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Atividade patologia geral atividade avaliativa na quarentena, Exercícios de Patologia

Atividade de patologia na quaretena em casa só tou compartilhando pq preciso baixar um arquivo aqui rapidão

Tipologia: Exercícios

2020

Compartilhado em 05/07/2020

GiioCardosoo
GiioCardosoo 🇧🇷

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Nome completo: Giovanna Maria de Sousa Cardoso
Matricula: 2019128044
Disciplina: Patologia Geral
Curso: Fisioterapia
3° período
Quais são as adaptações celulares que podem ocorrer, suas características e
exemplifique cada uma delas?
2ª Quais os mecanismos que podem levar a lesão celular e exemplifique os mesmos?
3ª Quais os principais tipos de necroses, características e causas?
4ª Quais as etapas que levam ao desenvolvimento do câncer e suas características?
5ª Quais os fatores que podem desencadear o aparecimento do câncer e exemplifique?
Como classificar as neoplasias benignas do tecido epitelial de revestimento e
glandular?
Como classificar as neoplasias malignas do tecido epitelial de
revestimento/glandular?
8º Como classificar as neoplasias malignas do tecido conjuntivo?
9º Cite 8 características dos tumores benignos e malignos?
10º Quais são os tratamentos disponíveis para o Câncer e suas funções?
Respostas
Quais são as adaptações celulares que podem ocorrer, suas características e
exemplifique cada uma delas?
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Baixe Atividade patologia geral atividade avaliativa na quarentena e outras Exercícios em PDF para Patologia, somente na Docsity!

Nome completo: Giovanna Maria de Sousa Cardoso Matricula: 2019128044 Disciplina: Patologia Geral Curso: Fisioterapia 3° período 1ª Quais são as adaptações celulares que podem ocorrer, suas características e exemplifique cada uma delas? 2ª Quais os mecanismos que podem levar a lesão celular e exemplifique os mesmos? 3ª Quais os principais tipos de necroses, características e causas? 4ª Quais as etapas que levam ao desenvolvimento do câncer e suas características? 5ª Quais os fatores que podem desencadear o aparecimento do câncer e exemplifique? 6ª Como classificar as neoplasias benignas do tecido epitelial de revestimento e glandular? 7º Como classificar as neoplasias malignas do tecido epitelial de revestimento/glandular? 8º Como classificar as neoplasias malignas do tecido conjuntivo? 9º Cite 8 características dos tumores benignos e malignos? 10º Quais são os tratamentos disponíveis para o Câncer e suas funções? Respostas 1ª Quais são as adaptações celulares que podem ocorrer, suas características e exemplifique cada uma delas?

As células podem responder a estresses fisiológicos excessivos ou estímulos patológicos, sofrendo adaptações celulares fisiológicas ou morfológicas, adquirindo um estado novo com preservação na viabilidade da célula. Adaptações patológicas propiciam às células a capacidade de sobreviver no seu ambiente e, talvez, escapar da lesão. As respostas adaptativas podem incluir o acúmulo intracelular e armazenamento de produtos em quantidades anormais. As células nos tecidos, diante dos variados estímulos (fisiológicos e patológicos) que recebem, buscam adaptar-se, alterando as suas estruturas, de modo que a função celular é estimulada ou reduzida ou não alterada, segundo as circunstâncias que lhe são impostas e a capacidade da célula em se adaptar. O equilíbrio do meio interno (homeostase) depende de vários fatores simultâneos, a saber: 1) Integridade do genoma,

  1. Disponibilidade de substratos para o metabolismo celular e da integridade das vias de síntese (anabolismo) e degradação (catabolismo), 3) Interação das células entre si e com os componentes da matriz extracelular (MEC) produzidos pelas células e os 4) Graus de diferenciação e de especialização celulares. A capacidade de uma dada célula em se adaptar às condições que lhe são impostas depende do tipo de estímulo, sua intensidade, duração e dos graus de diferenciação e especialização celulares. Usualmente as células adaptam-se por diferentes alterações celulares, que repercutem nos tecidos e órgãos, a saber, hiperplasia, hipoplasia, hipertrofia, hipotrofia, atrofia, metaplasia e acúmulos intracelulares. Hiperplasia: É o aumento no número de células (proliferação) em um tecido ou órgão [o qual também pode mostrar aumento de volume (= hipertrofia)], ou de parte do corpo. Pode ser fisiológica (e.g.: pela ação hormonal na mama durante a lactação, e no útero durante a gravidez; compensatória como a que se dá na regeneração hepática, após hepatectomia parcial; a hiperplasia renal contralateral, após nefrectomia, etc) ou patológica (e.g.: por excesso de estímulo hormonal ou por fatores de crescimento, como a hiperplasia endometrial pela ação do estrogênio; a das adrenais na Síndrome de Cushing; a da tireóide no hipertireoidismo; a das paratireóides no hiperparatireoidismo secundário; a hiperplasia linfóide secundária às infecções, entre outras causas, etc]. Hipoplasia: É a diminuição da população celular de um tecido, órgão ou parte do corpo. Pode ser fisiológica (e.g.: involução do timo na puberdade e das gônadas no climatério; dos órgãos no envelhecimento por aumento da apoptose, etc.), ou patológica (e.g.: anemias hipoplásicas por hipoplasia da medula óssea, devido aos agentes tóxicos e infecções; hipoplasias pulmonar ou renal durante a embriogênese; hipoplasia linfóide na AIDS; hipoplasia do timo nas crianças com doenças crônicas, desnutridas, etc). Hipertrofia: É o aumento do tamanho das células e, consequentemente, dos órgãos, e de parte do corpo. As células hipertróficas têm aumento na síntese de suas estruturas subcelulares (organelas, citoesqueleto, etc). Pode ser fisiológica, como a por aumento na demanda funcional vista na hipertrofia muscular estriada esquelética no exercício físico; a por estímulo hormonal, como a hipertrofia e a hiperplasia das fibras musculares lisas do útero durante a gravidez; a hipertrofia secundária à hiperplasia mamária durante a lactação; ou patológica, como a hipertrofia cardíaca devido à sobrecarga de pressão na hipertensão arterial ou na estenose valvar; a hipertrofia do rim na hidronefrose, etc.

