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A atuação da enfermeira na assistência à mulher no processo de parturição, atualmente, é considerada como uma possibilidade para a redução da morbimortalidade materna e perinatal. Com essa assistência, poderá diminuir as ações intervencionistas do tipo cesarianas, muitas vezes desnecessárias. Também poderá privilegiar majoritariamente a parturiente como ser ativo no referido processo, conduzido por uma assistência mais humanizada
Tipologia: Resumos
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CARLA GABRIELA CURSINO MAGALHÃES^1 GRACIELE DOS SANTOS NOVAIS^1 GRACILENE DOS SANTOS NOVAIS^1 MARIELLA DE SOUSA DOS SANTOS^1 PAULO ROBERTO RIBEIRO ROCHA^1 LUCAS RANIERY SANTOS DE CARVALHO^2 (^1) Acadêmico do Curso de Enfermagem no Centro Universitário São Francisco de Barreiras –UNIFASB/UNINASSAU. E-mail: gracielenovais7@gmail.com (^2) Docente do Curso de Enfermagem no Centro Universitário São Francisco de Barreiras – UNIFASB/UNINASSAU. E-mail: lucasraniery97@gmail.com RESUMO Os vários tipos de assistência ao parto e a decisão pela realização de cesáreas ou parto vaginal são discutidos há tempos no Brasil e no mundo. A complexidade dos fatores que rodeiam o tipo de parto escolhido e sua assistência tem levantado questionamentos que vão desde a qualidade da atenção obstétrica até o significado da parturição para as mulheres. Sendo assim, a nova proposta do Ministério da Saúde, de humanização na atenção ao parto definindo mudanças em relação ao acesso, assistência, qualidade e resolutividade, tem por finalidade tornar a experiência da gestação mais humanizada e menos tecnicista. Palavras-chave: Enfermeiras Obstétricas; Parto Humanizado; Autonomia Profissional; Mercado de Trabalho. ABSTRACT The various types of childbirth care and the decision to perform cesarean sections or vaginal delivery have been discussed for a long time in Brazil and in the world. The complexity of the factors surrounding the type of delivery chosen and its assistance has raised questions ranging from the quality of obstetric care to the meaning of parturition for women. Therefore, the new proposal of the Ministry of Health , for humanization in childbirth care, defining changes in relation to access, assistance, quality and resolution, aims to make the experience of pregnancy more humanized and less technical. Keywords: Obstetric Nurses; Humanized birth; Professional Autonomy; Labor market. INTRODUÇÃO O cenário da assistência à mulher no parto tem sido influenciado por mudanças que ocorrem no Brasil, especialmente a mobilização, tanto das parturientes quanto das instituições de saúde e profissionais, em busca de uma assistência menos intervencionista e de um nascimento humanizado (BITTENCOURT et al., 2016). O cuidado voltado para as necessidades da parturiente é potencializado a partir da conscientização das mulheres na luta pelos seus direitos e na reivindicação de melhorias das condições de vida. Nesse âmbito, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo de População das Nações Unidas recomendam a liderança e o envolvimento de uma parteira ou
enfermeira com habilidades de obstetrícia no pré-natal, assim como para o manejo do parto vaginal (OMS, 2018). Os diferentes modelos de assistência ao parto e a realização de cesárea ou parto vaginal, são questões debatidas há muito tempo e, particularmente no Brasil, desde a década de 80. Para os atores complexidade dos fatores que cercam o tipo de parto escolhido e sua assistência tem suscitado questionamentos envolvendo desde a qualidade da atenção obstétrica até o significado da parturição para as mulheres (BARBOSA et al., 2003). A atuação da enfermeira na assistência à mulher no processo de parturição, atualmente, é considerada como uma possibilidade para a redução da morbimortalidade materna e perinatal. Com essa assistência, poderá diminuir as ações intervencionistas do tipo cesarianas, muitas vezes desnecessárias. Também poderá privilegiar majoritariamente a parturiente como ser ativo no referido processo, conduzido por uma assistência mais humanizada (BARROS; SILVA, 2004). É necessário ressaltar a importância que o enfermeiro exerce no período clínico do parto, considerando as condições de trabalho e a equipe inserida entre outros fatores determinantes para execução de um bom trabalho, bem como proporcionar reflexões e futuras publicações norteadoras das ações de enfermagem nesse âmbito (SILVA et al., 2018). Considerando as colocações, são objetivos da pesquisa, relatar sobre a atuação do enfermeiro obstetra na perspectiva do movimento humanístico nos períodos clínicos do parto normal, apresentar sobre o parto humanizado na perspectiva do movimento humanístico do nascimento, explanar possíveis dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros obstetras na assistência à parturiente. MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de um artigo de revisão bibliográfica de caráter qualitativo e descritivo, desenvolvido através de artigos publicados nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com o intuito de agregar informações de publicações científicas que salientam a assistência do enfermeiro obstetra no parto normal. Foram realizadas buscas nas seguintes bases de dados: Revistas de Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (MEDLINE) no período dos últimos 10 anos, utilizando as palavras-chave “enfermeiras obstétricas’’, “parto humanizado”, “autonomia profissional” e “mercado de trabalho”, sendo complementado por outros materiais bibliográficos que abordavam a assistência do enfermeiro obstetra no parto normal no mesmo período em questão. Sendo utilizados nove artigos, três manuais de órgãos oficiais e uma tese de doutorado, totalizando 13 materiais para produção do presente trabalho. RESULTADOS E DISCUSSÃO O parto é um procedimento histórico e que vem sofrendo mudanças nos procedimentos, principalmente considerando os períodos desde os primórdios. Para Velho, Oliveira e Santos (2010), durante muito tempo, as parteiras, curandeiras ou comadres eram quem exerciam a atividade de partejar, por serem mulheres reconhecidas na comunidade ou de confianças das parturientes.
fez o Ministério da Saúde (MS) em 1996, criar mecanismos apropriados para corrigir essas distorções. Em 1998, a Razão de Mortalidade Materna (RMM) brasileira obtida a partir de óbitos declarados foi de 64,8 óbitos maternos por 100.000 nascidos vivos. De acordo com o Departamento de Informática do SUS, observa-se a RMM de 58,56 em 1999 e 47,36 em
GOMES, M. L. Enfermagem Obstétrica: diretrizes assistenciais. Rio de Janeiro: Centro de Estudo da Faculdade de Enfermagem da universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2010. OMS. Organização Mundial de Saúde. WHO recommendations: intrapartum care for a positive childbirth experience. Geneva: WHO ; 2018. OSAVA, R. H. Assistência ao parto no Brasil: O lugar dos não médicos (tese). São Paulo (SP): Faculdade de Saúde Pública, USP; 1997. SILVA, F. A. ASSIS, D. F. B. MELO, R. G. N. OLIVEIRA, B. A. R. BEZERRA, V. V. P. OLIVEIRA, C. T. BACELAR, F. L. Atuação do enfermeiro obstetra na assistência ao parto: saberes e práticas humanizadas. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research. V. 23, n. 3, p. 87-93, 2018. SOUSA, A. M. M. et. al. Práticas na assistência ao parto em maternidades com inserção de enfermeiras obstétricas, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Esc. Anna Nery. Revista de Enfermagem. V. 20, n. 2, p. 324-331, 2016. VELHO, B. M. OLIVEIRA, M. E. SANTOS, E. K. A. Reflexões sobre a assistência de enfermagem prestada à parturiente. Revista Brasileira Enfermagem. V. 63, n. 4, p. 652-659,