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Vascularização do Nó Sinoatrial no Gato: Análise da Importância das Artérias Coronárias, Notas de aula de Anatomia

Uma análise da vascularização do nó sinoatrial no gato, identificando a participação de diferentes artérias coronárias na irrigação desta região do coração. O autor concluiu que a irrigação arterial do nó sinoatrial depende principalmente do ramo circunflexo da artéria coronária direita ou do ramo circunflexo direito, com colaterais como ramo proximal atrial direito, ramo intermédio atrial direito e ramos proximal atrial direito e intermédio atrial direito. A vascularização do tipo esquerdo ou direito foi observada com diferentes frequências.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Carnaval2000
Carnaval2000 🇧🇷

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CAIO BIASI
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São Paulo
2009
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Baixe Vascularização do Nó Sinoatrial no Gato: Análise da Importância das Artérias Coronárias e outras Notas de aula em PDF para Anatomia, somente na Docsity!

CAIO BIASI

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São Paulo

CAIO BIASI

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nnóó ssiinnooaattrriiaall eemm ccoorraaççããoo ddee ggaattoo

Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Ciências

Departamento: Cirurgia

Área de Concentração: Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres

Orientador: Prof. Dr. Pedro Primo Bombonato

São Paulo

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome: BIASI, Caio

Título: Aspectos comparativos entre os tipos de irrigação ventricular e do nó sinoatrial em coração de gato

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Ciências

Data: ____/____/____

Banca Examinadora

Prof. Dr. ________________________________ Instituição: __________________ Assinatura: ______________________________ Julgamento: _________________

Prof. Dr. ________________________________ Instituição: _________________ Assinatura: ______________________________ Julgamento: _________________

Prof. Dr. ________________________________ Instituição: __________________ Assinatura: ______________________________ Julgamento: _________________

AGRADECIMENTOS

À professoraMaria Angélica Miglino, por ter me dado

a oportunidade ímpar de realizar a pós-graduação.

À todos os professores do Setor de Anatomia, por participarem da minha formação como mestre.

À todos os funcionários da FMVZ - USP, pela atenção, respeito, consideração e por me ajudar sempre que precisei.

Ao professorMarcelo Castro, pela confiança, amizade

e exemplo profissional.

Ao meu colega Alexandre Saladino, minha eterna

gratidão por ter me apresentado a Anatomia.

À todos os meus colegas de pós-graduação, dos mais antigos aos mais recentes, todos eu considero como parte integrante da minha história na Anatomia.

Ao senhor José Prates, pela intensa colaboração no

acompanhamento da fase experimental deste trabalho.

À equipe da Biblioteca da FMVZ – USP, pela importante colaboração na revisão bibliográfica.

Deixo também registrado agradecimentos àqueles que direta ou indiretamente me auxiliaram.

RESUMO

CAIO, B. Aspectos comparativos entre os tipos de irrigação ventricular e do nó sinoatrial em coração de gatos. [Comparative aspects among the irrigation types of both ventricular and sinoatrial node in cats]. 2009. 50f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

Utilizou-se 30 corações de gatos sem raça definida, machos e fêmeas, adultos de idades variadas que não portavam nenhuma afecção cardíaca. Os corações foram injetados pela aorta torácica com Neoprene Latex 450, corados com pigmento vermelho. Verificou-se quando do predomínio da vascularização ventricular do tipo esquerda (63,34%) que a região irrigada pelo nó sinoatrial fica predominantemente na dependência do ramo proximal atrial direito (78,9%) ou com menor freqüência pelo ramo proximal atrial esquerdo (21,1%). Quando ocorreu a vascularização ventricular do tipo equilibrada (33,34%), a região ocupada pelo nó sinoatrial ficou na dependência mais frequentemente do ramo proximal atrial direito (80%), ou com menor freqüência a nutrição do nó se deu pelo ramo proximal atrial esquerdo (20%). Em um caso isolado, onde ocorreu a vascularização ventricular do tipo direita (3,34%), a nutrição da área ocupada pelo nó sinoatrial, ficou na dependência exclusiva do ramo intermédio atrial direito. Estes resultados indicam que nesta espécie não existe nenhuma relação entre a irrigação do nó sinoatrial e o tipo de vascularização ventricular.

Palavras-chave: Vascularização cardíaca. Sistema de condução. Felinos.

