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Estudar parte do trabalho realizado pelo biomédico na polícia forense.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Santo Ângelo
2010
Biomedicina na polícia forense.
Quais exames laboratoriais são feitos pelo Biomédico na polícia forense?
3.1-Objetivo Geral Pesquisar quais são os exames laboratoriais realizados pelo Biomédico na polícia forense.
3.2-Objetivos específicos
Esta pesquisa bibliográfica tem como objetivo, demonstrar como a Biomedicina, através da análise do DNA e análises toxicológicas, pode ser decisiva na decisão de um juiz em um julgamento de um criminoso, ou para desvendar casos em que a polícia forense é responsável por coleta de provas para serem apresentadas em júri. Para que isso seja possível, o Biomédico devera trabalhar na polícia forense, ou polícia científica. A polícia Forense é a entidade que visa aplicar técnicas científicas dentro de um processo legal, quando há suspeitas que não houve morte
Através de modernas técnicas forenses alguns casos acontecidos em 1950, ou antes, estão sendo solucionados.
Análises toxicológicas
A toxicologia é a ciência que estuda os efeitos adversos de substâncias químicas nos organismos vivos. Ao longo da história da humanidade as drogas e fármacos foram usados em razão de seus efeitos benéficos e desejados. Os primeiros estudos sobre mecanismos de toxidade das substâncias químicas só se tornaram mais conhecidos a partir da década de 1960. Desde esta época, também já se conhecia a possibilidade de os fármacos produzirem graves reações adversas. Esta ciência é dividida em duas grandes áreas especializadas de extrema importância para o Perito Criminal e para o Sistema de Justiça Criminal, a Toxicologia Forense e a Toxicologia Social. A Primeira, a toxicologia forense, combina procedimentos da química analítica e da toxicologia geral. Ela trabalha com os aspectos médico-legais do uso de substâncias químicas danosas ao homem. A ela cabe assistir as investigações post mortem , a fim de estabelecer as causas e circunstâncias da morte. Inicialmente, a toxicologia forense limitava-se a estabelecer a origem de determinada substância química utilizada em determinado delito. O toxicologista atuava diretamente no exame de substâncias extraídas do cadáver com a intenção de pesquisar o agente tóxico, ou na identificação de substâncias químicas presentes nos mais diversos eventos. Atualmente, o campo de atuação é mais abrangente, estendendo-se desde as perícias no vivo e no morto, até circunstâncias próprias de saúde pública, como falsificação ou adulteração de medicamentos e acidentes com substâncias químicas em massa, em casos de acidentes ou dolo. Existe uma grande variedade de amostras que podem ser analisadas na toxicologia forense, tais como órgãos retirados na necropsia, fluidos biológicos obtidos do vivo e do morto, substâncias químicas naturais, sintéticas, orgânicas e inorgânicas, líquidos e sólidos. O exame toxicológico deverá buscar a presença de qualquer substância química exógena presente na amostra que é obtida da perícia. A segunda, a toxicologia social, tem enorme importância nos estudos das substâncias químicas que determinam danos, com a dependência física e
psíquica. Na toxicologia social, é estudada a interação das drogas com os indivíduos, o meio social em que vivem e as consequências de determinadas drogas aos usuários. Esta última será apresentada neste trabalho nos métodos analíticos da concentração do álcool no organismo.
ALCOOL ETÍLICO
As primeiras informações sobre o uso do álcool datam do século II a.C. A sua difusão generalizada permite que se formulem hipóteses sobre por que o álcool é a droga de eleição, a qual outros psicotrópicos vem sobrepor, mas não substituir. Deve-se citar também, que o álcool é uma substância lícita, portanto, mesmo que haja uma legislação própria que regulamente e restrinja o seu uso, os problemas da ilegalidade e do estigma não estão presentes, o que faz que um número maior de usuários tenha acesso. O álcool é uma droga que no ser humano produz, ao lado do efeito depressor, uma não menos óbvia ação euforizante, traduzida predominantemente por desinibição comportamental, hilaridade, expressões afetivas aumentadas e diminuição da autocrítica. O seu uso traz consigo vários problemas, sendo um deles o alcoolismo, que se relaciona com seu consumo crônico. Estima-se que o número de alcoolátras é grande, de 5 à 15% em vários países. O álcool é metabolizado no organismo numa velocidade em torno de 0, gramas por quilo peso por hora. É importante saber que a embriaguez vai depender da quantidade de álcool ingerida, bem como do fato de esta pessoas estar em jejum ou não, pois a presença de alimentos no estômago retarda a absorção e ainda a velocidade da ingestão. Os efeitos que o álcool causa no organismo com intoxicação aguda são:
genética, responderá, sem nenhuma duvida, com total precisão, dispensando os demais métodos de identificação de identificação até hoje empregados.
Croce, Delton; Croce, Delton Jr. MANUAL DE MEDICINA LEGAL; 6ª ed. rev. São Paulo: Saraiva,2009. Genética forense ao serviço da Justiça <http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx? content_id=511050>. A Biomedicina a serviço da investigação policial http://www.crbm1.com.br/bio59/pericia_59.asp
Biomedicina Forense e Criminal
<http://biomedicinacomangelica.blogspot.com/2008/06/biomedicina-forense-e- criminal-o-que.html>
Serão apresentadas agora, algumas das técnicas para medir a concentração de álcool etílico no organismo, bem como algumas anfetaminas e drogas modificadoras do SNC.
