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Uma abordagem sistematizada para o tratamento de pacientes politraumatizados, com foco na avaliação inicial e nas medidas preventivas necessárias. O texto aborda as etapas da preparação, triagem, exame primário, reanimação, medidas auxiliares, exame secundário, reavaliação e monitorização contínuas, cuidados definitivos e as principais lesões encontradas em pacientes politraumatizados.
Tipologia: Transcrições
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Não perca as partes importantes!
PPoolliittrraauummaa::^ o^ paciente^ politraumatizado^ é considerado aquele que apresenta lesões em 2 ou mais sistemas de órgãos (tórax, abdome, fratura de ossos longos, trauma cranioencefálico). Além disso, é necessário que pelo menos uma, ou uma combinação dessas lesões, represente um risco vital ao doente.
As mortes determinadas pelo trauma se apresentam em uma distribuição trimodal:
Dentro de segundos a minutos do evento (50% dos óbitos): sendo as causas mais comuns as lacerações da aorta, o traumatismo cardíaco e as lesões à medula espinhal e ao tronco cerebral, determinando apneia. Na maior parte dos casos os pacientes não conseguem ser salvos devido à gravidade do trauma A única forma de reduzir a mortalidade dessas vítimas é através de realização e divulgação de medidas preventivas (sinalização das estradas, campanhas para uso de cintos de segurança, etc.)
Dentro de minutos a horas do acidente (30% dos óbitos): com a hemorragia – ocasionada por diversas condições como ruptura esplênica, lacerações hepáticas, fraturas pélvicas Hemopneumotórax e os hematomas epidural e subdural sendo as principais lesões encontradas. Esta é considerada a "hora de ouro" (golden hour). É durante esse período que medidas adequadamente conduzidas aumentam a probabilidade de a vítima sobreviver
O terceiro pico de mortalidade ocorre várias horas a semanas do acidente : com a sepse e a disfunção sistêmica de múltiplos órgãos constituindo as principais causas. Os cuidados tomados durante as fases anteriores do atendimento podem influenciar o prognóstico desses pacientes.
AAv Avvaaallliiiaaaçççãããooo eee AAAttteeennndddiiimmmeeennntttooo IIInnniiiccciiiaaalll
Quando abordamos um indivíduo politraumatizado é necessário tratamento imediato. Dessa forma, é importante que seja instituída uma abordagem sistematizada, que possa ser facilmente revista e aplicada. Este processo é denominado de avaliação inicial e inclui as seguintes etapas:
Preparação: GARANTIR A SEGURANÇA DA CENA Triagem Exame primário Reanimação Medidas auxiliares ao exame primário e reanimação Exame secundário Medidas auxiliares ao exame secundário Reavaliação e monitorização contínuas após a reanimação Cuidados definitivos
1. Preparação
1º Garantir a Segurança
A preparação envolve dois cenários clínicos distintos: o ambiente pré-hospitalar e o hospitalar.
Comunicar a transferência
Sinalizar vias públicas
Abordagem inicial: ênfase nas vias aéreas, estabilização da coluna, controle da hemorragia externa e imobilização do paciente
Eleger um líder
Sala adequada para a reanimação com os equipamentos disponíveis
Ringer lactato aquecido
Equipamentos de monitoração e ventilação testados e prontos
Toda equipe com os EPIS
2. Triagem
A triagem tem por função classificar os pacientes de acordo com o tipo de tratamento necessário e os recursos disponíveis.
De forma geral, duas situações de triagem acontecem na prática:
Múltiplas Vítimas: pacientes com risco de vida iminente e aqueles com lesões multissistêmicas serão atendidos primeiro
Desastre: as vítimas com maior probabilidade de sobreviver serão atendidas primeiro
3. Exame Primário
OBS: no PHTLS em ambiente extra- hospitalar, se o paciente estiver sangrando, após garantir a segurança da cena devemos começar o exame primário pelo “C”, para controlar o sangramento (X-ABCDE)
A: Coluna Cervical + Via Aérea
1º: Estabilizar a coluna cervical: Colar + prancha + coxins laterais
2º: Via Aérea Pérvia? Fonação preservada (perguntar o nome do paciente): se sim, está pérvia
Sim: ir para a etapa B (Oferecer O 2 10-12 L/min) × Não: via aérea artificial IOT é a mais usada
Intubação Orotraqueal
Tempo: uma apneia Médico experiente: 2 tentativas Médico inexperiente: 3 tentativas Se não conseguir intubar nessas tentativas = via aérea difícil Avaliação do tubo: ausculta de ambos hemitórax e epigastro. Pedir radiografia de tórax e pedir capnografia se disponível
Máscara Laríngea (ML): temporária (não protege a via aérea), não precisa de laringoscopia Combitubo (CT): temporário
Traqueostomia: entre o 2º e 3º anel traqueal geralmente não faz no trauma, é um procedimento eletivo Cricotireoidostomia Cirúrgica: definitiva. Incisão na membrana cricotireoidea Cricotireoidostomia por punção: indicada para crianças < 12 anos , é uma medida temporária (pode usar apenas por 30-45 minutos pelo risco de carbonarcose). Relação 1:4 (15 L /min – 40-50 PSI)
Indicações de Via Aérea Artificial
Apneia Proteção de via aérea: evitar a broncoaspiração, ou seja, balonete insuflado na traqueia Incapacidade de manter a oxigenação TCE grave Glasgow ≤ 8
Tipos
Definitiva: protege a via aérea através do balonete insuflado na traqueia Intubação Orotraqueal: mais
FALHA NA INTUBAÇÃO
FALHA NA INTUBAÇÃO + NECESSIDADE DE VIA AÉREA DEFINITIVA/AUSÊNCIA DE ML OU CT
Pupilas Extremidades
E: Exposição + Controle do Ambiente
Expor o paciente: lembrar de rolagem em blocos para avaliar o dorso
Controle da temperatura: ao expor o paciente pode causar hipotermia nele (tríade mortal)