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Tipologia: Notas de aula
Compartilhado em 07/11/2022
4.5
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Não perca as partes importantes!
Apresentar os procedimentos necessários para a focalização. Realizar atividades experimentais.
Ao final desta aula, o aluno deverá: estar apto para manipular o microscópio durante a focagem do material.
O aluno deverá revisar os conteúdos referentes aos princípios básicos da microscopia ótica.
3
aula
(Fonte: http://www.cienciaportugal.net).
INTRODUÇÃO
esta aula, iremos manusear o microscópio pela primeira vez. Porém, antes de iniciarmos esta prática, é impor- tante aprendermos alguns conceitos básicos sobre os tipos de cortes que facilitam a observação do material no microscópio. Apresentaremos a você a preparação do ma- terial a ser analisado e as etapas da confecção de preparação temporária e permanente. Além disto, você terá um passo-a-passo da etapa de focagem. Por último, apresentaremos cinco exemplos de experimen- tos com o microscópio. Será que deu para aguçar um pouquinho a sua curiosidade? Então, vamos em frente!
Radial - quando o objeto de estudo é cilíndrico, o corte longitu- dinal pode ser feito passando pelo diâmetro (Figura 4). Agora que explicamos os tipos de cortes que podem ser feitos, trataremos sobre os procedimentos corretos para preparação e ma- nipulação do material no MO. Para isto, você deve seguir as etapas descritas a seguir.
PREPARAÇÃO DO MATERIAL
Neste item serão abordadas as etapas básicas de mon- tagem do material para análise no microscópio. É claro que, a depender do experimento, outras etapas podem ser acrescentadas. O preparado pode ser temporário ou permanente. O primeiro é ideal para observações feitas antes de o mate- rial sofrer algum tipo de alteração, danificando suas es- truturas. O último permite o uso prolongado, pois é feito para garantir a conservação do espécime.
CONFECÇÃO DE PREPARAÇÃO TEMPORÁRIA
Figura 4 - Corte radial (Fonte: Azevedo et al, 1993).
3 aula
CONFECÇÃO DE PREPARAÇÃO PERMANENTE
Fixação - É o processo pelo qual se obtém a preservação da morfologia e da composição química das células e dos teci- dos o mais próximo do “in vivo”. A escolha do fixador adequa- do depende da estrutura que se deseja observar. O formol, por exemplo, é comumente empregado para preservação de teci- dos. Após a fixação, o material está muito mole para ser seccionado, apresentando pouca resistência mecânica. Assim, se tentássemos cortá-lo, poderíamos causar-lhe algum dano. Por isso, os próximos passos são importantes para conferirem rigi- dez à amostra, permitindo que seja cortada em pequenos pe- daços. Desidratação - Após a fixação, o material deve ter toda água completamente substituída por concentrações progressivamente crescentes de etanol, começando com 50 ou 70% e finalizando com etanol puro. Infiltração com parafina - O agente colocado na etapa an- terior será substituído por parafina para enrijecer o material, facilitando o corte em um aparelho adequado denominado micrótomo (Figura 5).
Micrótomo Instrumento para cor- tar, nos tecidos animais ou vegetais, lâminas delgadas para exame ao microscópio.
3 aula
Uma vez que você já leu atentamente as etapas do pro- cesso de focagem, vamos aos experimentos, pois é através deles que você, caro aluno, poderá colocar em prática toda a teoria que aprendeu até agora. É bem provável que as dúvidas comecem a surgir nesta fase de aplicação dos conhecimentos. Mas lembre-se de que você tem a sua disposição um tutor para orientá-lo. Então aproveite esta oportunidade e procure discutir com ele tudo o que achar necessário.
EXPERIMENTOS
Para a realização das práticas, deverá haver os seguintes materiais:
- lâmina: é uma placa de vidro sobre a qual colocamos a amostra; - lamínula: é uma lâmina diminuta e pouco espessa utilizada para cobrir a amostra que está sobre a lâmina; - placa de Petri: recipiente de vidro ou plástico onde o material é depositado após ser seccionado (Figura 5(a)); - gilete: é utilizada para fazermos os cortes (Figura 5(b)). - seringa de insulina: que chamaremos de estilete. É importante para auxiliá-lo no manuseio do material, pois facilita a sua transferência da placa de Petri para a lâmina (Figura 5 (c));
(a) (b)
(c)
Figura 5 - Em destaque alguns materiais para as aulas práticas: (a) placa de petri, (b) gilete e (c) seringa de insulina.
ATIVIDADES
COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES
Experimento 2 - Estômatos
Objetivo: observar os estômatos.
