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Guias e Dicas
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Aula de portos e aeroportos, Notas de aula de Engenharia Civil

Aula de portos aeroportos com detalhes de Engenharia civil

Tipologia: Notas de aula

2020

Compartilhado em 10/08/2020

renato-moura-21
renato-moura-21 🇧🇷

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PORTOS E AEROPORTOS
Engenharia Civil 1º Semestre 2020
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PORTOS E AEROPORTOS

Engenharia Civil – 1 º Semestre 2020

INTRODUÇÃO

Ementa

1 - Aerovias e aeronaves.

2 - Aeroportos:

2.1 - Planejamento,

2.2 - Projeto,

2.3 – Construção

2.4 - Operação,

2.5 - Drenagem.

3 - Hidrovias e embarcações.

4 - Portos:

4.1 - Planejamento,

4.2 - Projeto,

4.3 – Construção

4.4 - Operação

4

Objetivo

✓ Propiciar ao Engenheiro Civil conhecimento geral sobre

projeto técnico, gestão de projetos, operação e

manutenção de aeroportos e portos;

✓ Com isso formar profissionais capazes de atuar no

setor aeroportuário em território nacional e

internacional;

✓ Ainda, fomentar ao profissional formado a capacidade

de pesquisa para especialização na área de

infraestrutura aeroportuária.

✓ Este curso não forma especialista em aviação e

infraestrutura aeroportuária, mas permite ao aluno ter

uma visão geral de como funciona o setor de

infraestrutura aeroportuária no Brasil e no mundo.

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História

  • Em 1931 começaram as viagens rápidas ao redor mundo e por esse período entre as guerras também passaram a operar as primeiras linhas aéreas o que contribuiu grandemente para o desenvolvimento da aviação comercial.
  • O período da Segunda Guerra Mundial (1939 -
    1. trouxe um agressivo crescimento e desenvolvimento tecnológico na produção de aviões onde surgiram os bombardeiros e os primeiros aviões a jato.
  • As melhorias na tecnologia de rádio e telecomunicações permitiram que os pilotos recebessem instruções de voo de equipes em terra, e que pudessem se comunicar com outros pilotos. Após a guerra, o transporte internacional passou a ser feito em larga escala e por aviões cada vez maiores e mais velozes.
  • Em 1994, o Boeing 777 foi o primeiro avião a ser totalmente desenhado e planejado com computadores. 7

História

1. Introdução à Organização do Transporte Aéreo Primeiras controvérsias: ascensões de balões (Paris-1784) Século XIX – debates: 1903 Irmãos WRIGHT – Colocam em vôo um engenho mais pesado do que o Ar. 1906 SANTOS DUMONT – França – Primeiro Aeroplano. 1917 - 1919 1ª Guerra Mundial – Aprimoramento técnico de aeronaves e da navegação aérea. 1919 Paris – Convenção para regulamentação da navegação aérea. 1927 Iniciou-se a aviação comercial brasileira. 1928 Sobre aviação comercial. 1929 Varsóvia – Sobre unificação de regras do transporte aéreo internacional. 1933 Roma – Sobre unificação de regras sobre apreensão cautelar de aeronaves. 1944 Chicago – Sobre aviação civil internacional. Convenção mais importante. 1941 - 1945 2ª Guerra Mundial 1948 Genebra – Reconhecimento internacional de direitos em aeronaves de transporte aéreo. 1952 Roma – Sobre danos de aeronaves estrangeiras a terceiros, na superfície. 1958 Genebra – Sobre direito internacional em alto-mar. 1961 Guadalajara. 1963 Tókio – Sequestros. 1970 Hague - Sequestros 1971 Montreal – Sequestros. 8

Organizações Internacionais de Regulamentação da Aviação Civil Internacional Civil Aviation Organization – ICAO

  • Criada em abril de 1947
  • As recomendações e padronizações;
  • Administrada por um conselho e várias comissões e órgãos subsidiários, subordinados pela assembleia geral.
  • Filiada à ONU
  • Sede em Montreal (Canadá) e mais sedes regionais (Lima-Peru) Internacional Air Transport Association – IATA
    • Criada em abril de 1945 em Havana;
    • Agrupamento de empresas de transporte aéreo com a finalidade de coordenar as atividades de taxações tarifárias, visando uma exploração segura, eficaz e econômica;
    • Dois escritórios centrais: Montreal e Genebra, mais sedes regionais (Rio de Janeiro); Federal Aviation Administration – FAA
  • Do governo norte-americano;
  • Subordinada ao USDOT (www.dot.gov , WWW.faa.gov);
  • Regulamentos e circulares técnicas sobre aeronaves, tripulação, espaço e tráfego aéreo, navegação, administração e aeroportos; 10

Legislação Nacional e Internacional ✓ Anexo 14: Normas e Recomendações Internacionais – Aeródromos – ICAO Volume I: Aeródromos e Volume II: Helipontos. ✓ Advisory Circular – FAA (Projeto de Pavimentos, Planejamento etc.). ✓ Código Brasileiro de Aeronáutica – 1986 Lei 7.565 de 19/12/1986. ✓ Portaria nº 256/GC5 de 13/05/2011 (Zona de Proteção de Aeródromos, Auxílios e Helipontos). ✓ Resolução nº 158, de 13/07/2010 – Autorização prévia para construção de aeródromos. ✓ RBAC 154 – Regulamento Brasileiro de Aviação Civil, ANAC, 2009. 11

