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Uma introdução à anatomia e fisiologia do sistema de condução elétrica do coração. O texto aborda a importância do registro eletricamente do coração através do ecg, a estrutura do coração formado por sincícios atriais e ventriculares, a anatomia e fisiologia do sistema de condução elétrico, as fases da despolarização e repolarização do cardiomiócito, e a registro gráfico da despolarização elétrica na superfície da célula. Além disso, o texto discute o conceito de dipolo elétrico e o registro eletrocardiográfico da despolarização e repolarização do músculo cardíaco.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Introdução (^) ECG registra atividade elétrica (^) Coração gera um campo elétrico que pode ser captado na superfície do tórax (^) Atividade elétrica é gerada pela abertura e fechamento harmonioso de canais iônicos nas células cardíacas (^) Esse processo governa o ciclo cardíaco (sístole- contração e diástole- relaxamento) (^) Portanto, o ECG registra dois fenômenos: despolarização e repolarização do músculo cardíaco Anatomia e fisiologia do sistema de condução elétrico do coração (^) Coração é formado por 2 sincícios (conjunto de células que possuem propriedades elétricas homogêneas - disco intercalar e GAP -> despolarização de uma célula garante a despolarização de todas as outras ao mesmo tempo): atrial e ventricular (^) Átrio são as câmaras receptoras (^) Ventrículos são as câmaras ejetoras (^) Sincícios atriais e ventriculares isolados eletricamente pelo anel fibroso das valvas o (^) Única conexão entre átrios e ventrículos normal
(^) Despolarização: leva a uma inversão, externo fica negativo, mas a região do lado que não despolarizou continua positiva (^) Repolarização: essa seta inverte o sentido, pois a parte que repolariza fica mais positiva do a que não repolarizou (^) Fase 4 (entrada de cargas positivas) -> despolarização -> superfície da célula fica negativo Registro gráfico da repolarização elétrica na SUPERFÍCIE da célula (^) Região q despolarizou primeiro vai repolarizar primeiro (^) Vetor com sentido inverso (^) Excesso de cargas negativas no INTERIOR -> estímulo elétrico (abertura dos canais de sódio) -> despolarização -> excesso de cargas negativas no EXTERIOR; superfície é mais negativa que a região subjacente Registro eletrocardiográfico da despolarização e repolarização do miócito (^) Entrada de cargas positivas (região de superfície fica mais negativa em relação a região lateral adjacente -> forma dipolo apontando para o lado positivo) Despolarização (^) Deflexão negativa : sempre q o dipolo se afasta do eletrodo (^) Deflexão positiva : dipolo se aproxima (^) Despolarização completa : toda a superfície com carga negativa -> linha de base (^) E se estiver paralelo, ele vai enxergar positivo porque tá aproximando e depois negativo porque está afastando → se tiver exatamente no centro (perpendicular)= isodifásica Registro eletrocardiográfico da despolarização e repolarização do músculo cardíaco como um todo (^) No músculo cardíaco normal, registro do ECG da despolarização e repolarização possui mesma polaridade (ambos positivos ou ambos negativos) (^) Despolarização: endocárdio para epicárdio → eletrodo na parte de fora: positivo, eletrodo perto do endocárdio: negativo (^) Potencial de ação (despolarização) no endocárdio demora mais -> demora mais tbm p/ repolarizar; (^) Despolarização ocorre do endocárdio p/ epicárdio o (^) Célula é negativa no exterior e positiva no interior -> forma dipolo: despolarização o (^) Repolarização: pericárdio repolariza primeiro (recupera situação de excesso de cargas positiva no interior e excesso de negativas no interior) -> dipolo na repolarização no músculo como um todo: despolarização e repolarização tem o MESMO SENTIDO o (^) Isquemia: inversão de onda T O registro do eletrocardiograma : 12 derivações (^) Eletrodos o (^) Membros o (^) Região anterior do tórax (^) Derivações de membros o (^) Bipolares (^) D1: ≠ de potencial entre braço E e braço D (^) D2: ≠ de potencial entre pé E e braço D (^) D3: ≠ de potencial entre pé E e braço D o (^) Derivações aumentadas unipolares: (^) aVF: pé (^) aVR: braço direito (^) aVL: braço esquerdo o (^) Plano horizontal (^) Derivações precordiais o (^) Unipolares: (^) V1: 4º espaço intercostal do lado DIREITO (^) V2: 4º espaço intercostal do lado ESQUERDO (^) V3: ponto médio entre V2 e V (^) V4: 5º espaço na linha hemiclavicular (^) V5: 5º espaço intercostal na linha axilar anterior (^) V6: 5º espaço intercostal na linha média axilar o (^) Plano horizontal Posicionamento dos eletrodos (^) Triângulo de Eithoven (verde amarelo lado esquerdo da paixão; cores claras em cima) o (^) Braço D - vermelho o (^) Braço E - amarelo o (^) Perna D (terra) - preto o (^) Perna E - verde (^) Eletrodos precordiais Derivaçã o Posição do eletrodo Visão do coração V1 4º espaço intercostal D Septo V2 4º espaço intercostal E Septo V3 Entre V2 e V4 Parede anterior V4 Linha hemiclavicular E Parede anterior
