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Atividade de patologia na quaretena em casa só tou compartilhando pq preciso baixar um arquivo aqui rapidão
Tipologia: Exercícios
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Nome completo: Giovanna Maria de Sousa Cardoso Matricula: 2019128044 Disciplina: Patologia Geral Curso: Fisioterapia 3° período 1ª Quais são as adaptações celulares que podem ocorrer, suas características e exemplifique cada uma delas? 2ª Quais os mecanismos que podem levar a lesão celular e exemplifique os mesmos? 3ª Quais os principais tipos de necroses, características e causas? 4ª Quais as etapas que levam ao desenvolvimento do câncer e suas características? 5ª Quais os fatores que podem desencadear o aparecimento do câncer e exemplifique? 6ª Como classificar as neoplasias benignas do tecido epitelial de revestimento e glandular? 7º Como classificar as neoplasias malignas do tecido epitelial de revestimento/glandular? 8º Como classificar as neoplasias malignas do tecido conjuntivo? 9º Cite 8 características dos tumores benignos e malignos? 10º Quais são os tratamentos disponíveis para o Câncer e suas funções? Respostas 1ª Quais são as adaptações celulares que podem ocorrer, suas características e exemplifique cada uma delas?
As células podem responder a estresses fisiológicos excessivos ou estímulos patológicos, sofrendo adaptações celulares fisiológicas ou morfológicas, adquirindo um estado novo com preservação na viabilidade da célula. Adaptações patológicas propiciam às células a capacidade de sobreviver no seu ambiente e, talvez, escapar da lesão. As respostas adaptativas podem incluir o acúmulo intracelular e armazenamento de produtos em quantidades anormais. As células nos tecidos, diante dos variados estímulos (fisiológicos e patológicos) que recebem, buscam adaptar-se, alterando as suas estruturas, de modo que a função celular é estimulada ou reduzida ou não alterada, segundo as circunstâncias que lhe são impostas e a capacidade da célula em se adaptar. O equilíbrio do meio interno (homeostase) depende de vários fatores simultâneos, a saber: 1) Integridade do genoma,
pelos macrófagos; partículas de prata, como pigmento negro, na argiria, pela deposição de sais de prata nos tecidos, pela manipulação (minas, fabrico de joias), inalação, ou por obturações dentárias com amálgama; pigmentos de ouro, na chamada crisíase ou auríase, pelo uso de medicamentos com sais de ouro; pigmentos de tatuagem fagocitados por macrófagos, fibroblastos e células endoteliais, na derme, etc.) e
como algumas substâncias produzidas por serpentes, insetos, fungos ou plantas, inseticidas, gases tóxicos (Monóxido de Carbono ou cianeto), poluentes, álcool e drogas ilícitas. No entanto, substâncias que são benéficas ou inofensivas ao organismo, também podem levar a lesões se estiverem em contato com as células em doses excessivas. Assim, podemos citar a água, a glicose e o sal, que podem desregular o potencial osmótico intra e extracelular; os medicamentos, que chegam a doses tóxicas quando administrados acima da sua faixa terapêutica; ou mesmo vitaminas que podem ser acumuladas quando em excesso. Todos esses excessos podem interagir com o metabolismo, a membrana e a integridade da célula, levando a lesões celulares. Agentes infecciosos, os microrganismos patogênicos, como os vírus, bactérias, protozoários e fungos, assim como parasitas maiores, como tênias e lombrigas, podem causar lesões celulares reversíveis e irreversíveis. O mecanismo de atuação do sistema imunológico lesiona células infectadas por microrganismos, mas podem também lesionar células saudáveis em doenças autoimunes ou hipersensibilidades a agentes externos. Reações imunológicas, O mecanismo de atuação do sistema imunológico lesiona células infectadas por microrganismos, mas podem também lesionar células saudáveis em doenças autoimunes ou hipersensibilidades a agentes externos. Anomalias genéticas, As mutações gênicas que produzem proteínas defeituosas, podem levar a lesões celulares, por meio da ineficiência das reações químicas as quais elas participam, como no caso da anemia falciforme ou doença celíaca. Desequilíbrios nutricionais, o excesso no consumo de algumas substâncias e a sua falta podem causar lesões celulares. É possível citar a obesidade, que leva a muitas disfunções, e a deficiência nutricional de proteínas vitaminas. Envelhecimento, a senescência celular provoca dificuldade de adaptações fisiológicas a estresses, provocando lesões.Vale saber, que diferentes células podem responder aos estímulos e ter níveis de sensibilidade a eles variáveis. As substâncias lesivas às células possuem alguns alvos mais importantes que causam lesões, são eles: As mitocôndrias: podem rompê-las, dificultar a produção de ATP, ou aumentar as espécies reativas de oxigênio (ERO); O DNA e sua expressão gênica; As membranas: podem causar danos tanto à membrana plasmática, quanto à lisossômica, o que provoca a morte celular; Desequilíbrio na homeostasia do cálcio. As principais alterações que ocorrem em lesões celulares são: 1) Lesão celular reversível; Ocorrem tumefação celular, alteração gordurosa, bolhas na membrana plasmática e perda das microvilosidades, aumento do volume das mitocôndrias, dilatação do retículo endoplasmático, entre outras. 