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Guias e Dicas
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Interpretação de Textos: Guia Completo para Compreensão e Análise, Notas de estudo de Comunicação

Interpretação de texto: informações literais e inferências possíveis; ponto de vista do autor; significação contextual.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

jacare84
jacare84 🇧🇷

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Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares
EMSERH-MA
Assistente Administrativo
Edital Nº 01 - EMSERH – Área Administrativa, de 11 de Dezembro de 2017
DZ047-2017
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Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares

EMSERH-MA

Assistente Administrativo

Edital Nº 01 - EMSERH – Área Administrativa, de 11 de Dezembro de 2017

DZ047-

DADOS DA OBRA

Título da obra: Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares- EMSERH-MA

Cargo: Assistente Administrativo

(Baseado no Edital Nº 01 - EMSERH – Área Administrativa, De 11 De Dezembro De 2017

Edital Nº 02 - EMSERH – Área Médica, De 11 De Dezembro De 2017

Edital Nº 03 - EMSERH – Área Assistencial, De 11 De Dezembro De 2017)

  • Língua Portuguesa
  • Raciocínio Lógico e Matemático
  • Legislação Aplicada à EMSERH
  • Legislação Aplicada ao SUS
  • Conhecimentos Específicos

Gestão de Conteúdos

Emanuela Amaral de Souza

Diagramação

Elaine Cristina

Igor de Oliveira

Camila Lopes

Produção Editoral

Suelen Domenica Pereira

Capa

Joel Ferreira dos Santos

Editoração Eletrônica

Marlene Moreno

SUMÁRIO

Língua Portuguesa

  1. Interpretação de texto: informações literais e inferências possíveis; ponto de vista do autor; significação contextual

de palavras e expressões; relações entre ideias e recursos de coesão; figuras de estilo. .......................................................... 01

  1. Conhecimentos linguísticos: ortografia: emprego das letras, divisão silábica, acentuação gráfica, encontros vocálicos

e consonantais, dígrafos; classes de palavras: substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes, verbos, advérbios,

preposições, conjunções, interjeições: conceituações, classificações, flexões, emprego, locuções. Sintaxe: estrutura da

oração, estrutura do período, concordância (verbal e nominal); regência (verbal e nominal); crase, colocação de prono-

mes; pontuação. ....................................................................................................................................................................................................... 13

Raciocínio Lógico e Matemático

Resolução de problemas envolvendo frações, conjuntos, porcentagens, sequência (com números, com figuras, de pa-

lavras). .......................................................................................................................................................................................................................... 01

Raciocínio logico-matemático: proposições, conectivos equivalências e implicação lógica, argumentos validos. .......... 38

Legislação Aplicada à EMSERH

  1. Lei Estadual nº 9.732, de 19 de dezembro de 2012 e suas alterações. ......................................................................................... 01
  2. Regimento interno da EMSERH. .................................................................................................................................................................. 02
  3. Decreto estadual nº 28.889, de 21 de fevereiro de 2013. ................................................................................................................... 10

Legislação Aplicada ao SUS

  1. Evolução histórica da organização do sistema de saúde no Brasil e a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) –

princípios, diretrizes e arcabouço legal. ........................................................................................................................................................ 01

  1. Controle social no SUS. ................................................................................................................................................................................... 05
  2. Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde. ...................................................................................................................... 10
  3. Constituição Federal, artigos de 194 a 200. ............................................................................................................................................ 13
  4. Lei Orgânica da Saúde - Lei no 8.080/1990, Lei no 8.142/1990 e Decreto Presidencial no 7.508, de 28 de junho de
  1. Determinantes sociais da saúde. ................................................................................................................................................................. 28
  2. Sistemas de informação em saúde .............................................................................................................................................................. 29

LÍNGUA PORTUGUESA

  1. Interpretação de texto: informações literais e inferências possíveis; ponto de vista do autor; significação contextual de

palavras e expressões; relações entre ideias e recursos de coesão; figuras de estilo. ................................................................ 01

