semiológico seja frequentemente obstipação intestinal ou incontinência fecal, a DCD também pode estar associada a sintomas não específicos.  CBDF D10: Deficiências Cinético-funcionais no Sistema Metabólico (Deficiência Cinético-funcional Metabólica – DCM). a. Codificação D10.00: Deficiência Cinético-funcional Metabólica sem disfunção metabólica; b. Codificação D10.01: Deficiência Cinético-funcional Metabólica com disfunção metabólica*.

  • Considera-se “com disfunção metabólica” quando o indivíduo for portador de diagnóstico médico de síndrome metabólica, definida como a presença de três ou mais dos seguintes critérios: obesidade central,

hipertensão arterial, resistencia à insulina, lipoproteína de alta densidade (HDL) baixo e triglicéride (TG) elevado. As DCM compõem a lista dos Diagnósticos Fisioterapêuticos descritos na CBDF, designados como caracterizadores da ação do Sistema Metabólico, identificados nos achados semiológicos – metabólicos e antropométricos (composição corporal), sob o olhar do fisioterapeuta, com foco na função do sistema metabólico e sua influência no movimento humano, no que se refere às deficiências que interferem na capacidade aeróbica, bem como no que se refere a variáveis de composição corporal. São expressos por um quadro clínico-funcional que pode ser sugestivo ou típico de uma deficiência cinético-funcional metabólica, com ou sem alteração de função e/ou estrutura do sistema metabólico. O diagnóstico da DCM é premissa mandatória para prescrever intervenções fisioterapêuticas – de promoção, prevenção e recuperação funcional. Assim, as disfunções metabólicas podem ocorrer de forma silenciosa, na ausência de doenças e/ou alterações significativas na independência funcional. Embora um dos principais parâmetros que definem a disfunção metabólica sejam antropométricos (composição corporal) e metabólicos (laboratoriais), estes apresentam forte relação com a capacidade funcional e expressam um importante fator de risco para o desenvolvimento de disfunções cardiovasculares, neuromusculares e neurocognitivas. II - BLOCO B: o terceiro ao sexto subcódigos contidos no Bloco B (3, 4, 5 e 6) (de um dígito cada) – identificam dados semiológicos caracterizadores da deficiência de funções do corpo. Nestes são utilizados instrumentos ou parâmetros de avaliação semiológicos validados, a fim de quantificar e caracterizar as deficiências cinético- funcionais. Os sistemas cardiovascular, respiratório, urinário, genital e digestório são compostos por quatro subcódigos (3, 4, 5 e 6); os sistemas neuroperiférico, neurocentral, musculoesquelético e tegumentar são compostos por três subcódigos (3, 4 e 5); e o sistema metabólico é composto por um subcódigo (3). Os parâmetros clínico-funcionais, caracterizadores da ação nos sistemas do corpo humano (neuroperiférico, neurocentral, musculoesquelético, respiratório, cardiovascular, tegumentar, urinário, genital, digestório e metabólico) são analisados no contexto da realização do movimento humano – em todas as suas formas de ação, com ou sem alteração de estrutura e/ou de função do corpo. Ou seja, o diagnóstico

3 Grave redução de força 4 Completa redução de força 8 Não especificada 9 Não aplicável c. 5º Subcódigo – Funções sensoriais: funções dos sentidos que permitem sentir superfícies e sua textura ou qualidade, além de sensação de dor, função vestibular e funções sensoriais adicionais. Funções sensoriais (b265) 0 Funções sensoriais normais 4 Alteração das funções sensoriais (subtópicos: sensibilidade tátil e/ou proprioceptiva aumentada; sensibilidade tátil e proprioceptiva reduzida; sensibilidade térmica aumentada; sensibilidade térmica reduzida; sensação de dor aumentada; sensação de dor reduzida; alteração da função vestibular; alteração na função visuoespacial) 8 Não especificada 9 Não aplicável (2) – Caracterizadores funcionais dos Diagnósticos Fisioterapêuticos relacionados ao Sistema Nervoso Central, baseados na CIF: a. 3º Subcódigo – Funções mentais: Estado de Consciência ou função cognitiva, funções mentais gerais do estado de consciência, alerta e do processamento das informações, incluindo a clareza e continuidade do estado de vigília, atenção, aprendizado e memória. Funções mentais (b 110 - b139) 0 Sem alteração das funções mentais

1 Leve alteração das funções mentais (subtópicos: alteração nível consciência; alteração cognitiva) 2 Moderada alteração das funções mentais (subtópicos: alteração nível consciência; alteração cognitiva) 3 Grave alteração das funções mentais (subtópicos: alteração nível consciência; alteração cognitiva) 4 Completa alteração das funções mentais (subtópicos: alteração nível consciência; alteração cognitiva) 8 Não especificada 9 Não aplicável b. 4º Subcódigo – Controle do movimento: funções associadas ao controle do movimento voluntário e involuntário. Observação: foram incluídos os subtópicos para qualificação predominante da disfunção do controle do movimento – Alteração na coordenação motora; Alteração no controle postural; Alteração no equilíbrio; Alteração na amplitude do movimento; Presença de movimentos involuntários. Controle do Movimento (b710, b715, b730, b760, b765) 0 Controle do movimento preservado 1 Leve alteração no controle do movimento 2 Moderada alteração no controle do movimento 3 Grave alteração no controle do movimento 4 Completa alteração no controle do movimento 8 Não especificada 9 Não aplicável