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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM AMPUTAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES, Resumos de Fisioterapia

Introdução: Segundo Carvalho (2003), amputação é o termo derivado do latim, com significado de ambi =ao redor de/ em torno de e putatio = podar/retirar. Dentre as principais complicações, estão a sensação de membro fantasma, a deformidade do coto, a perda do equilíbrio, mobilidade, e a deambulação. A fisioterapia tem um papel fundamental, assim sendo, de suma importância na recuperação desses

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 31/10/2022

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CENTRO UNIVERSITÁRIO GAMA E SOUZA
CURSO BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM
AMPUTAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES
KAROLINNE ESCODEIRO SOUZA
Rio De Janeiro
2022
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CENTRO UNIVERSITÁRIO GAMA E SOUZA

CURSO BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM

AMPUTAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES

KAROLINNE ESCODEIRO SOUZA

Rio De Janeiro 2022

KAROLINNE ESCODEIRO SOUZA

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM

AMPUTAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Centro Universitário Gama e Souza, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. Orientador (a): Prof.ª Ana Paula Ferraz. Rio de Janeiro 2022

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM

AMPUTAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES

KAROLINNE ESCODEIRO SOUZA

BANCA EXAMINADORA

Rio de Janeiro, de de. Prof. Dr. Ana Paula Ferraz de Oliveira Orientador Prof. Dr. João Luiz da Silva Rosa Examinador Prof. Dr. Ana Lucia Cardoso Rosa Examinador

RESUMO

Introdução: Segundo Carvalho (2003), amputação é o termo derivado do latim, com significado de ambi =ao redor de/ em torno de e putatio = podar/retirar. Dentre as principais complicações, estão a sensação de membro fantasma, a deformidade do coto, a perda do equilíbrio, mobilidade, e a deambulação. A fisioterapia tem um papel fundamental, assim sendo, de suma importância na recuperação desses indivíduos. Objetivo: O principal objetivo deste estudo foi realizar uma pesquisa bibliográfica, com o intuito de demonstrar protocolos de tratamento fisioterapêutico nas fases de reabilitação de pacientes com amputações transtibiais e transfemorais. Metodologia: Consiste em uma revisão bibliográfica do tipo narrativa, fundamentada em artigos selecionados nas bases de dados: Pubmed, Medline, Ibecs e Bvs, publicados entre 2017 a 2021, nos idiomas inglês e portugues, com ensaios clínicos selecionados para o estudo. Resultados: Os achados demonstraram que os protocolos de fisioterapia nas fases pré e pós- protetização promovem melhores desempenho da marcha, aumento da amplitude de movimento, da simetria do passo, do equilíbrio, da mobilidade, redução de risco de quedas e melhora na qualidade de vida. Conclusão: Foi evidenciado a importância da fisioterapia na recuperação das complicações causadas após a amputação. Palavras-Chave: Fisioterapia; Amputados; Protetização.

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM

AMPUTAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES

Karolinne Escodeiro Souza Karolinneescodeiro@yahoo.com.br 1 INTRODUÇÃO Amputação é um termo derivado do latim, com significado de (ambi =ao redor de/em torno de e putatio = podar/retirar), que se define como a retirada de uma extremidade com ausência ou limitação de função, feita cirurgicamente, de forma total ou parcial de um membro do corpo, podendo ocorrer por patologias vasculares, neuropatias, tumores, infecciosos e congênitos, hipertensão, altos níveis de colesterol, triglicerídeos, tabagismo, e formas traumáticas, como por exemplo acidentes automobilísticos (CARVALHO J. A, 2003). A cirurgia de amputação tem como objetivo a excisão de parte do membro acometido para melhora de sua funcionalidade do indivíduo, criando assim um novo órgão de contato com o meio externo (PEDRINELLI et al.,2013). No período de 2010 a 2019, 40.321 procedimentos de amputação de membros inferiores foram realizados na Região Sul do Brasil. Dentre esses, a menor taxa de incidência do procedimento ocorreu em 2012, de 12,16 amputações/100. habitantes, e a maior em 2018, de 16,09 amputações/100.000 habitantes. Em 2019 por meio do banco de dados do sistema público de saúde, o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) (BRASIL), levando em consideração o censo populacional divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os resultados obtidos foram um número total de 100. amputados, abrangendo todos os estados do Brasil. Variando de 5,06 % ( menor taxa de incidência no rio grande do sul), e 27,15 (maior incidência no estado de Alagoas). assim sendo, para cada 100 mil habitantes, temos aproximadamente 5 casos de amputação no estado do Rio Grande do Sul e 27 casos em Alagoas.