  1. Conhecimentos linguísticos: ortografia: emprego das letras, divisão silábica, acentuação gráfica, encontros vocálicos

e consonantais, dígrafos; classes de palavras: substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes, verbos, advérbios,

preposições, conjunções, interjeições: conceituações, classificações, flexões, emprego, locuções. Sintaxe: estrutura da

oração, estrutura do período, concordância (verbal e nominal); regência (verbal e nominal); crase, colocação de prono-

mes; pontuação. ....................................................................................................................................................................................................... 13

LÍNGUA PORTUGUESA

1. INTERPRETAÇÃO DE TEXTO:
INFORMAÇÕES LITERAIS E INFERÊNCIAS
POSSÍVEIS; PONTO DE VISTA DO AUTOR;
SIGNIFICAÇÃO CONTEXTUAL DE PALAVRAS
E EXPRESSÕES; RELAÇÕES ENTRE IDEIAS
E RECURSOS DE COESÃO; FIGURAS DE ESTILO.

Interpretação de Texto

É muito comum, entre os candidatos a um cargo públi-

co, a preocupação com a interpretação de textos. Por isso,

vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento

de responder às questões relacionadas a textos.

Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacio-

nadas entre si, formando um todo significativo capaz de

produzir interação comunicativa (capacidade de codificar

e decodificar ).

Contexto – um texto é constituído por diversas frases.

Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz

ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando con-

dições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido.

A essa interligação dá-se o nome de contexto. Nota-se que

o relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma

frase for retirada de seu contexto original e analisada se-

paradamente, poderá ter um significado diferente daquele

inicial.

Intertexto - comumente, os textos apresentam refe-

rências diretas ou indiretas a outros autores através de ci-

tações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto.

Interpretação de texto - o primeiro objetivo de uma

interpretação de um texto é a identificação de sua ideia

principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias,

ou fundamentações, as argumentações, ou explicações,

que levem ao esclarecimento das questões apresentadas

na prova.

Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:

  • Identificar – é reconhecer os elementos fundamen-

tais de uma argumentação, de um processo, de uma época

(neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais

definem o tempo).

  • Comparar – é descobrir as relações de semelhança

ou de diferenças entre as situações do texto.

  • Comentar - é relacionar o conteúdo apresentado

com uma realidade, opinando a respeito.

  • Resumir – é concentrar as ideias centrais e/ou secun-

dárias em um só parágrafo.

  • Parafrasear – é reescrever o texto com outras pala-

vras.

Condições básicas para interpretar

Fazem-se necessários:

  • Conhecimento histórico–literário (escolas e gêneros

literários, estrutura do texto), leitura e prática;

  • Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do

texto) e semântico;

Observação – na semântica (significado das palavras)

incluem--se: homônimos e parônimos, denotação e cono-

tação, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de lingua-

gem, entre outros.

  • Capacidade de observação e de síntese e
  • Capacidade de raciocínio.

Interpretar X compreender

Interpretar significa

_- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.

  • Através do texto, infere-se que...
  • É possível deduzir que...
  • O autor permite concluir que...
  • Qual é a intenção do autor ao afirmar que..._

Compreender significa

- intelecção, entendimento, atenção ao que realmente

está escrito.

_- o texto diz que...

  • é sugerido pelo autor que...
  • de acordo com o texto, é correta ou errada a afirma-_

ção...

- o narrador afirma...

Erros de interpretação

É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência

de erros de interpretação. Os mais frequentes são:

  • Extrapolação (viagem): Ocorre quando se sai do con-

texto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por

conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.

  • Redução: É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção

apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um con-

junto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do

entendimento do tema desenvolvido.

  • Contradição: Não raro, o texto apresenta ideias con-

trárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivo-

cadas e, consequentemente, errando a questão.

Observação - Muitos pensam que há a ótica do es-

critor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa

prova de concurso, o que deve ser levado em consideração

é o que o autor diz e nada mais.

Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que

relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si.

Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um

pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um prono-

me oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se

vai dizer e o que já foi dito.

LÍNGUA PORTUGUESA

OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia

-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e

do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do

verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer

também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor

semântico, por isso a necessidade de adequação ao ante-

cedente.

Os pronomes relativos são muito importantes na in-

terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de

coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que

existe um pronome relativo adequado a cada circunstância,

a saber:

  • que (neutro) - relaciona-se com qualquer anteceden-

te, mas depende das condições da frase.

