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Conceitos básicos de Urgência e Emergência em Saúde: Abordagem em Enfermagem, Slides de Obstetrícia

Este documento aborda os conceitos básicos de urgência e emergência em saúde, com foco na assistência de enfermagem a pacientes com disfunções respiratórias e no atendimento pré-hospitalar (aph). São discutidos os protocolos de manchester e a abordagem inicial ao paciente grave, além das implicações para o profissional de saúde. O texto também aborda a oxigenoterapia e a importância do acesso venoso rápido em situações de emergência.

O que você vai aprender

  • How is the pre-hospital care (APH) performed and who are the professionals involved?
  • What are the procedures for obtaining venous access and why is it important in emergency situations?
  • What are the basic concepts of Urgency and Emergency in Health?
  • What are the indications for oxigenotherapy and what are its different types?
  • What is the Manchester Protocol and how is it applied?

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 29/05/2022

paulo-roberto-ribeiro-rocha
paulo-roberto-ribeiro-rocha 🇧🇷

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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Profº Esp. Ari Donizeti Alves Júnior
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Profº Esp. Ari Donizeti Alves Júnior

Revisão para a 1ª Avaliação

Profº Esp. Ari Donizeti Alves Júnior

ESTRUTURA

Fazem parte da estrutura do Sistema de Urgência e Emergência:

  1. Componente pré-hospitalar fixo:
    1. Unidade Básica de Saúde; Unidade de Saúde da Família; ambulat ório de especialidades; e serviço de apoio diagnóstico. Sendo que, em alguns municípios, encontramos as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), o Pronto Atendimento (PA) e a Assistência Médica Ambulatorial (AMA).
  2. Componente pré-hospitalar móvel:
    1. 192 - SAMU, em alguns municípios, e pronto-socorro, em outros, ou 193 - Corpo de Bombeiros.

ESTRUTURA

  1. Equipes de suporte móvel:
    1. As equipes são divididas em: equipe de Suporte Básico de Vida (SBV) e equipe de Suporte Avançado de Vida (SAV).
  2. Atendimento hospitalar:
    1. O atendimento hospitalar é definido por grau de complexidade - tipo I, II e III.

Conceitos Básicos

Acesso Venoso e Oxigenoterapia

USO

O cateterismo venoso central pode ser usado para:

  1. Infusão de medicamentos irritantes;
  2. Agentes vasoativos;
  3. Acesso periférico não possí vel;
  4. Controle da:
    1. SARA – Sí ndrome da Angústia Respiratória Aguda;
    2. Sepse Grave;
    3. PVC - Pressão Vascular Central;
  5. Choque Séptico.

FISIOLOGIA

As Artérias são vasos sangu íneos ricos em oxigênio (por isso o uso para a gasometria), possuem uma alta pressão e resistência vascular (por isso o uso não recomendado para a administração de medicamentos e nutrientes, por conta do risco de extravasamento), também possuem uma parede mais espessa. Vale ressaltar que o sangue arterial sai do coração para oxigenar e nutrir órgãos e tecidos, assim ele é fortemente influenciado pela contração card íaca, ou seja, o fluxo dos vasos arteriais pode ser usado para monitorar a Pressão Arterial, que nada mais é que uma medição da sí stole (fase de contração cardí aca) e diástole (fase de relaxamento cardí aco).

Acesso Venoso

Usualmente, encontram-se no mercado três tipos básicos de dispositivos especialmente desenhados para o acesso venoso profundo.

1. Dispositivos “plástico sobre a agulha” - O cateter veste uma agulha de menor calibre e mais longa. O vaso é puncionado e o cateter é avançado com suaves movimentos de rotação para dentro do mesmo, até o comprimento desejado;

  1. Dispositivos “plástico por dentro da agulha” (IntracathR) - O vaso é puncionado com uma agulha longa, de grosso calibre, por dentro da qual o cateter é avançado até a posição desejada;
  2. Dispositivos de “inserção sobre o fio-guia” - São de custo mais elevado, porém permitem a inserção de cateteres de grosso calibre e/ou de múltiplos lumens. Utiliza-se a técnica de Seldinger para o seu posicionamento. O vaso é puncionado com uma agulha longa, de pequeno calibre, por dentro da qual avança-se um fio-guia. Com o fio-guia na posição adequada, um dispositivo de dilatação venosa é introduzido vestindo o mesmo. A seguir, o cateter é passado vestindo o fio-guia até a posição desejada

Locais de Inserção

A escolhas da técnica a ser utilizada e a do vaso a ser puncionado e canulado devem-se basear na condição clí nica do paciente, experiência do executor e indicação para a inserção. No entanto, principalmente nos casos de punção das VJI ou VSC, dá-se preferência ao lado direito. Frequentemente, a seguinte lista de sí tios preferenciais é indicada pela maioria dos autores, levando-se em consideração uma combinação de fatores, tais como: facilidade de inserção, razões de utilização e menor risco de complicações:

  1. veia jugular interna (VJI);
  2. veia subclávia (VSC);
  3. veia femoral (VF);
  4. veia jugular externa (VJE);
  5. veia antecubital.

Higienização – Punção

Venosa Periférica

  • (^) Retirar a proteção do cateter periférico flexí vel.
  • (^) Segurar o braço do paciente de forma que a veia selecionada fique bem visí vel e tracionada.
  • (^) Posicionar o cateter ao ní vel da pele para penetrar a veia (num â ngulo de 45º da pele).
  • (^) Introduzir a agulha com o bisel voltado para cima através da pele com movimento lento e contí nuo.

Higienização – Punção

Venosa Periférica

  • (^) Visualizar o refluxo do sangue pelo cateter para certificação de que o mesmo se encontra dentro do vaso.
  • (^) Soltar o garrote.
  • (^) Puxar a agulha para trás a fim de separar a agulha do cateter, e avançar apenas o cateter para dentro do vaso.

Higienização – Punção

Venosa Periférica

  • (^) Aplicar o curativo com esparadrapo antialérgico para fixar o acesso venoso.
  • (^) Registrar no esparadrapo do curativo a data, o calibre do cateter e o nome do profissional que realizou o procedimento.
  • (^) Substituir a seringa conectada ao dispositivo de duas vias por uma tampinha contida na embalagem do dispositivo.
  • (^) Registrar o procedimento na folha de evolução do paciente.

OXIGENOTERAPIA

Pacientes com doença pulmonar podem ter baixos ní veis de oxigênio em seu corpo e, à s vezes, precisam usar oxigênio extra (suplementar) para trazer seus ní veis de oxigênio a um patamar saudável. Adultos e crianças com doenças pulmonares como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose pulmonar (FP), ou displasia broncopulmonar (DBP) podem precisar dessa terapia. O oxigênio extra protege seus corpos dos efeitos dos baixos ní veis de oxigênio, ajudando- os a ter uma função melhor e permitindo que se mantenham mais ativos. A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio para suprir uma deficiência do paciente, que pode ocorrer por diversos motivos. O oxigênio é somente (21%) do ar ambiente que respiramos. Isso é suficiente para pessoas em condições fí sicas normais, mas para aquelas que possuem alguma deficiência pulmonar não é.