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Uma série de questões relacionadas ao atendimento em uma unidade de atenção primária à saúde (uaps). Aborda temas como vacinação, planejamento familiar, infecções ginecológicas, rastreamento de neoplasias, acompanhamento de condições crônicas, diagnóstico de gravidez, avaliação de sintomas abdominais, acompanhamento de pacientes diabéticos, tratamento de queimaduras, manejo de corrimento genital, prescrição de benzodiazepínicos, emissão de declaração de óbito, acompanhamento do desenvolvimento infantil, manejo de parasitoses intestinais, avaliação de ganho de peso e queixas respiratórias. O documento fornece informações relevantes sobre o papel da estratégia saúde da família (esf) e a abordagem integral do paciente na atenção primária à saúde.
Tipologia: Provas
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Não perca as partes importantes!
Paciente do sexo feminino, 50 anos, autônoma, menarca aos 12 anos, gestação aos 35 anos, menopausa há 2 anos. Nega comorbidades e história familiar de câncer de mama. Nega uso de álcool e tabaco. Eutrófica, pratica musculação 3 vezes por semana. Veio à consulta médica na unidade de atenção primária à saúde para apresentar mamografia de rotina realizada há um mês. Laudo descreve lesão categoria 4A para a mama esquerda segundo a classificação BI-RADS. Diante do apresentado, identifique a conduta correta.
a) Solicitar avaliação adicional com ultrassonografia. b) Seguimento com realização de mamografia bianual. c) Encaminhar paciente para avaliação histológica da lesão. d) Manter controle mamográfico por 3 anos, sendo semestral no primeiro ano e anual nos dois anos consecutivos.
Sr. Antônio, 76 anos, foi avaliado pela médica da Estratégia Saúde da Família (ESF) para consulta após tratamento e alta hospitalar por pneumonia. Vem em acompanhamento no posto por HAS, DM e Etilismo. Na consulta do médico da ESF, quais vacinas podem ser indicadas?
a) Hepatite B e Dupla Adulto (dT) apenas. b) Tríplice Viral, Influenza e Hepatite B apenas. c) Infuenza, Hepatite B, Febre Amarela e Tríplice Viral. d) Influenza, Pneumococo, Dupla Adulto (dT) e Hepatite B
Maria, 24 anos, encontra-se amamentando exclusivamente sua filha
de 4 meses e vem a consulta na unidade de atenção primária à saúde para pedir orientação e uma forma de evitar uma nova gravidez já que retornará ao trabalho. Ela é orientada e deseja também manter a amamentação, porém não será de forma exclusiva. Com relação à contracepção no período de amamentação, assinale a alternativa correta:
a) Os contraceptivos, com progestagênios isolados, constituem- se em boa opção. b) O DIU está contraindicado no puerpério, devendo-se aguardar a volta das menstruações para ser colocado. c) O ideal é o uso de preservativo, evitando-se a administração de qualquer hormônio, pois todos afetam a lactação. d) Não é necessário nenhum método adicional durante os primeiros seis meses, se a mulher persiste amamentando.
Luana, 35 anos, vem a unidade de atenção primária à saúde em busca de atendimento devido a dispareunia associada a corrimento vaginal amarelado ao exame percebe-se aspecto bolhoso e odor desagradável no corrimento e acometimento vulvar e cervical. Qual o agente mais provável dessa vaginite?
a) Cândida albicans b) gardnerela vaginalis c) trichomonas vaginalis d) clamídia tracomatis
Dona Salete, 52 anos, foi convidada pelo Agente Comunitário de Saúde da sua área para participar do evento do OUTUBRO ROSA do posto de saúde. No evento será ofertado serviços de promoção e prevenção à Saúde da Mulher. Dona Salete nunca realizou uma mamografia e
seu último exame de prevenção de câncer de colo uterino foi normal há 3 anos. Assinale a alternativa correta, sobre medidas de promoção e prevenção a Saúde da Mulher, para a dona Salete:
a) A mamografia deve ser solicitada junto com o US de mamas para dona Salete. b) O rastreio de neoplasia de mama deve iniciar em todas as mulheres a partir dos 40 anos até 75 anos com mamografia. c) A coleta de exame citopatológico cérvico-vaginal (Papanicolau) não está recomendada para dona Salete pois o último foi normal e ela está na menopausa. d) A ida de dona Salete à unidade deve ser aproveitada de forma integral, com enfoque no rastreio de neoplasias (mama e colo uterino) e condições crônicas e na abordagem do climatério/menopausa.
