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Avaliação Audiológica: Técnicas e Exames para Diagnóstico de Distúrbios Auditivos, Resumos de Neurologia

Uma visão abrangente sobre os principais exames e técnicas utilizados na avaliação audiológica, com foco no diagnóstico de distúrbios auditivos. Ele aborda os testes de weber, rinne, schwabach, audiometria tonal, audiometria vocal, audiometria de tronco encefálico (peate/bera), eletrococleografia, emissões otoacústicas e timpanometria. Cada exame é detalhadamente explicado, incluindo seus objetivos, procedimentos e interpretação dos resultados. Além disso, o documento destaca a importância da ressonância magnética (rm) acentuada por gadolínio para a investigação de doenças do ouvido interno, tumores cerebrais próximos ao ouvido e tumores nos nervos provenientes do ouvido. Com essa abordagem abrangente, o documento fornece informações valiosas para profissionais da saúde, estudantes de medicina e áreas afins, bem como para pacientes interessados em compreender melhor os exames utilizados no diagnóstico de distúrbios auditivos.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 14/09/2024

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gabriela-tambosi 🇧🇷

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Acadêmica: Gabriela Tambosi
Medicina/Terceira fase.
Weber:
- Paciente sentado
- Diapasão ativado na linha média do crânio
Perguntar: Ouve o som? Ouve igualmente em ambos os lados?
Na perda auditiva condutiva, o paciente ouve melhor no ouvido comprometido
Na perda auditiva neurossensorial, o paciente ouve melhor no lado que não está
comprometido
Rinne:
- Paciente sentado
- Examinar ambos os ouvidos
- Diapasão de 512 Hz
- Colocar o diapasão sobre o processo mastoide e pedir para que o paciente avise
quando parar de ouvir o som.
- Quando ocorrer, colocar o diapasão na frente do pavilhão auricular do paciente e
pedir para que também avise quando parar de ouvir o som.
Normal: Condução aérea é melhor que a óssea
Quando condução aérea comprometida: Perda auditiva condutiva
Quando condução aérea e óssea comprometidas: Perda auditiva neurossensorial
Teste de Schwabach:
- Diapasão no mastoide do paciente
- Quando o paciente referir parar de ouvir o som, o médico passa o diapasão para o
seu próprio mastoide, e se ainda estiver ouvindo, significa que o paciente possui
perda auditiva neurossensorial.
Audiometria tonal:
- Capaz de detectar a menor intensidade sonora que o paciente é capaz de detectar
- Remover cerume antes e evitar exposições elevadas a sons nas 14h que antecedem
o exame
- Feito em uma cabine
- O paciente aperta um botão sempre que ouvir
- Várias frequências sonoras em Hz e forma uma curva em um gráfico. A audiometria
é feita tanto por via aérea como por via óssea. A via aérea fornece a menor
intensidade sonora captada por sons transmitidos no meio aéreo.
Como forma de confirmar o limiar audiométrico por via aérea, é feito a
audiometria vocal, onde o examinador fala algumas palavras e pede para que o
paciente as repita. Essa também é uma forma de verificar a discriminação da fala
feita pelo paciente.
- Via óssea: Diapasão na região retroauricular
Normal: Sons até 25db
Pacientes com detecção de sons acima disso apresentam perda auditiva.
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Acadêmica: Gabriela Tambosi Medicina/Terceira fase. Weber:

  • Paciente sentado
  • Diapasão ativado na linha média do crânio Perguntar: Ouve o som? Ouve igualmente em ambos os lados? Na perda auditiva condutiva, o paciente ouve melhor no ouvido comprometido Na perda auditiva neurossensorial, o paciente ouve melhor no lado que não está comprometido Rinne:
  • Paciente sentado
  • Examinar ambos os ouvidos
  • Diapasão de 512 Hz
  • Colocar o diapasão sobre o processo mastoide e pedir para que o paciente avise quando parar de ouvir o som.
  • Quando ocorrer, colocar o diapasão na frente do pavilhão auricular do paciente e pedir para que também avise quando parar de ouvir o som. Normal: Condução aérea é melhor que a óssea Quando condução aérea comprometida: Perda auditiva condutiva Quando condução aérea e óssea comprometidas: Perda auditiva neurossensorial Teste de Schwabach:
  • Diapasão no mastoide do paciente
  • Quando o paciente referir parar de ouvir o som, o médico passa o diapasão para o seu próprio mastoide, e se ainda estiver ouvindo, significa que o paciente possui perda auditiva neurossensorial. Audiometria tonal:
  • Capaz de detectar a menor intensidade sonora que o paciente é capaz de detectar
  • Remover cerume antes e evitar exposições elevadas a sons nas 14h que antecedem o exame
  • Feito em uma cabine
  • O paciente aperta um botão sempre que ouvir
  • Várias frequências sonoras em Hz e forma uma curva em um gráfico. A audiometria é feita tanto por via aérea como por via óssea. A via aérea fornece a menor intensidade sonora captada por sons transmitidos no meio aéreo. Como forma de confirmar o limiar audiométrico por via aérea, é feito a audiometria vocal, onde o examinador fala algumas palavras e pede para que o paciente as repita. Essa também é uma forma de verificar a discriminação da fala feita pelo paciente.
  • Via óssea: Diapasão na região retroauricular Normal: Sons até 25db Pacientes com detecção de sons acima disso apresentam perda auditiva.

O gráfico da audiometria tem as maiores intensidades colocadas na parte mais baixa do gráfico, enquanto que as menores intensidades estão na região mais alta. Audiometria de tronco encefálico (PEATE/BERA) O BERA é um teste usado em crianças pequenas e quando há suspeita de simulação da perda auditiva. Nesse teste faz-se uma estimulação sonora no conduto auditivo externo e por meio de eletrodos fixados no paciente, forma-se uma curva que evidencia a passagem ou não do estímulo nas vias neurológicas da audição. Portanto, esse teste mostra tanto a perda auditiva, como a intensidade dela. A eletrococleografia: Mede a atividade da cóclea e do nervo auditivo por meio de um eletrodo colocado sobre o tímpano ou através do mesmo. Tanto este exame como o da resposta auditiva do tronco cerebral podem ser utilizados para medir a audição nas pessoas que não podem ou não irão responder voluntariamente ao som. Por exemplo, estes exames são utilizados para descobrir se bebês ou crianças muito novas apresentam perda de audição profunda (surdez) ou se uma pessoa está fingindo ou exagerando a perda de audição (hipoacusia psicogênica). Emissões otoacústicas: Esse é o famoso “teste da orelhinha” usado na triagem auditiva neonatal. Lembra que o órgão de Corti é responsável por transformar a vibração da endolinfa em estímulo elétrico para ser transmitido pelas vias nervosas? Então! Esse teste é feito com a captação, por meio de fones especiais,desses ruídos gerados pela vibração. A ausência de resposta nesse teste indica perda auditiva.