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Guias e Dicas
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Calculo e Dimensionamento de Instalacoes Hidrosanitarias, Notas de aula de Arquitetura

Informações sobre a pressão da água, o consumo diário de água, o cálculo da vazão, o cálculo da perda de carga, a identificação do fecho, o diâmetro da tubulação e a velocidade máxima. O documento também fornece tabelas e fórmulas para o cálculo de várias variáveis relacionadas às instalações hidrosanitárias.

Tipologia: Notas de aula

2024

Compartilhado em 26/03/2024

juliana-cardoso-i7y
juliana-cardoso-i7y 🇧🇷

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INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS
Alguns elementos:
- Tubulação que sai da caixa d’água horizontalmente é o barrilete;
- Que desce na vertical são as colunas de distribuição;
- Daí temos o ramal que é o que conecta a cada elemento e os sub-
ramais que conectam os ramais a outros elementos.
M.C.A: metros de coluna d’água.
- A pressão da água independe da quantidade de água e do diâmetro do
reservatório, o que interfere é a altura do reservatório.
Sobre a PRESSÃO da água:
1Kgf ¿cm²=10 m de altura , ou seja=10 mca
ou
100000 Pa
.
Existe pressão estática e pressão dinâmica. Sendo a pressão dinâmica
menor que a pressão estática, devido atrito e outras coisas. Onde:
PD=PEPC
(pressão dinâmica é igual pressão estática menos a perda de
carga).
21/02/2024
A pressão só depende da altura da caixa d’água, então quanto mais
alta estiver a caixa, melhor serão a pressão no estabelecimento.
E para saber a quantidade de água necessária para uso, nos
baseamos no consumo médio diário conforme o estabelecimento, onde a
quantidade diária se dá:
Cd=qt pessoas . qt quartos . consumo médio por pessoa
.
Exemplo:
Cd=150 l
dia .3.2=900 l
dia
Com base nesse cálculo, olhamos a tabela de caixas d’água disponíveis e
pegamos a primeira superior. No caso, usaremos uma de 1000l.
DIMENSIONAMENTO DO ALIMENTADOR PREDIAL
Cálculo de vazão:
Q=v . A
, ou seja, vazão é igual a multiplicação da
velocidade (
m
s
) pela área, diâmetro da tubulação. Logo:
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Baixe Calculo e Dimensionamento de Instalacoes Hidrosanitarias e outras Notas de aula em PDF para Arquitetura, somente na Docsity!

INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS

Alguns elementos:

  • Tubulação que sai da caixa d’água horizontalmente é o barrilete;
  • Que desce na vertical são as colunas de distribuição;
  • Daí temos o ramal que é o que conecta a cada elemento e os sub-

ramais que conectam os ramais a outros elementos.

M.C.A: metros de coluna d’água.

  • A pressão da água independe da quantidade de água e do diâmetro do

reservatório, o que interfere é a altura do reservatório.

Sobre a PRESSÃO da água:

1 Kgf

¿ cm ²

= 10 mde altura , ou seja = 10 mca

ou

100000 Pa .

Existe pressão estática e pressão dinâmica. Sendo a pressão dinâmica

menor que a pressão estática, devido atrito e outras coisas. Onde:

PD = PE − PC

(pressão dinâmica é igual pressão estática menos a perda de

carga).

A pressão só depende da altura da caixa d’água, então quanto mais

alta estiver a caixa, melhor serão a pressão no estabelecimento.

E para saber a quantidade de água necessária para uso, nos

baseamos no consumo médio diário conforme o estabelecimento, onde a

quantidade diária se dá:

Cd = qt pessoas. qt quartos. consumo médio por pessoa .

Exemplo:

Cd = 150

l

dia

l

dia

Com base nesse cálculo, olhamos a tabela de caixas d’água disponíveis e

pegamos a primeira superior. No caso, usaremos uma de 1000l.

DIMENSIONAMENTO DO ALIMENTADOR PREDIAL

Cálculo de vazão:

Q = v. A , ou seja, vazão é igual a multiplicação da

velocidade (

m

s

) pela área, diâmetro da tubulação. Logo:

Q =0,6.

π. D ²

No caso do exemplo anterior, de um consumo de 900l por dia, teremos

(litros por segundo). 900 l usaremos 0,

m ³

s

Q =

Cd

dia

900 l

24.60.60 s

l

s

Q =

Cd

dia

24.60.60 s

m ³

s

Agora, tendo a vazão, temos:

Q =0,6.

