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Guias e Dicas
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Aulas de macroeconomia, Slides de Macroeconomia

Curva de Phillips Economia aberta Flutuações econômicas

Tipologia: Slides

2020

Compartilhado em 29/11/2020

luis-henrique-p9k
luis-henrique-p9k 🇧🇷

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2017/2 Seção 5 1
Macroeconomia
Economia aberta
Prof. Fernando de Holanda
Barbosa Filho
Adaptado e melhorado por Prof Me Roberto Pinho
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Macroeconomia

Economia aberta

Prof. Fernando de Holanda Barbosa Filho Adaptado e melhorado por Prof Me Roberto Pinho

Introdução

▪ Exportações líquidas: valor das exportações de um país menos o valor de suas importações. Exportações líquidas = valor das exportações – valor da importações ▪ Exportações líquidas = Balança comercial ▪ As exportações líquidas podem gerar...

  1. Superávit comercial: Exp líq > 0 ;
  2. Déficit comercial: Exp líq < 0 ;
  3. Equilíbrio comercial: Exp líq = 0. Exportações líquidas(bens/serviços)

▪ Fatores que afetam as exportações líquidas de um país... (Exportações líquidas = valor das exportações – valor da importações)

  1. Preferência dos consumidores por bens domésticos ou estrangeiros.
  2. Preços dos bens no país e no exterior.
  3. Taxa de câmbio à qual as pessoas podem usar moeda interna para comprar moedas estrangeiras.
  4. Renda dos consumidores internamente e no exterior
  5. Custos de transporte de país para país.
  6. Políticas comerciais do governo. Exportações líquidas(bens/serviços)

Fatores que afetam o IEL...

  1. Taxa de juros real paga nos ativos internos (r).
  2. Taxa de juros real paga nos ativos externos (r) – taxa de juros internacional. O diferencial (r-r) mostra o quão atrativa é a economia doméstica em relação à estrangeira.
  3. Riscos econômicos e políticos.
  4. Direitos de propriedade. Fluxo de capitais

▪ Igualdade entre exportações líquidas (EL) e investimento externo líquido (IEL). IEL = EL IEL = Compra de ativos externos por residentes internos – Compra de ativos internos por residentes no exterior EL = valor das exportações – valor da importações ▪ Esses dois desequilíbrios (EL e IEL) devem se compensar, pois representam uma identidade. ▪ O vendedor transfere um bem ou serviço para o exterior e recebe como contrapartida ativos (dólares, por exemplo). Caso o vendedor queira trocar este ativo para moeda doméstica, ele necessita de alguém que queira aquele ativo. Equilíbrio

▪ Isso pode ser visto com ajuda da equação do PIB: Y=C+I+G+EL; Y-C-G=I + EL; S = I + EL, e EL = IELS=I + IEL ou de outra forma: S-I=EL S-I = IEL ▪ Logo, quando a poupança (S) excede o investimento (I), as exportações líquidas são positivas. Caso contrário, EL< 0. Equilíbrio

▪ Em uma economia aberta, a poupança pode ser utilizada para investir domesticamente (I) ou no resto do mundo (IEL): S = I + IEL. ▪ Como da equação do produto, temos: S = I + EL , as duas equações implicam que EL=IEL. Equilíbrio

▪ Além do estudo do fluxo de b/s e do fluxo de capital, estudam-se as varíaveis que medem os preços aos quais se dão essas transações internacionais; ▪ Os preços internacionais ajudam a coordenar as decisões dos consumidores e dos produtores quando interagem nos mercados internacionais; ▪ Taxa de câmbio nominal( e ): é a taxa pela qual se troca uma moeda de um país pela moeda de outro país. ▪ Apreciação : a moeda nacional compra mais moeda estrangeira(moeda fortalecida). ▪ Depreciação : a moeda nacional compra menos moeda estrangeira(moeda enfraquecida). Taxa de câmbio nominal ( e )

▪ É a taxa pela qual se troca o bem de um país pelo bem de outro país. ▪ Ela é um determinante-chave do quanto um país importa e exporta ▪ O câmbio real (E) pode ser descrito como: ▪ O numerador (ep*) é o preço do bem estrangeiro em moeda local e o denominador (p) é o preço do bem doméstico. ▪ Logo, E é a taxa pela qual se troca bens domésticos por bens estrangeiros. ▪ Apreciação: o bem nacional compra mais bens estrangeiros. ▪ Depreciação: o bem nacional compra menos bens estrangeiros. p e p E

. *

Taxa de câmbio real (E) Pext eP E . int =

▪ As taxas de câmbio variam substancialmente com o passar do tempo. Por quê? ▪ Dentre os modelos para explicar como as taxas de câmbio são determinadas, está a teoria da paridade do poder de compra(PPC). ▪ PPC: uma unidade de qualquer moeda tem que comprar a mesma quantidade de B&S em todos os países [os bens devem ter o mesmo preço em qualquer lugar, lei do preço único (LPU) ], ou seja, E= 1. ▪ Com base na LPU, temos que ep*=p, o que significa que a taxa de câmbio nominal é igual à razão entre o preço doméstico e o preço externo: p * p e = Teoria da Paridade do Poder de Compra (PPC)

▪ Lógica fundamental da paridade do poder de compra ▪ Um bem deve ser vendido pelo mesmo preço em todas as localidades ▪ Quando isso não ocorrer, há oportunidades inexploradas de lucro ▪ Exemplo: ▪ 1 kg de chocolate é comprado em Fortaleza por R$ 20 , e por R$ 22 é vendido em Istambul, obtendo-se lucro de R$ 2 por kilo devido à diferença. ▪ A essa processo de tirar vantagem das diferenças de preço de um mesmo produto em diferentes mercados se chama arbitragem. ▪ No exemplo, haveria aumento da demanda por chocolate em Fortaleza e maior oferta em Istambul. ▪ O preço do chocolate aumentaria em Fortaleza e diminuiria em Istambul, até que ficassem iguais. Teoria da Paridade do Poder de Compra (PPC)

▪ Limitações:

  1. Boa para o longo prazo e não para o curto prazo.
  2. Muitos bens não são comercializáveis (LPU não vale).
  3. Bens comercializáveis não são substitutos perfeitos e, por isso, não devem ter o mesmo preço. ▪ À medida que o câmbio real se desloca do nível previsto pela PPC, há um maior incentivo em deslocar bens pelas fronteiras. Teoria da Paridade do Poder de Compra (PPC)

▪ Déficit crônico: para o empresário reflete concorrência desleal. ▪ O que fazer? ▪ Restringir importações? ▪ Para entender o motivo de um país ter déficits crônicos, é necessário observar outros fatores. Modelo de economia aberta