2) Lesão Irreversível; As alterações morfológicas irreversível são aquelas relacionadas a morte celular, as quais podem ser de vários tipos, mas nos casos mais típicos que são possíveis de se visualizar, podem ocorrer aumento da célula, a retração e fragmentação do núcleo e extravasamento de seu conteúdo, gerando alteração tecidual, na necrose. 3ª Quais os principais tipos de necroses, características e causas? Necrose de coagulação : Os tecidos apresentam maior firmeza, são de coloração acinzentada, apresentam-se opacos, turvos e secos, com aspecto da albumina coagulada. Há pouca retração e, até o contrário, os tecidos se incham. É causada por isquemia local, ocorre devido a uma hipóxia ou isquemia em qualquer tecido, exceto o cerebral, que
comportamento das células pode alterar-se, perdendo a capacidade controlar o seu próprio crescimento e passam a se multiplicar rapidamente sem nenhum controle. O resultado desse crescimento celular desordenado é a produção do que se conhece como tumor. As células cancerosas desenvolvem-se a partir de células normais em um processo complexo denominado carcinogênese. O câncer é definido como um tumor maligno, mas não é uma doença única e sim um conjunto de mais de 200 patologias, caracterizado pelo crescimento descontrolado de células anormais (malignas). Como consequência ocorre a invasão de órgãos e tecidos adjacentes envolvidos, podendo se disseminar para outras regiões do corpo, dando origem à tumores em outros locais. Essa disseminação é chamada de metástase. As células doentes podem ser muito agressivas, mas, a partir da década de 80 a maioria dos tumores malignos passou a ser tratado e os índices de cura são atualmente muito elevados. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original. Se o câncer se inicia em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, ele é chamado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos, é chamado sarcoma. Os tumores podem ser divididos em: benignos quando as células tumorais crescem lentamente e são semelhantes às do tecido normal. Geralmente podem ser removidos totalmente através de cirurgia e na maioria dos casos não tornam a crescer, raramente constituindo um risco de vida e malignos (cancerígenos) quando as células tumorais crescem rapidamente, não são semelhantes às células que lhes deram origem e por isto não respeitam a estrutura e funções do órgão onde estão crescendo. Além disso, são capazes de invadir estruturas próximas e espalhar-se para diversas regiões do organismo. O dano à molécula de DNA é a condição básica para a perda da homeostase tecidual e consequente surgimento do crescimento desordenado de células. A gênese do câncer se dá através de mutações que são alterações irreversíveis na estrutura do DNA. De maneira geral, em adultos, a ocorrência de um tumor depende de cinco ou mais mutações genéticas que se acumulam ao longo dos anos. Em crianças, duas mutações podem ser o suficiente e, em raras situações, apenas uma mutação em um gen crítico pode fazer com que praticamente todas as células do organismo apresentem a mutação que predispõe ao surgimento de tumores (mutação germinativa). Mais de 80% das mortes por câncer surgem a partir de mutações somáticas consequentes de efeitos ambientais como raios UV, tabagismo, vírus, metais pesados etc. Estas mutações somáticas afetam apenas as células em questão e suas filhas. O surgimento do câncer não depende de uma rápida replicação de células mutantes, mais do que isto, o desequilíbrio entre morte e replicação é o ponto chave da carcinogênese. Este fato reflete o distúrbio fundamentalmente genético entre os oncogenes e genes supressores. Em verdade três tipos de genes podem estar envolvidos: Os genes promotores da replicação celular - oncogenes; Os genes que se contrapõe a replicação celular - genes supressores de tumores; Os genes responsáveis pelo reparo do DNA - genes reparadores. O processo de carcinogênese passa por vários estágios antes de chegar ao tumor. São eles: Estágio de Iniciação, Estágio de Promoção e Estágio de progressão.