pelos macrófagos; partículas de prata, como pigmento negro, na argiria, pela deposição de sais de prata nos tecidos, pela manipulação (minas, fabrico de joias), inalação, ou por obturações dentárias com amálgama; pigmentos de ouro, na chamada crisíase ou auríase, pelo uso de medicamentos com sais de ouro; pigmentos de tatuagem fagocitados por macrófagos, fibroblastos e células endoteliais, na derme, etc.) e

  1. Pigmentos endógenos [lipofuscina, ou pigmento ceróide, do desgaste, do envelhecimento, por peroxidação dos lipídeos poli-insaturados das membranas subcelulares, sendo formada por complexos de proteínas com polímeros de fosfolipídeos e lipídeos, gerando-se um pigmento amarelo-acastanhado; melanina, pigmento castanho ou negro, derivada da oxidação da tirosina e presente nos melanócitos e nos queratinócitos da epiderme, em fios de cabelo, nos olhos (retina); hemossiderina, a qual é um complexo de ferritina (proteína apoferritina + hidrogenofosfato férrico), insolúvel, intracelular, que pode acumular-se nos hepatócitos e nos macrófagos em pulmões, baço, linfonodos, rins, medula óssea, e fígado (células de Kupffer), como pigmento castanho-amarelado em situações como: hemorragias, anemias hemolíticas, talassemia, congestão passiva crônica hepática, hemossiderose, etc. Outro exemplo, com acúmulo de hemossiderina nos macrófagos, é a dermatite de estase, devido à insuficiência venosa crônica dos membros inferiores, que leva à congestão vascular, estase, trombose, aumento da pressão hidrostática local, edema, micro-hemorragias na derme, e reação inflamatória com macrófagos, que fagocitam as hemácias e acumulam o pigmento hemossiderina no citoplasma, ficando a pele com manchas acastanhadas; bilirrubina, derivada da redução, pela ação da biliverdina redutase, do pigmento esverdeado chamado biliverdina, produto direto do catabolismo do grupo Heme da hemoglobina. A bilirrubina é um pigmento amarelado, que se acumula em hepatócitos e outras células, nas doenças que cursam com colestase, como nas hepatites, e nas obstruções das vias biliares; nas anemias hemolíticas; etc., originando-se a icterícia, devido à hiperbilirrubinemia. 2°A lesão celular ocorre quando a célula está submetida a um estresse excessivo e não consegue se adaptar fisiologicamente, quando está exposta a agentes nocivos, ou quando ocorrem anormalidades intrínsecas prejudiciais. As lesões celulares podem ser reversíveis ou irreversíveis. Assim, quando o fator nocivo é cessado e ainda não houve dano severo à membrana plasmática e ao núcleo, as lesões podem ser revertidas, apesar de haver anomalias na estrutura e no funcionamento da célula. No entanto, a persistência da injúria causa um estado danoso irreversível, o qual culmina na morte celular. Várias situações podem levar a uma lesão celular, que podem ser desde um trauma por acidente a uma via metabólica defeituosa, devido a mutações genéticas. Porém, os estímulos lesivos as células podem ser classificados em: Privação de oxigênio (O2), chamada de hipóxia, dificulta a respiração celular e leva a lesões sérias na célula. Ela pode ser causada por uma interrupção do fluxo sanguíneo, denominada isquemia; por dificuldades na oxigenação do sangue nos pulmões, como nos casos de pneumonia ou enfisema pulmonar; ou por diminuição da capacidade de transporte de O2 no sangue, como no caso de intoxicação por monóxido de carbono (CO) e na anemia. Agentes químicos: Diversas substâncias químicas podem levar a uma lesão celular. Tais substâncias podem ser toxinas, venenos ou agentes potencialmente tóxicos,