  • qual (neutro) idem ao anterior.
  • quem (pessoa)
  • cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois

o objeto possuído.

  • como (modo)
  • onde (lugar)

quando (tempo)

quanto (montante)

Exemplo:

Falou tudo QUANTO queria (correto)

Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria

aparecer o demonstrativo O ).

Dicas para melhorar a interpretação de texto s

  • Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do

assunto;

  • Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa

a leitura;

  • Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto

pelo menos duas vezes;

  • Inferir;
  • Voltar ao texto quantas vezes precisar;
  • Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do

autor;

  • Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor

compreensão;

  • Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de

cada questão;

  • O autor defende ideias e você deve percebê-las.

Fonte:

http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portu-

gues/como-interpretar-textos

QUESTÕES
1-) (SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 –

FCC/2014 - ADAPTADA) Atenção: Para responder à ques-

tão, considere o texto abaixo.

A marca da solidão

Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão de

paralelepípedos, o menino espia. Tem os braços dobrados e a

testa pousada sobre eles, seu rosto formando uma tenda de

penumbra na tarde quente.

Observa as ranhuras entre uma pedra e outra. Há, den-

tro de cada uma delas, um diminuto caminho de terra, com

pedrinhas e tufos minúsculos de musgos, formando peque-

nas plantas, ínfimos bonsais só visíveis aos olhos de quem é

capaz de parar de viver para, apenas, ver. Quando se tem a

marca da solidão na alma, o mundo cabe numa fresta.

(SEIXAS, Heloísa. Contos mais que mínimos. Rio de Ja-

neiro: Tinta negra bazar, 2010. p. 47)

No texto, o substantivo usado para ressaltar o universo

reduzido no qual o menino detém sua atenção é

(A) fresta.

(B) marca.

(C) alma.

(D) solidão.

(E) penumbra.

2-) (ANCINE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CES-
PE/2012)

O riso é tão universal como a seriedade; ele abarca a

totalidade do universo, toda a sociedade, a história, a con-

cepção de mundo. É uma verdade que se diz sobre o mundo,

que se estende a todas as coisas e à qual nada escapa. É,

de alguma maneira, o aspecto festivo do mundo inteiro, em

todos os seus níveis, uma espécie de segunda revelação do

mundo.

Mikhail Bakhtin. A cultura popular na Idade Média e o

Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo:

Hucitec, 1987, p. 73 (com adaptações).

Na linha 1, o elemento “ele” tem como referente tex-

tual “O riso”.

( ) CERTO ( ) ERRADO
3-) (ANEEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE/2010)

Só agora, quase cinco meses depois do apagão que atin-

giu pelo menos 1.800 cidades em 18 estados do país, surge

uma explicação oficial satisfatória para o corte abrupto e

generalizado de energia no final de 2009.

Segundo relatório da Agência Nacional de Energia Elé-

trica (ANEEL), a responsabilidade recai sobre a empresa es-

tatal Furnas, cujas linhas de transmissão cruzam os mais de

900 km que separam Itaipu de São Paulo.

Equipamentos obsoletos, falta de manutenção e de in-

vestimentos e também erros operacionais conspiraram para

produzir a mais séria falha do sistema de geração e distri-

buição de energia do país desde o traumático racionamento

de 2001.

Folha de S.Paulo, Editorial, 30/3/2010 (com adapta-

ções).

Considerando os sentidos e as estruturas linguísticas

do texto acima apresentado, julgue os próximos itens.

A oração “que atingiu pelo menos 1.800 cidades em 18

estados do país” tem, nesse contexto, valor restritivo.

( ) CERTO ( ) ERRADO
4-) (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011)

Um carteiro chega ao portão do hospício e grita:

— Carta para o 9.326!!!

Um louco pega o envelope, abre-o e vê que a carta está

em

LÍNGUA PORTUGUESA

Marque N(não) para os argumentos contra o pedágio

urbano; marque S(sim) para os argumentos a favor do pe-

dágio urbano.

( ) A receita gerada pelo pedágio vai melhorar o trans-

porte público e estender as ciclovias.

( ) Vai ser igual ao rodízio de veículos em algumas cida-

des, que não resolveu os problemas do trânsito.