Estágio de Iniciação - é o primeiro estágio da carcinogênese. Nele as células sofrem o efeito dos agentes carcinogênicos que provocam modificações em alguns de seus genes. Nesta fase as células se encontram, geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente. Encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas" para a ação de um segundo grupo de agentes que atuará no próximo estágio. Estágio de Promoção - é o segundo estágio da carcinogênese. Nele, as células geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual. Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor. A suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse estágio. Alguns componentes da alimentação e a exposição excessiva e prolongada a hormônios são exemplos de fatores que promovem a transformação de células iniciadas em malignas. Estágio de Progressão - é o terceiro e último estágio e se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença. Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese são chamados agentes oncoaceleradores ou carcinógenos. O fumo é um agente carcinógeno completo, pois possui componentes que atuam nos três estágios da carcinogênese. Mesmo quando uma célula torna-se tumoral, o sistema imune frequentemente consegue destruí-la antes que ela se duplique e estabeleça um câncer. É mais provável que o câncer se desenvolva quando o sistema imune está comprometido. No entanto, o sistema imune não é à prova de erros; o câncer pode escapar à vigilância protetora desse sistema mesmo quando ele está funcionando normalmente. Uma grande quantidade de fatores genéticos e ambientais aumenta o risco de desenvolvimento de câncer. A história familiar é um fator importante. Algumas famílias apresentam um risco significativamente mais elevado de apresentar certos tipos de câncer em comparação com outras. Os indivíduos com anormalidades cromossômicas apresentam maior risco de câncer. Fatores ambientais como o tabagismo e a exposição a certos produtos químicos também aumentam o risco de câncer. Os diversos tipos de câncer representam um grave problema mundial na área de saúde pública, acometendo, a cada ano, milhões de pessoas das quais mais da metade, evoluem para o óbito em decorrência da patologia. O conhecimento científico atual ainda não conseguiu determinar medidas comprovadamente eficazes de prevenção primária para os diversos tipos de câncer. A detecção precoce é o objetivo principal das equipes de saúde, para diminuir a mortalidade e as mutilações funcionais destes pacientes e aumentar a qualidade de vida. Entres as ações desenvolvidas pelos órgãos públicos estão às campanhas educativas para o estímulo à realização periódica de exames que possibilitam detecção precoce e orientações para o autoexame. Quanto mais precoce o diagnóstico, melhores as condições de tratamento e maior a sobrevida dos acometidos. 5° O câncer é causado por alterações (mutações) no interior das células. O DNA dentro de uma célula contém um conjunto de instruções que dizem à célula como crescer e se
Condições de saúde; Alguns problemas de saúde crônicos, como a colite ulcerativa, pode aumentar significativamente o risco de desenvolver certos tipos de câncer. Converse com seu médico sobre o seu risco. Outras doenças como HPV e hepatite B também podem aumentar esse risco. Fatores ambientais; O ambiente ao seu redor podem conter substâncias químicas nocivas que podem aumentar o risco de câncer. Mesmo se você não fuma, você pode inalar o fumo passivo de pessoas estão fumando. Produtos químicos em sua casa ou local de trabalho, como o amianto e o benzeno, também estão associados com um risco aumentado de câncer. A poluição excessiva também está relacionada com maiores chances de câncer. 6° As neoplasias benignas, também chamadas de tumores benignos, apresentam limites nítidos, possuem crescimento lento, boa vascularização não formam zona de necrose e hemorragia, não invadem tecidos adjacentes e não são capazes de provocar metástases. A Neoplasia Epitelial benigna é denominada utilizando-se um termo designativo do órgão ou tecido afetado acrescido do sufixo “oma”. Epitélio de revestimento – Papiloma: Papiloma é uma neoplasia benigna de origem epitelial. Clinicamente apresenta-se como lesão exofítica de superfície irregular ou verrucosa com aspecto de couve-flor, assintomático, apresentando tamanho pequeno, não excedendo a 1cm de diâmetro, é encontrado em qualquer parte da mucosa bucal, com predileção pelo palato duro e palato mole. Geralmente