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Avaliação ambiental 2019 Saúde e Segurança do Trabalho
Tipologia: Resumos
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avaliados e os tipos a serem quantificados, atribuindo um valor de concentração ou exposição do funcionário ao agente ou^ Para realizar a avaliação dos fatores de riscos ambientais, devem-se conhecer os tipos de fatores de risco a serem então, de forma subjetiva, caracterizando a presença do fator de risco sem realizar medições para comprovar a existência deste no ambiente de trabalho.
ocupacional^ Além disso, as avaliações ambientais devem ocorrer por meio de metodologias descritas nas (NHOs). As NHOs apresentam uma forma de acompanhamento para cada fator de risco. Logo, as técnicas^ normas de higiene apresentadas nas normas devem ser seguidas detalhadamente para que a coleta realizada seja considerada válida. podem ser monitorados por meio das metodologias apresentadas nas NHOs.^ Portanto, neste conteúdo, serão abordadas tais questões, bem como informações sobre os tipos de fatores de risco que
Avaliação quantitativa de fatores de risco que podem ser monitorados, ou seja, acompanhados por meio de medições, realizadas por instrumentos de^ É^ um tipo de avaliação por instrumento, em que é atribuído um valor de concentração ou exposição ao agente. Os tipos avaliação ambiental, são os riscos físicos e químicos, sendo que, em relação aos riscos físicos, nem todos podem ser monitorados. Estas avaliações são importantes para fins de laudos técnicos, periciais, caracterização de insalubridade e identificação da concentração ou exposição do trabalhador ao fator de risco. Dessa forma é possível implementar uma medida de controle, com o objetivo de proteger a integridade física e a saúde dos trabalhadores. Avaliação qualitativa para provar que ele realmente está no local de trabalho. Estas avaliações são realizadas para identificar todos os fatores de^ É^ aquela em que se realiza a identificação do risco que pode estar presente no ambiente, sem que seja atribuído um valor risco no ambiente de trabalho -podendo ser ele químico, físico ou biológico- para depois realizar as avaliações quantitativas dos fatores de risco que foram identificados, caso seja possível. É importante ressaltar que a avaliação qualitativa é uma etapa anterior a avaliação quantitativa; logo, primeiro ocorre a verificação sem medições do que pode ser considerado risco químico, físico ou biológico, para depois acontecer as medições nos agentes que possibilitam este tipo de análise. Limites de tolerância apresentam^ Considerando o contexto de avaliações quantitativas, os agentes classificados como quantitativos são aqueles que um parâmetro comparativo, ou seja, apresentam valores de referência que as normas regulamentadoras brasileiras (NRs) ou as demais normas técnicas nacionais e internacionais definem como limite. Quando o nível para determinada exposição deixa de ser seguro aos trabalhadores, ele passa a ser chamado de limite de tolerância (LT).
ambientes ocupacionais. Acredita-se que a maioria dos trabalhadores pode executar suas atividades exposta aos fatores de^ Tecnicamente, os limites de tolerância definem as concentrações ou a intensidade de determinados fatores de risco nos risco sem que a sua saúde seja comprometida.
máquinas que geram ruído, o que define a natureza do agente. O ruído das máquinas, consequentemente, gera desconfortoPara exemplificar o limite de tolerância, pense no agente ruído para a verificação. A indústria calçadista utiliza muitas nos trabalhadores e pode ser prejudicial para a audição, interferir na concentração ou ser um agente causador de outros males. Ao realizar o levantamento dessa exposição, verificou-se que o nível do ruído estava acima dos limites de tolerância, marcando 90 dB (decibéis) na dosimetria individual para uma jornada de trabalho de oito horas por dia. dB. Outra alternativa seria a jornada de trabalho ser reduzida para quatro horas diárias, se a exposição ao ruído de 90 dB for^ Conforme consta no Anexo I da NR-15, para uma jornada de oito horas diárias, o nível de ruído não deve ultrapassar 85 mantida.