( ) Se pegar no bolso do consumidor, então todo mun-

do vai ter que pensar bem antes de comprar um carro.

( ) A gente já paga garagem, gasolina, seguro, estacio-

namento, revisão....e agora mais o pedágio?

( ) Nós já pagamos impostos altos e o dinheiro não é

investido no transporte público.

( ) Quer andar sozinho dentro do seu carro? Então pa-

gue pelo privilégio!

( ) O trânsito nas cidades que instituíram o pedágio

urbano melhorou.

A ordem obtida é:

a) (S) (N) (N) (S) (S) (S) (N)

b) (S) (N) (S) (N) (N) (S) (S)

c) (N) (S) (S) (N) (S) (N) (S)

d) (S) (S) (N) (S) (N) (S) (N)

e) (N) (N) (S) (S) (N) (S) (N)

10-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ –

ADMINISTRADOR - UFPR/2013) Assinale a alternativa que

apresenta um dito popular que parafraseia o conteúdo ex-

presso no excerto: “ Se você está em casa, não pode sair. Se

você está na rua, não pode entrar ”.

a) “Se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come”.

b) “Quando o gato sai, os ratos fazem a festa”.

c) “Um dia da caça, o outro do caçador”.

d) “Manda quem pode, obedece quem precisa”.

Resolução

Com palavras do próprio texto responderemos: o mun-

do cabe numa fresta.

RESPOSTA: “A”.

Vamos ao texto: O riso é tão universal como a serie-

dade; ele abarca a totalidade do universo (...). Os termos

relacionam-se. O pronome “ele” retoma o sujeito “riso”.

RESPOSTA: “CERTO”.

Voltemos ao texto: “depois do apagão que atingiu pelo

menos 1.800 cidades”. O “que” pode ser substituído por

“o qual”, portanto, trata-se de um pronome relativo (ora-

ção subordinada adjetiva). Quando há presença de vírgula,

temos uma adjetiva explicativa (generaliza a informação

da oração principal. A construção seria: “do apagão, que

atingiu pelo menos 1800 cidades em 18 estados do país”);

quando não há, temos uma adjetiva restritiva (restringe,

delimita a informação – como no caso do exercício).

RESPOSTA: “CERTO’.

4-) Geralmente o efeito de humor desses gêneros tex-

tuais aparece no desfecho da história, ao final, como nesse:

“Ah, porque nós brigamos e não estamos nos falando”.

RESPOSTA: “D”.

Em todas as alternativas há expressões que represen-

tam a opinião do autor: Assisti ao maior espetáculo da

Terra / Não se pode esquecer / gesto humanitário que só

enobrece / demonstrando coragem e desprendimento.

RESPOSTA: “B”.

“pensando nas suas estradas – barreiras, pedras soltas,

fissuras – sem falar em bandidos, milhões de bandidos en-

tre as fissuras, as pedras soltas e as barreiras...” = pensar

nessas coisas, certamente, deixa-os apreensivos.

RESPOSTA: “C”.

Eu vou para a Ilha do Nanja para sair daqui = resposta

da própria autora!

RESPOSTA: “B”.

Pela descrição realizada, o lugar não tem nada de ruim.

RESPOSTA: “D”.

(S) A receita gerada pelo pedágio vai melhorar o trans-

porte público e estender as ciclovias.

(N) Vai ser igual ao rodízio de veículos em algumas ci-

dades, que não resolveu os problemas do trânsito.

(S) Se pegar no bolso do consumidor, então todo mun-

do vai ter que pensar bem antes de comprar um carro.

(N) A gente já paga garagem, gasolina, seguro, estacio-

namento, revisão....e agora mais o pedágio?

(N) Nós já pagamos impostos altos e o dinheiro não é

investido no transporte público.

(S) Quer andar sozinho dentro do seu carro? Então pa-

gue pelo privilégio!

(S) O trânsito nas cidades que instituíram o pedágio

urbano melhorou.

S - N - S - N - N - S - S
RESPOSTA: “B”.

Dentre as alternativas apresentadas, a que reafirma a

ideia do excerto (não há muita saída, não há escolhas) é:

“Se você está em casa, não pode sair. Se você está na rua,

não pode entrar”.

RESPOSTA: “A”.

