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Atividade do dia 15 de agosto
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Fazer a resenha crítica do texto em anexo.
Resenha-crítica: É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica.
O que deve constar numa resenha:
Constam da referência bibliográfica do objeto resenhado:
Os dados da referência bibliográfica podem constar destacados do texto, num "box" ou caixa.
Exemplo:
SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. Portugal: Companhia das Letras; 1995. 310p.
Aluno:
Referência:
Resenha
Prof. Ms. Demetrius Pereira Morilla
Maceió, 05 de agosto de 2009.
Busco apresentar algumas contribuições relevantes para a formação profissional dos professores em ciências e de que forma estes devem ter a preocupação permanente de utilizar, da forma mais ampla possível, os conhecimentos didáticos desenvolvidos em ciências, bem como em outras áreas interdisciplinares.
A considerar as diversas possibilidades e métodos de como desenvolver e ensinar ciências no ensino fundamental nos anos iniciais, é importante considerar a impossibilidade do educador, ter todas as respostas, quando se tratam de temas tão abrangentes quanto estes, que se referem à compreensão de um estado mais amplo sobre Ciências Naturais. De acordo com Borges e Moraes (1998, p. 15) “o conhecimento prévio dos alunos deves ser o ponto de partida para a sua aprendizagem”.
Para isso é importante que os professores estejam bem preparados e seguros de sua prática docente, para terem condições de orientar e preparar seu alunos para a aprendizagem colaborando com eles na construção do conhecimento e encarando as dificuldades do cotidiano dos alunos, e que a aprendizagem escolar assuma um significado mais amplo e permita que este aluno melhore suas próprias condições de vida e desta forma possa modificar também o meio onde vive.
A verdadeira educação, para Paulo Freira (1987), consiste na educação problematizadora, porque ela objetiva o desenvolvimento da consciência critica e a liberdade de superar as contradições da educação bancária. Em relação ao material de ensino este se deve prestar a todas as possíveis combinações e realizações, podendo ser adaptável a qualquer faixa etária. A exemplo, as experiências jamais devem ser feitas pelo aluno. Desta maneira o professor assume o papel de facilitador da aprendizagem.
Em razão da rapidez dos avanços tecnológicos e da mídia, uma grande parte de professores não conseguem sequer falar a mesma linguagem dos alunos e a comunicação e o ensino-aprendizagem ficam comprometidos. Muitas vezes estes professores sofrem com a má formação que tiveram, outras vezes por comodismo não buscam alternativas, desafios nem a formação continuada. Este professor despeja as coisas prontas, não desafiando seus alunos a buscar novos conhecimentos, que ainda não tem respostas.
Ao ensinar ciências é importante o professor considerar a realidade onde as crianças vivem, porque disto vai depender à maneira de como cada aluno vai perceber o mundo em que vive e servirá de ponto de partida para sua aprendizagem.
Para que isto aconteça o professor de ciências precisa desenvolver métodos e técnicas interessantes e adaptar o estudo a realidade dos alunos e levá-los a desafiar, refletir as diferentes propostas que envolvem a compreensão do nosso corpo e do meio ambiente. Segundo Borges e Moraes (1998, p.20), “as ciências nos desafiam justamente a encarar os paradoxos e buscar o desconhecido. O que torna isso possível é a criatividade e a invenção”. Por isso dá importância do professor ao ensinar ciências possuir conhecimentos e ter acesso a um novo conhecimento, partindo de algo que já sabe e conhece, e isso dá a ele base para pesquisar junto com os alunos e ir à busca do novo, do diferente. Isso será possível na medida em que os alunos exercitam sua criatividade num espírito de superação das ciências que limitam a realidade e vão à busca de diferentes maneiras de perceber e interpretar o mundo. As crianças tornam-se mais criativas quando não forem tolhidas de suas aspirações, sonhos, imaginação e fantasia.
Outra proposta interessante, que os professores proporcionem aos seus alunos atividades em grupo, para que eles tenham condições de se expressar melhor. Através de jogos, desafios, brincadeiras, eles constroem e ampliam seus conhecimentos. O resultado deve ser explorado e discutido de maneira que envolva toda a turma e é através deste fechamento que o professor saberá se o conteúdo foi apreendido ou até retomá-lo novamente, podendo a partir daí surgirem novas perguntas.