DETERMINAÇÃO DO ALCOOL ETÍLICO NO ORGANISMO
MÉTODOS DE AMOSTRAGEM DE AR EXALADO
Uma avaliação real da concentração de álcool no sangue pode ser obtidase for analisando o ar alveolar, pois somente no nível dos alvéolos é que ocorre um completo equilíbrio entre o álcool presente no pulmão e no sangue. Por tanto, apenas analisando o ar alveolar é que se podem obter medidas precisas de alcoolemia.
É de fundamental importância, que a amostra de ar não seja coletada assim que o indivíduo tenha tomado seu último gole, pois a concentração obtida no equipamento seria muito alta, devido ao álcool residual remanescente na boca. Por isso, é importante que a coleta seja feita em, no mínimo, 15 minutos, preferencialmente 20, após o último gole, para assegurar que todo o álcool presente na boca tenha sido absorvido. Os sistemas de amostragem de ar da maioria dos etilômetros são projetados para aceitar para a análise somente o ar alveolar. As amostras de ar da boca ou das partes superiores do trato respiratório são normalmente rejeitadas automaticamente por estes instrumentos. Para assegurar uma amostra apropriada de ar, aquela da região dos alvéolos, esta deve consistir de um sopro interrupto até quase uma expiração completa. Desta forma o equipamento rejeita a primeira parte do ar, que consiste numa mistura com baixa concentração de álcool, e aceita para análise o ar proveniente dos alvéolos, que é o que contém a maior concentração. Este é um método de coleta ativa. É denominado ativo, pois requer a cooperação do indivíduo. Neste caso, o equipamento exige que o individuo sopre apropriadamente através de um bocal descartável, fornecendo uma amostra de ar alveolar.
PRINCIPIO DE DETECÇÃO POR CÉLULAS ELETROQUÍMICAS
De forma simples, a célula eletroquímica para a determinação do álcool consiste de uma camada porosa, quimicamente inerte, revestida em ambos os lados por uma fina camada de platina. A camada porosa é impregnada com uma solução acida eletrolítica e uma conexão elétrica é aplicada às duas superfícies de platina. Este conjunto é montado num estojo plástico com um orifício que permite a introdução da amostra de ar. Neste sistema, o álcool presente na amostra é eletroquimicamente oxidado para produzir um fluxo de elétrons, ou seja, uma corrente elétrica. Quanto maior a quantidade de álcool, maior o fluxo formado, gerando uma resposta elétrica quantitativa. Os instrumentos com este tipo de detecção apresentam as seguntes vantagens:
resultados impressos e com cópias. Suas desvantagens são seu alto custo e fato de não poderem ser facilmente transportados para utilização em campo, a não ser em unidades móveis.
SEMICONDUTORES
Este sistema de detecção consiste em uma base de um óxido metálico aquecido a uma temperatura de cerca de 300ºC, na qual é aplicada uma voltagem para produzir uma pequena corrente de fundo. A magnitude dessa corrente é determinada pela condutividade da superfície da base, que pode ser afetada pela presença e concentração de qualquer substância nela adsorvida. Portanto, quando o álcool entra em contato de com essa superfície, é adsorvido, alterando a resistividade desta e, consequentemente, a corrente. Esta alteração na corrente é dependente da concentração de álcool na amostra. Este efeito é puramente físico: não é específico para a molécula de álcool. Não apresenta uma resposta linear, a sensibilidade diminui em função do tempo e sua vida útil raramente passa de um ano. A resposta dos semicondutores é influenciada pela pressão parcial de oxigênio atmosférico, variando em sensibilidade devido às alterações climáticas e à altitude. Às vezes, os semicondutores são oferecidos como sendo os de células eletroquímicas.
CROMATOGRAFIA A GAS
Nesta técnica, a amostra de ar é colhida em um balão apropriado de volume conhecido. Posteriormente, o álcool é separado de amostras de ar por meio de uma microextração em fase sólida e quantificando por cromatografia em fase gasosa. Resumidamente, essa técnica envolve a introdução de uma pequena amostra de substância de interesse dentro de uma coluna aquecida, onde se passa um gás de arraste. Os componentes da amostra são separados conforme passam pela coluna e atingem o detector em tempos diferentes, sendo, assim, caracterizados e quantificados. Apesar de ser uma técnica de alta seletividade, não é vantajosa quando comparada a outras disponíveis para determinação de etanol no ar; isso devido ao seu alto custo, à necessidade de pessoal especializado e à preparação prévia da amostra. Entretanto, tem sido a técnica de eleição para determinação das concentrações de álcool no sangue.
Passagli, Marcos; TOXICOLOGIA FORENSE: TEORIA E PRÁTICA; Millenium Editora- Campinas, SP; 2007
Esperamos então, que a biomedicina, associada à polícia forense e à tecnologia, consiga resolver um numero cada vez maior de casos de crimes, onde normalmente os criminosos sairiam impunes, e as famílias ficariam sempre com alguma dúvida sobre os acontecimentos. Esta é a biomedicina, trazendo mais justiça para a saciedade atual.
Croce, Delton; Croce, Delton Jr. MANUAL DE MEDICINA LEGAL; 6ª ed. rev. São Paulo: Saraiva,2009. Genética forense ao serviço da Justiça <http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx? content_id=511050>. A Biomedicina a serviço da investigação policial http://www.crbm1.com.br/bio59/pericia_59.asp
Biomedicina Forense e Criminal
<http://biomedicinacomangelica.blogspot.com/2008/06/biomedicina-forense-e- criminal-o-que.html>
Site do Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul