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assunto 1° prova (1), Provas de Engenharia Civil

enfermagemevida

Tipologia: Provas

2012

Compartilhado em 18/08/2012

lucia-vieira-2
lucia-vieira-2 🇧🇷

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OBSTETRÍCIA
CURSO TÉC. ENFERMAGEM
PROFESSOR: JULIO CEZAR
ALUNO : Lúcia Vieira
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E N

F E

RMAGEM EM

OBSTETRÍCIA

CURSO TÉC. ENFERMAGEM

PROFESSOR: JULIO CEZAR

ALUNO : Lúcia Vieira

SALGUEIRO JULHO 2012

SUMÁRIO

AULA 1 – REVISÃO ANATOMO FISIOLÓGICA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO;

  • GRAVIDEZ, CONCEITOS E DEFINIÇÕES;
  • TIPOS DE DIAGNÓSTICOS DA GESTAÇÃO;
  • FISIOLOGIA ENDÓCRINA DA GESTAÇÃO.

AULA 2- PRÉ NATAL

-ORIENTAÇÕES À GESTANTE, ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM E NOÇÕES DE PARTO PSICO PROFILÁTICO.

  • CONCEITO, EXAMES E CONSULTA DE ENFERMAGEM, HISTORICO E EXAME FÍSICO DE ENFERMAGEM.

AULA 3

-- PERÍODO FETAL E DESENVOLVIMENTO HUMANO.

- PRIMEIRO SEGUNDO E TERCEIRO TRIMESTRE. - ACOMPANHAMENTO DE ENFERMAGEM - ABORTO, GRAVIDEZ ECTÓPICA, MOLA HIDATIFORME, HIPEREMESE GRAVÍDICA E ITU;

-DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA, PLACENTA PRÉVIA, ROTUEA UTERINA E INCOPETENCIA CERVICAL.

  • CRESCIMENTO INTRAUTERINO RETARDADO, DEHG, DIABETES GESTACIONAL, OLIGODRÂMNIO E POLIDRÂMNIO.

AULA 4- ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ- TRANS E PÓS PARTO. -TRABALHO DE PARTO

  • PARTO NORMAL E PARTO CESÁREO.

AULA 5- PUERPÉRIO

  • COMPLICAÇÕES PUERPERAIS MAIS COMUNS.

AULA 6 – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM – NATO NORMAL.

  • CUIDADOS MEDIATOS E IMEDIATOS, A.M.E.
  • INCUBADORAS, BERCÁRIO E ALOJAMENTO CONJUNTO.
  • COMPLICAÇÕES COMUNS NOS RN´S. AULA 7- PLANEJAMENTO FAMILIAR.

Quanto mais cedo for realizado o diagnostico de gravidez, mais fácil será o acompanhamento do desenvolvimento do embrião/feto e das alterações que ocorrem no organismo e na vida da mulher, possibilitando prevenir, identificar e tratar eventuais situações de anormalidades que possam comprometer a saúde da grávida e de sua criança (embrião ou feto), desde o período gestacional ate o puerpério.

DIAGNÓSTICO

Sinais de Presunção

  • Amenorréia - freqüentemente, e o primeiro sinal que alerta para uma possível gestação.
  • Náusea com ou sem vômitos - como sua ocorrência e mais freqüente pela manha, e denominada “enjôo matinal”, do início da gestação ate a 16°s.
  • Alterações mamárias – caracterizam-se pelo aumento da sensibilidade, sensação de peso, latejamento e aumento da pigmentação dos mamilos e aréola; Polaciúria – e o aumento da freqüência urinaria. Na gravidez, especialmente no primeiro e terceiro trimestre, da-se o preenchimento e o conseqüente crescimento do útero que, por sua vez, pressiona a bexiga.

Sinais de Probabilidade

  • Aumento uterino – devido ao crescimento do feto, do útero e da placenta;
  • Mudança da coloração da região vulvar – tanto a vulva como o canal vaginal tornam-se bastante vascularizados, o que altera sua coloração de rosa - avermelhado para azul escuro ou vinhosa;
  • Colo amolecido – o colo uterino Torna-se mais amolecido e embebido,
  • Testes de gravidez - inicialmente, o hormônio gonadotrofina coriônica e produzido durante a implantação do ovo no endométrio; e posteriormente, passa a ser produzido pela placenta. Esse hormônio aparece na urina ou no sangue 10 a 12 dias apos a fecundação.
  • Sinal de rebote – e o movimento do feto contra os dedos do examinador, apos ser empurrado para cima, quando da realização de exame ginecológico (toque) ou abdominal;

Sinais de Certeza

  • Batimento cardíaco fetal (BCF) - utilizando-se o estetoscópio de Pinard

(18a semana), sonar Doppler , (12a semana) A freqüência cardíaca fetal e rápida 120 a 160 batimentos por minuto;

  • Contornos fetais – ao examinar a região abdominal, 20a semana,

identificamos algumas partes fetais (pólo cefálico, pélvico, dorso fetal);

  • Movimentos fetais ativos – a atividade fetal pode ser percebida a partir da

18a/20a semana de gestação. A USG facilita a detectar mais precoce desses movimentos;

  • Visualização do embrião ou feto pela ultra-sonografia: pode mostrar o

produto da concepção (embrião) com 4 semanas de Gestação e a pulsação cardíaca fetal nessa mesma época.

  • Fase Ovariana: 7 primeiras semanas de gestação, corpo lúteo gravídico.
  • Fase Fetal: após as 7 semanas, placenta assume a produção de esteróides.

Aldosterona :

Mantém o equilíbrio de sódio, pois a progesterona estimula a eliminação do mesmo, e a aldosterona promove sua reabsorção.

Hormônio Melanotrófico :

Atua nos melanócitos para liberação de melanina, aumentando a pigmentação da aréola, abdome e face.

Hormônio lactogênio placentário humano :

Tem efeito lipolítico, aumenta a resistência materna à ação da insulina e estimula o pâncreas na secreção de insulina, ajudando no crescimento fetal, pois proporciona maior quantidade de glicose e de nutrientes para o feto em desenvolvimento.

B-HCG: produzido pelo tecido trofoblástico. Detectado antes mesmo do atraso menstrual, pico em torno da 12° semana.

A principal função é manter o corpo lúteo (corpo formado por uma deposição de lipídio no folículo do qual saiu o ovócito secundário para a ovulação). O corpo lúteo secreta dois hormônios: a Progesterona e o Estrógeno e manter o corpo lúteo no ovário durante o primeiro trimestre da gestação. Garante a manutenção da gestação, inibindo a menstruação e a ausência de uma nova ovulação. É um hormônio que pode ser doado a outras mulheres que estejam em tratamento para ter filhos, pois é essencial na fecundação.

MUDANÇAS LOCAIS E SISTÊMICAS DURANTE A GESTAÇÃO

  • POSTURA E DEAMBULAÇÃO (marcha anserina)
  • ANABOLISMO: 20/22 semanas;

F 0 E 0 Aumento de insulina; Glicemia normal ou baixa.

F 0 E 0 Transporte de glicose para o feto;

  • CATABOLISMO: a partir da 22° semana;
  • Aumento do gasto energético de ambas as partes.
  • EMBEBIÇÃO GRAVÍDICA: 7,5 lt de água.

CARDIOVASCULARES

  • Síndrome Hipercinética: ↑ volemia↑FC↑DC;
  • PA: inalterada ou ligeiramente baixa;
  • Pressão Venosa: ↑ nos MMII;
  • Síndrome da hipotensão supina: compressão da Veia cava Inferior;
  • Síndrome da hipotensão ortostática: compressão de Veia cava Inferior e pélvica;
  • Desvio a esquerda do coração e discreto aumento;
  • Arritmias benignas.

URINÁRIAS

  • Polaciúria;
  • Dilatação de pelve renal, cálice e ureteres;
  • ↑ fluxo plasmático renal;
  • ↑ filtração glomerular;
  • ↓ de uréia e creatinina* indicação do suco de frutas cítricas.

RESPIRATÓRIAS

  • (^) ↑ ventilação pulmonar;
  • (^) ↑ FR;
  • (^) ↑ cúpula diafragmática;
  • (^) Obstrução nasal;
  • (^) Corizas, rinites. ** evitar corticóides.

DIGESTÓRIAS

  • Hipotonia do sistema digestivo; diminuição da capacidade estomacal, refluxos, náuseas e vômitos.
  • ↑ apetite e sede;
  • Gengivas sensíveis;

PRÉ NATAL

A assistência pré-natal constitui num conjunto de procedimentos clínicos e educativos com o objetivo de vigiar a evolução da gravidez e promover a saúde da gestante e da criança, encaminhando-os para soluções imediatas ao Sistema Único de Saúde.

IMPORTANCIA

CONTATO COM PROFISSIONAIS;

SEGURANÇA;

ACOLHIMENTO;

SOLUÇÕES;

AJUDA PSICOLÓGICA;

ESCLARECIMENTO;

ESCUTA.

ITENS FUNDAMENTAIS

a) captação precoce da gestante na comunidade;

b) controle periódico, contínuo e extensivo à população-alvo;

c) recursos humanos treinados;

d) área física adequada;

e) equipamento e instrumental mínimos;

f) instrumentos de registro e estatística;

g) medicamentos básicos;

h) apoio laboratorial mínimo;

i) sistema eficiente de referência e contra-referência;

j) avaliação das ações da assistência pré-natal.

A - Captação precoce da gestante na comunidade

Inscrever e iniciar acompanhamento da Gestante no 1º trimestre de gravidez, no sentido de obter intervenções oportunas, tanto preventivas como educativas e Terapêuticas. captação precoce é a qualidade do serviço prestado à população.

B - Controle periódico, contínuo e extensivo à população-alvo

Assegurar a cobertura de atenção pré-natal, de forma a haver seguimento durante toda a gestação, em intervalos periódicos, reestabelecidos.

C - Recursos humanos treinados

Prestar o atendimento à consoante o enfoque da assistência integral à saúde da mulher, por profissional devidamente treinados.

D – Área física adequada

Preservar um ambiente adequado ao inter-relacionamento entre a equipe de saúde e a gestante, mantendo, obrigatoriamente, uma área física destinada à assistência pré-natal.

Material utilizado:

Ficha perinatal - instrumento de coleta de dados para uso dos profissionais da unidade; deve conter os principais dados de acompanhamento da gestação, do parto, do recém-nascido e do puerpério;

Cartão da gestante - instrumento de registro; deve conter os principais dados de acompanhamento da gestação, sendo importante para a referência e contra- referência; deverá ficar, sempre, com a gestante;

Mapa de registro diário - instrumento de avaliação das ações de assistência pré- natal; deve conter as informações mínimas Necessárias de cada consulta prestada.

G- Medicamentos básicos

A unidade de saúde deverá manter um sistema rotineiro de suprimento de medicamentos para a assistência à mulher.

H - Apoio laboratorial mínimo

Toda unidade de saúde deve ter acesso a laboratório que garanta a realização dos seguintes exames de rotina:

grupo sangüíneo e fator Rh;

sorologia para sífilis (VDRL);

glicemia em jejum

exame sumário de urina (Tipo I);

Hemograma Completo;

HBSAG;

teste anti-HIV;

TIPAGEM SANGUÍNEA

O aspecto importante da tipagem sanguínea é quanto ao sistema Rh. Sabe-

se que este sistema é positivo na maioria das mulheres, cerca de 90%. Assim, em 10% das mulheres com tipagem rh negativa. Se o marido for também Rh negativo, o bebe será com certeza Rh negativo e não haveria uma incompatibilidade entre a mãe e feto, ou seja, a possibilidade de doença hemolítica no Recém-nascido será nula. No entanto, quando o marido for Rh positivo, existe uma chance de 50% de o feto nascer Rh positivo, daí existir a possibilidade de sensibilização da mãe pelas células fetais Rh positiva. Quando ocorre a sensibilização, a mãe começa a produzir anticorpos que atravessam a placenta e causam anemia fetal porque estes anticorpos se ligam as hemácias Rh positivas do feto causando a sua destruição.

HEMOGRAMA COMPLETO

O hemograma tem objetivo de avaliar o nível de hemoglobina, que deve estar acima de 10 g/dl , a quantidade total de leucócitos que deve ficar abaixo de 15.000 e as plaquetas acima de 100.000. Pacientes com nível de hemoglobina abaixo de 10 g/dl devem ser tratadas assim como níveis baixos de plaquetas requerem investigação imediata, pois as plaquetopenias podem ter origem imunológica e podem comprometer o feto, causando fenômenos hemorrágicos.

O limite superior de numero de leucócitos é maior que estado não gravídico, em vez de 10.000 a 11.000, aumenta para 15.000. mais importante é a análise de formas jovens de leucócitos para se suspeitar de infecções.

SUMARIO E UROCULTURA

A urina tipo I faz uma análise qualitativa quanto ao numero de leucócitos, hemácias e bactérias. Normalmente o numero de leucócitos na urina deve ser menor que 3.000/ml e o numero de hemácias menor que 1.000/ml. No entanto, nem sempre aumento no numero de leucócitos significa uma infecção urinária. Existem outras situações, como corrimento vaginal, que pode levar ao aumento de leucócitos. Quanto ao aumento de hemácias, pode estar associado a infecção urinaria porem pode também ocorrer em casos de calculose ou hemorragias genitais. A infecção urinária é suspeitada pelo aumento de leucócitos na urina e o diagnóstico de certeza é feito pela cultura das urinas que demora cerca de 48 a 72 horas. A cultura é considerada positiva frente ao achado de mais de 100. colonias de bactérias por ml. O microorganismo mais frequentemente

História clínica Identificação :

  • idade;
  • cor;
  • naturalidade;
  • procedência;
  • endereço atual;
  • situação conjugal;

-- profissão/ocupação;

  • prática religiosa.

Dados sócio-econômicos e culturais:

  • grau de instrução;

-- renda familiar;

  • número de dependentes;
  • número de pessoas na família que participam da força de trabalho;
  • condições de moradia (tipo, n° de cômodos)

*alugado-própria.

  • condições de saneamento (água, esgoto, coleta de lixo);

Motivos da consulta:

assinalar se é uma consulta de rotina ou se há algum outro motivo para o comparecimento; nesse caso, descrever as queixas.

Antecedentes familiares, especial atenção para:

  • hipertensão;

diabetes;

  • doenças congênitas;
  • gemelaridade;

câncer de mama;

hanseníase;

  • tuberculose e outros contatos domiciliares (anotar a doença e o grau de parentesco).

hipertensão arterial;

cardiopatias;

diabetes;

doenças renais crônicas;

anemia;

transfusões de sangue;

doenças neuropsiquiátricas;

viroses (rubéola e herpes);

cirurgia (tipo e data);

alergias;

hanseníase;

tuberculose.

  • Sexualidade na gestação atual;
  • Número de parceiros.

Antecedentes obstétricos:

  • Número de gestações (incluindo abortamentos, gravidez ectópica, mola

hidatiforme);

  • Número de partos (domiciliares, hospitalares, vaginais espontâneos,

fórceps, cesáreas - indicações);

  • Número de abortamentos (espontâneos, provocados, complicados por

infecções, curetagem pós-abortamento);

  • Número de filhos vivos;
  • Idade da primeira gestação;
  • Intervalo entre as gestações (em meses);
  • Número de recém-nascidos: pré-termo (antes da 37ª semana de gestação),

pós-termo (igual ou mais de 42 semanas de gestação)

Gestação atual:

Nomes dos medicamentos usados na gestação;

A gestação foi ou não desejada;

Hábitos: fumo (número de cigarros/dia), álcool e use de drogas;

Exame Físico Geral

  • determinação do peso e avaliação do estado nutricional da gestante;
  • medida e estatura;
  • determinação da freqüência do pulso arterial;
  • medida da temperatura axilar;
  • medida da pressão arterial;
  • inspeção da pele e das mucosas;
  • palpação da tireóide;
  • ausculta cardiopulmonar;
  • exame do abdome;