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Exercícios de Língua Portuguesa: Análise de Textos, Gramática e Interpretação, Exercícios de Enfermagem

atividade para a fixação do conteudo

Tipologia: Exercícios

2020

Compartilhado em 26/03/2020

enfermagem-fvc
enfermagem-fvc 🇧🇷

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1- Leia o texto a seguir para responder à questão 2.
Alguém fala errado?
Sei muito bem que, de acordo com a linguística moder na, não existem
o certo e o errado no uso do idioma nacional, ou melhor, não existe o errado, o
que significa que tudo está certo e que minha antiga professora de português,
que me ensinou a fazer análise lógica e gramatical das proposições em língua
portuguesa, era uma louca, uma vez que a língua não tem lógica como ela
supunha e a gramática é de fato um instrumento de repressão; perdeu seu
tempo, dona Rosinha, ensinando-me que o verbo concorda com o sujeito, e os
adjetivos com os substantivos, como também concordam com estes os artigos,
ou seja, que não se deve dizer dois dúzias de ovos, uma vez que dúzia é
palavra feminina, donde ter que dizer “duas dúzias de ovos”, o que era, como
sei agora, um ensinamento errôneo ou, no máximo, correto apenas naquela
época, pois hoje ouço na televisão e leio nos jornais “as 6 milhões de pessoas”,
construção indiscutivelmente correta hoje, quando os artigos não têm mais que
concordar com os substantivos e tampouco com o verbo, como me ensinara
ela, pois me corrigia quando eu dizia “ele foi um dos que fez barulho”,
afirmando que eu deveria dizer “um dos que fize ram barulho”, e me explicava
que era como se dissesse “foi um dos três que fizeram barulho”, explicação
antiquada, do mesmo modo que aquela referente à regência dos verbos e que
eu, burroide, entendi como certa quando, na verdade, o certo não é, por
exemplo, dizer “a comida de que ela necessita” ou “o problema de que falou o
presidente”, e sim, “o problema que falou o presidente”, frase que, no meu
antiquado entendimento, resulta estranha, pois parece dizer não que o
presidente falou do problema, mas que o problema falou do presidente, donde
se conclui que sou realmente um sujeito maluco, que está até ouvindo
“vozes” e, além de maluco, fora de moda, porque não se conforma com o fato
de terem praticamente eliminado de nossa língua as palavras “este” e “esta”,
que foram substituídas por “esse” e “essa”, pois sem nenhuma dúvida é uma
tolice querer que o locutor de televisão, referindo-se à noite em que fala, diga
“no programa desta noite” em lugar de “no programa dessa noite”, que, dentro
do critério de que o errado é certo, está certíssimo, ao contrário do que exige
minha birra, culpa da professora Rosinha, por ter insistido em nos convencer
de que “este” designa algo que está perto de mim, “esse”, algo que está perto
de você e “aquele”, o que está longe dos dois, e ainda a minha teimosia em
achar que essas palavras correspondem a situações reais da vida, não são
meras invenções de gramáticos; (...)
GULLAR, Ferreira. Folha de S. Paulo.
Essa afirmação se deve ao fato de que:
A) as normas gramaticais, inúmeras e muitas delas bastante rigorosas,
oprimem os usuários da língua portuguesa.
B)só os professores de português têm real domínio sobre as regras
gramaticais.
C)no tempo em que o autor fez o curso secundário, o ensino era mesmo
rigoroso.
D)autor relacionou o ensino da gramática à “loucura” de sua professora.
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1- Leia o texto a seguir para responder à questão 2. Alguém fala errado? Sei muito bem que, de acordo com a linguística moderna, não existem o certo e o errado no uso do idioma nacional, ou melhor, não existe o errado, o que significa que tudo está certo e que minha antiga professora de português, que me ensinou a fazer análise lógica e gramatical das proposições em língua portuguesa, era uma louca, uma vez que a língua não tem lógica como ela supunha e a gramática é de fato um instrumento de repressão; perdeu seu tempo, dona Rosinha, ensinando-me que o verbo concorda com o sujeito, e os adjetivos com os substantivos, como também concordam com estes os artigos, ou seja, que não se deve dizer dois dúzias de ovos, uma vez que dúzia é palavra feminina, donde ter que dizer “duas dúzias de ovos”, o que era, como sei agora, um ensinamento errôneo ou, no máximo, correto apenas naquela época, pois hoje ouço na televisão e leio nos jornais “as 6 milhões de pessoas”, construção indiscutivelmente correta hoje, quando os artigos não têm mais que concordar com os substantivos e tampouco com o verbo, como me ensinara ela, pois me corrigia quando eu dizia “ele foi um dos que fez barulho”, afirmando que eu deveria dizer “um dos que fizeram barulho”, e me explicava que era como se dissesse “foi um dos três que fizeram barulho”, explicação antiquada, do mesmo modo que aquela referente à regência dos verbos e que eu, burroide, entendi como certa quando, na verdade, o certo não é, por exemplo, dizer “a comida de que ela necessita” ou “o problema de que falou o presidente”, e sim, “o problema que falou o presidente”, frase que, no meu antiquado entendimento, resulta estranha, pois parece dizer não que o presidente falou do problema, mas que o problema falou do presidente, donde se conclui que sou realmente um sujeito maluco, que já está até ouvindo “vozes” e, além de maluco, fora de moda, porque não se conforma com o fato de terem praticamente eliminado de nossa língua as palavras “este” e “esta”, que foram substituídas por “esse” e “essa”, pois sem nenhuma dúvida é uma tolice querer que o locutor de televisão, referindo-se à noite em que fala, diga “no programa desta noite” em lugar de “no programa dessa noite”, que, dentro do critério de que o errado é certo, está certíssimo, ao contrário do que exige minha birra, culpa da professora Rosinha, por ter insistido em nos convencer de que “este” designa algo que está perto de mim, “esse”, algo que está perto de você e “aquele”, o que está longe dos dois, e ainda a minha teimosia em achar que essas palavras correspondem a situações reais da vida, não são meras invenções de gramáticos; (...) GULLAR, Ferreira. Folha de S. Paulo. Essa afirmação se deve ao fato de que: A) as normas gramaticais, inúmeras e muitas delas bastante rigorosas, oprimem os usuários da língua portuguesa. B)só os professores de português têm real domínio sobre as regras gramaticais. C)no tempo em que o autor fez o curso secundário, o ensino era mesmo rigoroso. D)autor relacionou o ensino da gramática à “loucura” de sua professora.

As questões de números 4 e 5 referem -se ao artigo Dia Internacional da Língua Materna. Leia-o atentamente. Dia Internacional da Língua Materna (21 de fevereiro) As línguas maternas têm um papel fundamental em nossas vidas, pois são o meio pelo qual verbalizamos o mundo pela primeira vez, sendo as lentes pelas quais começamos a entendê-lo. O Dia Internacional da Língua Materna é o momento de reconhecer a importância desta e de nos mobilizarmos pelo plurilinguismo e pela diversidade linguística. As línguas maternas e a diversidade linguística são elementos fundamentais para a identidade das pessoas. Como fontes de criatividade e meios para a expressão cultural, elas também são importantes para a saúde das sociedades, além de serem fatores de desenvolvimento e crescimento. [...] A instrução em língua materna é uma poderosa forma de lutar contra a discriminação e para que o conhecimento alcance as populações marginalizadas. [...] O plurilinguismo enseja oportunidades maravilhosas para o diálogo, que é tão necessário para o entendimento e a cooperação.As línguas maternas convivem em harmonia com a aquisição de outras línguas. Um espaço linguístico plural permite compartilhar a riqueza da diversidade, acelerando o intercâmbio de conhecimentos e experiências. Este foi um dos principais temas de 2010, o Ano Internacional para Aproximação das Culturas. [...] As línguas oferecem o suporte lógico para o uso das tecnologias da informação e da comunicação que, por sua vez, representam uma nova fronteira para promover a diversidade linguística. A UNESCO tem o compromisso de promover o plurilinguismo na Internet. [...] Nós devemos aproveitar o poder do progresso para proteger as diferentes visões do mundo e promover todas as fontes de conhecimento e formas de expressão. [...] Neste Dia Internacional da Língua Materna, assumamos o compromisso de trabalharmos juntos nesta direção.

4. Assinale a alternativa que apresenta o principal objetivo do artigo “Dia Internacional da Língua Materna”. A) Informar e partilhar com as pessoas a importância da língua como um fenômeno marcado pelo monolinguismo. B) Descrever e comentar criticamente a relação entre as línguas e as tecnologias da informação e da comunicação. C) Argumentar e enriquecer o debate sobre a importância da língua materna nos processos de conhecimento e aprendizagem. D) Sensibilizar e mobilizar as pessoas para os diversos fenômenos (conhecimento, cultura, política, novas tecnologias) que envolvem as línguas.

  1. O fenômeno linguístico que se observa no último quadro da tira – redundância ou pleonasmo – ocorre também em: A) “A moça que eu disse que conhecia quer que você a contrate.” B) “O presidente resolveu encarar de frente o problema da fome no Brasil.” C) “Você não precisa gastar rios de dinheiro para adquirir seu carro zero.” D) “Uma jovem intérprete transformou a música ‘Eu e a Brisa’ num vendaval de Itu.” 9.Com base no texto, julgue os itens da questão: “Tão novo e já pendurou as chuteiras I E não foi só ele. Milhares de brasileiros pendurarão as chuteiras mais cedo por problemas cardiovasculares. II Hoje, 20% da população adulta brasileira é hipertensa, 12% é diabética e 30% tem colesterol elevado. III Essas doenças, associadas a tabagismo, obesidade, estresse e vida sedentária levam ao óbito por problemas cardiovasculares, que correspondem a 32% de todos os óbitos. IV Não seja mais uma vítima das doenças cardiovasculares. V Procure seu médico e siga a sua orientação.” Líder em soluções

Veja. 23/06/2009, p. 153 . ( ) A polissemia presente no título do texto se revela pelos sentidos diversos que ele sugere. ( ) A leitura do texto desfaz a polissemia do título atribuindo-lhe o sentido da morte. ( ) O sentido da palavra hoje é encontrado na primeira parte do texto, daí ser um elemento anafórico( que já foi dito). ( ) Em Ele é um novo homem , o adjetivo novo apresenta sentido igual ao do título do texto. ( ) Na última parte do texto, o pronome possessivo sua provoca certa ambiguidade que pode ser desfeita se substituído por dele. Assinale a alternativa que indica, de forma sequencial e correta , verdadeiras e falsas: A) V – V – F – V- F B) V – F – V – V- V C) V – V – F – F –V D)V – F – V – F –V 10- O blá-blá-blá das empresas O que você entende da frase "tal colaborador foi desligado"? Antes de pensar que um consultor de sua empresa se mostra desatento ou que um colega que tem contrato temporário foi dispensado de um projeto, experimente trocar a palavra “colaborador” por “funcionário” e “desligado” por demitido”. Captou a mensagem? Cada vez mais, palavras usadas no discurso das companhias – seja no trato com o funcionário, cliente ou fornecedor – vêm sendo substituídas por outras, capazes de amenizar o que realmente significam. Apontada por especialistas em recursos humanos (RH) como uma ferramenta aplicada para manter um bom clima organizacional, esse vocabulário também é entendido como um reflexo da falta de transparência, gerando imprecisão. Resumo da ópera: se você faz, bem, mil coisas diferentes ao mesmo tempo no trabalho, não adianta reclamar que está "sobrecarregado". A empresa provavelmente gosta e considera você um funcionário "multifuncional". ( O Globo , 29/07/2011) 10.No texto, predomina a seguinte função de linguagem: A) apelativa, em que se exploram os jogos de palavras de duplo sentido, comuns na empresas. B) metalinguística, que consiste em usar o código como objeto de análise do texto.

  1. Leia a charge abaixo: a-Qual a marca linguística que resulta o humor do Cartum?




b- No Cartum acima, temos exemplo de linguagem verbal ou não- verbal? Justifique sua resposta.





2.Leia o texto abaixo:

a) Aponte a relação de sentido que existe entre a mensagem verbal e a imagem.




b) O texto acima foi utilizado no sentido conotativo ou denotativo?Justifique sua resposta