são lesões isoladas, mas podem aparecer na forma de lesões múltiplas. Histologicamente há proliferação acentuada do epitélio formando projeções acima da superfície da mucosa que são sustentadas por tecido conjuntivo. A superfície do epitélio geralmente é coberta por camada de hiperqueratose. Algumas células das camadas superiores do epitélio podem apresentar coilocitose (célula com citoplasma claro e núcleo picnótico sugestivo de infecção viral). O tratamento é a remoção cirúrgica, sendo rara a recidiva da lesão. Epitélio glandular – Adenoma: O adenoma é um tipo de tumor benigno que se desenvolve em glândulas. Esses tumores podem ter origem em diferentes locais do corpo, incluindo as glândulas do cólon, seios, pulmões, garganta e hipófise, localizada no cérebro, e responsável pela produção de hormônios. É um tumor com altas taxas de incidência no país, sendo mais frequente em pessoas acima de 50 anos, pois ele se desenvolve conforme a idade, principalmente no cólon, e o aparecimento de pólipos intestinais é frequente. Esse tumor pode ocasionalmente acometer pessoas mais jovens , gerando um quadro preocupante e que necessita de rastreio o mais rápido possível. Por ser tratar de um tumor benigno, não ocorre a disseminação para outros órgãos, mas ainda assim, podem provocar problemas importantes a saúde, dependendo da sua localização, que pode ser próximo ao cérebro, fígado entre outros órgãos importantes e como são localizados em glândulas, eles podem secretar muitos hormônios. Os fatores de risco para o desenvolvimento do adenomas não são totalmente elucidados, porém, alguns especialistas acreditam que os níveis hormonais podem estar associados e o uso de medicamentos hormonais como os anticoncepcionais, podem aumentar as chances de desenvolvimento, isso porque o número de casos de adenomas aumentou significantemente após a introdução dos anticoncepcionais. Uma questão preocupante é
que até 30% dos adenomas podem evoluir para um adenocarcinoma, que é um tipo de câncer. De acordo com a classificação, existem três tipos de adenomas, sendo elas, os adenomas tubulares, o tipo mais comum, onde as células do tumor são semelhantes a tubos. Os adenomas tubulares são classificados ainda como baixo, moderado e alto grau. Os adenomas vilosos, que são tumores maiores e semelhantes a dedos, e os adenomas tubulovilosos, que possuem células com padrões dos outros dois tipos associados. Os vilosos e tubulovilosos ocorrem com menor frequência. Em sua maioria, o prognóstico do adenoma é considerado favorável e poucas complicações são associadas com essa condição benigna. 7° Nos tumores malignos, considera-se a origem embrionária dos tecidos de que deriva o tumor: Tumores malignos originados dos epitélios de revestimento externo e interno são denominados carcinomas; quando o epitélio de origem é glandular, passam a ser chamados adenocarcinomas. Exemplos: carcinoma de células escamosas, carcinoma basocelular, carcinoma sebáceo. Tumores malignos originados dos tecidos conjuntivos (mesenquimais) têm o acréscimo de sarcoma ao final do termo que corresponde ao tecido. Exemplo: tumor do tecido ósseo – osteossarcoma. Ainda sobre a nomenclatura dos tumores, cabe ressaltar que, geralmente, além do tipo histológico, acrescenta-se a topografia. Por exemplo: Adenocarcinoma de pulmão; Adenocarcinoma de pâncreas; Osteossarcoma de fêmur. Entretanto, há exceções. A nomenclatura dos tumores pode ser feita também das seguintes formas: Utilizando o nome dos cientistas que os descreveram pela primeira vez (ou porque sua origem celular demorou a ser esclarecida, ou porque os nomes ficaram consagrados pelo uso). Exemplos: linfoma de Burkitt, sarcoma de Kaposi e tumor de Wilms. Utilizando nomes sem citar que são tumores, como por exemplo: doença de Hodgkin; mola Hida tiforme e micose fungoide. Embora os nomes não sugiram sequer neoplasia, trata-se de tumores do sistema linfático, de tecido placentário e da pele, respectivamente. Características macroscópicas: Crescimento rápido, agressivo, sem limites definidos. Características Microscópicas: Pleomorfismo celular, pouco diferenciada, mitose frequentes e atípicas, hipercromatismo das células, relação núcleo/citoplasma alterada, invasão dos tecidos subjacentes. Nas neoplasias benignas acrescenta-se o sufixo "OMA” à célula de origem. Os tumores benignos de células mesenquimais geralmente seguem esta regra. Por exemplo: neoplasia benigna de fibroblasto é chamada de fibroma. Como toda regra há exceções, linfoma, melanoma e mieloma múltiplo referem-se a neoplasias malignas. A nomenclatura dos tumores epiteliais benignos é baseada nas células de