Figura 1 – Anexo 1 da NR-15 – Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente compreendendo o intervalo que vai de 85 a 115 decibéis, e, na outra coluna, o tempo máximo permitido para a exposição diária^ A^ imagem mostra o anexo um da NR 15, texto em que são estabelecidos, em uma coluna, os níveis de ruído em decibéis, ao ruído. Estão destacados os dados citados anteriormente, relacionando o nível de ruído com o tempo de exposição ao agente ruído (85 decibéis em oito horas e 90 decibéis em quatro horas).
propor ações de controle, sempre tendo como objetivo principal zelar pela saúde dos trabalhadores expostos.^ Pela comparação entre o nível de exposição (NE) ao agente e o limite de tolerância, pode-se monitorar a exposição e produz ruído mais elevado ou a substituição desta por alguma máquina mais moderna, a qual não produza ruído tão elevado.^ Nessa situação específica, pode ser sugerido, como medida de controle, o enclausuramento de alguma máquina que Caso não tenha como realizar as etapas sugeridas, o uso do protetor auricular faz-se necessário como forma de atenuar a exposição dos trabalhadores.
impacto, que tem outros parâmetros para avaliação e monitoramento no ambiente de trabalho, conforme Anexo 2 da mesma^ Cabe ressaltar que, no exemplo citado, trata-se de ruído contínuo ou intermitente. A NR-15 também cita o ruído de norma. utilizados diversos conhecimentos. É possível verificar que as NRs e as demais legislações se complementam, visando a^ Ao analisar os fatores de risco no ambiente de trabalho, para propor ações de controle e monitoramento, precisam ser estabelecer ações de prevenção de doenças no ambiente de trabalho.
absoluta. Eles dão uma ideia de uma média considerada aceitável para a maior parte dos trabalhadores. Logo, examesComo cada pessoa tem características particulares, os limites de tolerância não devem ser tomados como uma verdade ocupacionais devem ser realizados periodicamente, para assim monitorar as condições auditivas dos funcionários e os possíveis danos causados pelo ruído a que estão expostos.
ser tomadas, pois, a partir de tal nível, o ruído será considerado passível de causar perda auditiva nos trabalhadores. No caso^ Além disso, para atuar de forma prevencionista, deve-se tomar como parâmetro um nível de ruído em que ações devam do ruído, consideram-se, como um dose de ruído. nível de ação para que medidas sejam tomadas, 80 dB(A), valor que representa 50% da
ao ruído de todos os funcionários expostos. Para facilitar, devem ser identificados os grupos de trabalhadores que estão^ A^ forma correta de realizar a avaliação da exposição ocupacional ao ruído deve ser feita buscando evidenciar a exposição expostos a características semelhantes de ruído. O grupo de trabalhadores com exposição similar ao mesmo risco é chamado de grupo homogêneo de exposição (GHE). A avaliação de ruído nessas condições deverá ser realizada visando a cobrir um ou mais trabalhadores que têm exposição considerada típica no GHE. (exposição típica), deve-se considerar realizar a avaliação de ruído em todos os integrantes do GHE estudado.^ Quando não for possível determinar quais são os trabalhadores que atendem às características citadas anteriormente O limite da exposição máxima para o ruído é 115 dB(A). equipamento deve ser configurado no circuito de compensação “A” e no circuito de resposta lenta (^ Segundo^ a^ NR-15,^ para^ realizar^ a^ avaliação^ de^ ruído^ contínuo^ ou^ intermitente^ utilizando slow^ o). As avaliações de^ decibelímetro ,^ o leitura devem ser realizadas próximo à zona auditiva do trabalhador. Caso, durante a jornada de trabalho, existam períodos de exposição a níveis de ruído diferentes, devem ser verificados os efeitos combinados dessa exposição. O cálculo para a verificação deve ser realizado da seguinte forma: Cn – Indica o tempo a que o trabalhador está exposto ao nível de ruído. Tn – Indica a máxima exposição em horas permitida pela legislação.