Ana, 24 anos, compareceu a unidade de atenção primária à saúde referindo que há 7 dias vem apresentando espirros e congestão nasal e que há 3 dias associou- se dor de cabeça em região frontal, febre mensurada em 37,8º C e secreção mucóide drenando do nariz. A mesma nega ter tido episódios anteriores semelhantes. Dentre os sintomas referidos pela paciente, quais são considerados cardinais, definidores de diagnóstico clínico de Rinossinusite:
a) Secreção nasal mucóide, espirros e congestão nasal b) Febre, espirros e secreção nasal mucoide c) Febre, dor de cabeça frontal e secreção nasal mucóide d) Congestão nasal, dor de cabeça frontal e secreção nasal mucoide
Homem 32anos, apresentando diagnóstico de tuberculose pulmonar em tratamento há 2 meses com histórico de tratamento anterior há 3 anos. Comparece a consulta portando baciloscopia de escarro positiva. Qual a conduta neste caso?
a. Encaminhar para nível secundário; b. Solicitar nova baciloscopia de imediato; c. Solicitar cultura com teste de sensibilidade; d. Manter a medicação com nova baciloscopia em 30 dias.
Paciente sexo feminino, 29 anos, com vida sexual ativa, chega a unidade de atenção primária à saúde com queixa de náuseas, vômitos, e dor abdominal, com três dias de evolução, nega febre. Ao exame físico: apresenta dor difusa em região pélvica, mal caracterizada. Qual a melhor conduta a ser seguida:
a) Pedir exames complementares: ultrassom abdominal total, sumario de urina, B-HCG, hemograma e aguardar resultados ambulatorialmente, pois a principal hipótese diagnóstica seria gravidez normal; b) Pedir exames complementares: ultrassom abdominal total, sumario de urina, B-HCG, hemograma e orientar que em caso de complicação retornar para atendimento ou procurar um pronto- socorro visto que a hipótese diagnóstica ainda esta indefinida; c) Pedir exames complementares: ultrassom abdominal total, sumario de urina, B-HCG, hemograma e orientar que se o B-HCG for positivo confirmaria gravidez cuja localização ficaria a cargo do exame de ultrassom, fechando diagnóstico de gravidez tópica ou ectópica. d) Pedir exames complementares: ultrassom abdominal total, sumario de urina, B-HCG, hemograma
d) Limpeza da ferida com solução antisséptica tópica, remoção dos tecidos desvitalizados em momento posterior e curativo com colagenase.
Renato, usuário da unidade de atenção primária à saúde Mattos Dourado, masculino, 34 anos, solteiro, auxiliar de enfermagem, refere como queixa o aparecimento de corrimento no órgão genital, cor esbranquiçada, com maior volume no período matinal. Marque a opção verdadeira com relação a primeira opção de conduta terapêutica.
a) Clindamicina e fluconazol. b) Ceftriaxona e azitromicina. c) Ciprofloxacina e doxiciclina. d) Penicilina Benzatina e podofilina.
É comum dentre os atendimentos na Atenção Básica a busca por receitas de benzodiazepínicos. Qual efeito colateral é responsável por tal demanda?
A. Sedativo; B. Ansiolítico. C. Tolerância; D. Dependência;
Chega a uma Unidade de Atenção Primária à Saúde, logo no início do expediente da manhã, uma pessoa que é direcionada a coordenação. Pouco tempo depois a única médica na unidade é chamada para conversar. A pessoa, na presença da coordenadora e da médica, explica (um tanto nervosa) que a avó de 85 anos está morta. A médica faz breves indagações e recebe a informação que se tratava de uma senhora com condição pulmonar crônica devido tabagismo de longa data, fazendo uso inclusive de
oxigênio domiciliar. Que era acompanhada por programa de atenção domiciliar de um hospital (PAD). Que a paciente não faz parte de sua equipe, mas é da área de abrangência da Unidade e que o óbito provavelmente ocorreu durante a madrugada. A coordenadora informa da disponibilidade de Declaração Óbito (DO). Qual deve ser a atitude da médica em questão, frente a situação exposta:
a) Emitir a DO com base no exame físico da pessoa falecida e dados clínicos fornecidos pela família e por registros em prontuário. b) Emitir a DO e encaminhar o corpo para avaliação pericial no Sistema de Verificação de Óbitos (SVO), uma vez que o óbito foi sem assistência. c) Não emitir a DO e solicitar que a neta (informante) providencie meios para levar o corpo de sua avó para o Serviço de Verificação de Óbitos. d) Não emitir a DO e solicitar o suporte por parte da Perícia Forense, uma vez que não se pode descartar a morte por causa violenta, já que o óbito foi sem assistência.
A Medicina de Família e Comunidade (MFC) possui quatro princípios estabelecidos pela literatura internacional e que dizem respeito à atuação desta especialidade. Imagine a seguinte situação: Dr. Rodrigo trabalha há 7 anos em uma comunidade de cerca de 3. pessoas. Durante a pandemia de COVID- 19, passou a atender mais duas áreas devido a ausência de seus colegas que tiveram que se afastar do trabalho: um por ter findado o contrato através do qual prestava serviço e outro por questões de adoecimento. Dr. Rodrigo então teve que adaptar sua agenda para aumentar as vagas disponíveis à demanda espontânea, uma vez que passou a dar conta de uma população de cerca de 10.000 pessoas. Com isto algumas consultas de seguimento tiveram de ser
suspensas tais como as de pacientes hipertensos e diabéticos de baixo e médio risco. Baseado neste relato, o princípio da MFC se sobressaiu na atitude do Dr. Rodrigo, foi o de que o Médico de Família e Comunidade é:
a) autônomo b) um clínico qualificado. c) o recurso de uma população definida d) capaz de administrar o acesso de primeiro contato
Menina de 6 anos é atendida pelo médico de família devido a mãe ter observado poucos pelos pigmentados nos grandes lábios e surgimento do broto mamário bilateralmente, ausência de menarca. Estatura no P97,5 e Peso no p90. RX de punho esquerdo evidenciou idade óssea de 8 anos e 6 meses. Baseando-se nessas informações assinale a alternativa que contenha a primeira hipótese diagnóstica:
a) Puberdade precoce b) Telarca prematura c) Puberdade precoce central d) Puberdade precoce periférica
Lactente de 6 meses e 15 dias é levada pela mãe à consulta de puericultura. Criança com ganho adequado de peso e sem alterações no desenvolvimento psicomotor. Encontra-se em aleitamento materno exclusivo. Considerando orientações sobre a alimentação, assinale a conduta mais adequada
a) Manter o aleitamento materno exclusivo em livre demanda b) Manter o aleitamento materno e introduzir suco de frutas duas vezes ao dia c) Iniciar a fórmula de partida e introduzir duas papas de frutas no lanche da manhã e lanche da tarde
d) Manter o aleitamento materno e iniciar duas papas de frutas no lanche da manhã e da tarde e uma papa salgada principal
Lactente de 6 meses levado pela mãe à consulta de puericultura e esta demonstrou preocupação quanto ao desenvolvimento psicomotor do filho. Ao avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor o médico observou que a criança se apoiava nas mãos em decúbito dorsal, rodava sobre si mesmo e mantinha-se sentada sem apoio, levava objetos à boca, vocalizava sons monossilábicos e dava gargalhadas. Assinale a alternativa com a hipótese e conduta mais adequadas:
a) Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor\Iniciar estimulação precoce b) Desenvolvimento neuropsicomotor adequado para idade\tranquilizar e orientar aos familiares c) Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor no quesito motricidade fina\Solicitar avaliação de terapeuta ocupacional d) Desenvolvimento neuropsicomotor adequado para idade\reagendar consulta de puericultura com 24 meses de vida
Dra Tatiana atende lactente de 4 meses recebendo aleitamento materno exclusivo e livre demanda. A criança vem ganhando peso e desenvolvendo adequadamente. A mãe, médica, necessita retornar ao trabalho durante 4 horas ao dia e pergunta como proceder, pois, sua produção de leite é elevada. Assinale a alternativa com a melhor orientação:
a) Iniciar leite de vaca em pó b) Introduzir duas papas de fruta
inflamatórios não esteroidais. Marque a conduta mais adequada.
a) Usar um inibidor de bomba de prótons em dose plena por 4 semanas e reavaliar. b) Orientar medidas comportamentais, perda de peso e iniciar inibidor de bomba de prótons em dose plena por 4 semanas e reavaliar. c) Orientar medidas comportamentais, perda de peso, iniciar inibidor de bomba de prótons em dose plena por 4 semanas, solicitar endoscopia digestiva alta e reavaliar. d) Usar bloqueador do receptor H2 da histamina em dose plena por 12 semanas, solicitar PHmetria de 24 h e reavaliar.