Material para observação – folha de Rheo discolor
Procedimento
Como você poderá verificar, este procedimento não é muito diferente do que fizemos na outra etapa. Então, preste atenção e siga os passos que lhe apresentaremos. Faça um corte paradérmico na parte inferior da folha de Rheo discolor com o auxílio da gilete e deposite o material obtido na placa de Petri, que deverá conter água. Esta espécie que pertence à família Commelinaceae é conhecida também como Tradescantia e tem as folhas largas, verdes na parte superior e arroxeadas na região inferior (Figura 6). Com o auxílio do estilete, transporte esse corte para a lâmina. Usando o conta-gotas, coloque uma gota d’água sobre o material, cubra-o com a lamínula e leve-o ao microscópio para observação.
Paradérmico
É um tipo de corte paralelo à superfície do órgão e superficial, sendo utilizado principalmente em estudo de folha.
3 aula
Figura 6. (a) Planta da espécie Rheu discolor, (b) Destaque para a parte inferior da planta.
Assim como você procedeu no experimento anterior, desenhe o observado e identifique os constituintes do estômato. Neste ex- perimento, também reservamos uma questão para você responder.
Na ausência da Rheo discolor, podem ser utilizadas outras folhas para a realização deste experimento. Citamos esta apenas por garan- tir uma boa visualização dos estômatos. Na escolha de outras folhas, dê preferência às mais espessas, pois facilitará o corte.
COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES
Este tema lhe é familiar, pois já foi tratado, mesmo que superficialmente, no Ensino Médio. O estômato é uma estrutura que permite as trocas gasosas e de sais minerais através da folha. Para responder a esta questão, consulte algum livro de Biologia celular ou o seu livro de Biologia.
3 aula
ENTENDENDO UM POUCO MAIS SOBRE OS PLASTÍDEOS
Antes de iniciarmos esta prática, é importante que tenhamos uma compreensão do material que será observado. As células vegetais têm três tipos de plastídeos: o cloroplasto está relacionado com a fotossíntese; o cromoplasto é responsável pela coloração amarela, alaranjada ou vermelha de muitas flores, folhas velhas, algumas fru- tas e raízes, como a cenoura; e o leocoplasto, que é um plastídeo de armazenamento, como no caso do amiloplasto que reserva amido.
Procedimento
Descascar um pedaço da batata. Em seguida, retirar com o auxílio da gilete uma fatia da batata e colocá-la sobre uma lâmina. Com o conta-gotas, adicionar uma gota do corante lugol sobre a amostra e, em seguida, cobrir com uma lamínula, levar ao micros- cópio e observar.
Desenhar o observado nomeando as partes.
Experimento 4 - Plastídeo
Objetivo: observar o amiloplasto.
Material para observação: fatia de batata
COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES
Para responder a esta questão, é necessário que você tenha entendido a função do corante para as observações no microscópio. Este assunto foi abordado na Aula 2.
Experimento 5: manipular a lupa.
Objetivo: observar o grão de pólen utilizando a lupa.
Material para observação: grãos de pólen
Procedimento
Recolher várias flores para retirar diferentes grãos de pólen. Com o auxílio de um pincel, remova-os ou, se preferir, retire so- mente as pétalas para facilitar a visualização. Coloque o pólen co- letado em uma placa de Petri e observe-o na lupa. Desenhar o observado.
COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES
Como você fez todos os experimentos anteriores, fica bem fácil responder a este item, que é importante para saber se percebeu as diferenças no manuseio destes aparelhos e dos tipos de preparação que são adequados para cada um deles.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Aristéa Alves et al. Anatomia das espermatófitas: exercícios práticos. Viçosa (MG): Imprensa Universitária, 1993. BENCHIMOL, Marlene et al. Métodos de estudo de célula. Editoração eletrônica. Fenorte/UENF. 1996. COOPER, Geoffrey M. A célula: uma abordagem molecular. 2 ed. São Paulo: Artmed, 2005. DE ROBERTIS, Eduardo; HIB, José; PONZIO, Roberto. Biolo- gia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. GRIMSTONE, Albert Victor. O microscópio eletrônico em bio- logia. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980. JUNQUEIRA, Luiz Cunha Uchôa.; CARNEIRO, José. Biolo- gia celular e molecular. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. LEAL, Luiz Henrique Monteiro. Fundamentos de microscopia. Rio de Janeiro: UERJ, 2000. VALLE, Francisco das Chagas. Práticas de citologia e genética. Rio de Janeiro: MEDSI, 2001.