Significação das Palavras

Quanto à significação, as palavras são divididas nas se-

guintes categorias:

LÍNGUA PORTUGUESA

Sinônimos: são palavras de sentido igual ou aproxima-

do. Exemplo:

  • Alfabeto, abecedário.
  • Brado, grito, clamor.
  • Extinguir, apagar, abolir, suprimir.
  • Justo, certo, exato, reto, íntegro, imparcial.

Na maioria das vezes não é indiferente usar um sinô-

nimo pelo outro. Embora irmanados pelo sentido comum,

os sinônimos diferenciam-se, entretanto, uns dos outros,

por matizes de significação e certas propriedades que o

escritor não pode desconhecer. Com efeito, estes têm sen-

tido mais amplo, aqueles, mais restrito (animal e quadrúpe-

de); uns são próprios da fala corrente, desataviada, vulgar,

outros, ao invés, pertencem à esfera da linguagem culta,

literária, científica ou poética (orador e tribuno, oculista e

oftalmologista, cinzento e cinéreo).

A contribuição Greco-latina é responsável pela existên-

cia, em nossa língua, de numerosos pares de sinônimos.

Exemplos:

  • Adversário e antagonista.
  • Translúcido e diáfano.
  • Semicírculo e hemiciclo.
  • Contraveneno e antídoto.
  • Moral e ética.
  • Colóquio e diálogo.
  • Transformação e metamorfose.
  • Oposição e antítese.

O fato linguístico de existirem sinônimos chama-se si-

nonímia, palavra que também designa o emprego de si-

nônimos.

Antônimos: são palavras de significação oposta. Exem-

plos:

  • Ordem e anarquia.
  • Soberba e humildade.
  • Louvar e censurar.
  • Mal e bem.

A antonímia pode originar-se de um prefixo de senti-

do oposto ou negativo. Exemplos: Bendizer/maldizer, sim-

pático/antipático, progredir/regredir, concórdia/discórdia,

explícito/implícito, ativo/inativo, esperar/desesperar, co-

munista/anticomunista, simétrico/assimétrico, pré-nupcial/

pós-nupcial.

Homônimos: são palavras que têm a mesma pronún-

cia, e às vezes a mesma grafia, mas significação diferente.

Exemplos:

  • São (sadio), são (forma do verbo ser ) e são (santo).
  • Aço (substantivo) e asso (verbo).

Só o contexto é que determina a significação dos ho-

mônimos. A homonímia pode ser causa de ambiguidade,

por isso é considerada uma deficiência dos idiomas.

O que chama a atenção nos homônimos é o seu aspec-

to fônico (som) e o gráfico (grafia). Daí serem divididos em:

Homógrafos Heterofônicos: iguais na escrita e dife-

rentes no timbre ou na intensidade das vogais.

  • Rego (substantivo) e rego (verbo).
  • Colher (verbo) e colher (substantivo).
  • Jogo (substantivo) e jogo (verbo).
  • Apoio (verbo) e apoio (substantivo).
  • Para (verbo parar) e para (preposição).
  • Providência (substantivo) e providencia (verbo).
  • Às (substantivo), às (contração) e as (artigo).
  • Pelo (substantivo), pelo (verbo) e pelo (contração de

per+o).

Homófonos Heterográficos: iguais na pronúncia e di-

ferentes na escrita.

  • Acender (atear, pôr fogo) e ascender (subir).
  • Concertar (harmonizar) e consertar (reparar, emen-

dar).

  • Concerto (harmonia, sessão musical) e conserto (ato

de consertar).

  • Cegar (tornar cego) e segar (cortar, ceifar).
  • Apreçar (determinar o preço, avaliar) e apressar (ace-

lerar).

  • Cela (pequeno quarto), sela (arreio) e sela (verbo se-

lar).

  • Censo (recenseamento) e senso (juízo).
  • Cerrar (fechar) e serrar (cortar).
  • Paço (palácio) e passo (andar).
  • Hera (trepadeira) e era (época), era (verbo).
  • Caça (ato de caçar), cassa (tecido) e cassa (verbo cas-

sar = anular).

  • Cessão (ato de ceder), seção (divisão, repartição) e

sessão (tempo de uma reunião ou espetáculo).