Ernesto, 75 anos, comparece ao acolhimento de uma unidade de atenção primária à saúde (UAPS) com odinofagia, diarreia e obstrução nasal há 2 dias. Afirma que o quadro iniciou apenas com obstrução nasal, porém há 24h passou a apresentar odinofagia intensa, dificultando a deglutição, associada à diarreia ( episódios de fezes pastosas) e leve “falta de fôlego” ao caminhar. Refere sensação de febre hoje pela manhã, porém não chegou a aferir a temperatura. Relata ser acompanhado por hipertensão arterial sistêmica. Tem histórico de tabagismo 15 maços/ano. Há 7 dias teve contato próximo com familiares que estão com covid-19 confirmado por RT-PCR. Ao exame físico, Ernesto apresenta: Sinais vitais e medidas antropométricas: PA: 130x60 mmHg; Fc: 72 bpm; Fr 20irpm; SatO2: 95% (em repouso e após breve caminhada no consultório); Peso: 95kg; Altura: 170 cm; IMC: 32,87 kg/m². Ausculta cardíaca: RCR, 2T, BNF s/ sopros. Ausculta pulmonar: MVU levemente reduzido em base esquerda com presença de roncos esparsos e difusos. Abdômen: sem alterações. Qual seria a conduta mais adequada para o paciente, considerando a sua estratificação de risco?
a) Prescrição de sintomáticos, coleta do Swab RT-PCR, orientação de automonitoramento, retorno se apresentar piora do quadro b) Prescrição de sintomáticos, coleta do Swab RT-PCR, orientação de automonitoramento, retorno à UAPS em 48h para reavaliação c) Prescrição de sintomáticos, coleta do Swab RT-PCR, orientação de automonitoramento, retorno diário à UAPS para reavaliação d) Encaminhar para rede emergencial solicitando o transporte através do SAMU, com suporte básico disponível na UAPS enquanto aguarda
Assinale a alternativa que contempla o perfil de pacientes que devem ser vacinados na primeira fase de vacinação de acordo com o Plano Municipal Contra Covid-19 de Fortaleza.
a) Trabalhadores de saúde ativos na linha de frente, idosos a partir de 75 anos, pessoas a partir de 60 anos e/ou deficientes a partir de 18 anos institucionalizados, população indígena. b) Trabalhadores de saúde ativos na linha de frente, idosos a partir de 65 anos, pessoas a partir de 60 anos e/ou deficientes a partir de 18 anos institucionalizados, população indígena. c) Trabalhadores de saúde ativos na linha de frente, idosos a partir de 75 anos, pessoas a partir de 60 anos e/ou deficientes a partir de 18 anos institucionalizados, gestantes. d) Trabalhadores de saúde ativos na linha de frente e professores, idosos a partir de 75 anos, pessoas a partir de 60 anos e/ou deficientes a partir de 18 anos institucionalizados, população indígena.
Adolescente de 17 anos, sexo feminino, consulta com médico de família devido ausência da menarca. Nega sexarca, uso de medicamentos, presença de doenças crônicas, história de cirurgia. Ao exame: Peso:56 Kg, estatura 1,58m. Presença de broto mamário bilateral e ausência de pelos pubianos, ausência de hirsutismo. Ao exame ginecológico hímen presente. Assinale o exame complementar mais indicado no seguimento propedêutico desse caso:
a) FSH b) TSH c) Tomografia de crânio d) Dosagem de prolactina
Amanda de 16 anos, comparece em consulta com queixa de fluxo menstrual aumentado, durando 10 dias, necessitando trocar absorventes de 2 em 2 horas devido extravasamento, troca de absorventes a noite, perda de coágulos durante a menstruação. Refere vida sexual ativa desde os 14 anos e refere relações desprotegidas. Ao exame apresenta-se hipocorada. Exame ginecológico sem alterações e foram descartados sangramento anal e uretral. Ausência de acne, hirsutismo. Assinale a conduta inicial mais adequada no caso acima:
a) Solicitar citologia oncótica b) Solicitar hemograma completo e BHCG c) Orientar a inserção de DIU com progestágeno d) Prescrever anticoncepcional oral conjugado
Paciente masculino, de 45 anos, procura atendimento médico em turno de Demanda Espontânea com relato de aumentos pressóricos em aferições por
tensiômetro semiautomático de familiares. Paciente refere não procurar atendimento médico há mais de 10 anos. É tabagista regular não-diário, sedentário, obeso grau II. Refere história familiar de morte por mal súbito em pai aos 50 anos de idade. Exame físico evidencia acantose nigricante, sem estigmas de vasculopatia periférica. Ausculta cardíaca sem alterações, frequência cardíaca de 92bpm em repouso, pressão arterial aferida de 146x86mmHg em membro superior esquerdo e de 152x92 em membro superior direito. Ausculta pulmonar sem alterações, com frequência respiratória de 16 irpm em repouso. Exame abdominal evidenciando abdome globoso por adiposidade, sem palpação de visceromegalias, ou massas. Considerando caso clínico acima, assinale o item que corresponde à melhor conduta.
a. Orientações de mudanças de estilo de vida, solicitação de exames complementares para investigar comorbidades e/ou lesão de órgão alvo e retorno em 3 meses. b. Orientações de mudanças de estilo de vida, solicitação de exames complementares para investigar comorbidades e/ou lesão de órgão alvo, farmacoterapia com uma classe anti- hipertensiva. c. Orientações de mudança de estilo de vida, solicitação de exames complementares para investigar comorbidades e/ou lesão de órgão alvo, farmacoterapia com duas classes anti-hipertensivas. d. Orientações de mudança de estilo de vida, solicitação de exames complementares para investigar comorbidades e/ou lesão de órgão alvo, farmacoterapia com três classes anti- hipertensivas.
Após a confirmação da gravidez, por orientação do agente comunitário de
crônica”. Refere ainda que o filho acorda com muita tosse pelo menos 1x/semana, mesmo sem estar dispneico e, por isso, vem medicando-o, por conta própria, com sessões de aerossol com soro, brometo de ipratrópio e fenoterol. Quando ele cansa, o leva na emergência, onde administram medicação endovenosa e prescrevem para casa prednisolona e salbutamol de 4/4h por 5 dias. A criança falta a escola com frequência. A atual crise começou há 2 horas. Ao Exame Físico: Peso: 16,4kg; EGB; dispneico leve, alerta, afebril; Pele: Lesões descamativas em dobras; AC RCR, 2T, BNF, s/s; FC: 104bpm; AP: MVU com roncos difusos e sibilos esparsos. FR: 30irpm SatO2 95%; Abdomen: flácido, indolor à palpação, sem VMGs; EXT ppp, s/ edemas ou cianose. O menor foi avaliado pelo médico da Unidade de Atenção Primária à Saúde. Com relação ao nível de controle da doença podemos afirmar que:
a) Trata-se de asma controlada; b) Trata-se de asma parcialmente controlada; c) Trata-se de asma não controlada; d) Pela idade da criança não se pode diagnosticar como asma.
No acompanhamento pré-natal é fundamental a estimativa precoce e precisa da idade gestacional e a identificação de situações de risco e complicações para em uma avaliação contínua do estado de saúde da mãe e do feto. Quais são os fatores de risco para diabetes melitus gestacional?
a) Idade gestacional > 30 anos; miomatose uterina; diabetes mellitus gestacional prévio b) Perdas gestacionais de repetição; baixo peso na gravidez atual; infeções urinárias c) Antecedentes obstéticos de macrossomia (peso > 4,0 Kg); oligodrâmnio; síndrome de ovários policísticos
d) Crescimento fetal excessivo na gravidez atual; Obesidade (IMC > 30kg/m^2 ); antecedentes de morte fetal ou neonatal
Adriana, 35 anos, vai à consulta referindo a presença de uma mancha de cor vermelha no braço esquerdo, que apareceu há 6 meses. Como a mancha não incomodava e devido a situação da pandemia da covid-19, resolveu inicialmente não ir à unidade de atenção primária à saúde, porém percebeu que a mancha foi aumentando de tamanho e se tornou dormente. Nega o convívio com pessoas que tenham doença de pele e no momento mora com o pai, a mãe e o filho na mesma casa. Ao exame físico se constata uma mácula vermelha no braço esquerdo de aproximadamente 5 cm de diâmetro e com perda de sensibilidade para o frio e calor e apresentando exame neurológico sem alterações. Sobre o caso acima é correto afirmar:
a) É necessário a perda de sensibilidade térmica, dolorosa e táctil, com alteração de troncos nervosos para confirmar o diagnóstico de Hanseníase. b) A baciloscopia é um exame complementar sempre necessário para confirmação do diagnóstico de hanseníase. c) Uma lesão na pele com perda de sensibilidade, sendo a sensibilidade térmica a primeira que se perde, é critério diagnóstico de hanseníase. d) Somente no serviço de referência pode ser confirmado o diagnostico de hanseníase. Devendo todo paciente suspeito ou confirmado ser encaminhado.
A Estratégia Saúde da Família (ESF) é uma forma de organização da Atenção Primária à Saúde no Brasil, que favorece a reorientação do processo de trabalho
com maior potencial de aprofundar a resolubilidade dos problemas de saúde e produzir maior impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades. Sendo assim, as funções da ESF na organização do Sistema Único de Saúde (SUS) compreendem:
a) Ser a base do sistema de saúde, ser resolutiva, coordenar o cuidado e ordenar as redes de atenção à saúde. b) Ser a base do sistema de saúde, ser resolutiva, coordenar o cuidado e ser referência das demais redes de atenção à saúde. c) Os princípios doutrinários do SUS: universalidade, integralidade e longitudinalidade. d) Ser parte de todos os níveis de atenção, ser resolutiva, coordenar o cuidado e ordenar as redes de atenção à saúde.
“Idosos estão vivendo mais e melhor do que antes. Estatísticas dos Estados Unidos revelam que pessoas acima de 85 anos são o segmento que mais rapidamente cresce, e os acima de 65 anos contará como 20% da população em
a) Diminuir o enfoque familiar, em virtude da já extensa necessidade de abordar o quadro clínico complexo de cada idoso individualmente. b) Hipertrofiar o protagonismo do médico para a busca de solucionar o maior
número de problemas no regime ambulatorial. c) Necessidade do conhecimento farmacológico amplo para a adição de medicamentos em busca de sanar efeitos adversos que surgirem no caminho terapêutico. d) Mudança do foco de intervenção do estritamente medicalizador para o reabilitador e promotor de qualidade de vida.
Paciente do sexo feminino de 70 anos de idade, portadora de hipotireoidismo primário, compensado com 88 mcg de levotiroxina em jejum. Apresentou diagnóstico recente de osteoporose pelo que foram prescritos alendronato sódico 70 mg (em jejum uma vez por semana, uma hora antes da levotiroxina) e carbonato de cálcio 600 mg + Vitamina D 400UI (antes do café e do jantar). Após 30 dias, a paciente evoluiu com pirose importante. Os exames atuais mostram: hemoglobina = 13,1 g/dL; hematócrito = 39,1%; TSH = 3,5 μU/mL (VR = 0,4 a 4,0); T4Livre = 1,0 ng/dL (VR = 0,8 a 2,0ng/dL).
a) suspender o alendronato sódico. b) suspender o carbonato de cálcio. c) modificar o horário do alendronato sódico. d) modificar o horário do carbonato de cálcio.
O diretor de um banco de sangue estadual, com o objetivo de aumentar o número de doadores, expõe na fachada do Hemocentro uma faixa com os dizeres: “SE VOCÊ QUER SABER SE TEM HEPATITE, VENHA DOAR SANGUE”. Supondo que tal estratégia teria como consequência aumentar não só o número de doadores, mas também a prevalência da doença entre eles, tal atitude teria como resultado a redução:
Rotavírus 1ª dose, Meningocócica C conjugada 1ª dose b) BCG, Hepatite B, Pentavalente 1ª e 2ª doses, Poliomielite 1ª dose (VOP), Pneumocócica conjugada 1ª dose, Rotavírus 1ª dose, Meningocócica C conjugada 1ª dose c) BCG, Hepatite B, Pentavalente 1ª dose, Poliomielite 1ª e 2ª doses (VIP e VOP), Pneumocócica conjugada 1ª dose, Rotavírus 1ª dose, Meningocócica C conjugada 1ª dose d) BCG, Hepatite B, Pentavalente 1ª e 2ª doses, Poliomielite 1ª e 2ª dose (VIP e VOP), Pneumocócica conjugada 1ª dose, Rotavírus 1ª e 2ª doses, Meningocócica C conjugada 1ª dose
Uma mulher de 48 anos é trazida ao setor de emergência. Ela não responde a perguntas, tropeça pela sala e está agitada. No exame físico, você percebe que ela cheira a álcool, e não coopera durante o exame. A administração de qual medicamento seria o tratamento inicial mais apropriado?
a. Glicose b. Tiamina c. Dissulfiram d. Benzodiazepínico
Paciente de 76 anos com história de transtorno depressivo maior se apresenta ao médico de família com uma história de quatro meses de depressão crescente, associada a insônia terminal, diminuição de apetite, perda de 7 kg, fadiga, dificuldade de concentração e sentimento de desamparo. Ela nega ideação suicida, alucinações e delírios. Acha que esses sintomas são semelhantes aos que teve no passado. Seu último episódio foi há 30 anos, quando recebeu tratamento com bem-sucedido à base de nortriptilina, mas não usou qualquer outro psicotrópico
desde aquela época. Ela tem hipertensão, diabetes e hiperlipidemia, mas nenhuma outra queixa física. O exame físico e laboratoriais não indicam nada especial. Depois de muita persuasão, concorda em retomar o tratamento com nortriptilina. Ao comparar a situação com o tratamento do último episódio de depressão, qual das afirmativas seguintes é mais precisa quanto à gestão de medicamentos deste episódio?
a. Ela terá menos efeitos colaterais. b. Ela precisará de doses mais elevadas. c. Há potencial para mais interações medicamentosas. d. Haverá maior possibilidade de resistência ao tratamento.
Um homem de 80 anos é submetido a uma avaliação para demência versus depressão. A pessoa que cuida do paciente descreve uma história de humor deprimido e confusão crescentes, pouco apetite, perda de peso, descuido consigo mesmo e irritabilidade. Em seu exame cognitivo, ele está alerta e orientado quanto a pessoa e lugar, mas não quanto a tempo. Sua concentração está prejudicada, bem como sua memória de curto prazo, apesar de ser capaz de evocar lembranças adequadamente. Seu esforço geral é insatisfatório, e ele responde sempre às perguntas dizendo: “não sei”. Qual das seguintes características é mais compatível com depressão do que com demência?
a. Pouco apetite. b. Autocuidado insuficiente. c. Concentração insatisfatória. d. Esforço insatisfatório durante a entrevista.
Paciente de 40 anos, começou a beber na adolescência. Aos poucos, passou a
beber todos os finais de semana, e a quantidade de bebida era cada vez maior, pois os efeitos não eram mais os mesmos. Passou a beber durante a semana, até que se tornou um hábito sair do trabalho e encontrar os amigos para beber, o que passou a ser sua principal fonte de lazer. Chegava em casa alcoolizado e as discussões familiares tornaram-se frequentes. Interrompeu o uso por um período, pois “percebeu que estava exagerando”. Porém logo voltou a beber. Passou a se atrasar para compromissos, seu rendimento profissional diminuiu e, “por todos esses problemas”, começou a beber durante o dia, “para aliviar a tensão” (sic). Novamente tentou parar de beber, mas observou que “ficava pior”, assim, diminuiu o consumo. Passou a beber não mais por diversão, mas porque, se não bebesse, ficava “irritado”, trêmulo, com dificuldade de concentração. Qual é o diagnóstico mais provável para o quadro clínico descrito acima?
a. Binge drinking b. Abuso de álcool c. Uso nocivo de álcool d. Dependência de álcool
As seguintes ações psicossociais são consideradas ações terapêuticas estruturadas, objetivas, que podem ser utilizadas por profissionais da APS. Qual delas é considerada como a primeira escolha na APS para pessoas que apresentam problemas com uso de álcool?
a. Intervenção breve b. Redução de danos c. Espiritualidade, religiosidade e religião d. Programa de recuperação em 12 passos