máximo de exposição permitida em horas), mais C2 (tempo dois em que o trabalhador está exposto ao nível de ruído), dividido^ A^ fórmula é a seguinte: C1 (tempo um em que o trabalhador está exposto ao nível de ruído), dividido por T1 (tempo um por T2 (tempo dois máximo de exposição permitida em horas), mais C3 (tempo dois em que o trabalhador está exposto ao nível de ruído), dividido por T3 (tempo três máximo de exposição permitida em horas), mais C n (enésima possibilidade de tempo de exposição), dividido por T n (enésima possibilidade de tempo de exposição permitida). considerado seguro.^ Caso o resultado da equação seja maior que 1, significa que o trabalhador está exposto a um limite superior ao Veja a seguir o equipamento conhecido como decibelímetro, utilizado na avaliação de ruído ocupacional:
<https://www.lojadomecanico.com.br/produto/91114/3/204/decibelimetro---medidor-de-nivel-de-pressao-sonora-digital--35-a-Figura 2 – Decibelímetro 130-db-instrutherm-dec-460>. Acesso em: 27 fev. 2020. Observe um exemplo prático: Em uma empresa, foram avaliados os seguintes níveis de ruído em uma atividade de um trabalhador: 88 5 dB(A) durante duas horas6 dB(A) durante três horas 88 8 dB(A) durante uma hora7 dB(A) durante duas horas Chegando-se, então, a oito horas de uma jornada de trabalho. Agora, observe a relação dos valores encontrados com o que a legislação prevê sobre a exposição a ruído contínuo:
C Circuito de ponderação: Aircuito de resposta: lenta ( slow ) C Eritério de referência: 85 dB(A), que correspondem à dose de 100%xposição de oito horas N Faixa de medição mínima: 80 a 115 dB(A)ível limiar de integração: 80 dB(A) I Incremento de duplicação de dose: 3 (q = 3)ndicação da ocorrência de níveis superiores a 115 dB(A) Veja um exemplo de dosímetro de ruído:
Fonte: https://www.instrutherm.net.br/dosimetro-de-ruido-digital-sem-fio-mod-dos-700.html.^ Figura 3 – Dosímetro de ruído Acesso em: 27 fev. 2020. realizado o procedimento de calibração dos medidores de pressão sonora utilizando um aparelho chamado^ Para realizar as avaliações quantitativas de ruído, seja com o decibelímetro, seja com o dosímetro de ruído, deve ser calibrador acústico. O equipamento pode ser visualizado na figura a seguir:
Fonte:F igura 4 – Calibrador acústico<https://www.instrutherm.net.br/seguranca-e-medicina-do-trabalho/acustica-e-vibracao/dosimetro-de-ruido/calibrador- para-dosimetro-e-decibelimetros-mod-cal-5000-nivel-94-e-114db.html?___store=english&___from_store=brazil>. Acesso em: 27 fev. 2020.
marca que a do medidor de pressão sonora, para que haja o acoplamento perfeito entre o microfone do medidor e o calibrador^ Os calibradores acústicos devem seguir o que diz a norma IEC 60942. O recomendável é que eles sejam da mesma de forma direta ou por meio de adaptador de uso.
