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Aula avançada de Graxa, excelente para aprendizes
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
1. Introdução: A Ciência da Lubrificação Tribologia: É o estudo de atrito, desgaste e lubrificação entre superfícies em movimento relativo. A graxa desempenha um papel crucial na tribologia, funcionando como uma barreira entre superfícies de contato, minimizando o desgaste e otimizando a eficiência energética. Funções Avançadas da Graxa: o Redução do atrito: Controla o atrito dinâmico e estático, mantendo a eficiência do sistema. o Isolamento térmico: Atua como condutor ou isolante térmico, dependendo de sua composição. o Dissipação de cargas: Distribui e amortece forças, especialmente em aplicações com cargas pesadas (como engrenagens e rolamentos). 2. Avanços na Formulação de Graxas Base de óleos sintéticos avançados: o Polialfaolefinas (PAO): Têm alta estabilidade térmica, resistência à oxidação e uma faixa de temperatura de operação mais ampla do que os óleos minerais convencionais. o Ésteres Sintéticos: Usados em ambientes extremos, oferecem resistência à oxidação e são frequentemente usados em graxas de alta temperatura. o Fluorocarbonos (PFPE): Usados em ambientes agressivos quimicamente, como na indústria aeroespacial ou em condições extremas de alta temperatura (acima de 300°C). Espessantes Avançados: o Espessantes Complexos: Formados por reações entre sabões metálicos e ácidos graxos, os espessantes complexos, como o lítio complexo e o cálcio complexo , possuem melhor estabilidade térmica e resistência ao desgaste do que os espessantes simples. o Espessantes Inorgânicos: Como argilas e sílicas, utilizados para resistir a altas temperaturas (acima de 200°C) sem derretimento. o Polímeros Espessantes: Em graxas de última geração, polímeros orgânicos oferecem controle preciso da viscosidade sob diversas condições de carga e temperatura.
3. Propriedades Reológicas das Graxas Reologia: O comportamento de fluxo da graxa é um fator crítico em sua performance, controlado pela viscosidade e pela estrutura semissólida. Graxas exibem um comportamento tixotrópico — sua viscosidade diminui com o aumento da agitação e volta a endurecer quando em repouso. Comportamento Não Newtoniano: Ao contrário de fluidos newtonianos, como a água, a viscosidade da graxa varia com a taxa de cisalhamento. Em baixas taxas de cisalhamento, a graxa pode parecer sólida, mas sob alta pressão ou movimento, se comporta como um líquido. o Curvas de cisalhamento: Uma análise das curvas de cisalhamento pode prever o comportamento de fluxo em aplicações de alta carga ou velocidade. o Yield Stress (Tensão de Escoamento): A tensão mínima que deve ser aplicada para a graxa começar a fluir. Graxas com alta yield stress são usadas em aplicações de vedação e proteção contra contaminantes. 4. Mecanismos de Atrito e Desgaste Microsoldagem: Quando superfícies metálicas entram em contato, podem ocorrer microsoldagens nos pontos de asperidade. A graxa cria uma camada de separação que impede a fusão desses pontos, reduzindo o desgaste adesivo. Fricção Limite vs. Fricção Hidrodinâmica: Graxas atuam em ambas as regiões de lubrificação. o Fricção Limite: Em condições de carga extrema ou baixa velocidade, o filme lubrificante é interrompido, e a graxa deve suportar o contato metal- metal, protegendo a superfície com aditivos de extrema pressão (EP). o Fricção Hidrodinâmica: Em velocidades mais altas, a graxa forma um filme fluido que separa completamente as superfícies. 5. Avanços em Aditivos Funcionais Aditivos de Extrema Pressão (EP): Como dissulfeto de molibdênio (MoS2) e bisulfeto de tungstênio, que reagem com as superfícies metálicas para formar camadas protetoras de baixa fricção. Aditivos Antidesgaste (AW): Baseados em compostos de fósforo e zinco (ZDDP), são utilizados para formar películas químicas que impedem o desgaste abrasivo. Aditivos Anticorrosão: Compostos inibidores de oxidação e corrosão, como aminas e antioxidantes fenólicos, que evitam a degradação do metal e do óleo base. Aditivos de Nanotecnologia: O uso de partículas de nanomateriais, como grafeno, pode melhorar a lubrificação em níveis submicroscópicos, proporcionando menor fricção e melhor condução térmica.