Vamos analisar uma situação que, apesar de ser fictícia, pode ser muito comum em nossas escolas. Duas professoras de séries iniciais ao abordarem o tema de ciências utilizam-se de métodos diferenciados. Percebe-se que as duas professoras tiveram as melhores das intenções ao abordar a proposta de ensino com seus alunos. Esta situação fictícia envolve as professoras Silvia e Cátia em relato de Campos e Nigro (1999, p.2), onde: “Silvia é uma professora bastante preocupada com a motivação de seus alunos. Ela acredita que sempre é importante incluir atividades práticas ou de observação em suas aulas”. Já a professora “Cátia, que tem muitos anos de experiência como professora, quando planeja suas aulas de ciências, não precisa se preocupar com a didática que irá utilizar. Ela se refere aos trabalhos anteriores em outras turmas de 3ª séries”.
Sabemos que cada professor deve ter em mãos propostas concretas e estratégias que utilizará e que realmente contribuam e sejam significativas para a aprendizagem, e estar ciente de cada turma tem suas diferenças e peculiaridades. Retomando a metodologia que cada professora utilizou ao trabalhar sobre o mesmo assunto e com alunos da mesma faixa etária, foi muito grande, porque cada uma utilizou recursos e estratégias muito diferentes para desenvolver o trabalho.
Comparando os métodos que cada professora aplicou, considera-se que os professores que realmente querem fazer a diferença em relação ao ensino-aprendizagem precisam ser criativos. Não há razões para lamentações do tipo: não tenho material didático em sala de aula, a escola é muito pobre, os pais não participam. Os próprios alunos poderão criar e desenvolver materiais de estudo, sempre há uma saída, uma maneira, quando se educa com responsabilidade. Deve-se sempre motivar os alunos para que as aulas sejam mais interessantes, incluindo diversas atividades que realmente prendam a atenção e que eles também possam interagir entre si, numa troca de experiências.
Inteligência é um conjunto de habilidades. Ela é construída e formada através da estimulação de diversas habilidades. Por isso, o educador em Ciências Naturais deve ter este conjunto de conhecimentos
Por mais chocante que possa parecer é necessário que os alunos aprendam o processo da cadeia alimentar. Que todos os seres vivos de um ecossistema alimentam-se um do outro. Geralmente animais maiores alimentam-se dos menores. Que há os produtores, os consumidores e aqueles que decompõem.
O desenho é um meio eficiente que os professores podem utilizar com seus alunos para facilitar o aprendizado e registrar observações. “Aprendi que aquilo que eu não desenhei, jamais realmente vi e que, quando eu começo a desenhar uma coisa comum, percebo com ela é extraordinária". (CAMPBELL; CAMPBELL E DICKINSON, 2000, p.211). Os professores ao se auto avaliarem, ação-reflexão-ação, precisam perceber que muitas vezes os alunos têm em mente uma ideia e esta passa a existir a partir de um desenho e/ou para os menores simples rabiscos, cabendo a ele neste momento a sensibilidade de descobrir o sentido de cada desenho.
Um educador, mediador, de conhecimentos em Ciências Naturais precisa ser um profissional competente, reflexivo e gostar do seu trabalho. Segundo Paulo Freire ter amorosidade pelos seus alunos. Ter autoridade sem ser autoritário. Saber desenvolver e analisar as práticas educativas e pedagógicas, propondo atividades com o propósito de refletir e problematizar sobre os conteúdos propostos, e que este professor se auto avalie constantemente para ter condições de saber onde falhou e como vai planejar melhor. Procurar alternativas, rever os conteúdos, fazer ajustes para que o ensino-aprendizagem, numa dinâmica de reciprocidade, aconteça todos os dias e a sala de aula se torne um ponto de encontro na troca de conhecimentos.
BORGES, R.M.R.; MORAES, R. Educação em Ciências nas séries iniciais. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto,
CAMPBELL,L.; CAMPBELL,B.; DICKINSON,D. Ensino e aprendizagem por meio das inteligências múltiplas. Porto Alegre:Artes Médicas,2000.
CAMPOS, M.C.C.; NIGRO, R.G. Didática de Ciências. O ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo:FTD, 1999.
FREIRE, PAULO. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
ZABALZA, MIGUEL A.. Diários de Aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento profissional. Porto Alegre: Artmed, 2004.