ocupacional ao ruído. São elas:^ Segundo a^ NHO-01 , existem algumas etapas necessárias para realizar o procedimento de avaliação da exposição V Verificar a integridade eletromecânica e a coerência na resposta do instrumentoerificar as condições de carga das baterias A Cjustar os parâmetros de medição conforme o critério a ser utilizadoalibrar o equipamento de acordo com as instruções do fabricante
assim identificar o nível de ruído diário que chega até o ouvido deste.^ Para realizar a medição, o microfone do equipamento deve ser posicionado dentro da zona auditiva do trabalhador, para
ser tomadas ações de controle para o agente ruído imediatamente. Porém, se a dose de exposição ao ruído ficar entre umQuando a^ dose^ de uma exposição ao ruído for superior a 100%, o limite de tolerância foi ultrapassado. Portanto, devem intervalo de 50% e 100%, a exposição se encontra dentro do de controle para o ruído, mas agora com caráter preventivo, pois o ruído ainda não ultrapassou o limite de tolerância. O nível nível de ação. Logo, também devem ser providenciadas medidas de ação é um sinal de alerta. ao limite de exposição, deve ser feito o cálculo do^ O^ nível de exposição^ (NE) representa o nível médio de exposição da jornada do trabalhador avaliado. Em comparação nível de exposição normalizado (NEN), que nada mais é do que a conversão da jornada avaliada para uma jornada de oito horas diárias. Veja o exemplo: Avaliação do NEN conforme NHO- NEN: nível de exposição normalizado NE: nível de exposição Te: tempo de duração (exposição) em minutos
parênteses, fecha parênteses.^ N^ E N é igual a N E, mais abre parênteses dez logaritmo, abre parênteses T e, dividido por quatrocentos e oitenta, fecha Avaliação do NEN conforme NR- NEN: nível de exposição normalizado NE: nível de exposição Te: tempo de duração (exposição) em minutos
quatrocentos e oitenta, fecha parênteses, fecha parênteses.^ N^ E N é igual a N E, mais abre parênteses dezesseis vírgula sessenta e um logaritmo, abre parênteses T e, dividido por duração em minutos. Assim, o NEN tem como limite de exposição por dia o valor de 85 dB(A) e um valor máximo permitido de^ O^ NE, nesse caso, seria o nível médio representativo da exposição diária de determinado trabalhador; e o Te, o tempo de 115 dB(A). Segundo a NHO-01, 82 dB(A) devem ser o nível de ação para o NEN.
Observe como calcular o valor do NEN de acordo com a NR-15, de uma exposição cujo NE é igual a 88,5 dB(A): NEN: nível de exposição normalizado NE: nível de exposição
Te: tempo de duração (exposição) em minutos NE = 88,5 dB(A) Te = 120 minutos Logo:
quatrocentos e oitenta, fecha parênteses, fecha parênteses.^ N^ E N é igual a N E, mais abre parênteses dezesseis vírgula sessenta e um logaritmo, abre parênteses T e, dividido por
parênteses cento e vinte, dividido por quatrocentos e oitenta, fecha parênteses, fecha parênteses.^ N^ E N é igual a oitenta e oito vírgula cinco, mais abre parênteses dezesseis vírgula sessenta e um logaritmo, abre
quatro, fecha parênteses.^ N^ E N é igual a oitenta e oito vírgula cinco, mais abre parênteses, menos dez vírgula zero, zero, zero, dois, um, seis,
N E N é igual a setenta e oito vírgula quarenta e nove decibéis, abre parênteses, A, fecha parênteses. a decidir as ações a serem tomadas de acordo com a dose diária encontrada ou mesmo com o NE normalizado obtido na^ A^ tabela a seguir apresenta alguns critérios técnicos de acordo com a NHO-01 que auxiliam o profissional prevencionista medição de ruído realizada. como verificar se a exposição ao agente atingiu o nível de ação, caso ela tenha um.^ Após realizar as avaliações e obter os resultados, deve-se analisar se a exposição ultrapassa o limite de tolerância, bem
atividade. A avaliação quantitativa é definida pela relação entre dois parâmetros: o valor de IBUTG (índice de bulbo úmido –^ A^ avaliação de calor é realizada sempre que existe uma suspeita de ocorrência de sobrecarga térmica em determinada temperatura de globo) e o valor da taxa metabólica (M). específica. Quando a exposição ocorre com carga solar direta, três temperaturas estão envolvidas: a temperatura de bulbo^ O^ valor de IBUTG depende de duas ou três temperaturas do ambiente medidas com termômetros de montagem úmido natural, a temperatura de globo e a temperatura de bulbo seco. Quando não há carga solar direta, somente as temperaturas de bulbo úmido natural e de globo são relevantes. A M está associada à intensidade física da atividade a ser desenvolvida – quanto mais intensa for a atividade, maior será a M. insalubridade. Ambas as normas utilizam os procedimentos de avaliação descritos na NHO-06 da Fundacentro (Fundação^ As NRs 9 e 15 tratam dos limites de exposição ao agente calor. A NR-9 foca na prevenção; e a NR-15, no adicional de Jorge Duprat e Figueiredo). A NHO-06 também apresenta limites de exposição ao agente calor com foco preventivo, mas é tecnicamente mais completa que a NR.
