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Guias e Dicas
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atividade online de ciencias sociais, Exercícios de Filosofia

questoes descritivas e objetivas

Tipologia: Exercícios

2025

Compartilhado em 22/04/2025

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gabrielly-repele 🇧🇷

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Nome: Gabrielly Repele de Souza
Data: 28/10/2024
Curso: Fisioterapia (Noturno 8 sem.)
ATIVIDADE PARA AULA 06 FARMACOLOGIA
O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL, QUAL A SUA FISIOPATOLOGIA. E EM
QUAIS MECANISMOS FISIOLÓGICOS OS ANTI-HIPERTENSIVOS PODEM
ATUAR PARA AJUDAR CONTRA O AUMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL.
A hipertensão arterial (HA) é uma condição crônica caracterizada pelo aumento
persistente da pressão arterial nos vasos sanguíneos. Ela é considerada uma das principais
causas de doenças cardiovasculares e um fator de risco significativo para problemas
graves, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência
renal.
Fisiopatologia da Hipertensão
Os principais determinantes da pressão arterial são a frequência cardíaca, o volume
sistólico e a resistência vascular sistêmica:
Frequência cardíaca: determinada pela atividade simpática.
Volume sistólico: depende da pré-carga, pós-carga e da contratilidade do coração.
Resistência vascular sistêmica: regulada pelo tônus vascular e pelas arteríolas
sistêmicas (Brunton et al., 2010).
Mecanismos de Ação dos Anti-Hipertensivos
Os anti-hipertensivos atuam em diferentes mecanismos fisiológicos para reduzir a pressão
arterial:
1. Diuréticos:
o Tiazídicos (ex.: hidroclorotiazida): Inibem o transporte de Na⁺/Cl⁻ no
túbulo distal, reduzindo o volume sanguíneo.
o De alça (ex.: furosemida): Bloqueiam o co-transporte Na⁺/K⁺/2Cl⁻ na alça
ascendente de Henle, mais potentes na redução do volume sanguíneo.
o Poupadores de potássio (ex.: amilorida, espironolactona): Bloqueiam
canais de sódio controlados pela aldosterona, preservando o potássio.
2. Betabloqueadores (ex.: propranolol, atenolol): Diminuem a frequência e a força
contrátil cardíaca, reduzindo o débito cardíaco.
3. Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) (ex.: captopril,
enalapril): Impedem a formação de angiotensina II, reduzindo a vasoconstrição e,
consequentemente, a pressão.
4. Antagonistas do Cálcio (ex.: nifedipina, anlodipina): Bloqueiam canais de cálcio
no músculo liso vascular, promovendo vasodilatação.
5. Bloqueadores dos Receptores α1-adrenérgicos (ex.: prazosin, terazosin):
Bloqueiam receptores α1-adrenérgicos, resultando em vasodilatação periférica.

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Nome: Gabrielly Repele de Souza Data: 28/10/ Curso: Fisioterapia (Noturno – 8 sem.) ATIVIDADE PARA AULA 06 – FARMACOLOGIA O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL, QUAL A SUA FISIOPATOLOGIA. E EM QUAIS MECANISMOS FISIOLÓGICOS OS ANTI-HIPERTENSIVOS PODEM ATUAR PARA AJUDAR CONTRA O AUMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL. A hipertensão arterial (HA) é uma condição crônica caracterizada pelo aumento persistente da pressão arterial nos vasos sanguíneos. Ela é considerada uma das principais causas de doenças cardiovasculares e um fator de risco significativo para problemas graves, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal. Fisiopatologia da Hipertensão Os principais determinantes da pressão arterial são a frequência cardíaca, o volume sistólico e a resistência vascular sistêmica:

  • Frequência cardíaca : determinada pela atividade simpática.
  • Volume sistólico : depende da pré-carga, pós-carga e da contratilidade do coração.
  • Resistência vascular sistêmica : regulada pelo tônus vascular e pelas arteríolas sistêmicas (Brunton et al., 2010). Mecanismos de Ação dos Anti-Hipertensivos Os anti-hipertensivos atuam em diferentes mecanismos fisiológicos para reduzir a pressão arterial:
  1. Diuréticos : o Tiazídicos (ex.: hidroclorotiazida): Inibem o transporte de Na⁺/Cl⁻ no túbulo distal, reduzindo o volume sanguíneo. o De alça (ex.: furosemida): Bloqueiam o co-transporte Na⁺/K⁺/2Cl⁻ na alça ascendente de Henle, mais potentes na redução do volume sanguíneo. o Poupadores de potássio (ex.: amilorida, espironolactona): Bloqueiam canais de sódio controlados pela aldosterona, preservando o potássio.
  2. Betabloqueadores (ex.: propranolol, atenolol): Diminuem a frequência e a força contrátil cardíaca, reduzindo o débito cardíaco.
  3. Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) (ex.: captopril, enalapril): Impedem a formação de angiotensina II, reduzindo a vasoconstrição e, consequentemente, a pressão.
  4. Antagonistas do Cálcio (ex.: nifedipina, anlodipina): Bloqueiam canais de cálcio no músculo liso vascular, promovendo vasodilatação.
  5. Bloqueadores dos Receptores α1-adrenérgicos (ex.: prazosin, terazosin): Bloqueiam receptores α1-adrenérgicos, resultando em vasodilatação periférica.