π. D ²

→ D =

4. Q

0,6. π

→ D =

0,6. π

→ D =

Aqui em Jardim nos é fornecido um cano no hidrômetro de

que,

conforme a tabela abaixo, tem 20 mm. Nesse nosso cálculo,

precisaríamos de um de no mínimo 4,7 mm, ou seja, a tubulação

fornecida pela rede é suficiente para entrada de vazão de água

necessária.

No projeto precisaremos ter o detalhamento da caixa d’água,

mostrando:

  • Entrada;
  • Saída de distribuição;
  • Saída de limpeza;
  • Saída/ladrão.

Revisão a respeito dos cálculos:

 Identificação do fecho: (reservatório/lavatório)

 Vazão Q (tabela):

l

s

m ³

s

 Velocidade máxima:

m

s

 Diâmetro:

D =

4. Q

π. v

→ D =

π.

=0,00798 m =7,98 mm

 Tubo imediatamente superior: (diâmetro nominal) DN = 20mm

 Diâmetro interno DN 20mm = 17mm

O nosso diâmetro deu 8 mm. O tubo imediatamente superior é o de

diâmetro nominal de 20 mm. Mas não usaremos esse valor, usaremos o

com o diâmetro interno próximo, no caso o de 17 mm.

Agora, continuando o cálculo da velocidade, temos:

Q = v. A → v =

Q

A

→ v =

4. Q

π. d ²

→ v =4. ¿ ¿

Essa é a velocidade obtida em uma tubulação de 17 mm com uma vazão

Q de

m

s

Reynolds

v. D

v

(em baixo temos a letra grega “ni”)

Viscosidade cinemática da água, valor fixo:

− 6 m ²

s

Voltando ao nosso exemplo, temos:

Rey =

m

s

m

− 6

m ²

s

→ Rey =

− 6

− 4

ou 10584,

Agora calcularemos o atrito. Para isso temos a fórmula do atrito:

√ f

=−1,8 log

[

Rey

ε

]

1,

onde o ε =0,0075 mm

Para o nosso cálculo, teremos que o atrito é:

√ f

=−1,8 log

[

]

1,

→ f =0,

Por fim, conseguimos calcular a perda de carga unitária, com a seguinte

fórmula:

h = f.

L. v ²

D .2_. g_

m

m

(o g é gravidade = 9,8)

Para o nosso caso, faremos:

h =0,3008.

→h =1,37 m

Daí temos faremos: (pressão dinâmica, pressão estática e perda de

carga)

A perda de carga

h que encontramos anteriormente é a geral, daí

precisamos olhar a tabela e ver qual a perda de carga por joelho

presente. Nesse caso há dois joelhos de 90°, perda de de 1,1. Também

olharemos a perda do registro de gaveta e da entrada normal, logo:)

PD = PE − PC → PD = 3 −(1,37 +2.1,11+ 0,1+0,3) → PD = 3 −3,97 →

PD =−0,97 mca

A norma define que nossa menor pressão deve ser de no mínimo 1, ou

seja, não atingiu o mínimo.

Relembrando como usar a tabela do professor:

 Diferença de cota: diferença de altura entre os extremos dos

trechos. Exemplo: RES ao A, local de saída do reservatório até o A,

no exemplo 3m. Distância vertical. Logo, em A-B o valor é 0.

Quando tá de baixo pra cima o valor é negativo. De cima pra baixo,

positivo.

 Pressão montante: é a da saída do trecho. Na caixa d’água é

sempre 0.

 Comprimento real: é o comprimento da tubulação. É medir a

“linha” do trecho. Exemplo: do RES até a curva temos 0,5m, 3m de

altura, mais 1m horizontal no chão. Logo, 4,5m.

Quantidades nos trechos, só colocamos os que vão ter no trecho:

 J90: joelho de 90°. Nesse caso 1. Trecho RES a A.

 RG: registro de gaveta. Teremos 1, imediato após a saída da caixa

d’água. Trecho RES a A.

 EN: entrada normal. Selecionamos 1. Trecho RES a A.

 Pressão jusante: pressão montante menos a perda de carga. No

nosso exemplo o valor deu negativo, deu -8,13, logo não deu certo.

Mudamos o diâmetro interno, vamos subindo até a pressão ficar

boa, no caso usamos o 27,8, com diâmetro nominal de 32.

Tubulação barrilete: até 0,5 é ok. De resto, tudo superior a 1.

 TPD: t de passagem direta.

 RP: registro de pressão. Quando controlamos a quantidade de

água.

Obs.: geralmente na parte interna da casa se vai até 25mm o diâmetro

nominal.

A norma diz que a pressão jusante deve ser no mínimo 1. Mas sempre é

bom olhar as especificações dos equipamentos (chuveiro, torneira, etc)

pra saber se o encanamento vai conseguir atender as especificações.