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Atividade sistema massa-mola-amortecedor, Exercícios de Sistemas de Controle Lineares

Resolução e analise de um sistema massa-mola-amortecedor usando edo.

Tipologia: Exercícios

2024

Compartilhado em 28/07/2024

kaique-de-sotti-silva
kaique-de-sotti-silva 🇧🇷

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UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana
Atividade: Análise de Sistema Massa-Mola-Amortecedor
Kaique de Sotti Silva
Objetivo
Analisar um sistema massa-mola com diferentes coeficientes de amortecimento para entender o com-
portamento do regime estacionário e do transiente em cada caso.
Descrição do problema e Parâmetros
Descrição
Considerando um sistema massa-mola-amortecedor descrito pela figura 1, o qual é descrito por uma
equação diferencial de segunda ordem que será deduzida a seguir:
Figura 1: Sistema massa mola amortecido.
Para o sistema descrito temos três forças presentes, a força que a elastica exercida pela a mola (Fe),
a força que devemos fazer para que o sistema se mova (Fx) e a força de dissipação (Fc) exercida pelo o
sistema de amortecimento que é equivalente a velocidade do sistema.
As forças são definidas por:
Fx=m.a =m.d2x
dt2(1)
Fe=kx (2)
Fc=cdx
dt(3)
Sabendo que o PF= 0, temos que Fx=Fe+Fc, assim:
m.d2x
dt2=cdx
dtkx (4)
1
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa

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UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Atividade: Análise de Sistema Massa-Mola-Amortecedor

Kaique de Sotti Silva

Objetivo

Analisar um sistema massa-mola com diferentes coeficientes de amortecimento para entender o com- portamento do regime estacionário e do transiente em cada caso.

Descrição do problema e Parâmetros

Descrição

Considerando um sistema massa-mola-amortecedor descrito pela figura 1, o qual é descrito por uma equação diferencial de segunda ordem que será deduzida a seguir:

Figura 1: Sistema massa mola amortecido.

Para o sistema descrito temos três forças presentes, a força que a elastica exercida pela a mola (Fe), a força que devemos fazer para que o sistema se mova (Fx) e a força de dissipação (Fc) exercida pelo o sistema de amortecimento que é equivalente a velocidade do sistema. As forças são definidas por: Fx = m.⃗a = m. d^2 x dt^2

Fe = −kx (2)

Fc = −c dx dt

Sabendo que o

P

F = 0, temos que Fx = Fe + Fc , assim:

m. d^2 x dt^2 = −c dx dt − kx (4)

m. d^2 x dt^2

  • c dx dt
  • kx = 0 (5)

Dividindo a equação por m, iremos obter uma EDO homogênea de segunda ordem

d^2 x dt^2

c m

dx dt

k m x = 0 (6)

Parâmetros

Para resolver os sistemas específicos a seguir devemos considerar que:

  • Massa: m = 3Kg
  • Contante da mola: k = 4N/m

Sistemas

  1. Sem amortecimento (c = 0) Substituindo na equação (6), os parâmetros disponibilizados a cima temos a seguinte equação carac- terística:

d^2 x dt^2

x = 0 (7)

d^2 x dt^2

  • 1, 33 x = 0 (8)

Usando a Equação de Baskara λ =

−b ±

b^2 − 4 ac 2 a

λ =

p 02 − 4. 1. 1 , 33 2

λ = 0 ± 1 , 153 i

Como temos duas soluções reais e distintas temos uma solução do tipo:

x(t) = eαt(C 1 cos(βt) + C 2 sin(βt)) (11)

A solução do meu sistema será:

x(t) = (^) >

e^0 .t(C 1 cos(1, 153 t) + C 2 sin(1, 153 t)) (12)

x(t) = C 1 cos(1, 153 t) + C 2 sin(1, 153 t) (13) Para determinar o valor das constantes devemos levar em consideração o PVI disponibilizado no enunciado. Primeiramente devemos calcular a derivada de minha função e em seguida substituir

  1. Amortecimento Fraco (c = 1N s/m)

Substituindo na equação (6), os parâmetros disponibilizados a cima temos a seguinte equação carac- terística:

d^2 x dt^2

dx dt

x = 0 (20)

d^2 x dt^2

dx dt

  • 1, 33 x = 0 (21)

Usando a Equação de Baskara λ =

−b ±

b^2 − 4 ac 2 a

λ =

p 0 , 332 − 4. 1. 1 , 33 2

λ = − 0 , 165 ± 1 , 14 i

Como temos duas soluções reais e distintas temos uma solução do tipo:

x(t) = eαt(C 1 cos(βt) + C 2 sin(βt)) (24)

A solução do meu sistema será:

x(t) = e−^0 ,^165 t(C 1 cos(1, 14 t) + C 2 sin(1, 14 t)) (25)

Para determinar o valor das constantes devemos levar em consideração o PVI disponibilizado no enunciado. Primeiramente devemos calcular a derivada de minha função e em seguida substituir pelos valores conhecidos. A derivada de x(t) será:

x′(t) = − 0 , 165 C 1 e−^0 ,^165 t^ cos(1, 14 t) − 1 , 14 C 1 e−^0 ,^165 t^ sin(1, 14 t) − 0 , 165 C 2 e−^0 ,^165 t^ sin(1, 14 t) + 1 , 14 C 2 e−^0 ,^165 t^ cos(1, 14 t)