como algumas substâncias produzidas por serpentes, insetos, fungos ou plantas, inseticidas, gases tóxicos (Monóxido de Carbono ou cianeto), poluentes, álcool e drogas ilícitas. No entanto, substâncias que são benéficas ou inofensivas ao organismo, também podem levar a lesões se estiverem em contato com as células em doses excessivas. Assim, podemos citar a água, a glicose e o sal, que podem desregular o potencial osmótico intra e extracelular; os medicamentos, que chegam a doses tóxicas quando administrados acima da sua faixa terapêutica; ou mesmo vitaminas que podem ser acumuladas quando em excesso. Todos esses excessos podem interagir com o metabolismo, a membrana e a integridade da célula, levando a lesões celulares. Agentes infecciosos, os microrganismos patogênicos, como os vírus, bactérias, protozoários e fungos, assim como parasitas maiores, como tênias e lombrigas, podem causar lesões celulares reversíveis e irreversíveis. O mecanismo de atuação do sistema imunológico lesiona células infectadas por microrganismos, mas podem também lesionar células saudáveis em doenças autoimunes ou hipersensibilidades a agentes externos. Reações imunológicas, O mecanismo de atuação do sistema imunológico lesiona células infectadas por microrganismos, mas podem também lesionar células saudáveis em doenças autoimunes ou hipersensibilidades a agentes externos. Anomalias genéticas, As mutações gênicas que produzem proteínas defeituosas, podem levar a lesões celulares, por meio da ineficiência das reações químicas as quais elas participam, como no caso da anemia falciforme ou doença celíaca. Desequilíbrios nutricionais, o excesso no consumo de algumas substâncias e a sua falta podem causar lesões celulares. É possível citar a obesidade, que leva a muitas disfunções, e a deficiência nutricional de proteínas vitaminas. Envelhecimento, a senescência celular provoca dificuldade de adaptações fisiológicas a estresses, provocando lesões.Vale saber, que diferentes células podem responder aos estímulos e ter níveis de sensibilidade a eles variáveis. As substâncias lesivas às células possuem alguns alvos mais importantes que causam lesões, são eles: As mitocôndrias: podem rompê-las, dificultar a produção de ATP, ou aumentar as espécies reativas de oxigênio (ERO); O DNA e sua expressão gênica; As membranas: podem causar danos tanto à membrana plasmática, quanto à lisossômica, o que provoca a morte celular; Desequilíbrio na homeostasia do cálcio. As principais alterações que ocorrem em lesões celulares são: 1) Lesão celular reversível; Ocorrem tumefação celular, alteração gordurosa, bolhas na membrana plasmática e perda das microvilosidades, aumento do volume das mitocôndrias, dilatação do retículo endoplasmático, entre outras. 2) Lesão Irreversível; As alterações morfológicas irreversível são aquelas relacionadas a morte celular, as quais podem ser de vários tipos, mas nos casos mais típicos que são possíveis de se visualizar, podem ocorrer aumento da célula, a retração e fragmentação do núcleo e extravasamento de seu conteúdo, gerando alteração tecidual, na necrose. 3ª Quais os principais tipos de necroses, características e causas? Necrose de coagulação : Os tecidos apresentam maior firmeza, são de coloração acinzentada, apresentam-se opacos, turvos e secos, com aspecto da albumina coagulada. Há pouca retração e, até o contrário, os tecidos se incham. É causada por isquemia local, ocorre devido a uma hipóxia ou isquemia em qualquer tecido, exceto o cerebral, que

comportamento das células pode alterar-se, perdendo a capacidade controlar o seu próprio crescimento e passam a se multiplicar rapidamente sem nenhum controle. O resultado desse crescimento celular desordenado é a produção do que se conhece como tumor. As células cancerosas desenvolvem-se a partir de células normais em um processo complexo denominado carcinogênese. O câncer é definido como um tumor maligno, mas não é uma doença única e sim um conjunto de mais de 200 patologias, caracterizado pelo crescimento descontrolado de células anormais (malignas). Como consequência ocorre a invasão de órgãos e tecidos adjacentes envolvidos, podendo se disseminar para outras regiões do corpo, dando origem à tumores em outros locais. Essa disseminação é chamada de metástase. As células doentes podem ser muito agressivas, mas, a partir da década de 80 a maioria dos tumores malignos passou a ser tratado e os índices de cura são atualmente muito elevados. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original. Se o câncer se inicia em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, ele é chamado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos, é chamado sarcoma. Os tumores podem ser divididos em: benignos quando as células tumorais crescem lentamente e são semelhantes às do tecido normal. Geralmente podem ser removidos totalmente através de cirurgia e na maioria dos casos não tornam a crescer, raramente constituindo um risco de vida e malignos (cancerígenos) quando as células tumorais crescem rapidamente, não são semelhantes às células que lhes deram origem e por isto não respeitam a estrutura e funções do órgão onde estão crescendo. Além disso, são capazes de invadir estruturas próximas e espalhar-se para diversas regiões do organismo. O dano à molécula de DNA é a condição básica para a perda da homeostase tecidual e consequente surgimento do crescimento desordenado de células. A gênese do câncer se dá através de mutações que são alterações irreversíveis na estrutura do DNA. De maneira geral, em adultos, a ocorrência de um tumor depende de cinco ou mais mutações genéticas que se acumulam ao longo dos anos. Em crianças, duas mutações podem ser o suficiente e, em raras situações, apenas uma mutação em um gen crítico pode fazer com que praticamente todas as células do organismo apresentem a mutação que predispõe ao surgimento de tumores (mutação germinativa). Mais de 80% das mortes por câncer surgem a partir de mutações somáticas consequentes de efeitos ambientais como raios UV, tabagismo, vírus, metais pesados etc. Estas mutações somáticas afetam apenas as células em questão e suas filhas. O surgimento do câncer não depende de uma rápida replicação de células mutantes, mais do que isto, o desequilíbrio entre morte e replicação é o ponto chave da carcinogênese. Este fato reflete o distúrbio fundamentalmente genético entre os oncogenes e genes supressores. Em verdade três tipos de genes podem estar envolvidos: Os genes promotores da replicação celular - oncogenes; Os genes que se contrapõe a replicação celular - genes supressores de tumores; Os genes responsáveis pelo reparo do DNA - genes reparadores. O processo de carcinogênese passa por vários estágios antes de chegar ao tumor. São eles: Estágio de Iniciação, Estágio de Promoção e Estágio de progressão.

