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ATIVIDADES DE LINGUAGEM – 1º ANO – ENSINO MÉDIO. TEXTO. Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo? Cliente – Estou interessado em financiamento para ...
Tipologia: Slides
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Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo? Cliente – Estou interessado em financiamento para compra e veículo. Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso cliente? Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco. Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma. BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado).
1. Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido:
a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade. b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco. c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais). d) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.
2. Sobre a tirinha de Garfield, é correto afirmar que:
a) A linguagem verbal é o elemento principal para o entendimento da tirinha. b) O uso da linguagem verbal não faz diferença para a compreensão da tirinha. c) O uso simultâneo das linguagens verbal e não verbal colabora para o entendimento da tirinha. d) A sequência cronológica dos fatos relatados nas imagens não influencia na compreensão da tirinha.
“AS PESSOAS AINDA NÃO FORAM TERMINADAS...” Rubens Alves As diferenças entre um sábio e um cientista? São muitas e não posso dizer todas. Só algumas. O sábio conhece com a boca, o cientista, com a cabeça. Aquilo que o sábio conhece tem sabor, é comida, conhecimento corporal. O corpo gosta. A palavra “sapio”, em latim, quer dizer “eu degusto”... O sábio é um cozinheiro que faz pratos saborosos com o que a vida oferece. O saber do sábio dá alegria, razões para viver. Já o que o cientista oferece não tem gosto, não mexe com o corpo, não dá razões para viver. O cientista retruca: “Não tem gosto, mas tem poder”... É verdade. O sábio ensina coisas do amor. O cientista, do poder. Para o cientista, o silêncio é o espaço da ignorância. Nele não mora saber algum; é um vazio que nada diz. Para o sábio o silêncio é o tempo da escuta, quando se ouve uma melodia que faz chorar, como disse
Fernando Pessoa num dos seus poemas. Roland Barthes, já velho, confessou que abandonara os saberes faláveis e se dedicava, no seu momento crepuscular, aos sabores inefáveis. Outra diferença é que para ser cientista há de se estudar muito, enquanto para ser sábio não é preciso estudar. Um dos aforismos do Tao-Te-Ching diz o seguinte: “Na busca dos saberes, cada dia alguma coisa é acrescentada. Na busca da sabedoria, cada dia alguma coisa é abandonada”. O cientista soma. O sábio subtrai. Riobaldo, ao que me consta, não tinha diploma. E, não obstante, era sábio. Vejam só o que ele disse: “O senhor mire e veja: o mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas — mas que elas vão sempre mudando...” É só por causa dessa sabedoria que há educadores. A educação acontece enquanto as pessoas vão mudando, para que não deixem de mudar. Se as pessoas estivessem prontas não haveria lugar para a educação. O educador ajuda os outros a irem mudando no tempo. (...) Parece que, ao nos criar, o Criador cometeu um erro (ou nos pregou uma peça!): deu-nos um DNA incompleto. E porque nosso DNA é incompleto somos condenados a pensar. Pensar para quê? Para inventar a vida! É por isso, porque nosso DNA é incompleto, que inventamos poesia, culinária, música, ciência, arquitetura, jardins, religiões, esses mundos a que se dá o nome de cultura. Pra isso existem os educadores: para cumprir o dito do Riobaldo... Uma escola é um caldeirão de bruxas que o educador vai mexendo para “desigualizar” as pessoas e fazer outros mundos nascerem... Revista Educação, edição 125
3. Ao estabelecer as diferenças entre sábio e cientista, o autor:
a) critica neste o fato de ter como objetivo apenas o poder. b)aponta naquele vantagens prazerosas de natureza existencial e afetiva. c) afirma que só aquele é que sabe extrair da vida os aspectos saborosos. d) observa criteriosamente que este não possui razões para viver.
4. Ao citar Riobaldo, personagem de Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas, o autor quis:
a) desqualificar as pessoas que, embora sábias, não possuem ao menos o principal símbolo de cultura, que é o diploma. b) estabelecer uma relação direta entre conhecimento, comprovado pelo diploma, e sabedoria. c) exemplificar a ausência de ligação entre cultura formal e sabedoria existencial. d) criticar aqueles que fazem resistência ao estudo, mesmo que sábios.
5. No último parágrafo, a frase: “Pra isso existem os educadores: para cumprir o dito do Riobaldo” só não está relacionada com:
a) “A educação acontece enquanto as pessoas vão mudando, para que não deixem de mudar.”
b) “ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando...” c) “Se as pessoas estivessem prontas não haveria lugar para a educação.”
d) “Parece que, ao nos criar, o Criador cometeu um erro”
Observe a imagem e responda à questão 6.
A linguagem não verbal pode produzir efeitos interessantes, dispensando assim o uso da palavra. Cartum de Caulos, disponível em www.caulos.com
9. Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal, ou coloquial, da linguagem.
a) “Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?!” b) “E lembre-se: se você disser uma mentira, os seus chifres cairão!” c) “Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a atravessar a rua...” d) “...e ela me deu um anel mágico que me levou a um tesouro”
De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. VINICIUS DE MORAES
10. (UERJ ) A palavra fidelidade não aparece nos versos do poema. Entretanto, o poeta defende determinada fidelidade, que está associada ao seguinte sentimento referido no texto:
a) amor b) solidão c) encanto d) angústia
11. No último verso do poema, a proposição mas que seja infinito enquanto dure constitui um paradoxo que enfatiza o seguinte aspecto:
a) enaltecimento da vida b) reconhecimento da ilusão c) aceitação do desencontro d) intensificação do sentimento
12. É possível afirmar que a essência da arte literária encontra-se nas:
a) letras b) rimas c) livros d) palavras
Máscara senufo, Mati. Madeira e fibra vegetal. Acervo do MAE/USP.
13. As formas plásticas nas produções africanas conduziram artistas modernos do início do século XX, como Pablo Picasso, a algumas proposições artísticas denominadas vanguardas. A máscara remete à
a) preservação da proporção. b) idealização do movimento. c) estruturação assimétrica. d) sintetização das formas.
14. Responda V para verdadeiro e F para falso:
( ) A linguagem verbal é aquela que se utiliza da palavra na transmissão da mensagem. ( ) As histórias em quadrinhos, geralmente, apresentam linguagem verbal e não verbal. ( ) As placas de trânsito se utilizam de linguagem verbal. ( ) Linguagem verbal é aquela que transmite mensagens através de palavras e gestos. ( ) Os gestos, os símbolos, os desenhos, as placas são exemplos de linguagem não verbal
“Saio do hotel com quatro olhos, Dois do presente, Dois do passado.” Essa figura de linguagem recebe o nome de:
(A) Metonímia (B) Catacrese (C) Hipérbole (D) Antítese
**19. Qual o assunto em comum tratado nos dois textos?