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Atividade AP2 de nutrição gerontologica, Exercícios de Gerontologia

A nutrição em gerontologia é uma especialização que visa qualificar profissionais para atuar com idosos que apresentam alterações nutricionais e clínicas relacionadas ao envelhecimento.

Tipologia: Exercícios

2025

À venda por 10/03/2025

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Nutrição Gerontológica
Atividade: Condutas Nutricionais em Doenças Crônicas para o Idoso
Prof.ª Me. Bruna Batista
Discente: Jayenne Ellen de Lima Melgaço
Atividade referente à AP2 de Nutrição Gerontológica:
Osteoporose
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define osteoporose como uma doença esquelética
sistêmica com diminuição da massa óssea e deterioração microarquitetural do tecido ósseo,
tendo como consequência a fragilidade óssea e risco de fratura (Fernando KR; et al 2010).
A fisiopatologia da osteoporose é um desequilíbrio entre a reabsorção (parte do processo
natural de remodelação dos ossos) e a formação óssea. A reabsorção óssea ocorre em maior
medida do que a formação óssea, portanto, um saldo negativo ocorre com uma perda líquida
óssea e um risco que acompanha o aumento de fraturas, resultando em deformidade e dor
crônica. A dor nociceptiva (dor causada por lesão tecidual) é considerada crônica quando ele está
presente há pelo menos 3 meses. Com o avançar da doença, aumenta-se a fragilidade óssea e
se torna suscetível a fraturas. O osso é uma estrutura viva, formada por proteínas e mineiras,
sendo constantemente destruída e reposta. A osteoporose ocorre, geralmente, como resultado
do processo normal de envelhecimento, quando aumenta o grau de destruição e diminui o de
formação, ocasionando o adelgaçamento dos ossos, tornando-os quebradiços. Os sintomas da
osteoporose aparecem somente no caso de uma fratura. É importante notar-se que a perda óssea
em si não causa dor ou outros sintomas; dor nas costas, por exemplo, só é atribuída a uma baixa
massa óssea, quando ocorre uma fratura.
A doença pode ser classificada em primária ou secundária, conforme sua etiologia, a forma
primária, mais comum, é diagnosticada na ausência de doenças ou outras condições associadas
à fragilidade óssea. Nesses casos, a perda de massa óssea é atribuída ao processo de
envelhecimento ou pós-menopausa. A osteoporose secundária deve ser considerada na
presença de uma condição sabidamente associada à fragilidade óssea e corresponde a
aproximadamente 30% dos casos em mulheres na pós-menopausa, 40 a 50% em mulheres na
pré-menopausa e 50 a 55% em homens com diagnóstico de osteoporose.
De acordo com dados epidemiológicos, o aumento da osteoporose acompanhada da
morbidade e mortalidade de suas fraturas, aumenta a cada ano. Estima-se que com o
envelhecimento populacional na América Latina, o ano de 2050, quando comparado a 1950, terá
um crescimento de 400% no número de fraturas no quadril, e próximos de 700% nas idades
superiores a 65 anos. Aproximadamente 50% das mulheres e 20% dos homens com idade igual
ou superior a 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida (Ministério da Saúde,
2022).
De acordo com OMS, a melhor forma de lidar com a osteoporose é através da prevenção
desde o nascimento e ao longo da vida. Quanto mais precocemente se optar por um estilo de
vida saudável, maiores serão os ganhos em densidade mineral óssea. A nutrição reduz o risco
de osteoporose e uma dieta baseada na ingestão de cálcio, vitamina D e proteína possui um
efeito benéfico na aquisição de massa óssea, desde que monitoradas, pois podem ter efeitos
adversos. Em estudos randomizados com mulheres pós-menopáusicas que fizeram uso de
vitamina D e produtos lácteos enriquecidos com cálcio e com aumento de ingestão de proteína
não ocorreu perda da densidade mineral óssea (BONJOUR et al., 2012).
O cálcio é de extrema importância para todas as células do nosso corpo, inclusive para o
coração, nervos e músculos. É de grande importância que a necessidade de cálcio que o corpo
necessita, não seja maior do que a quantidade oferecida no plano alimentar. Deve-se manter um
equilíbrio entre as duas, assim o organismo não precisa retirar as reservas de cálcio que estão
presentes em nossos ossos. Outro mineral tão importante quanto o cálcio é o fósforo, pois quando
os níveis de fósforos no soro estão baixos, acaba ocorrendo uma retirada de fosfato da matriz
óssea, o que pode prejudicar a estrutura óssea e sua função (CARVALHO et al., 2002). Para
compensar situações em que um individuo seja intolerante a lactose, especialistas sugerem
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Nutrição Gerontológica Atividade: Condutas Nutricionais em Doenças Crônicas para o Idoso Prof.ª Me. Bruna Batista Discente: Jayenne Ellen de Lima Melgaço Atividade referente à AP2 de Nutrição Gerontológica: Osteoporose A Organização Mundial de Saúde (OMS) define osteoporose como uma doença esquelética sistêmica com diminuição da massa óssea e deterioração microarquitetural do tecido ósseo, tendo como consequência a fragilidade óssea e risco de fratura (Fernando KR; et al 2010). A fisiopatologia da osteoporose é um desequilíbrio entre a reabsorção (parte do processo natural de remodelação dos ossos) e a formação óssea. A reabsorção óssea ocorre em maior medida do que a formação óssea, portanto, um saldo negativo ocorre com uma perda líquida óssea e um risco que acompanha o aumento de fraturas, resultando em deformidade e dor crônica. A dor nociceptiva (dor causada por lesão tecidual) é considerada crônica quando ele está presente há pelo menos 3 meses. Com o avançar da doença, aumenta-se a fragilidade óssea e se torna suscetível a fraturas. O osso é uma estrutura viva, formada por proteínas e mineiras, sendo constantemente destruída e reposta. A osteoporose ocorre, geralmente, como resultado do processo normal de envelhecimento, quando aumenta o grau de destruição e diminui o de formação, ocasionando o adelgaçamento dos ossos, tornando-os quebradiços. Os sintomas da osteoporose aparecem somente no caso de uma fratura. É importante notar-se que a perda óssea em si não causa dor ou outros sintomas; dor nas costas, por exemplo, só é atribuída a uma baixa massa óssea, quando ocorre uma fratura. A doença pode ser classificada em primária ou secundária, conforme sua etiologia, a forma primária, mais comum, é diagnosticada na ausência de doenças ou outras condições associadas à fragilidade óssea. Nesses casos, a perda de massa óssea é atribuída ao processo de envelhecimento ou pós-menopausa. A osteoporose secundária deve ser considerada na presença de uma condição sabidamente associada à fragilidade óssea e corresponde a aproximadamente 30% dos casos em mulheres na pós-menopausa, 40 a 50% em mulheres na pré-menopausa e 50 a 55% em homens com diagnóstico de osteoporose. De acordo com dados epidemiológicos, o aumento da osteoporose acompanhada da morbidade e mortalidade de suas fraturas, aumenta a cada ano. Estima-se que com o envelhecimento populacional na América Latina, o ano de 2050, quando comparado a 1950, terá um crescimento de 400% no número de fraturas no quadril, e próximos de 700 % nas idades superiores a 65 anos. Aproximadamente 50% das mulheres e 20% dos homens com idade igual ou superior a 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida (Ministério da Saúde, 2022). De acordo com OMS, a melhor forma de lidar com a osteoporose é através da prevenção desde o nascimento e ao longo da vida. Quanto mais precocemente se optar por um estilo de vida saudável, maiores serão os ganhos em densidade mineral óssea. A nutrição reduz o risco de osteoporose e uma dieta baseada na ingestão de cálcio, vitamina D e proteína possui um efeito benéfico na aquisição de massa óssea, desde que monitoradas, pois podem ter efeitos adversos. Em estudos randomizados com mulheres pós-menopáusicas que fizeram uso de vitamina D e produtos lácteos enriquecidos com cálcio e com aumento de ingestão de proteína não ocorreu perda da densidade mineral óssea (BONJOUR et al., 2012). O cálcio é de extrema importância para todas as células do nosso corpo, inclusive para o coração, nervos e músculos. É de grande importância que a necessidade de cálcio que o corpo necessita, não seja maior do que a quantidade oferecida no plano alimentar. Deve-se manter um equilíbrio entre as duas, assim o organismo não precisa retirar as reservas de cálcio que estão presentes em nossos ossos. Outro mineral tão importante quanto o cálcio é o fósforo, pois quando os níveis de fósforos no soro estão baixos, acaba ocorrendo uma retirada de fosfato da matriz óssea, o que pode prejudicar a estrutura óssea e sua função (CARVALHO et al., 2002). Para compensar situações em que um individuo seja intolerante a lactose, especialistas sugerem

complementar de alguma forma as substâncias presentes no leite. Desta forma, uma boa opção é investir em hortaliças ricas em cálcio, como os brócolis, espinafre e couve verde, mas também leite de soja, leite de amêndoa, leite de arroz e suco de laranja contém o cálcio. Existem vários tipos de alimentos que contêm o mineral cálcio, dentre eles são citados as amêndoas, gergelim, aveia, sardinha, as folhas verdes escuras, como couve, folhas de mostarda e brócolis, o espinafre, a acelga, porém todos os três últimos possuem o ácido oxálico que limita a disponibilidade de cálcio destes alimentos, fazendo que o mineral não seja absorvido corretamente (ANDERSON, 2005). Os minerais de forma geral também têm uma importante influência no desenvolvimento e manutenção do sistema ósseo, com a participação do magnésio, zinco, ferro, dos já citados fosforo e cálcio, entre outros. REFERENCIAS Fernandes KR, Oliveira P, Bertolo D, Andrade GN, Matsuda NY, Renno ACN. Efeitos dos recursos eletrofísicos na osteoporose: uma revisão da literatura. Fisioter Mov. 2010;23(2):271-

THOMAS,Eduarda. Alimentação Saudável X Osteoporose. MoEduCiTeC,2016. Disponível em: https://www.publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/moeducitec/article/view/7444/ Acesso em: (13 maio) Bonjour JP, Benoit V. Rousseau B, Soubertielle JC. Consumo de vitamina D e queijo branco macio fortificado com cálcio reduz o marcador bioquímico de reabsorção óssea TRAP 5b em mulheres na pós-menopausa com risco moderado de fratura por osteoporose. J Nutr. 2012;142(4):698- 703