Estágio de Iniciação - é o primeiro estágio da carcinogênese. Nele as células sofrem o efeito dos agentes carcinogênicos que provocam modificações em alguns de seus genes. Nesta fase as células se encontram, geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente. Encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas" para a ação de um segundo grupo de agentes que atuará no próximo estágio. Estágio de Promoção - é o segundo estágio da carcinogênese. Nele, as células geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual. Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor. A suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse estágio. Alguns componentes da alimentação e a exposição excessiva e prolongada a hormônios são exemplos de fatores que promovem a transformação de células iniciadas em malignas. Estágio de Progressão - é o terceiro e último estágio e se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença. Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese são chamados agentes oncoaceleradores ou carcinógenos. O fumo é um agente carcinógeno completo, pois possui componentes que atuam nos três estágios da carcinogênese. Mesmo quando uma célula torna-se tumoral, o sistema imune frequentemente consegue destruí-la antes que ela se duplique e estabeleça um câncer. É mais provável que o câncer se desenvolva quando o sistema imune está comprometido. No entanto, o sistema imune não é à prova de erros; o câncer pode escapar à vigilância protetora desse sistema mesmo quando ele está funcionando normalmente. Uma grande quantidade de fatores genéticos e ambientais aumenta o risco de desenvolvimento de câncer. A história familiar é um fator importante. Algumas famílias apresentam um risco significativamente mais elevado de apresentar certos tipos de câncer em comparação com outras. Os indivíduos com anormalidades cromossômicas apresentam maior risco de câncer. Fatores ambientais como o tabagismo e a exposição a certos produtos químicos também aumentam o risco de câncer. Os diversos tipos de câncer representam um grave problema mundial na área de saúde pública, acometendo, a cada ano, milhões de pessoas das quais mais da metade, evoluem para o óbito em decorrência da patologia. O conhecimento científico atual ainda não conseguiu determinar medidas comprovadamente eficazes de prevenção primária para os diversos tipos de câncer. A detecção precoce é o objetivo principal das equipes de saúde, para diminuir a mortalidade e as mutilações funcionais destes pacientes e aumentar a qualidade de vida. Entres as ações desenvolvidas pelos órgãos públicos estão às campanhas educativas para o estímulo à realização periódica de exames que possibilitam detecção precoce e orientações para o autoexame. Quanto mais precoce o diagnóstico, melhores as condições de tratamento e maior a sobrevida dos acometidos. 5° O câncer é causado por alterações (mutações) no interior das células. O DNA dentro de uma célula contém um conjunto de instruções que dizem à célula como crescer e se

Condições de saúde; Alguns problemas de saúde crônicos, como a colite ulcerativa, pode aumentar significativamente o risco de desenvolver certos tipos de câncer. Converse com seu médico sobre o seu risco. Outras doenças como HPV e hepatite B também podem aumentar esse risco. Fatores ambientais; O ambiente ao seu redor podem conter substâncias químicas nocivas que podem aumentar o risco de câncer. Mesmo se você não fuma, você pode inalar o fumo passivo de pessoas estão fumando. Produtos químicos em sua casa ou local de trabalho, como o amianto e o benzeno, também estão associados com um risco aumentado de câncer. A poluição excessiva também está relacionada com maiores chances de câncer. 6° As neoplasias benignas, também chamadas de tumores benignos, apresentam limites nítidos, possuem crescimento lento, boa vascularização não formam zona de necrose e hemorragia, não invadem tecidos adjacentes e não são capazes de provocar metástases. A Neoplasia Epitelial benigna é denominada utilizando-se um termo designativo do órgão ou tecido afetado acrescido do sufixo “oma”. Epitélio de revestimento – Papiloma: Papiloma é uma neoplasia benigna de origem epitelial. Clinicamente apresenta-se como lesão exofítica de superfície irregular ou verrucosa com aspecto de couve-flor, assintomático, apresentando tamanho pequeno, não excedendo a 1cm de diâmetro, é encontrado em qualquer parte da mucosa bucal, com predileção pelo palato duro e palato mole. Geralmente são lesões isoladas, mas podem aparecer na forma de lesões múltiplas. Histologicamente há proliferação acentuada do epitélio formando projeções acima da superfície da mucosa que são sustentadas por tecido conjuntivo. A superfície do epitélio geralmente é coberta por camada de hiperqueratose. Algumas células das camadas superiores do epitélio podem apresentar coilocitose (célula com citoplasma claro e núcleo picnótico sugestivo de infecção viral). O tratamento é a remoção cirúrgica, sendo rara a recidiva da lesão. Epitélio glandular – Adenoma: O adenoma é um tipo de tumor benigno que se desenvolve em glândulas. Esses tumores podem ter origem em diferentes locais do corpo, incluindo as glândulas do cólon, seios, pulmões, garganta e hipófise, localizada no cérebro, e responsável pela produção de hormônios. É um tumor com altas taxas de incidência no país, sendo mais frequente em pessoas acima de 50 anos, pois ele se desenvolve conforme a idade, principalmente no cólon, e o aparecimento de pólipos intestinais é frequente. Esse tumor pode ocasionalmente acometer pessoas mais jovens , gerando um quadro preocupante e que necessita de rastreio o mais rápido possível. Por ser tratar de um tumor benigno, não ocorre a disseminação para outros órgãos, mas ainda assim, podem provocar problemas importantes a saúde, dependendo da sua localização, que pode ser próximo ao cérebro, fígado entre outros órgãos importantes e como são localizados em glândulas, eles podem secretar muitos hormônios. Os fatores de risco para o desenvolvimento do adenomas não são totalmente elucidados, porém, alguns especialistas acreditam que os níveis hormonais podem estar associados e o uso de medicamentos hormonais como os anticoncepcionais, podem aumentar as chances de desenvolvimento, isso porque o número de casos de adenomas aumentou significantemente após a introdução dos anticoncepcionais. Uma questão preocupante é