Aproximadamente 80% das amputações de membros inferiores, são realizadas em pacientes com doença vascular periférica e ou diabetes, A segunda maior causa são aquelas não eletivas, que correspondem cerca de 20% dos casos, relacionadas a situações traumaticas por acidentes de transito e armas de fogo, sendo essas com maior prevalência no sexo masculino, com idade entre 51 a 60 anos, apresentando maior número em nível transfemoral e transtibial (PEDRINELLI et al. 2013; SABINO; TORQUATO; PARDINI, 2013). As amputações de MMII são classificadas de acordo com seus níveis de secção em:parcial dos dedos, desarticulação dos dedos, parcial do pé, transmetatarsal, desarticulação do tornozelo com tibia e fibula, (syme), transtibial longa, transtibial, transtibial curta, desarticulação do joelho, transfemoral longa, transfemoral, transfemoral curta, desarticulação do quadril, hemipelvectomia, e hemicorporectomia ( O'SULLIVAN; SCHMITZ ,2010). Ao realizar uma cirurgia de amputação, deve-se levar em consideração o estado do membro afetado, priorizar a conservação do membro residual ( coto ) com adequada cobertura da pele, visando uma cicatrização maleável, indolor e sem aderência, preservando a sensibilidade local (GANZ, 2002; O'SULLIVAN; SCHMITZ,2010) Os tipos de cirurgia mais aplicadas são: miofascial, mioplastia, miodese ou tenodese, A maioria das amputações dos níveis transtibiais e transfemorais são feitas através da combinação das técnicas miofascial e mioplastia ( fechamento do músculo com músculo) a fim de assegurar que os músculos sejam estabilizados de modo apropriado que não deslizem na extremidade do osso, para que não haja complicações futuras, Em alguns casos de amputações transtibiais a miodese (inserção do músculo ao periósteo ou no osso) é realizada como opção cirúrgica e raramente a tenodese ( fixação do tendão ao osso) para estabilização muscular (O SULLIVAN; SCHMITZ,2010). Em relação às prótese, podem ser divididas em dois tipos: as convencionais e as modulares. as convencionais têm uma característica mais rígida, são confeccionadas por resina, madeira ou plástico, apresentam vantagens de ser mais resistentes, e não tem necessidade de manutenção, entretanto existe a desvantagem estética da mesma. As próteses modulares apresentam características opostas, sua estrutura interna é tubular com seus componentes mecânicos em aço, titânio, fibra de carbono ou alumínio, sendo assim consideradas superiores

(BARBIN, 2017).

Diante do exposto acima, o principal objetivo deste estudo foi realizar uma pesquisa bibliográfica, com o intuito de demonstrar protocolos de tratamento fisioterapêutico nas fases de reabilitação de pacientes com amputações transtibiais e transfemorais. 2 METODOLOGIA Este estudo constitui-se em uma revisão da literatura do tipo narrativa, realizada entre novembro de 2021 e março de 2022, as bases de dados utilizadas foram as seguintes: National Library of Medicine National Institutes of Health(Pubmed), Medical Literature Analysis and Retriavel System Online (Medline), Índice Bibliográfico español en ciencias de la salud (Ibecs), Biblioteca virtual em saúde (BVS). Utilizaram-se descritores na língua inglesa: physical, therapy, limb, amputation, rehabilitation, usadas de forma conjunta por meio do operador booleano AND. Os critérios de inclusão consistiram em: amputações de membros inferiores, com ênfase em transtibiais e transfemorais, faixa etária adulto 19 para cima, artigos completos, nos idiomas português, inglês, publicados no período de 2017 a 2021 cujo desempenho metodológico fosse ensaio clínico, foram selecionados para o presente estudo os artigos que apresentaram palavras relacionadas ao título ou resumo, foram excluídos artigos repetidos, e aqueles que não tinham relação com o tema.

3 RESULTADOS

Figura 1-Diagrama de seleção do estudo Fonte: Elaborado pela autora.