Assim substituindo na equação da posição e em sua primeira derivada para os valores de contorno temos que: Lembrando que sin(0) = 0 e cos(0) = 1

x(0) = 

:^1

e−^0 ,^165.^0 (C (^1) 

cos(1, 14 .0) + C (^2) 

sin(1, 14 .0)) = 1 (26)

c 1 = 1

x′(0) = − 0 , 165 C 1 e−^0 ,^165.^0 :^

1 cos(1, 14 .0) − 1 , 14 C 1 e−^0 ,^165.^0 :^

0 sin(1, 14 .0) − 0 , 165 C 2 e−^0 ,^165.^0 :^

0 sin(1, 14 .0) + 1 , 14 C 2 e−^0 ,^165.^0  : 1 cos(1, 14 .0) = − 2

x′(0) = −2 = − 0 , 165 C 1 

e^0 + 1, 14 C 2 

e^0 (27) −2 = − 0 , 165 + 1, 14 C 2 (28) −2 + 0, 165 1 , 14

= C 2 (29)

c 2 = − 1 , 61

Portanto a equação que define a posição de meu sistema em qualquer instante de tempo é

x(t) = e−^0 ,^165 t(cos(1, 14 t) − 1 , 61 sin(1, 14 t)) (30)

Figura 3: Gráfico do sistema com amortecimento fraco.

  1. Amortecimento Crítico (c = 2

mkN s/m = 6, 93 N s/m) Substituindo na equação (6), os parâmetros disponibilizados a cima temos a seguinte equação carac- terística:

d^2 x dt^2

dx dt

x = 0 (31)

d^2 x dt^2

dx dt

  • 1, 33 x = 0 (32)

Usando a Equação de Baskara λ = −b ±

b^2 − 4 ac 2 a

Figura 4: Gráfico do sistema com amortecimento crítico.

  1. Amortecimento Forte (c = 10N s/m)

Substituindo na equação (6), os parâmetros disponibilizados a cima temos a seguinte equação carac- terística:

d^2 x dt^2

dx dt

x = 0 (41)

d^2 x dt^2

dx dt

  • 1, 33 x = 0 (42)

Usando a Equação de Baskara λ = −b ±

b^2 − 4 ac 2 a

λ =

p 3 , 332 − 4. 1. 1 , 33 2

λ 1 = − 0 , 465 λ 2 = − 2 , 865

Como temos duas soluções reais e distintas temos uma solução do tipo:

x(t) = C 1 eλ^1 t^ + C 2 eλ^2 t^ (45)

A solução do meu sistema será:

x(t) = C 1 e−^0 ,^465 t^ + C 2 e−^2 ,^865 t^ (46)

Para determinar o valor das constantes devemos levar em consideração o PVI disponibilizado no enunciado. Primeiramente devemos calcular a derivada de minha função e em seguida substituir pelos valores conhecidos. A derivada de x(t) será:

x′(t) = C 1 λ 1 eλ^1 t^ + C 2 λ 2 eλ^2 t^ (47)

Assim montamos o sistema para a determinação das constantes:

 C 1 eλ^1 t^ + C 2 eλ^2 = x(t) C 1 λ 1 eλ^1 t^ + C 2 λ 2 eλ^2 t^ = x′(t)

C 1 e(−^0 ,465).^0 + C 2 e(−^2 ,865).^0 = + C 1 (− 0 , 465)e(−^0 ,465).^0 + C 2 (− 2 , 865)e(−^2 ,865).^0 = − 2

C 1 e^0 + C 2 e^0 = + (− 0 , 465)C 1 e^0 + (− 2 , 865)C 2 e^0 = − 2

C 1 + C 2 = +

(− 0 , 465)C 1 + (− 2 , 865)C 2 = − 2

c 1 = 0, 36 c 2 = 0, 64

Portanto a equação que define a posição de meu sistema em qualquer instante de tempo é

x(t) = 0, 36 e−^0 ,^465 t^ + 0, 64 e−^2 ,^865 t^ (50)

Figura 5: Gráfico do sistema com amortecimento forte.

O sistema rapidamente atinge o regime estacionário, onde a posição se estabiliza em zero. Este é o caso ideal para aplicações que necessitam de rápida estabilização sem oscilações.

  1. Amortecimento Forte: Com amortecimento forte, o sistema não oscila. Em vez disso, ele retorna à posição de equilíbrio através de uma decaída exponencial mais complexa, com duas constantes de tempo distintas devido aos dois termos exponenciais. O sistema atinge o regime estacionário de forma relativamente rápida, estabilizando-se em zero sem oscilações. O amortecimento forte assegura que quaisquer perturbações sejam rapidamente dissipadas.

Cada tipo de amortecimento influencia significativamente o comportamento do sistema massa-mola- amortecedor. Sistemas sem amortecimento continuam a oscilar indefinidamente, enquanto sistemas com amortecimento fraco oscilam com uma amplitude decrescente. O amortecimento crítico oferece a es- tabilização mais rápida sem oscilações, e o amortecimento forte elimina completamente as oscilações, resultando em uma estabilização exponencial direta.