Homófonos Homográficos: iguais na escrita e na pro-

núncia.

  • Caminhada (substantivo), caminhada (verbo).
  • Cedo (verbo), cedo (advérbio).
  • Somem (verbo somar), somem (verbo sumir).
  • Livre (adjetivo), livre (verbo livrar).
  • Pomos (substantivo), pomos (verbo pôr).
  • Alude (avalancha), alude (verbo aludir).

Parônimos: são palavras parecidas na escrita e na pro-

núncia: Coro e couro, cesta e sesta, eminente e iminente,

tetânico e titânico, atoar e atuar, degradar e degredar, cé-

tico e séptico, prescrever e proscrever, descrição e discri-

ção, infligir (aplicar) e infringir (transgredir) , osso e ouço,

sede (vontade de beber) e cede (verbo ceder) , comprimento

e cumprimento, deferir (conceder, dar deferimento) e diferir

(ser diferente, divergir, adiar) , ratificar (confirmar) e retifi-

car (tornar reto, corrigir) , vultoso (volumoso, muito grande:

soma vultosa) e vultuoso (congestionado: rosto vultuoso).

Polissemia: Uma palavra pode ter mais de uma signi-

ficação. A esse fato linguístico dá-se o nome de polissemia.

Exemplos:

- Mangueira: tubo de borracha ou plástico para regar

as plantas ou apagar incêndios; árvore frutífera; grande

curral de gado.

LÍNGUA PORTUGUESA

Coesão

Primeiramente, o que nos faz produzir um texto é a ca-

pacidade que temos de pensar. Por meio do pensamento,

elaboramos todas as informações que recebemos e orien-

tamos as ações que interferem na realidade e organização

de nossos escritos. O que lemos é produto de um pensa-

mento transformado em texto.

Logo, como cada um de nós tem seu modo de pen-

sar, quando escrevemos sempre procuramos uma maneira

organizada do leitor compreender as nossas ideias. A fina-

lidade da escrita é direcionar totalmente o que você quer

dizer, por meio da comunicação.

Para isso, os elementos que compõem o texto se sub-

dividem em: introdução, desenvolvimento e conclusão. To-

dos eles devem ser organizados de maneira equilibrada.

Introdução

Caracterizada pela entrada no assunto e a argumen-

tação inicial. A ideia central do texto é apresentada nessa

etapa. Entretanto, essa apresentação deve ser direta, sem

rodeios. O seu tamanho raramente excede a 1/5 de todo o

texto. Porém, em textos mais curtos, essa proporção não é

equivalente. Neles, a introdução pode ser o próprio título.

Já nos textos mais longos, em que o assunto é exposto

em várias páginas, ela pode ter o tamanho de um capítulo

ou de uma parte precedida por subtítulo. Nessa situação,

pode ter vários parágrafos. Em redações mais comuns, que

em média têm de 25 a 80 linhas, a introdução será o pri-

meiro parágrafo.

Desenvolvimento

A maior parte do texto está inserida no desenvolvi-

mento. Ele é responsável por estabelecer uma ligação entre

a introdução e a conclusão. É nessa etapa que são elabo-

radas as ideias, os dados e os argumentos que sustentam

e dão base às explicações e posições do autor. É carac-

terizado por uma “ponte” formada pela organização das

ideias em uma sequência que permite formar uma relação

equilibrada entre os dois lados.

O autor do texto revela sua capacidade de discutir um

determinado tema no desenvolvimento. Nessa parte, ele

se torna capaz de defender seus pontos de vista, além de

dirigir a atenção do leitor para a conclusão. As conclusões

são fundamentadas a partir daqui.

Para que o desenvolvimento cumpra seu objetivo, o

escritor já deve ter uma ideia clara de como vai ser a con-

clusão. Por isso a importância do planejamento de texto.

Em média, ocupa 3/5 do texto, no mínimo. Já nos tex-

tos mais longos, pode estar inserido em capítulos ou tre-

chos destacados por subtítulos. Deverá se apresentar no

formato de parágrafos medianos e curtos.