Darter et al. (2017) O estudo avaliou a assimetria do comprimento do passo com uso de uma esteira padrão dividida, compreendendo a adaptabilidade locomotora do indivíduo. O teste foi compreendido em dois grupos, 10 amputados transtibiais unilaterais e 8 não amputados, os participantes caminharam por 4 min em ritmo selecionado até que se adaptassem, os dados do comprimento do passo foram coletados por 30 segundos restantes, que determinaram as atribuições da esteira, os testes foram feitos em uma esteira dividida, as condições de caminhada criadas eram: passar os cintos lado a lado de forma igual, na condição (amarrado), ou diferentes velocidades dividida na condição (Split). As medições do comprimento do passo para o grupo de amputados a adaptação obteve resultado de 5 participantes com prótese atribuídos ao lento, e 5 a correias rápidas, durante condição de adaptação dividida, todos os participantes completaram o teste, porém o uso prolongado do corrimão foi observado com mais frequência no grupo de amputados durante a adaptação da caminhada dividida, a simetria de ambos foi constatada similar. Comprovou que ambos os grupos têm adaptabilidade locomotora semelhante, foi observado que os amputados têm capacidade suficiente para se adaptar em atividades locomotoras em apenas uma única sessão, e se mostrou eficaz na estabilidade e segurança, e foi comprovado que o método é eficaz para pessoas amputadas transtibiais com assimetria no comprimento do passo. Godlwana, lonwabo\Stew ard, Aimee\ e Musenge, Eutásio ( Comparar atividade, mobilidade, participação e qualidade de vida em pessoas com amputação de membros inferiores por doença vascular, através do programa de exercícios realizado em casa, tele atendimento fisioterapêutico Foi realizado um estudo com 154 amputados, divididos em dois grupos de 77 um grupo de intervenção e um de controle, as medidas de desfecho foram o Índice de Barthel, Escala de Participação, Euroqol 5D, Índice de Capacidade Locomotora Modificado e TUG, os pacientes foram selecionados através de uma lista pré-operatória de amputações unilateral de MMI O grupo de intervenção teve pontuação melhor na medida de qualidade de vida, Euroqol 5D, se mostrou superior também na escala visual analógica e escores de índice com três e seis meses de pós operatório, o grupo de intervenção teve riscos menores de quedas, e o de controle apresentou alto riscos de quedas nos três meses, nos seis meses o grupo intervenção apresentou risco variável, comparado ao grupo controle que estava na categoria deficiente. A atuação da fisioterapia demonstrou melhorias dos níveis de atividade, participação na qualidade de vida, mobilidade, melhora de equilíbrio e redução de risco de quedas, após amputação de MMII nos primeiros três meses.

Gailey et al. (2020) O objetivo deste estudo foi determinar se um programa de reabilitação de amputados baseado em evidências melhora a mobilidade funcional de pessoas com amputação transtibial unilateral que já utilizaram da reabilitação tradicional protética. Foi realizado um ensaio clínico piloto randomizado, com dois grupos, um de intervenção com 9 participantes selecionados, e outro de controle de lista de espera com 3 participantes, os pacientes foram selecionados através de referências clínicas e pelas equipes de pesquisa e clínicas de Miami VAHS, foram utilizados os métodos AMP: AMPPro, AMPnoPro e 6MWT. Os participantes que receberam a intervenção (EBAR) obtiveram melhora significativa da mobilidade medida pelos métodos AMPPro, AMPnoPro e 6MWT, os participantes do grupo controle da lista de espera permaneceram inalterados durante o período de espera e os que concluíram a intervenção (EBAR) também tiveram melhora significativa. Esse estudo exemplificou melhora na mobilidade protética em amputados transtibiais unilaterais após participar do programa (EBAR), foi constatado que em 8 semanas de fisioterapia realizada de duas a três sessões por semana teve melhora na distância 6MWT e da pontuação AMP. Almeida et al. (2021) Teve como base implementar medidas para um tratamento de baixo custo socioeconômico, levando em consideração ao sistema público de saúde e a qualidade da prótese, com ênfase em treino de marcha e fortalecimento de quadril, e estabilização da cintura pélvica. O estudo é um ensaio clínico randomizado, contou com 26 participantes, sendo 16 com amputação de membro inferior, transtibial ou transfemoral, 10 sem amputação, os participantes amputados sendo o grupo de intervenção e os não amputados o de controle, foram recrutados no Centro de Especialização e Atendimento a Amputados do Hospital das Clínicas, foram utilizados materiais acessíveis, de baixo custo, como: gelo, esponjas, elásticos de resistência (TheraBand) e presilhas, bolas, cones, bancos, mini trampolins,barras paralelas, eletroterapia. O protocolo de intervenção fisioterapêutica de 16 semanas demonstrou ser eficaz como primeira etapa no processo de reabilitação pós- amputação, o grupo de intervenção mostrou um aumento na velocidade da marcha, e comprimento de passo, com grande tamanho de efeito, houve aumento do comprimento da passada nos dois grupos, entretanto, o grupo intervenção teve um tamanho de efeito grande, enquanto o grupo controle teve um tamanho de efeito moderado. A intervenção fisioterapêutica de baixo custo se mostrou eficaz na primeira etapa de reabilitação pós amputação, houve melhora das variáveis cinéticas e cinemáticas, melhora de velocidade de marcha, passada, e tamanho do passo, diminuição do tempo de contato de apoio do membro amputado, porém houve também assimetria dos membros inferiores em ambos os grupos.

4 DISCUSSÃO

Os artigos selecionados nesta revisão demonstraram protocolos fisioterapêuticos importantes e eficientes tanto para reabilitação como para avaliação de pacientes amputados de MMII. Sturk et al. (2017) Apontou que através ambiente virtual simulando superfícies instáveis (incluindo descidas e subidas, declives transversais superiores e inferiores, translações médio- laterais, colinas onduladas e superfícies rochosas) É possível, avaliar e quantificar diferenças e similaridades de parâmetros da marcha (velocidade, equilíbrio e adaptações) em indivíduos com amputação transfemoral e não amputados. Os autores sugerem que os resultados obtidos no trabalho podem contribuir de maneira benéfica para o desenvolvimento de programas de terapia que visam ganho de marchas em superfícies instáveis e em diferentes locais. Corroborando com a sugestão, o estudo de Abbas et al. (2021) evidenciou que apesar da realidade virtual e dos exercícios tradicionais se mostrarem eficazes na melhora do equilíbrio em amputados de MMII, o uso da realidade virtual como método de reabilitação se sobressaiu, pois demonstrou resultados significativamente melhores em relação a velocidade da marcha e do equilíbrio avaliados através dos testes TUG, DGI e escala de equilíbrio de Berg. Através das análises de Godlwana Lonwabo, Steward Aimee, e Mesenge Eutásio (2019) observaram que os pacientes amputados de MMII que foram submetidos ao protocolo de reabilitação domiciliar e teleatendimento tiveram ganho funcional significativamente maiores do que aqueles que fizeram tratamento padrão. Houve melhora dos níveis de atividade, participação, qualidade de vida e mobilidade, além da diminuição dos riscos de quedas, e aumento do equilíbrio em indivíduos em estágio intermediário da reabilitação. Desta forma, concluíram que exercícios domiciliares acompanhados por teleatendimentos regulares são importantes para a reabilitação da mobilidade e da qualidade de vida desses pacientes negligenciados. De acordo com o estudo de Almeida et al. (2021) a intervenção fisioterapêutica baseada em baixo custo e fácil implementação, baseada em materiais mais acessíveis, como o gelo, esponjas, faixa elástica, eletroterapia, entre outros, foi satisfatória na primeira etapa do procedimento da reabilitação pós amputação, contribuindo para o auxílio na adaptação do uso da prótese, obteve-se melhora na marcha, na passada e na largura do passo, e diminuição do tempo de

contato de apoio do membro amputado, entretanto, foram encontradas assimetrias em ambos os grupos, deste modo, foi constatado a importância da fisioterapia em indivíduos pós prótese prevenindo o risco de quedas, melhora da marcha e AVD'S, não houve diferença entre os amputados transfemorais e transtibiais. Gailey et al. (2020) demonstraram em suas análises que pessoas com amputações transtibiais unilateral obtiveram melhora da sua mobilidade protética com o uso do programa de reabilitação baseado em evidências, com uso de protocolo de exercícios relacionados ao preditor de mobilidade em amputados base nos exercícios relacionados ao preditor de mobilidade em amputados (AMP), e também na distância da caminhada de 6 minutos, e nível K funcional. Além disso, o estudo destacou a importância da fisioterapia em pós amputados, visando a melhora contínua da mobilidade funcional. Numa perspectiva divergente, o estudo de Darter et al. (2017) realizado em esteira de correia dividida, aponta que amputados transtibiais unilaterais apresentam adaptabilidade locomotora semelhante aos não amputados, e que os amputados têm capacidade suficiente para se adaptar em atividades locomotoras em apenas uma única sessão de reabilitação. 5 CONCLUSÃO Baseado nos resultados encontrados no presente estudo conclui-se que a fisioterapia possui papel fundamental na reabilitação de pacientes amputados de membros inferiores, destacando o uso de protocolos adaptados como atendimento domiciliar, de baixo custo e fácil aplicabilidade, e o uso da realidade virtual tanto como ferramenta de avaliação como para melhora da funcionalidade e qualidade de vida. 6 REFERÊNCIAS ABBAS, Rami L. et al.The Effect of Adding Virtual Reality Training on Traditional Exercise Program on Balance and Gait in Unilateral, Traumatic Lower Limb Amputee Games For Health Journal. Beirute, v.10, n.1, p. 50-56, Fev. 2021. Disponível em:https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33533682/, Acesso em: 31 Mar.

ALMEIDA, Leticia Vargas et al.A low‐cost easily implementable physiotherapy intervention clinically improves gait implying better adaptation to lower limb

df, Acesso em: 12 Nov. 2021, P. 6-7. SABINO, Stephanie Di Martino;TORQUATO, Richelle Maitê; PARDINI, Adriana Cristina Guimarães. Ansiedade, depressão e desesperança em pacientes amputados de membros inferiores.Acta Fisiatr. São Paulo, v.20, n.4, p. 224-8, Dez.2013. Disponível em:https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/103815, Acesso em: 13 nov.2021. STURK, James A. et al. Maintaining stable transfemoral amputee gait on level, sloped and simulated uneven conditions in a virtual environment. Disability And Rehabilitation: Assistive Technology. Ottawa, v. 14, n.3, p.226-235, Dez.2017. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/bvsms/resource/pt/mdl-29276850, Acesso em: 18 abr. 2022. VILAGRA, José Mohamud; SGANZERLA, Camila Mabel; WALCKER, Leda Paes. Próteses transtibiais: itens de conforto e segurança. Revista Thêma Et Scientia, v. 1, n. 2, p.107-108, Dez.2011. Disponível em: http://www.themaetscientia.fag.edu.br/index.php/RTES/article/view/36, Acesso em: 16 nov. 2021. AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar, eu agradeço a Deus, que fez com que meus objetivos fossem alcançados, me amparando dia e noite, me dando forças e muitas das vezes me carregando em seu colo. A Deus por ter permitido que eu tivesse saúde e determinação para não desanimar durante a realização deste trabalho. A Deus, pela minha vida, e por me permitir ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao longo do curso nesses cinco anos e ao longo da realização deste trabalho. A minha mãe que mesmo em meio às turbulências que passamos, não me deixou desistir, e me encorajou a continuar, a ela a minha mais profunda gratidão, agradeço por nunca desistir de mim e me comprometo a honrá- la, agradeço por segurar a minha mão e demonstrar que eu nunca estarei só. Ao meu esposo por toda a paciência, compreendendo a minha ausência, em algumas vezes, ao longo desses cinco anos, por não me deixar desistir, e confiar em mim, por toda a ajuda que me foi dada, por todos os incentivos e admiração. A minha orientadora, Dra. Ana Paula que me direcionou a todo momento, muitas vezes simplificando as coisas e me mostrando que eu iria conseguir, não hesitou em me ajudar até mesmo tarde da noite e aos finais de semana, minha gratidão,

respeito, admiração e consideração por todo tempo, paciência e incentivo dedicado a mim em cada etapa deste trabalho. Obrigada também aos professores e a nossa coordenadora Débora, que estiveram nessa caminhada desses cinco anos, em especial gostaria de ressaltar o Prof João Rosa e a Prof Ana Rosa, que sempre foram muito carinhosos comigo, por todos os conselhos,ajuda e pela paciência na qual guiaram o meu aprendizado até aqui, gratidão por sempre se dispuseram a ajudar, até mesmo com este trabalho final, todo empenho e esforço de vocês causam em nós o desejo de sermos bons profissionais, buscando sempre a evolução. Estendo a minha gratidão a todos aqueles que de alguma maneira, direta ou indiretamente, contribuíram para que eu chegasse até aqui, e quero agradecer também até aqueles que duvidaram do meu potencial, juro… que sem vocês eu também não teria conseguido, vocês foram essenciais para me fazer perceber o quanto eu sou forte e capaz de tudo que eu me dispuser a fazer. De todo o meu coração obrigada!!! Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar. (Josué 1:9)