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O controle estatístico de processos (cep) é uma ferramenta de qualidade utilizada em processos produtivos e de serviços, oferecendo referências sobre a confiabilidade de resultados e riscos envolvidos na tomada de decisões. O cep utiliza gráficos de controle, como gráficos de linha, histogramas e diagramas de pareto, para analisar dados de controle e facilitar a tomada de decisões. Nesta documentação, aprenderemos sobre os objetivos do cep, diferentes tipos de gráficos de controle e como coletar e analisar dados.
Tipologia: Notas de aula
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O Controle Estatístico de Processos (CEP) é uma ferramenta da qualidade utilizada nos processos produtivos (e de serviços) com objetivo de fornecer informações para um diagnóstico mais eficaz na prevenção e detecção de defeitos/problemas nos processos avaliados e, consequentemente, auxilia no aumento da produtividade/resultados da empresa, evitando desperdícios de matéria-prima, insumos, produtos, etc. Posteriormente o CEP trará menos retrabalho aproveitando melhor os recursos disponíveis e o bem estar dos funcionários que passarão a trabalhar melhor e com metas específicas para cada área, podendo assim implantar outros programas como o plano de remuneração variável (PRV). Estes recursos podem ser usados tanto numa grande empresa como na mais simples delas, tendo como característica comum o uso de uma ferramenta gráfica e pessoas capacitadas para analisar criticamente os resultados obtidos para implementarem as melhorias possíveis. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_estat%C3%ADstico_de_processos
O gráfico de linha é constituído de quatro ou cinco linhas independentes, sendo elas: -Linha vermelha: o limite superior de controle. -Linha azul com detalhes vermelhos: leitura das amostras ou média das amostras coletadas. -Linha verde escuro: média das leituras ou média das médias. -Linha verde claro: limite de controle ou leitura média ideal. -Linha azul: limite inferior de controle. Este tipo de gráfico é usado para analisar as leituras de forma independente, possibilitando agir direto no problema assim que perceber a variação no processo, note que neste exemplo as leituras estão acima da linha do valor ideal e a linha média está abaixo, porém muito próxima ao limite superior de controle, demonstrando que o processo não mantém controle estatístico ou os limites impostos estão muito justos para este processo que vem trabalhando sempre acima do limite ideal definido.
Histogramas: gráfico representado pelo plano cartesiano e graficamente distribuído sob forma de barras agrupadas que mostram os valores em uma distribuição de dados usando a mesma grandeza. São dotados geralmente de apenas duas informações, são elas: Total de leituras: representa o total de um determinado intervalo ou média do intervalo. Linha de tendência do processo: o total de leitura pode ter uma variação positiva ou negativa, dependendo dos parâmetros definidos para cada processo. Assim como o gráfico de linha, mostra que a tendência do processo é superar os limites definidos para as leituras, percebe-se assim que esta ferramenta define que é necessário que o processo e seus limites sejam re-analisados para encontrar as causas do descontrole estatístico.
A fase de coleta de dados inicia quando é definido o tipo de estudo que será feito sobre uma população, sendo assim surgem algumas perguntas:
Respondendo estas perguntas, passamos para a próxima fase do projeto que é buscar informações coerentes e que realmente possam ser validadas na estruturação do processo. Sendo assim encontramos novas perguntas: Quem? Como? Quando? Quais os recursos necessários?
Cada processo modela-se de acordo com diversos fatores que podem ser físicos, tecnológicos, operacionais, naturais, normativos e muitos outros variando entre processos. É de fundamental importância o conhecimento total do processo, ou seja, quem coletará os dados deve saber, no mínimo, o comportamento do processo, suas variações, possíveis problemas e consequentemente a solução dos mesmos. Após a coleta dos dados é fundamental que eles sejam analisados e que padrões sejam definidos, encontrar valores ou fatores de controle que serão chamados de limites de controle e são divididos em três tipos: Limite superior de controle (LSC): é o maior limite aceito pelo processo, analisado através de uma variação especificada posteriormente. Limite de controle (LC): é o valor zero ou ideal para a amostra, exemplo um produto com peso nominal de 500g tem peso ideal igual a 500g, ou seja, sem qualquer variação.
Limite inferior de controle (LIC): é o menor limite aceito pelo processo. Além destes limites de controle podemos definir outros pontos de verificação, como média móvel, linha de tendência ou média das médias de acordo com a necessidade de cada processo. Definidos os limites de controle vamos validar estes limites através de análise de normas, técnicas e verificação do processo, pode ocorrer que algum processo esteja sob controle analisando-o pelo próprio processo, porém o processo pode estar fora do requisito de algum regimento ou norma.
Problema: é a descrição do problema de forma bem simples. Causa: representa o porquê da ocorrência do problema ou desvio do processo, já definido anteriormente, estes dados serão usados como entrada no gráfico de pareto. Ação de Contenção: representa a ação imediata tomada para conter o problema, naquele momento específico, ou seja, para cada desvio do processo será aberta uma ação de contenção no próprio documento de anotação do CEP, seja ele por meio eletrônico ou registros impressos. Ação Corretiva: representa a ação que irá eliminar a causa raiz do problema, ou seja, para cada desvio do processo será aberta uma (ou mais) ação corretiva podendo ser um documento específico para investigação de causa raiz (ex: Espinha de peixe, 5 porquês, etc) e ações corretivas e prazo para verificação da eficácia. Estando todos os campos necessários definidos, preparamos os gráficos de controle para a certificação do processo, estes gráficos serão usados para facilitar a visualização dos desvios, ficando a critério de cada responsável a definição dos tipos usados.
O controle estatístico do processo (CEP) é uma técnica estatística aplicada à produção que permite a redução sistemática da variabilidade nas características da qualidade de interesse, contribuindo para a melhoria da qualidade intrínseca, da produtividade, da confiabilidade e do custo do que está sendo produzido. O controle estatístico do processo é um sistema de inspeção por amostragem, operando ao longo do processo, com o objetivo de verificar a presença de causas especiais, ou seja, causas que não são naturais ao processo e que podem prejudicar a qualidade do produto manufaturado. Uma vez identificadas as causas especiais, podemos atuar sobre elas, melhorando continuamente os processos de produção e, por conseguinte, a qualidade do produto final. FONTE: http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/388_apostilacep_2012.pdf