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Associação de Resistores em Circuitos Elétricos, Resumos de Arquitetura

Este documento aborda os conceitos fundamentais sobre resistores e sua associação em circuitos elétricos. Ele explica as associações em série e em paralelo, bem como a determinação da resistência equivalente. Também apresenta a primeira lei de ohm, a definição de potência elétrica e o funcionamento de fontes de força eletromotriz (baterias). Além disso, o documento traz exercícios resolvidos para aplicação prática desses conceitos. O conteúdo é relevante para estudantes de engenharia, física e áreas afins, pois fornece uma base sólida para a compreensão de circuitos elétricos e seus componentes.

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 16/04/2024

ian-kessler
ian-kessler 🇧🇷

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Módulo II Claudia Regina Campos de Carvalho
________________________________________________________________________________________
- 1 -
Módulo II – Resistores e Circuitos
Resistência Elétrica (R) e Resistores:
Resistor é o condutor que transforma energia elétrica em calor. Como o resistor é
um condutor de elétrons, existem aqueles que facilitam ou dificultam a passagem da
corrente elétrica. A medida do grau de dificuldade à passagem dos elétrons denomina-se
resistência elétrica
(R).
Em circuitos elétricos, representa-se um resistor de resistência R da seguinte forma:
Ou
R
Associação de Resistores:
Associação em Série: Diz-se que vários resistores estão associados em série, quando estão
ligados um em seguida ao outro. A resistência equivalente será:
onde N = número de resistores em série.
Associação em Paralelo: Diz-se que vários resistores estão associados em paralelo, quando
estão ligados aos mesmos pontos. A resistência equivalente será:
onde N = número de resistores em paralelo.
R
N
N
Ne
VVVVV
iiiii
RRRRR
++++=
=====
+
+
+
+
=
...
...
...
321
321
321
N
N
Ne
VVVVV
iiiii
RRRRR
=====
++++=
++++=
...
...
1
...
1111
321
321
321
R
2
R
3
R
1
R
1
R
2
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Módulo II – Resistores e Circuitos

Resistência Elétrica (R) e Resistores:

Resistor é o condutor que transforma energia elétrica em calor. Como o resistor é um condutor de elétrons, existem aqueles que facilitam ou dificultam a passagem da corrente elétrica. A medida do grau de dificuldade à passagem dos elétrons denomina-se resistência elétrica ( R ). Em circuitos elétricos, representa-se um resistor de resistência R da seguinte forma:

Ou

R

Associação de Resistores:

Associação em Série: Diz-se que vários resistores estão associados em série, quando estão ligados um em seguida ao outro. A resistência equivalente será:

onde N = número de resistores em série.

Associação em Paralelo: Diz-se que vários resistores estão associados em paralelo, quando estão ligados aos mesmos pontos. A resistência equivalente será:

onde N = número de resistores em paralelo.

R

N

N

e N

V V V V V

i i i i i

R R R R R

1 2 3

1 2 3

1 2 3

N

N

e N

V V V V V

i i i i i

R R R R R

1 2 3

1 2 3

1 2 3

R 1 R 2 R 3

R 1

R 2


Associação Mista de Resistores:

Quando estamos tratando de circuitos que possuam associação mista de resistores, o procedimento usado para simplificar e encontrarmos a resistência equivalente será:

  1. Colocam-se letras em todos os nós da associação (Lembrete: nó é o ponto de encontro de três ou mais resistores)
  2. Substitui-se por um resistor equivalente os resistores que estiverem associados em série ou paralelo, desde que estejam entre dois nós. Redesenha-se o esquema, já com o resistor equivalente.
  3. Repete-se a operação anterior, tantas vezes quantas forem necessárias. O resistor equivalente é aquele que fica entre os terminais da associação.

Exercício 1:

Determine a resistência equivalente, entre os terminais A e B , da associação representada na figura abaixo.

Solução: Colocam-se as letras C e D nos nós da associação. Entre eles, os resistores de 10 Ω e 20 Ω estão associados em série. A resistência equivalente entre eles é

Redesenhando, tem-se agora, entre os nós consecutivos C e D, três resistores associados em paralelo, cuja resistência equivalente é:

25

10

5

20

60

A (^) 30 8 B

R 1 = 10 + 20 ⇒ R 1 = 30 Ω

C D

25

30 5

60

A (^) 30 8 B

C D


Usando a lei de Ohm, podemos escrever também:

Como:

FEM e Baterias:

A fim de se manter uma corrente estável e constante num condutor, é preciso dispor de uma fonte constante de energia elétrica. Um dispositivo que proporciona energia elétrica é uma fonte de fem (força eletromotriz). Exemplos destas fontes são as baterias. A unidade de fem é o volt, idêntica a unidade de diferença de potencial. Em circuitos elétricos, representa-se uma fonte de fem da seguinte forma:

O sentido da corrente que irá percorrer o circuito é horário (do negativo para o positivo). Temos,

Numa bateria real , a diferença entre os terminais, a voltagem da bateria , não é igual a fem. Se fossemos colocar uma bateria real no circuito acima perceberíamos que se a corrente variar pela variação de R , e se medirmos a voltagem da bateria verificaremos que a voltagem diminui quando a corrente aumenta. É como se a bateria real fosse constituída da bateria ideal de fem ε, mais uma pequena resistência r , a resistência interna.

P = R. I^2

R

V

P

2

A potência de um resistor aumenta se a corrente aumenta.

A potência de um resistor, sob ddp constante, aumenta se diminui a sua resistência.

R I t t

P AB^ ⇒ AB = ∗ ∗∆

= τ^2

τ (^) ( lei de Joule)

ε

R

I

ε

I R I r

V V I r

V V I r

a b

a b

ε

ε

ε

R r

I

ε (^) ε

R

a c

1

2

I

b

r

d


A energia disponível numa bateria é o produto da carga total pela fem:

Exercício 2:

A uma bateria de fem igual a 6 V e resistência interna de 1 Ω está ligado um resistor de 11 Ω. Calcular (a) a corrente, (b) a voltagem da bateria, (c) a potência proporcionada por esta fonte de fem, (d) a potência proporcionada ao resistor externo e (e) a potência dissipada na resistência interna da bateria. (f) Se a bateria for de 150 A*h, que energia pode reter?

Solução:

(a)

(b)

(c)

(d)

(e)

(f)

Pois 1 A*h = 3600 C

Regras de Kirchhoff:

Há muitos circuitos, como o da Figura 1 abaixo, que não podem ser analisados pela simples substituição de resistores por outros que lhes sejam equivalentes. Os dois resistores R 1 e R 2 , no circuito da figura, aprecem em paralelo, mas não estão. A queda de potencial

W = Q ∗ ε

A

R r

I 0 , 5

ε

P = ε∗ I =( 6 )∗( 0 , 5 )= 3 W

V (^) aVb = ε− Ir = 6 −( 0 , 5 )∗( 1 )= 5 , 5 V

P = I^2 ∗ R =( 0 , 5 )^2 ∗( 11 )= 2 , 75 W

P = I^2 ∗ r =( 0 , 5 )^2 ∗( 1 )= 0 , 25 W

W = Q ∗ ε=( 150 )∗ 3600 ∗( 6 )= 3 , 24 MJ


Figura2. Exemplo de circuito com duas baterias e três resistores.

Admitindo que o sentido da corrente seja horário, observamos entre os pontos a e b uma queda de tensão. O mesmo ocorre entre b e c , e assim sucessivamente. Veja que há uma queda de potencial ao se atravessar uma fonte de fem entre os pontos c e d , e um aumento de potencial ao se atravessar a outra fonte, entre f e g. A regra das malhas nos dá:

Resolvendo em I, temos:

Se ε2 for maior do que ε1, a corrente I será negativa, e então o sentido que admitimos hipoteticamente está errado.

Exercício 3:

No esquema, têm-se duas baterias ligadas em paralelo. (a) qual a intensidade de corrente que circula pelas baterias? (b) qual é o valor da diferença de potencial entre os pontos A e B , e qual o ponto de maior potencial? (c) Qual das duas baterias está funcionando como receptor?

IR IR Ir IR Ir

V R I

ε ε

Bateria 2

b

1

2

f

d

R r

  • r

e

g

c

R

Bateria 1 1

2

R a

ε 1 ε 2

I

1 2 3 1 2

1 2 R R R r r

I

ε ε


Solução:

Como a corrente resultou negativa, o sentido é contrário ao do convencional.

(b) Tomando-se o ramo AB e considerando o sentido correto da corrente, temos da lei de Ohm generalizada:

Portanto a ddp entre A e B vale 8 V e o ponto de maior potencial elétrico é o ponto B.

(c) A bateria 1 está funcionando como receptor, pois o sentido convencional da corrente entra pelo pólo positivo e sai pelo negativo.

Bibliografia:

Tipler, Paul A. Mosca, Gene. Física, V.3 - Para Cientistas e Engenheiros (em Português). Ed. LTC, 2006.

Shigekiyo, Carlos Tadashi. Kazuhito, Yamamoto. Fuke, Luis Felipe. Os Alicerces da Física – volume 3. Ed. Saraiva.

U U V

U V V i resistências fcems fems

BA BA

BA B A

0 , 4 5 6 0 8

12 V

A B

  • 6 V^ R1 = 5
    • R2 = 10

2 1

2 1

I

I I A

I I

Ir Ir

− ε + + + ε =

U U V

U V V i resistências fcems fems

AB AB

AB A B

0 , 4 10 0 12 8