que até 30% dos adenomas podem evoluir para um adenocarcinoma, que é um tipo de câncer. De acordo com a classificação, existem três tipos de adenomas, sendo elas, os adenomas tubulares, o tipo mais comum, onde as células do tumor são semelhantes a tubos. Os adenomas tubulares são classificados ainda como baixo, moderado e alto grau. Os adenomas vilosos, que são tumores maiores e semelhantes a dedos, e os adenomas tubulovilosos, que possuem células com padrões dos outros dois tipos associados. Os vilosos e tubulovilosos ocorrem com menor frequência. Em sua maioria, o prognóstico do adenoma é considerado favorável e poucas complicações são associadas com essa condição benigna. 7° Nos tumores malignos, considera-se a origem embrionária dos tecidos de que deriva o tumor: Tumores malignos originados dos epitélios de revestimento externo e interno são denominados carcinomas; quando o epitélio de origem é glandular, passam a ser chamados adenocarcinomas. Exemplos: carcinoma de células escamosas, carcinoma basocelular, carcinoma sebáceo. Tumores malignos originados dos tecidos conjuntivos (mesenquimais) têm o acréscimo de sarcoma ao final do termo que corresponde ao tecido. Exemplo: tumor do tecido ósseo – osteossarcoma. Ainda sobre a nomenclatura dos tumores, cabe ressaltar que, geralmente, além do tipo histológico, acrescenta-se a topografia. Por exemplo: Adenocarcinoma de pulmão; Adenocarcinoma de pâncreas; Osteossarcoma de fêmur. Entretanto, há exceções. A nomenclatura dos tumores pode ser feita também das seguintes formas: Utilizando o nome dos cientistas que os descreveram pela primeira vez (ou porque sua origem celular demorou a ser esclarecida, ou porque os nomes ficaram consagrados pelo uso). Exemplos: linfoma de Burkitt, sarcoma de Kaposi e tumor de Wilms. Utilizando nomes sem citar que são tumores, como por exemplo: doença de Hodgkin; mola Hida tiforme e micose fungoide. Embora os nomes não sugiram sequer neoplasia, trata-se de tumores do sistema linfático, de tecido placentário e da pele, respectivamente. Características macroscópicas: Crescimento rápido, agressivo, sem limites definidos. Características Microscópicas: Pleomorfismo celular, pouco diferenciada, mitose frequentes e atípicas, hipercromatismo das células, relação núcleo/citoplasma alterada, invasão dos tecidos subjacentes. Nas neoplasias benignas acrescenta-se o sufixo "OMA” à célula de origem. Os tumores benignos de células mesenquimais geralmente seguem esta regra. Por exemplo: neoplasia benigna de fibroblasto é chamada de fibroma. Como toda regra há exceções, linfoma, melanoma e mieloma múltiplo referem-se a neoplasias malignas. A nomenclatura dos tumores epiteliais benignos é baseada nas células de

removido, ou de se espalhar para outros locais, este tipo de câncer é considerado maligno.Embora possa surgir em qualquer parte do corpo que tenha uma camada de gordura, o lipossarcoma é mais frequente nos braços, pernas ou no abdômen, e acontece principalmente em pessoas mais velhas.Por ser um câncer maligno, o lipossarcoma deve ser identificado o mais precocemente possível para que o tratamento tenha maiores chances de sucesso. O tratamento pode envolver a retirada do tumor através de cirurgia, assim como uma combinação de radioterapia e quimioterapia. Os sinais e sintomas do lipossarcoma podem variar de acordo com o local afetado:

  1. Nos braços e pernas
    • Aparecimento de um nódulo debaixo da pele;
    • Dor ou sensação de dolorido na região do nódulo;
    • Inchaço em algum local da perna ou braço;
    • Sensação de fraqueza ao movimentar o membro afetado.
  2. No abdômen
    • Dor ou desconforto abdominal;
    • Inchaço na barriga;
    • Sensação de estômago estufado após comer;
    • Prisão de ventre;
    • Sangue nas fezes. Sempre que existir alguma alteração nos braços, pernas ou abdômen que demora mais de 1 semana para desaparecer é muito importante consultar um clínico geral, que irá avaliar o caso e entender se é necessário fazer o encaminhamento para outra especialidade médica. Existem 4 tipos principais de lipossarcoma:
    • Lipossarcoma bem diferenciado: é o tipo mais comum e normalmente cresce lentamente, sendo mais difícil que espalhe para outros locais;
    • Lipossarcoma mixoide e/ou redondo: é o segundo tipo mais frequente, mas cresce mais rapidamente e pode se espalhar para outras partes do corpo, formando um padrão diferenciado com as suas células;
    • Lipossarcoma desdiferenciado: tem um crescimento rápido e é mais comum nos braços ou pernas;
    • Lipossarcoma pleomórfico: é o tipo mais raro e é o que se espalha mais rápido pelo corpo. Após identificado o tipo de lipossarcoma, assim como a sua fase de evolução, o médico pode adequar melhor o tratamento, aumentando as chances de cura, principalmente se o câncer estiver numa fase mais inicial.
  • Leiomiossarcoma - tumor maligno do tecido muscular liso; Leiomiossarcoma (LMS) é um tumor maligno (câncer), imprevisível e raro, originado de algum músculo liso. Geralmente surgem no útero,vasos sanguíneo ou tubo digestivo. Representam 5 a 10% dos sarcomas de partes moles (como tecido conjuntivo ou músculo) e apenas 0,7% dos cânceres. Não deve ser confundido com leiomioma, que é um tumor benigno do músculo liso que não se transforma em leiomiossarcoma. São um pouco mais comuns em mulheres, mais frequentes entre os 50 e 70 anos, e geralmente aparecem no fundo da cavidade abdominal (retroperitoneo).Surgem como uma massa que cresce, indolor, eventualmente palpável e visível em um exame de imagem, que pode causar náusea, vômito e perda de peso. Geralmente tem mais de 7cm no momento do diagnóstico.Histologicamente pode-se diferenciá-lo de um leiomioma (benigno) por tamanho (mais de 8cm), muita celularidade, frequentes atipias, necrose, hemorragia e número de mitoses por campo de alta potencia. Um exame imunohistoquímico pode detectar os marcadores específicos de músculo como desmina, antígeno muscular específico (HHF35), citoqueratina ou antígeno epitelial de membrana(EMA). A radioterapia e quimioterapia, portanto é necessário remover do tumor cirurgicamente com ampla margem de segurança, se necssario a remoção do órgão , Em alguns casos um leiomiossarcoma uterino reduz com inibição hormonal, usando um inibidor da aromatase.
  • Hepatoblastoma - tumor maligno do tecido hepático jovem; O Hepatoblastoma é um tipo de raro câncer de fígado, mais frequente em crianças com menos de 3 anos e que pode provocar a produção de gonadotrofina coriônica humanaB (GCH-B) induzindo uma puberdade precoce. Está associada a diversas outras má-formações. Nos adultos esta neoplasia é ainda mais rara.O hepatoblastoma geralmente é detectado quando aparece um enfraquecimento geral do estado de saúde da criança que leva a identificação de um tumor na parte superior direita do abdômen. Sintomas como anorexia, perda de peso, puberdade precoce (por exemplo, crescimento de pênis e testículos),anemia, hemorragia interna e dor abdominal podem aparecer com a progressão da doença.De entre os métodos de radiodiagnóstico há a ultra- sonografia,tomografia computadorizada e/ou ressonância nuclear magnética, que são fundamentais para o estadiamento da doença e a avaliação da ressecabilidade. Os linfonodos regionais, pulmões ,ossos e cerébro são os locais de metástases mais frequentes.Este tipo de tumor tem como marcador um grande aumento na Alfa feto proteína(AFP maior a 100,000 mcg/mL) nas análises de sangue. Os hepatoblastomas são clinicamente diagnosticados por meio de uma biopsia hepática, em que se extrai com uma agulha uma amostra de tecido hepático para exame microscópico. Também pode-se identificar um aumento na produção de enzimas hepáticasde 15 a 30% e trombocitose.O tratamento começa com dois a quatro ciclos de quimioterapia com cisplatina e adjuvantes para preparar o tumor para remoção em cirurgia geral. Se a cirurgia não for possível é necessário fazer um transplante de fígado. O prognóstico é excelente se o tumor é completamente ressecado e não aparecem complicações no pós- operatório e não há outras doenças associadas.
  • Condrossarcoma - tumor maligno do tecido cartilaginoso;
  • Adenocarcinoma de ovário – tumor maligno do epitélio do ovário; O câncer de ovário é considerado o câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado, uma vez que a maioria dos tumores malignos de ovário só se manifesta em estágio avançado. O câncer de ovário pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete principalmente mulheres acima de 40 anos, são tumores de crescimento lento com sintomas que levam algum tempo para se manifestarem. O quadro clínico não é muito específico e pode se manifestar com dor abdominal difusa, constipação, aumento de volume do abdome e desconforto digestivo ou dispepsia. Existem três tipos principais de tumores de ovário:
  • Tumores epiteliais.Começam a partir das células que cobrem a superfície externa do ovário. A maioria dos tumores ovarianos são de células epiteliais.
  • Tumores de células germinativas. Começam a partir das células que produzem os óvulos.
  • Tumores estromais.Começam a partir de células que formam o ovário e que produzem os hormônios femininos; estrogênio e progesterona. A maioria destes tumores é benigna e não se dissemina para além do ovário. Os tumores benignos podem ser tratados mediante a remoção de um dos ovários ou a parte do ovário que contém o tumor. No entanto, os tumores ovarianos malignos podem acometer o órgão e se disseminar para outras partes do corpo.
  • Tumores embrionários Teratomas; Os teratomas são tumores de células germinativas, com áreas que, quando visualizadas sob o microscópio, se parecem com cada uma das 3 camadas de um embrião em desenvolvimento: a endoderme (camada mais profunda), mesoderme (camada média) e ectoderme (camada externa). Este tumor tem uma forma benigna e outra cancerosa, denominadas teratoma maduro e teratoma imaturo, respectivamente.O teratoma maduro é o tumor de ovário de células germinativas mais comum. É um tumor benigno que geralmente afeta mulheres em idade reprodutiva. É muitas vezes chamado de cisto dermoide. Estes tumores ou cistos podem conter diferentes tipos de tecidos benignos, incluindo, osso, cabelo e dentes. As pacientes são curadas com a retirada cirúrgica do cisto.Os teratomas imaturos são um tipo de câncer, que ocorre em meninas e mulheres jovens, geralmente com menos de 18 anos. Esse tipo de câncer é raro e contêm células que se parecem com os tecidos embrionários ou fetais, como o tecido conjuntivo, vias respiratórias e cérebro. Os tumores que são relativamente mais maduros (teratoma imaturo grau 1) e não se disseminaram além do ovário são tratados com a remoção cirúrgica dos ovários. Quando eles se disseminam além do ovário e/ou a maior parte do tumor tem uma aparência muito imatura (teratomas imaturos de grau 2 ou 3), a quimioterapia é indicada além da cirurgia.
  • Tumores benigno:
  • Adenoma; Um adenoma é uma coleção de origem glandular (do grego adeno, "glândula" )de crescimento benignos (-oma). Os adenomas podem crescer de muitos órgãos inclusive

o cólon, adrenal,hipófise, tiroide, etc. Estes crescimentos são benignos, embora com o passar do tempo eles podem progredir e ficar malignos. Nesse estágio, eles são chamadosadenocarcinomas. Embora os adenomas sejam benignos, eles têm o potencial para causar complicações de saúde sérias comprimindo outras estruturas (efeito de massa) e produzindo quantias grandes de hormônios de uma maneira desregulada. Adenoma é um tumor de tecido epitelial benigno que surge no epitélio da mucosa, glândulas (endócrinas e exócrinas), e tubos. Em órgãos ocos (área digestiva), o adenoma cresce acima no lúmen. Dependendo do tipo da base de inserção, o adenoma pode ser lobular de pedunculatado e encabeça com um talo esbelto longo, coberto pela mucosa normal ou sessile (base larga).

  • Condroma É uma neoplasia benigna que se origina da cartilagem. As células tumorais parecem condrócitosnormais e produzem matriz cartilaginosa (cartilagem) alargando e debilitando o osso afetado, aumentando assim o risco de fraturas.Raramente fazem transformação maligna em um condrossarcoma, que cresce mais rápido, causa mais dor e deve ser removido cirurgicamente. O condroma extraesquelético ou de partes moles é um tumor cartilaginoso benigno de crescimento lento, que provavelmente origina-se do estroma fibroso e não dos tecidos ósseos ou cartilaginosos maduros. Essa lesão acomete preferencialmente mãos e pés em 90% dos casos, sendo os quirodáctilos o local mais acometido. Mais comumente afeta adultos jovens entre 30-60 anos e sua etiologia é incerta. O condroma periosteal, descrito pela primeira vez por Lichtenstein & Hall em 1952, representa lesão cartilaginosa benigna localizada entre o tecido ósseo e o periósteo. Posteriormente, outros autores descreveram mais casos desta entidade e aproximadamente 200 casos foram relatados. É evidente a partir da revisão da literatura que sob o termo condroma extraesqueléticos muitos autores também incluíram o condroma justacortical ou periosteal, um tumor benigno localizado entre o osso e o periósteo. Portanto, o número de casos de condroma de partes moles é realmente menor do que o número cotado. Estes tumores são totalmente independentes das estruturas cartilaginosas ou ósseas, mas desde que eles são oriundos de tecido cartilaginoso, como os condromas ósseos, eles devem ser denominados condroma de partes moles ou condroma extraesquelético. Alguns autores resistem a esta denominação ou simplesmente classificaram como tumores cutâneos cartilaginosos, que não devem ser confundidos com tumores articulares, chamados condromas para-articulares.O presente estudo visa apresentar um caso de condroma de partes moles acometendo o polegar da mão esquerda, diagnosticado por exame clínico, estudos de imagem e exame histopatológico.
  • Glioma É um tumor de célula gliais, células que protegem, nutrem e dão suporte aos neurônios, logo podem ocorrer no encéfalo, na medula espinhal ou mesmo junto a nervos periféricos. São responsáveis por aproximadamente 30% de todos os tumores do sistema nervoso central e por 80% dos tumores malignos iniciados no cérebro.Existem vários tipos diferentes de gliomas que variam em características celulares, localização e

