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Os impactos gerais causados pelas barragens em águas e meio ambiente, enfatizando suas finalidades e história. O texto aborda as diferentes tipos de barragens, desde as mais antigas até as modernas, e explica suas funções, que vão desde a irrigação e controle de enchentes até a produção de energia elétrica. Além disso, o documento discute as desafios de manter as barragens em condições seguras e o papel das tecnologias na construção de barragens.
Tipologia: Exercícios
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Atualmente, as barragens são construídas para servir a diversas funções e são, por isso, conhecidas como barragens de usos múltiplos. As barragens podem ter diversas finalidades, servindo para navegações, turismo, hidrelétricas, contenção de águas e controle de enchentes. Existem no Brasil inúmeros barramentos de diversas dimensões e destinados a diferentes usos, tais como barragens de infra-estrutura para acumulação de água, geração de energia, aterros ou diques para retenção de resíduos industriais, barragens de contenção de rejeitos de mineração, entre outros. A diversidade de tamanhos e usos das barragens e aterros de contenção reflete-se também nas condições de manutenção dessas estruturas. Algumas são impecavelmente mantidas, atendendo normas de segurança compatíveis com os padrões internacionais mais exigentes, enquanto outras ficam esquecidas, sujeitas a enchentes ou a ultrapassagem dos níveis de segurança, podendo resultar no rompimento da estrutura. Em todos estes casos, as tecnologias e conhecimentos para construção de barragens evoluíram e deram origem a grupos distintos: barragens convencionais, que são mais utilizadas e cujo mecanismo é objeto de pesquisas, e não convencionais, que inclui barragens que são pouco utilizadas.
Esse trabalho tem por objetivo conhecer os diferentes tipos de barragem, e também um pouco sobre a história da primeira hidrelétrica construída com barragem, no Brasil. Procurar entender, compreender e conhecer para quê serve e qual o intuito leva as barragens a ser construídas.
para suprimento de cargas modestas e localizadas, todas com barragens de dimensões discretas. A primeira usina da Light entrou em operação em 1901, no rio Tietê, para suprimento de energia elétrica à cidade de São Paulo. Inicialmente denominada Parnaíba e depois Edgard de Souza, a usina, quando inaugurada, tinha 2 MW instalados; sua barragem original com 12,5 m de altura, era de alvenaria de pedra constituída por grandes blocos de rocha gnáissica solidarizados com argamassa, sendo, em grande parte de sua extensão, um vertedouro de soleira livre. Em 1954 a antiga usina foi substituída por unidades de recalque e a barragem alteada para 18,5 m através de reforços em contrafortes e com vertedouro com três comportas de segmento de capacidade conjunta de 800 m³/s.
Fonte: https://ferdinandodesousa.com/2019/04/01/usina-de-parnahyba-a-primeira-hidreletrica-com-barragem-do- brasil/
As barragens construídas para armazenar e controlar especificamente água se destinam geralmente ao abastecimento doméstico e industrial, à irrigação, à navegação, à recreação, ao controle de sedimentação, ao controle de cheias e à produção de energia elétrica. As barragens, definidas como obstáculos artificiais com a capacidade de reter água, qualquer outro líquido, rejeitos, detritos, para fins de armazenamento ou controle, podem variar em tamanho desde pequenos maciços de terra, usados frequentemente em fazendas, a enormes estruturas de concreto ou de aterro, geralmente usadas para fornecimento de água, de energia hidrelétrica, para controle de cheias e para irrigação, além de diversas outras finalidades. Os principais tipos existentes de barragens são as de aterro, de concreto-gravidade e de concreto em arco. As estruturas acessórias ou adicionais das barragens incluem vertedouros, estruturas de descarga, casas de força elétrica e unidades de controle. O termo barragem provém etimologicamente da palavra francesa barrage, do século XII, que deriva das palavras barre, do francês, e barra, do latim vulgar, que significam "travessa, tranca de fechar porta".
água, ou ter face impermeável, cuja vedação da água é garantida pela impermeabilização da face montante da barragem com uma camada de asfalto, chapa de aço ou outro material. Deve ser dada atenção especial à ligação entre as placas de concreto, pois se apoiam em meio deformável, constituído pela camada de enrocamento que pode sofrer recalques significativos no primeiro enchimento. Exige atenção também com a ligação entre a face de concreto e a fundação para garantir a estanqueidade dessa região. Vantagens: construção mais rápida, pois independe do clima; taludes mais íngremes, proporcionando menores volumes de material e maior altura da estrutura. Desvantagem: a fundação deve ser em rocha sã, pois a estrutura não pode sofrer recalques excessivos.
Barragem de Concreto de Itaipu.
Construídas essencialmente com materiais granulares produzidos artificialmente aos quais se adicionam cimento e aditivos químicos, são divididas em cinco tipos diferentes:
Gravidade: barragens maciças de concreto com pouca armação; Gravidade Aliviada: tem estrutura mais leve e é desenvolvida com o objetivo de imprimir menor pressão às fundações ou economizar concreto; Em contraforte: ainda mais leve que a barragem de Gravidade Aliviada, concentra em uma pequena área da fundação os esforços causados pela pressão hidrostática; De concreto rolado ou compactado: é uma barragem de gravidade em que o concreto é espalhado com trator de esteira e depois compactado; Abóbada: são aquelas cujas curvaturas ocorrem em duplo sentido, ou seja, na horizontal e na vertical. Parte das pressões hidráulicas é transmitida às ombreiras por estes arcos.
Tal barragem é constituída por diferentes materiais ao longo de uma seção transversal, normalmente com três tipos mais conhecidos: terra/enrocamento, enrocamento/concreto e terra/concreto.
Esse tipo de barragem exige madeira de boa qualidade e deve ser revestida com uma chapa de aço para garantir a vedação.