removido, ou de se espalhar para outros locais, este tipo de câncer é considerado maligno.Embora possa surgir em qualquer parte do corpo que tenha uma camada de gordura, o lipossarcoma é mais frequente nos braços, pernas ou no abdômen, e acontece principalmente em pessoas mais velhas.Por ser um câncer maligno, o lipossarcoma deve ser identificado o mais precocemente possível para que o tratamento tenha maiores chances de sucesso. O tratamento pode envolver a retirada do tumor através de cirurgia, assim como uma combinação de radioterapia e quimioterapia. Os sinais e sintomas do lipossarcoma podem variar de acordo com o local afetado:
o cólon, adrenal,hipófise, tiroide, etc. Estes crescimentos são benignos, embora com o passar do tempo eles podem progredir e ficar malignos. Nesse estágio, eles são chamadosadenocarcinomas. Embora os adenomas sejam benignos, eles têm o potencial para causar complicações de saúde sérias comprimindo outras estruturas (efeito de massa) e produzindo quantias grandes de hormônios de uma maneira desregulada. Adenoma é um tumor de tecido epitelial benigno que surge no epitélio da mucosa, glândulas (endócrinas e exócrinas), e tubos. Em órgãos ocos (área digestiva), o adenoma cresce acima no lúmen. Dependendo do tipo da base de inserção, o adenoma pode ser lobular de pedunculatado e encabeça com um talo esbelto longo, coberto pela mucosa normal ou sessile (base larga).
A mola hidatiforme é uma doença infrequente e ocorre em duas ou três de cada 1000 gestações. O diagnóstico pode ser feito por ultrassonografia durante a gravidez ou no exame de material eliminado durante um aborto.á duas modalidades de mola hidatiforme: mola completa e mola parcial. Uma característica de ambas as formas é o crescimento muito rápido da placenta. Esta classificação (distinção entre mola completa e mola parcial) é importante porque a evolução da doença é diferente para cada um dos tipos como veremos adiante. Além do desconforto causado pela perda da gravidez outro problema que preocupa a mulher que teve mola hidatiforme é o risco de evolução para uma forma persistente e que necessite de quimioterapia para a cura. No entanto esta evolução é pouco frequente: cerca de 20% das molas completas e menos de 1% das molas parciais.Portanto em 80% dos casos a mola hidatiforme é resolvida espontaneamente após o esvaziamento uterino que é o tratamento inicial. Nos casos em que não há cura espontânea, a mola pode permanecer e crescer apenas na parede do útero (chamada de mola invasora, mais frequente) ou apresentar metástases em pulmão e outros órgãos.Como é explicado em outra seção, é preciso o seguimento com dosagem do hormônio da gravidez (gonadotrofina coriônica) a cada uma ou duas semanas. Quando os níveis não voltam para os valores normais de mulheres não grávidas ou se elevam é feito o diagnóstico de doença persistente, ou seja, que há células de mola hidatiforme no organismo.A forma maligna da mola é conhecida como coriocarcinoma. No entanto o coriocarcinoma pode aparecer, embora muito raramente, após uma gravidez normal (1 em cada 50000 gestações). Não é preciso uma a biópsia para confirmar que o tratamento com quimioterapia é necessário. As dosagens das gonadotrofinas são suficientes para esta decisão. Portanto a mola hidatiforme não pode ser considerada “câncer”, mas sim uma doença benigna que pode ter complicações graves devido ao risco de evolução para doença maligna e por isto pode ser considerada uma situação de risco (pré-maligna) que precisa de seguimento com consultas e exames até a cura.
O tratamento quimioterápico utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, atinge não somente as células cancerosas como também as células sadias do organismo. De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral e pode ser feita aplicando um ou mais quimioterápicos. A quimio de acordo com seu objetivo, pode ser curativa (quando usada com o objetivo de obter o controle completo do tumor), adjuvante (quando realizada após a cirurgia, com objetivo de eliminar as células cancerígenas remanescentes, diminuindo a incidência de recidiva e metástases à distância), neoadjuvante (quando realizada para reduzir o tamanho do tumor, visando que o tratamento cirúrgico possa ter maior sucesso) e paliativa (sem finalidade curativa, é utilizada para melhorar a qualidade da sobrevida do paciente).