O limite de exposição ao calor é um limite associado a uma exposição de 60 minutos contínuos, definida como hora crítica.^ A^ avaliação de calor contém algumas particularidades que a diferem de outras avaliações de agentes físicos e químicos. Assim, o período de avaliação está limitado a esse tempo. Mesmo com um limite fixo de tempo, eventualmente os 60 minutos não precisam ser avaliados para se chegar a uma conclusão sobre a exposição na hora crítica. Cálculos ponderada. O cálculo de médias ponderadas somente deve ser realizado quando, durante a hora crítica, o trabalhador executa^ Os cálculos envolvidos na avaliação estão limitados às operações matemáticas básicas e às médias aritmética e atividades em que experimenta variações de IBUTG e/ou de M. Tais situações são as mais comuns no ambiente de trabalho, e ambas (IBUTG e M), durante a hora crítica, são definidas como situações térmicas.
O cálculo do IBUTG, para cada situação térmica, é realizado da seguinte forma:
Essas temperaturas representam a média aritmética das temperaturas coletadas em cada situação térmica.
24,1°C, 32,5°C e 27,6°C. Qual é o IBUTG da situação térmica citada?^ Suponha que, em um ambiente de trabalho com carga solar direta, as temperaturas de tbn, tg e tbs são, respectivamente, temperatura de bulbo seco:^ Como o ambiente apresenta carga solar direta, deve-se levar em consideração a expressão de cálculo que inclui a IBUTG : índice de bulbo úmido – termômetro de globo tbn : termômetro de bulbo úmido tg : termômetro de globo tbs : termômetro de bulbo seco I B U T G é igual a zero vírgula sete, vezes t b n, mais zero vírgula dois, vezes t g, mais zero vírgula um, vezes t b s.
Quando não ocorre exposição à carga solar direta IBUTG : índice de bulbo úmido – termômetro de globo tbn : temperatura de bulbo úmido natural tg : temperatura de globo I B U T G é igual a zero vírgula sete, vezes t b n, mais zero vírgula três, vezes t g. Quando ocorre exposição à carga solar direta IBUTG : índice de bulbo úmido – termômetro de globo tbn : temperatura de bulbo úmido natural tg : temperatura de globo tbs : temperatura de bulbo seco I B U T G é igual a zero vírgula sete, vezes t b n, mais zero vírgula dois, vezes t g, mais zero vírgula um, vezes t b s.
Para a M média ponderada
sessenta.^ M^ barra é igual a M um, vezes t um, mais M dois, vezes t dois, mais M três, vezes t três. Toda essa equação é dividida por representam o IBUTG, a M e o tempo na situação térmica 1, respectivamente. As situações térmicas envolvidas precisam^ Os^ valores^ de^ cada^ situação^ térmica^ são^ definidos^ pelos^ índices^ numéricos.^ Por^ exemplo,^ ,^ e ocorrer sequencialmente, e a soma dos tempos envolvidos ( , , ,...) deve resultar exatamente em 60 minutos.
de M e de tempo em cada uma das atividades já são conhecidos. Uma das situações envolve carga solar direta; e outra, não. A^ Suponha que, durante a hora crítica, o trabalhador está envolvido em duas situações térmicas e que os valores de IBUTG, tabela a seguir apresenta os dados agrupados de ambas as situações térmicas:
exposição^ Condição de Temperaturas^ IBUTG^ M^ Tempo 1: sem carga solar^ Situação^ térmica^ t tbn = 22,4°Cg = 26,9°C^2 3,8°C^2 16W^1 8 minutos 2: com carga solar^ Situação^ térmica^ ttbn = 24,1°Cg = 32,5°C^2 6,2°C^2 79W^4 2 minutos tbs = 27,6°C Tabela 4 – Dados agrupados das duas situações térmicas Sendo assim, podem-se calcular e , que equivalem ao período de 60 minutos:
sessenta.^ I^ B U T G barra é igual a I B U T G um, vezes t um, mais I B U T G dois, vezes t dois. Toda essa equação é dividida por
essa equação é dividida por sessenta.^ I^ B U T G barra é igual a vinte e três vírgula oito, vezes dezoito, mais vinte e seis vírgula dois, vezes quarenta e dois. Toda
I B U T G barra é igual a vinte e cinco vírgula cinco graus Celsius.