Os principais erros cometidos no desenvolvimento são

o desvio e a desconexão da argumentação. O primeiro está

relacionado ao autor tomar um argumento secundário que

se distancia da discussão inicial, ou quando se concentra

em apenas um aspecto do tema e esquece o seu todo. O

segundo caso acontece quando quem redige tem muitas

ideias ou informações sobre o que está sendo discutido,

não conseguindo estruturá-las. Surge também a dificul-

dade de organizar seus pensamentos e definir uma linha

lógica de raciocínio.

Conclusão

Considerada como a parte mais importante do texto,

é o ponto de chegada de todas as argumentações elabo-

radas. As ideias e os dados utilizados convergem para essa

parte, em que a exposição ou discussão se fecha.

Em uma estrutura normal, ela não deve deixar uma

brecha para uma possível continuidade do assunto; ou

seja, possui atributos de síntese. A discussão não deve ser

encerrada com argumentos repetitivos, sendo evitados na

medida do possível. Alguns exemplos: “Portanto, como já

dissemos antes...”, “Concluindo...”, “Em conclusão...”.

Sua proporção em relação à totalidade do texto deve

ser equivalente ao da introdução: de 1/5. Essa é uma das

características de textos bem redigidos.

Os seguintes erros aparecem quando as conclusões fi-

cam muito longas:

→ O problema aparece quando não ocorre uma ex-

ploração devida do desenvolvimento. Logo, acontece uma

invasão das ideias de desenvolvimento na conclusão.

→ Outro fator consequente da insuficiência de funda-

mentação do desenvolvimento está na conclusão precisar

de maiores explicações, ficando bastante vazia.

→ Enrolar e “encher linguiça” são muito comuns no

texto em que o autor fica girando em torno de ideias re-

dundantes ou paralelas.

→ Uso de frases vazias que, por vezes, são perfeita-

mente dispensáveis.

→ Quando não tem clareza de qual é a melhor con-

clusão, o autor acaba se perdendo na argumentação final.

Em relação à abertura para novas discussões, a con-

clusão não pode ter esse formato, exceto pelos seguintes

fatores:

→ Para não influenciar a conclusão do leitor sobre te-

mas polêmicos, o autor deixa a conclusão em aberto.

→ Para estimular o leitor a ler uma possível continuida-

de do texto, ou autor não fecha a discussão de propósito.

→ Por apenas apresentar dados e informações sobre

o tema a ser desenvolvido, o autor não deseja concluir o

assunto.

→ Para que o leitor tire suas próprias conclusões, o au-

tor enumera algumas perguntas no final do texto.

A maioria dessas falhas pode ser evitada se antes o au-

tor fizer um esboço de todas as suas ideias. Essa técnica

é um roteiro, em que estão presentes os planejamentos.

Nele devem estar indicadas as melhores sequências a se-

rem utilizadas na redação. O roteiro deve ser o mais enxuto

possível.

Fonte: http://producao-de-textos.info/mos/view/Carac-

ter%C3%ADsticas_e_Estruturas_do_Texto/

LÍNGUA PORTUGUESA

Não basta conhecer o conteúdo das partes de um tra-

balho: introdução, desenvolvimento e conclusão. Além de

saber o que se deve (e o que não se deve) escrever em

cada parte constituinte do texto, é preciso saber escrever

obedecendo às normas de coerência e coesão. Antes de

mais nada, é necessário definir os termos: coerência diz res-

peito à articulação do texto, à compatibilidade das ideias,

à lógica do raciocínio, a seu conteúdo. Coesão refere-se à

expressão linguística, ao nível gramatical, às estruturas fra-

sais e ao emprego do vocabulário.

Coerência e coesão relacionam-se com o processo de

produção e compreensão do texto. A coesão contribui para

a coerência, mas nem sempre um texto coerente apresenta

coesão. Pode ocorrer que o texto sem coerência apresente

coesão, ou que um texto tenha coesão sem coerência. Em

outras palavras: um texto pode ser gramaticalmente bem

construído, com frases bem estruturadas, vocabulário cor-

reto, mas apresentar ideias sem nexo, sem uma sequência

lógica: há coesão, mas não coerência. Por outro lado, um

texto pode apresentar ideias coerentes e bem encadeadas,

sem que no plano da expressão as estruturas frasais sejam

gramaticalmente aceitáveis: há coerência, mas não coesão.

A coerência textual subjaz ao texto e é responsável

pela hierarquização dos elementos textuais, ou seja, ela

tem origem nas estruturas profundas, no conhecimento do

mundo de cada pessoa, aliada à competência linguística.

Deduz-se que é difícil ensinar coerência textual, intima-

mente ligada à visão de mundo, à origem das ideias no

pensamento. A coesão, porém, refere-se à expressão lin-

guística, aos processos sintáticos e gramaticais do texto.

O seguinte resumo caracteriza coerência e coesão:

Coerência : rede de sintonia entre as partes e o todo de

um texto. Conjunto de unidades sistematizadas numa ade-

quada relação semântica, que se manifesta na compatibi-

lidade entre as ideias. (Na linguagem popular: “dizer coisa

com coisa” ou “uma coisa bate com outra”).

Coesão : conjunto de elementos posicionados ao longo

do texto, numa linha de sequência e com os quais se es-

tabelece um vínculo ou conexão sequencial. Se o vínculo

coesivo faz-se via gramática, fala-se em coesão gramatical.

Se se faz por meio do vocabulário, tem-se a coesão lexical.

Coerência

  • assenta-se no plano cognitivo, da inteligibilidade do

texto;

  • situa-se na subjacência do texto; estabelece conexão

conceitual;

  • relaciona-se com a macroestrutura; trabalha com o

todo, com o aspecto global do texto;

  • estabelece relações de conteúdo entre palavras e fra-

ses.

Coesão

  • assenta-se no plano gramatical e no nível frasal;
  • situa-se na superfície do texto, estabelece conexão

sequencial;

  • relaciona-se com a microestrutura, trabalha com as

partes componentes do texto;

  • Estabelece relações entre os vocábulos no interior

das frases.

Coerência e coesão são responsáveis pela inteligibili-

dade ou compreensão do texto. Um texto bem redigido

tem parágrafos bem estruturados e articulados pelo enca-

deamento das ideias neles contidas. As estruturas frasais

devem ser coerentes e gramaticalmente corretas, no que

diz respeito à sintaxe. O vocabulário precisa ser adequado

e essa adequação só se consegue pelo conhecimento dos

significados possíveis de cada palavra. Talvez os erros mais

comuns de redação sejam devidos à impropriedade do vo-

cabulário e ao mau emprego dos conectivos (conjunções,

que têm por função ligar uma frase ou período a outro). Eis

alguns exemplos de impropriedade do vocabulário, colhi-

dos em redações sobre censura e os meios de comunica-

ção e outras.

“Nosso direito é frisado na Constituição.”

Nosso direito é assegurado pela Constituição. = correta

“Estabelecer os limites as quais a programação deveria

estar exposta.”

Estabelecer os limites aos quais a programação deveria

estar sujeita. = correta

A censura deveria punir as notícias sensacionalistas.”

A censura deveria proibir (ou coibir) as notícias sensa-

cionalistas ou punir os meios de comunicação que veiculam

tais notícias. = correta

“Retomada das rédeas da programação.”

Retomada das rédeas dos meios de comunicação, no

que diz respeito à programação. = correta

O emprego de vocabulário inadequado prejudica mui-

tas vezes a compreensão das ideias. É importante, ao redi-

gir, empregar palavras cujo significado seja conhecido pelo

enunciador, e cujo emprego faça parte de seus conheci-

mentos linguísticos. Muitas vezes, quem redige conhece o

significado de determinada palavra, mas não sabe empre-

gá-la adequadamente, isso ocorre frequentemente com o

emprego dos conectivos (preposições e conjunções). Não

basta saber que as preposições ligam nomes ou sintagmas

nominais no interior das frases e que as conjunções ligam

frases dentro do período; é necessário empregar adequa-

damente tanto umas como outras. É bem verdade que, na

maioria das vezes, o emprego inadequado dos conectivos

remete aos problemas de regência verbal e nominal.

Exemplos:

“Estar inteirada com os fatos” significa participação, in-

teração.

“Estar inteirada dos fatos” significa ter conhecimento

dos fatos, estar informada.

“Ir de encontro” significa divergir, não concordar.

“Ir ao encontro” quer dizer concordar.