Intervalo PR: tempo da condução elétrica do átrio ao ventrículo (^) Inicio da despolarização atrial ao inicio da despolarização vnetricular (^) Duração normal: entre 120 e 200 ms Complexo QRS: despolarização ventricular e corresponde a sístole cardíaca (^) Normalmente composto por três ondas
septal)
despolarização das paredes livres dos ventrículos, especialmente VE)
das regiões basais dos ventrículos) (^) Duração: 80 a 100 ms o (^) Mais que 100 ms= bloqueio de ramo (^) A repolarização atrial não aparece no ECG, já que fica encoberta pela ativação (^) (despolarização) ventricular (^) Primeira deflexão Q (^) Primeira deflexão positiva: R (^) Primeira deflexão negativa depois do positivo: S Segmento ST: linha reta (isoelétrica) entre duas ondas (^) Entre a despolarização (complexo QRS) e repolarização (onda T) (^) Ponto inicial é o ponto J o (^) Em alteração isquêmica= deixa de ser isoelétrica (^) Para cima: obstrução total (^) Para baixo: sobrecarga ventricular, isquemia Onda T: repolarização ventricular (^) Assimétrica, larga (^) Polaridade costuma ser a mesma da maior onda do QRS Intervalo QT : abrange a despolarização e repolarização ventricular (^) Início do complexo QRS até o final da onda T (^) Formula de Bazett= menor ou igual a 440 ms o (^) Na derivação onde QT for mais prolongado (V ou V3) o (^) FC entre 60 e 90 bpm Onda U: pequena onda posterior a onda T (^) Representa o final da repolarização ventricular (^) Melhor identificada em V2 e V Intervalo RR (^) Útil para cálculo do intervalo QT (^) Útil para detectar a frequência cardíaca (^) Ver se está regular ou irregular o (^) Regular: em ritmo sinusal o (^) Irregular: arritmia, fibrilação atrial Onda Evento elétrico Evento mecânico Onda P Despolarização do átrio Contração atrial Intervalo PR Retardo fisiológico no nó AV Evita que o átrio contraia ao mesmo tempo q o ventrículo Complexo QRS Despolarização ventricular Início da contração ventricular (sístole) Onda T e segmento ST Repolarização ventricular A sístole ventricular compreende do Início do QRS até próximo ao final de T. Relaxamento isovolumétrico - final de T Enchimento rápido - início da onda isoelétrica após T Eixo no ECG (^) Eixo do complexo QRS ou eixo do coração o (^) Vetor resultante da despolarização dos ventrículos o (^) Vetor (^) Módulo: é o tamanho, magnitude (^) Direção: é a reta de apoio (^) Sentido: é a orientação da seta na reta
o (^) Derivações representam a diferença de potencial entre dois pontos (eletrodo explorador positivo e um eletrodo indiferente - negativo) - diferença de potencial de ação (^) Impulso elétrico estiver indo me direção ao eletrodo explorador, a deflexão será positiva e se estiver se afastando negativo (^) Derivações bipolares o (^) 2 eletrodos diretamente no paciente: D1 por exemplo (braço D negativo e braço esquerdo positivo) (^) Derivações unipolares o (^) Um eletrodo no precordio e virtual (próprio aparelho Passo a passo: (^) 1º Passo : DI e aVF (localização do quadrante) o (^) Positivo nos 2: 1º quadrante (^) 2º passo : encontrar derivações com QRS isoelétrico o (^) Soma das deflexões positivas seja igual (Fiz 3 bolinhos levaram 1 bolinhos restaram 2) Onda P: entre 0º e 90º (positiva em DI e aVF) Complexo QRS: entre -30º e + 90º (^) Brevilíneos: tenência a horizontalização (mais próximo a 0º, amplitude maior em DI) (^) Longilíneo: tendência a verticalização 3º quadrante DI - aVF - Eixo indeterminada 2º quadrante DI + aVF - Eixo p/ esquerda 4º quadrante DI - aVf + Eixo para direita 1º quadrante DI + aVF + Eixo normal Interpretação do ECG (^) Identificação do paciente: idade, gênero, peso e altura (^) Padronização do ECG: o (^) Velocidade de 25 mm/s o (^) Deslocamento de 1mm, no sentido horizontal, corresponde a 0,04 seg o (^) Amplitude N (10 quadradinhos) -> 2 quadrados grandes (^) Ritmo, frequência cardíaca, SÂQRS (ângulo do QRS), e mais..... (^) Ver velocidade e amplitude (^) Ritmo: p positivo precedendo QRS mantendo relação em V1, V2 e aVF Ritmo sinusal (^) Onda P positiva em D1, D2 e aVF e negativa em aVR o (^) Morfologia e orientação de P normal (entre 0 e 90º) (^) Ondas P com a mesma morfologia (^) A cada onda P, se segue um complexo QRS (^) R-R: 20 mm -> 1500/20 (quadradinhos pequenos)= 75 bpm