M barra é igual a M um, vezes t um, mais M dois, vezes t dois. Toda essa equação é dividida por sessenta.
equação é dividida por sessenta.^ M^ barra é igual a duzentos e dezesseis, vezes dezoito, mais duzentos e setenta e nove, vezes quarenta e dois. Toda essa
M barra é igual a duzentos e sessenta vírgula 1 watt. Então, no exemplo 2, a hora crítica como um todo será caracterizada por um IBUTG de 25,5ºC e por uma M de 260,1W. será discutida no reconhecimento da atividade e no método de avaliação, respectivamente.^ A^ definição do tempo de cada situação térmica e dos valores das temperaturas que serão utilizadas no cálculo do IBUTG Equipamento convencionais, que têm montagens diferentes para avaliar as temperaturas de bulbo úmido natural, de globo e de bulbo seco.^ O^ equipamento utilizado para avaliar o IBUTG no ambiente de trabalho é composto por três termômetros, eletrônicos ou Os equipamentos eletrônicos são os mais encontrados na prática profissional. A figura 6 apresenta um modelo de equipamento com três estruturas distintas:
3 demonstra a rotina de cálculo:O^ tempo envolvido em cada situação térmica é obtido por uma média de três medições realizadas em campo. O exemplo
situações térmicas distintas:^ Suponha que um trabalhador é responsável pela operação de uma caldeira a lenha. Durante a hora crítica, existem quatro S Situação térmica 1: carregar o veículo de transporte com toras de eucalipto, com carga solar direta.ituação térmica 2: conduzir o veículo até as proximidades da caldeira. S Situação térmica 3: descarregar as toras próximo à caldeira, na sombra.ituação térmica 4: abrir a porta do forno e alimentar a caldeira. Os resultados de três medições de tempo forneceram os seguintes dados:
térmica^ Situação 1 Cronometragem 2 Cronometragem 3 Cronometragem 1 3 1 minutos 3 2 minutos 3 0 minutos 2 8 minutos 8 minutos 9 minutos 3 1 7 minutos 1 6 minutos 1 8 minutos 4 4 minutos 4 minutos 3 minutos Total 6 0 minutos 6 0 minutos 6 0 minutos Tabela 5 – Dados dos resultados de três medições Os cálculos dos tempos médios de cada situação térmica são: Situação térmica 1 (T1): T um é igual a trinta e um, mais trinta e dois, mais trinta. Toda essa equação é dividida por três.
T um é igual a trinta e um minutos. Situação térmica 2 (T2): T dois é igual a oito, mais oito, mais nove. Toda essa equação é dividida por três. T dois é igual a oito vírgula três minutos. Situação térmica 3 (T3): T três é igual a dezessete, mais dezesseis, mais dezoito. Toda essa equação é dividida por três. T três é igual a dezessete minutos. Situação térmica (T4): T quatro é igual a quatro, mais quatro, mais três. Toda essa equação é dividida por três. T quatro é igual a três vírgula sete minutos. Os valores de tempo encontrados serão utilizados nos cálculos dos valores de e , assim como no exemplo 2. barreira para a troca térmica. Quando a vestimenta dificulta a troca térmica, uma correção sobre o IBUTG é necessária, no^ As vestimentas utilizadas no ambiente de trabalho também devem ser avaliadas, pois elas podem representar uma sentido de aumentá-lo, e deve ser realizada após definir o IBUTG da situação térmica em análise. A NR-9 apresenta a tabela de correção para algumas vestimentas: