Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Atividade FRM, Notas de estudo de Química

Atividade do dia 15 de agosto

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 29/08/2012

demetrius-morilla-9
demetrius-morilla-9 🇧🇷

17 documentos

1 / 8

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
PROPOSTA DE TRABALHO
Fazer a resenha crítica do texto em anexo.
Resenha-crítica:
É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos
positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de
recensão crítica.
O que deve constar numa resenha:
O título
A referência bibliográfica da obra
O resumo, ou síntese do conteúdo
A avaliação crítica
Constam da referência bibliográfica do objeto resenhado:
Nome do autor
Título da obra
Lugar da publicação
Nome da editora
Ano da publicação
Número de páginas
Os dados da referência bibliográfica podem constar destacados do texto, num "box" ou caixa.
Exemplo:
SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. Portugal: Companhia das Letras; 1995. 310p.
FACULDADE RAIMUNDO MARINHO
1
pf3
pf4
pf5
pf8

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Atividade FRM e outras Notas de estudo em PDF para Química, somente na Docsity!

PROPOSTA DE TRABALHO

Fazer a resenha crítica do texto em anexo.

Resenha-crítica: É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica.

O que deve constar numa resenha:

  • O título
  • A referência bibliográfica da obra
  • O resumo, ou síntese do conteúdo
  • A avaliação crítica

Constam da referência bibliográfica do objeto resenhado:

  • Nome do autor
  • Título da obra
  • Lugar da publicação
  • Nome da editora
  • Ano da publicação
  • Número de páginas

Os dados da referência bibliográfica podem constar destacados do texto, num "box" ou caixa.

Exemplo:

SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. Portugal: Companhia das Letras; 1995. 310p.

FACULDADE RAIMUNDO MARINHO

CURSO DE PEDAGOGIA

SABERES E METODOLOGIA DO ENSINO DE CIENCIAS

Aluno:

Referência:

Resenha

A DIDÁTICA NO ENSINO DE CIÊNCIAS SOB DIFERENTES ASPECTOS

Prof. Ms. Demetrius Pereira Morilla

Maceió, 05 de agosto de 2009.

Busco apresentar algumas contribuições relevantes para a formação profissional dos professores em ciências e de que forma estes devem ter a preocupação permanente de utilizar, da forma mais ampla possível, os conhecimentos didáticos desenvolvidos em ciências, bem como em outras áreas interdisciplinares.

INTRODUÇÃO

A considerar as diversas possibilidades e métodos de como desenvolver e ensinar ciências no ensino fundamental nos anos iniciais, é importante considerar a impossibilidade do educador, ter todas as respostas, quando se tratam de temas tão abrangentes quanto estes, que se referem à compreensão de um estado mais amplo sobre Ciências Naturais. De acordo com Borges e Moraes (1998, p. 15) “o conhecimento prévio dos alunos deves ser o ponto de partida para a sua aprendizagem”.

Para isso é importante que os professores estejam bem preparados e seguros de sua prática docente, para terem condições de orientar e preparar seu alunos para a aprendizagem colaborando com eles na construção do conhecimento e encarando as dificuldades do cotidiano dos alunos, e que a aprendizagem escolar assuma um significado mais amplo e permita que este aluno melhore suas próprias condições de vida e desta forma possa modificar também o meio onde vive.

A verdadeira educação, para Paulo Freira (1987), consiste na educação problematizadora, porque ela objetiva o desenvolvimento da consciência critica e a liberdade de superar as contradições da educação bancária. Em relação ao material de ensino este se deve prestar a todas as possíveis combinações e realizações, podendo ser adaptável a qualquer faixa etária. A exemplo, as experiências jamais devem ser feitas pelo aluno. Desta maneira o professor assume o papel de facilitador da aprendizagem.

Em razão da rapidez dos avanços tecnológicos e da mídia, uma grande parte de professores não conseguem sequer falar a mesma linguagem dos alunos e a comunicação e o ensino-aprendizagem ficam comprometidos. Muitas vezes estes professores sofrem com a má formação que tiveram, outras vezes por comodismo não buscam alternativas, desafios nem a formação continuada. Este professor despeja as coisas prontas, não desafiando seus alunos a buscar novos conhecimentos, que ainda não tem respostas.

EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NAS SÉRIES INICIAIS

Ao ensinar ciências é importante o professor considerar a realidade onde as crianças vivem, porque disto vai depender à maneira de como cada aluno vai perceber o mundo em que vive e servirá de ponto de partida para sua aprendizagem.

Para que isto aconteça o professor de ciências precisa desenvolver métodos e técnicas interessantes e adaptar o estudo a realidade dos alunos e levá-los a desafiar, refletir as diferentes propostas que envolvem a compreensão do nosso corpo e do meio ambiente. Segundo Borges e Moraes (1998, p.20), “as ciências nos desafiam justamente a encarar os paradoxos e buscar o desconhecido. O que torna isso possível é a criatividade e a invenção”. Por isso dá importância do professor ao ensinar ciências possuir conhecimentos e ter acesso a um novo conhecimento, partindo de algo que já sabe e conhece, e isso dá a ele base para pesquisar junto com os alunos e ir à busca do novo, do diferente. Isso será possível na medida em que os alunos exercitam sua criatividade num espírito de superação das ciências que limitam a realidade e vão à busca de diferentes maneiras de perceber e interpretar o mundo. As crianças tornam-se mais criativas quando não forem tolhidas de suas aspirações, sonhos, imaginação e fantasia.

Outra proposta interessante, que os professores proporcionem aos seus alunos atividades em grupo, para que eles tenham condições de se expressar melhor. Através de jogos, desafios, brincadeiras, eles constroem e ampliam seus conhecimentos. O resultado deve ser explorado e discutido de maneira que envolva toda a turma e é através deste fechamento que o professor saberá se o conteúdo foi apreendido ou até retomá-lo novamente, podendo a partir daí surgirem novas perguntas.

O ENSINO-APRENDIZAGEM COMO INVESTIGAÇÃO

Vamos analisar uma situação que, apesar de ser fictícia, pode ser muito comum em nossas escolas. Duas professoras de séries iniciais ao abordarem o tema de ciências utilizam-se de métodos diferenciados. Percebe-se que as duas professoras tiveram as melhores das intenções ao abordar a proposta de ensino com seus alunos. Esta situação fictícia envolve as professoras Silvia e Cátia em relato de Campos e Nigro (1999, p.2), onde: “Silvia é uma professora bastante preocupada com a motivação de seus alunos. Ela acredita que sempre é importante incluir atividades práticas ou de observação em suas aulas”. Já a professora “Cátia, que tem muitos anos de experiência como professora, quando planeja suas aulas de ciências, não precisa se preocupar com a didática que irá utilizar. Ela se refere aos trabalhos anteriores em outras turmas de 3ª séries”.

Sabemos que cada professor deve ter em mãos propostas concretas e estratégias que utilizará e que realmente contribuam e sejam significativas para a aprendizagem, e estar ciente de cada turma tem suas diferenças e peculiaridades. Retomando a metodologia que cada professora utilizou ao trabalhar sobre o mesmo assunto e com alunos da mesma faixa etária, foi muito grande, porque cada uma utilizou recursos e estratégias muito diferentes para desenvolver o trabalho.

Comparando os métodos que cada professora aplicou, considera-se que os professores que realmente querem fazer a diferença em relação ao ensino-aprendizagem precisam ser criativos. Não há razões para lamentações do tipo: não tenho material didático em sala de aula, a escola é muito pobre, os pais não participam. Os próprios alunos poderão criar e desenvolver materiais de estudo, sempre há uma saída, uma maneira, quando se educa com responsabilidade. Deve-se sempre motivar os alunos para que as aulas sejam mais interessantes, incluindo diversas atividades que realmente prendam a atenção e que eles também possam interagir entre si, numa troca de experiências.

ENSINO E APRENDIZAGEM POR MEIO DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS.

Inteligência é um conjunto de habilidades. Ela é construída e formada através da estimulação de diversas habilidades. Por isso, o educador em Ciências Naturais deve ter este conjunto de conhecimentos

Por mais chocante que possa parecer é necessário que os alunos aprendam o processo da cadeia alimentar. Que todos os seres vivos de um ecossistema alimentam-se um do outro. Geralmente animais maiores alimentam-se dos menores. Que há os produtores, os consumidores e aqueles que decompõem.

• O desenho como observação atenta

O desenho é um meio eficiente que os professores podem utilizar com seus alunos para facilitar o aprendizado e registrar observações. “Aprendi que aquilo que eu não desenhei, jamais realmente vi e que, quando eu começo a desenhar uma coisa comum, percebo com ela é extraordinária". (CAMPBELL; CAMPBELL E DICKINSON, 2000, p.211). Os professores ao se auto avaliarem, ação-reflexão-ação, precisam perceber que muitas vezes os alunos têm em mente uma ideia e esta passa a existir a partir de um desenho e/ou para os menores simples rabiscos, cabendo a ele neste momento a sensibilidade de descobrir o sentido de cada desenho.

CONCLUSÃO

Um educador, mediador, de conhecimentos em Ciências Naturais precisa ser um profissional competente, reflexivo e gostar do seu trabalho. Segundo Paulo Freire ter amorosidade pelos seus alunos. Ter autoridade sem ser autoritário. Saber desenvolver e analisar as práticas educativas e pedagógicas, propondo atividades com o propósito de refletir e problematizar sobre os conteúdos propostos, e que este professor se auto avalie constantemente para ter condições de saber onde falhou e como vai planejar melhor. Procurar alternativas, rever os conteúdos, fazer ajustes para que o ensino-aprendizagem, numa dinâmica de reciprocidade, aconteça todos os dias e a sala de aula se torne um ponto de encontro na troca de conhecimentos.

REFERÊNCIAS

BORGES, R.M.R.; MORAES, R. Educação em Ciências nas séries iniciais. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto,

CAMPBELL,L.; CAMPBELL,B.; DICKINSON,D. Ensino e aprendizagem por meio das inteligências múltiplas. Porto Alegre:Artes Médicas,2000.

CAMPOS, M.C.C.; NIGRO, R.G. Didática de Ciências. O ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo:FTD, 1999.

FREIRE, PAULO. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

ZABALZA, MIGUEL A.. Diários de Aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento profissional. Porto Alegre: Artmed, 2004.