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Autobiografia significa “o registro escrito da própria vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, o autor seleciona e narra acontecimentos de sua ...
Tipologia: Notas de aula
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Antes de falarmos de AUTOBIOGRAFIA, precisamos entender o conceito de BIOGRAFIA, OK? Para isto, pesquisemos em um dicionário, impresso ou online, o conceito das duas palavras, combinado? Depois da pesquisa realizada sobre o que significa a palavra BIOGRAFIA e o que significa a palavra AUTOBIOGRAFIA, descobrimos que: BIO = vida; GRAFIA = escrita. Ou seja, Biografia significa “registro da vida de uma pessoa”. AUTO = a si mesmo. Autobiografia significa “o registro escrito da própria vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, o autor seleciona e narra acontecimentos de sua própria vida. Vejamos, agora, as principais marcas do gênero textual Autobiografia, elas são: Informações quanto ao nome do autor e protagonista da história, data e local de seu nascimento; Fatos importantes da vida dessa pessoa; Uso frequente de pronomes pessoais e possessivos na primeira pessoa (singular/plural); Predomínio de verbos no Pretérito Perfeito e Pretérito Imperfeito. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2000-6.pdf Acesso: 12, abr. 2021. (Adaptado) Na biografia, a seleção dos eventos a serem apresentados é definida pelos outros, por isso, a objetividade é mais evidente que na autobiografia, em que a pessoa escolhe o que vai escrever sobre ela mesma. Outra característica tanto da biografia quanto da autobiografia é a veracidade dos fatos. Costumam ser narrativas não ficcionais, ou seja, não são histórias "inventadas". O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente pontuado de lembranças, de um colorido emocional, que não é mostrado em outros tipos de textos. Predomina a subjetividade. Disponível em: https://www.rouxinolneusarocha.com.br/noticias/producao-de-texto-7-ano-autobiografia Acesso: 12, abr. 2021. (Adaptado) Imagem disponível em: https://www.amazon.com.br/Minha-Hist%C3%B3ria-Michelle-Obama/dp/854700064X Acesso: 12, abr. 2021. ATIVIDADES VEJAMOS UM TRECHO DA AUTOGRAFIA DE UMA PESSOA INFLUENTE Prefácio Minha história - Michelle Obama Quando eu era criança, tinha aspirações simples. Queria um cachorro. Queria uma casa com escada — dois andares para uma família. Por algum motivo, queria uma perua de quatro portas em vez do Buick de duas portas que era a menina dos olhos do meu pai. Eu falava para as pessoas que, quando crescesse, seria pediatra. Por quê? Porque adorava crianças pequenas e logo aprendi que a resposta era agradável aos ouvidos dos adultos. Ah, vai ser médica! Boa escolha! Na época, eu usava maria-chiquinha e vivia mandando no meu irmão mais velho, e não importava o que acontecesse, sempre tirava 10 na escola. Era ambiciosa, embora não soubesse muito bem qual era minha meta. Hoje em dia penso que essa é uma das perguntas mais inúteis que um adulto pode fazer a uma criança — O que você quer ser quando crescer? Como se crescer fosse algo finito. Como se a certa altura você se tornasse algo e ponto-final.
Tema: Gênero Autobiografia NOME: UNIDADE ESCOLAR:
Até agora, fui advogada. Fui vice-presidente de um hospital e diretora de uma ong que ajuda jovens a construírem uma carreira significativa. Fui estudante negra da classe trabalhadora em uma faculdade de elite de maioria branca. Fui a única mulher, a única afro-americana, em todos os tipos de ambientes. Fui a noiva, a mãe estressada de uma recém-nascida, a filha consternada pelo luto. E até pouco tempo atrás, fui a primeira- dama dos Estados Unidos da América — emprego que não é oficialmente um emprego, mas que ainda assim me deu uma plataforma que eu jamais imaginaria. Ele me desafiou e me deu uma lição de humildade, me estimulou e me retraiu, às vezes tudo ao mesmo tempo. Só agora estou começando a processar o que aconteceu nesses últimos anos — do instante, em 2006, em que meu marido começou a falar em concorrer à presidência até a manhã fria de inverno quando entrei em uma limusine com Melania Trump, para acompanhá-la à posse do marido. Foi uma jornada e tanto. Quando se é a primeira-dama, você enxerga os Estados Unidos em seus extremos. Fui a festas beneficentes em casas que mais pareciam museus de arte, casas em que as pessoas têm banheiras feitas de pedras preciosas. Visitei famílias que perderam tudo no furacão Katrina e choravam de gratidão só por terem uma geladeira e um fogão funcionando. Conheci pessoas fúteis e hipócritas, mas também outras — professores, esposas de militares e tantas mais — cujas almas me surpreenderam pela imensidão e pela força. E conheci crianças — muitas, no mundo inteiro — que me fizeram rir e me encheram de esperança e, felizmente, conseguiam esquecer meu título depois que começávamos a remexer a terra de um jardim. Desde que entrei, relutante, na vida pública, fui considerada a mulher mais poderosa do mundo e apontada como uma “mulher negra raivosa”. Queria perguntar aos meus detratores qual parte da expressão eles consideram a mais relevante — “mulher”, “negra” ou “raivosa”? Sorri para fotos com gente que chamava meu marido de nomes horríveis em cadeia nacional, mas mesmo assim queriam uma lembrança emoldurada para pôr no console da lareira. Ouvi falar dos lugares lamacentos da internet que questionam tudo a meu respeito, até se sou homem ou mulher. Um congressista americano já fez piada da minha bunda. Fui magoada. Fiquei furiosa. Mas, acima de tudo, tentei rir dessas coisas. Ainda não sei muito sobre os Estados Unidos, sobre a vida, sobre o que o futuro trará. Mas eu me conheço. Meu pai, Fraser, me ensinou a trabalhar duro, rir com frequência e cumprir com a minha palavra. Minha mãe, Marian, me ensinou a pensar com a minha própria cabeça e a usar minha voz. Juntos, no nosso apartamento apertado no South Side de Chicago, eles me ajudaram a enxergar o valor da nossa história, da minha história, da história mais ampla deste país. Mesmo quando não é bonita ou perfeita. Mesmo quando é mais real do que você gostaria que fosse. Sua história é o que você tem, o que sempre terá. É algo para se orgulhar. [...] Disponível em: https://www.companhiadasletras.com.br/trechos/14398.pdf Acesso: 28,abr. 2021.
Nome completo. Idade atual. Onde nasceu (cidade, estado, pais). O que gostava de fazer quando era mais novo. Fato marcante de quando era mais novo. Leituras preferidas. O que mais gosta de fazer fora da escola. Lazer preferido. Esporte(s) que pratica. Mas os dados acima são apenas um norte, fique à vontade para fazer a sua autobiografia, o importante é ver-se em seu próprio texto. Mãos à obra! Planeje o seu texto antes de escrever e, posteriormente, releia-o fazendo correções, caso estas sejam necessárias.