A mola hidatiforme é uma doença infrequente e ocorre em duas ou três de cada 1000 gestações. O diagnóstico pode ser feito por ultrassonografia durante a gravidez ou no exame de material eliminado durante um aborto.á duas modalidades de mola hidatiforme: mola completa e mola parcial. Uma característica de ambas as formas é o crescimento muito rápido da placenta. Esta classificação (distinção entre mola completa e mola parcial) é importante porque a evolução da doença é diferente para cada um dos tipos como veremos adiante. Além do desconforto causado pela perda da gravidez outro problema que preocupa a mulher que teve mola hidatiforme é o risco de evolução para uma forma persistente e que necessite de quimioterapia para a cura. No entanto esta evolução é pouco frequente: cerca de 20% das molas completas e menos de 1% das molas parciais.Portanto em 80% dos casos a mola hidatiforme é resolvida espontaneamente após o esvaziamento uterino que é o tratamento inicial. Nos casos em que não há cura espontânea, a mola pode permanecer e crescer apenas na parede do útero (chamada de mola invasora, mais frequente) ou apresentar metástases em pulmão e outros órgãos.Como é explicado em outra seção, é preciso o seguimento com dosagem do hormônio da gravidez (gonadotrofina coriônica) a cada uma ou duas semanas. Quando os níveis não voltam para os valores normais de mulheres não grávidas ou se elevam é feito o diagnóstico de doença persistente, ou seja, que há células de mola hidatiforme no organismo.A forma maligna da mola é conhecida como coriocarcinoma. No entanto o coriocarcinoma pode aparecer, embora muito raramente, após uma gravidez normal (1 em cada 50000 gestações). Não é preciso uma a biópsia para confirmar que o tratamento com quimioterapia é necessário. As dosagens das gonadotrofinas são suficientes para esta decisão. Portanto a mola hidatiforme não pode ser considerada “câncer”, mas sim uma doença benigna que pode ter complicações graves devido ao risco de evolução para doença maligna e por isto pode ser considerada uma situação de risco (pré-maligna) que precisa de seguimento com consultas e exames até a cura.

  • Oncocitoma É um tumor relativamente benigno que afeta rins,tireoide ou glândulas salivares. É composto de células epiteliais eosinofilica com grande número de mitocôndrias(oncócitos). Representam 3 a 7% dos tumores renais primários sólidos em adultos. É mais comum após os 70 anos, e é duas a três vezes mais comum em homens.A cirurgia oncológica é o mais antigo tipo de terapia contra o câncer. É o principal tratamento utilizado para vários tipos de câncer e pode ser curativo quando a doença é diagnosticada em estágio inicial. A cirurgia também pode ser realizada com objetivo de diagnóstico, como na biopsia cirúrgica, alívio de sintomas como a dor e em alguns casos de remoção de metástases quando o paciente apresenta condições favoráveis para a realização do procedimento. 10º • Quimioterapia.

O tratamento quimioterápico utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, atinge não somente as células cancerosas como também as células sadias do organismo. De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral e pode ser feita aplicando um ou mais quimioterápicos. A quimio de acordo com seu objetivo, pode ser curativa (quando usada com o objetivo de obter o controle completo do tumor), adjuvante (quando realizada após a cirurgia, com objetivo de eliminar as células cancerígenas remanescentes, diminuindo a incidência de recidiva e metástases à distância), neoadjuvante (quando realizada para reduzir o tamanho do tumor, visando que o tratamento cirúrgico possa ter maior sucesso) e paliativa (sem finalidade curativa, é utilizada para melhorar a qualidade da sobrevida do paciente).

  • Radioterapia É o uso das radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas (Raios-X ou Raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia). Embora as células normais também possam ser danificadas pela radioterapia, geralmente elas podem se reparar, o que não acontece com as células cancerígenas.A radioterapia é sempre cuidadosamente planejada de modo a preservar o tecido saudável, tanto quanto possível. No entanto, sempre haverá tecido saudável que será afetado pelo tratamento, provocando possíveis efeitos colaterais. Existem vários tipos de radioterapia e cada um deles têm uma indicação específica dependendo do tipo de tumor e estadiamento da doença: radioterapia externa, radioterapia conformacional 3D, radioterapia de intensidade modulada (IMRT), radiocirurgia estereotáxica (Gamma Knife) e braquiterapia. A radioterapia pode ser utilizada como o tratamento principal do câncer, como tratamento adjuvante (após o tratamento cirúrgico), como tratamento neoadjuvante (antes do tratamento cirúrgico), como tratamento paliativo, para alivio de sintomas da doença como dor ou sangramento e para o tratamento de metástases.
  • Hormonioterapia. É uma modalidade terapêutica que tem como objetivo impedir a ação dos hormônios em células sensíveis. Algumas células tumorais possuem receptores específicos para hormônios, como os de estrógeno, progesterona e andrógeno e em alguns tipos de câncer, como o de mama e de próstata, esses hormônios são responsáveis pelo crescimento e proliferação das células malignas. Portanto a hormonioterapia é uma forma de tratamento sistêmico que leva à diminuição do nível de hormônios ou bloqueia a ação desses hormônios nas células tumorais, com o objetivo de tratar os tumores malignos dependentes do estímulo hormonal. A hormonioterapia pode ser usada de forma isolada ou em combinação com outras formas terapêuticas.
  • Terapia Alvo. É um tipo de tratamento sistêmico que utiliza medicamentos alvo moleculares que atacam especificamente ou ao menos preferencialmente determinados elementos encontrados na superfície ou no interior das células cancerosas. Cada tipo de terapia