Regulamentação no Brasil MINISTÉRIO DA DEFESA , é o órgão do Governo Federal incumbido de exercer a direção superior das Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e Aeronáutica. CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo - Os Cindactas estão subordinados ao Decea, e as unidades tem a missão de vigilância e o controle da circulação aérea geral, bem como a condução das aeronaves da FAB que zelam pela soberania do espaço aéreo brasileiro, na área definida como de sua responsabilidade. (ANAC) AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANTIGO DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL – DAC) é uma autarquia especial, com independência administrativa e personalidade jurídica própria, tem patrimônio e receitas próprias para executar atividades típicas da administração pública, que requerem, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. DEPARTAMENTO de CONTROLE do ESPAÇO AÉREO (DECEA), tem a responsabilidade de aplicar Normas e Métodos recomendados pela ANAC, assim como a aplicabilidade de normas, métodos ou procedimentos somente adotados no Brasil, os quais são informados à aviação civil internacional através de publicações convenientes. COMANDO da AERONÁUTICA (COMAER) dispôs sobre a responsabilidade do COMAER “ manter a soberania no espaço aéreo nacional com vistas à defesa da pátria ”. 13

Regulamentação no Brasil - Economia Existem várias empresas administradoras como, por exemplo, a INFRAERO. A INFRAERO foi Fundada em 1973, e é uma empresa pública nacional que administra desde grandes aeroportos brasileiros até alguns pequenos que não recebem voos comerciais. A manutenção econômica de um aeroporto se dá através das taxas cobradas por cada serviço prestado, os preços variam de aeroporto para aeroporto e de aeronave para aeronave. A cobrança de impostos ao comércio e taxas de embarque de passageiros, bem como a renda gerada pelo estacionamento de carros, também contribui de maneira significativa para a manutenção económica de um aeroporto. Os preços específicos correspondem à utilização das áreas, edifícios, instalações, equipamentos, facilidades e serviços não abrangidos pelas tarifas aeroportuárias. São receitas da administradora do aeroporto e o seu valor é estabelecido em função da localização e do tipo de atividade desenvolvida, sendo sujeita ao pagamento referente aos preços que incidem sobre a parte utilizada. 14

Nomenclaturas ✓ AERODROMO Aeródromo é qualquer superfície terrestre ou aquática que possua infraestrutura destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves. ✓ AEROPORTO É um aeródromo público que possui instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves, embarque e desembarque de pessoas e cargas. Os aeroportos precisam ser de fácil acesso a estradas, para o transporte de passageiros, trabalhadores e carga do próprio aeroporto a outras cidades. Para esse fim, alguns aeroportos também possuem acesso a ferrovias e metrô. 16 1 m/s X 3,6 = 3,6 km/h 1 nó = 1,852 km/h 1 ft(pé) = 0,305 m

Nomenclaturas (^17)

- A/C: “aircraft”, aeronave; - Acostamento : faixa lateral nas pistas ou pátios com revestimento tal que evite a ingestão pelas turbinas de materiais sobre o solo e adequado ao tráfego eventual de veículos; - Altitude : a elevação do ponto mais alto das pistas de pouso e decolagem; - Área de Manobras: composta pelas partes de aeródromo utilizadas para decolagem, o pouso e o rolamento da aeronave excluindo os pátios; - Área de Movimento : composta pela área de manobras e os pátios, também chamados de “airside”; - Bags: “baggages”, bagagens; - “Clearway”, Zona Desimpedida: área retangular, sob o controle da administração do aeródromo e preparada de forma a permitir o sobrevoo das aeronaves na fase inicial de subida, durante a decolagem; - Declividade: inclinação que o terreno preparado (pavimento) deve dispor garantindo um rápido escoamento das águas pluviais e prejudicando o mínimo possível o rolamento da aeronave, são padronizados conforme a categoria da pista; - Hora-Pico: momento em que a movimentação de determinado setor ou do todo se apresenta em sua maior intensidade. Para o projeto, não se considera como horapico o período em que tenha ocorrido um máximo eventual;

Nomenclaturas (^19)

- Zona de Parada: “stopway”, área retangular definida sobre o solo, com o início na extremidade da pista e se estendendo na direção da decolagem, preparada adequadamente para permitir a passagem eventual da aeronave; (Aterrisagem) - TECA: Terminal de cargas; - Temperatura de Referência: temperatura determinada para um aeródromo correspondente à média das máximas diárias do mês mais quente (aquele que tema maior média das médias diárias); - TPS, TEPAX: Terminal de passageiros; - Teto: visibilidade vertical, altura das nuvens; - Vento: fator importante nas operações de pouso e decolagem. Favorável quando ocorre na mesma direção, mas em sentido contrário; - VFR : “Visual Flight Rules”, regras de vôo visuais; - Zoneamento: atribuição de áreas para tarefas específicas tornando mais eficiente a movimentação geral e o desenvolvimento das atividades.

Nomenclaturas (^20) AIRSIDE CLEARWAY - STOPWAY