LISTA DE APÊNDICES

Apêndice A, Figura 1 – Fotografia da face auricular de coração de gato. Barra = 0,5cm A: Aorta. AuD: aurícula direita. AuE: aurícula esquerda. Ccr: veia cava cranial. N: ramo proximal atrial direito. P: tronco pulmonar. 1: artéria coronária esquerda. 2: ramo interventricular paraconal. 3: ramo circunflexo esquerdo. 4: artéria coronária direita. 5: ramo circunflexo direito............................................................... 39

Apêndice B, Figura 2 – Fotografia da face cranial de coração de gato. Barra = 0,5cm. A: aorta. AuD: aurícula direita. AtD: átrio direito. Ccr: veia cava cranial. N: ramo intermédio atrial direito. 1: ramo proximal atrial direito. 2: ramo circunflexo direito................................................................................. 40

Apêndice C, Figura 3 – Fotografia da face auricular de coração de gato. Barra = 1cm A: aorta. AuD: aurícula direita. AuE: aurícula esquerda. Ccr: veia cava cranial. N: ramo proximal atrial esquerdo. P: Tronco Pulmonar. 1: Artéria coronária esquerda. 2: ramo intervetricular paraconal. 3: ramo circunflexo esquerdo. 4: artéria coronária direita. 5: ramo circunflexo direito............................................................... 41

Apêndice D, Figura 4 – Fotografia da face atrial de coração de gato. Barra = 1cm. d: ramo circunflexo direito. e: ramo circunflexo esquerdo. s: ramo interventricular subsinuoso................. .

Apêndice E, Figura 5 – Fotografia da face atrial de coração de gato. Barra = 1cm. d: ramo circunflexo direito. e: ramo circunflexo esquerdo. s: ramo interventricular subsinuoso................. 43

Apêndice F, Figura 6 – Fotografia da face atrial de coração de gato. Barra = 1cm. d: ramo circunflexo direito. e: ramo circunflexo esquerdo. s: ramo interventricular subsinuoso................. 44

Apêndice G, Figura 7 – Esquema da relação da vascularização ventricular do tipo esquerda com a irrigação do nó sinoatrial. I: face auricular. II: face atrial. A: aorta. N: ramo proximal atrial direito. P: tronco pulmonar. 1: artéria coronária esquerda. 2: ramo interventricular paraconal. 3: ramo circunflexo esquerdo. 4: artéria coronária direita. 5: ramo circunflexo direito. 6: ramo interventricular subsinuoso........................................................................ 45

Apêndice H, Figura 8 – Esquema da relação da vascularização ventricular do tipo esquerda com a irrigação do nó sinoatrial. I: face

auricular. II: face atrial. A: aorta. N: ramo proximal atrial esquerdo. P: tronco pulmonar. 1: artéria coronária esquerda. 2: ramo interventricular paraconal. 3: ramo circunflexo esquerdo. 4: artéria coronária direita. 5: ramo circunflexo direito. 6: ramo interventricular subsinuoso........................................................................ 46

Apêndice I, Figura 9 – Esquema da relação da vascularização ventricular do tipo equilibrado com a irrigação do nó sinoatrial. I: face auricular. II: face atrial. A: aorta. N: ramo proximal atrial direito. P: tronco pulmonar. 1: artéria coronária esquerda. 2: ramo interventricular paraconal. 3: ramo circunflexo esquerdo. 4: artéria coronária direita. 5: ramo circunflexo direito. 6: ramo interventricular subsinuoso........................................................................ 47

Apêndice J, Figura 10 – Esquema da relação da vascularização ventricular do tipo equilibrado com a irrigação do nó sinoatrial. I: face auricular. II: face atrial. A: aorta. N: ramo proximal atrial esquerdo. P: tronco pulmonar. 1: artéria coronária esquerda. 2: ramo interventricular paraconal. 3: ramo circunflexo esquerdo. 4: artéria coronária direita. 5: ramo circunflexo direito. 6: ramo interventricular subsinuoso........................................................................ 48

Apêndice K, Figura 11 – Esquema da relação da vascularização ventricular do tipo direito com a irrigação do nó sinoatrial. I : face auricular. II: face atrial. A: aorta. N: ramo intermédio atrial direito. P: tronco pulmonar. 1: artéria coronária esquerda. 2: ramo interventricular paraconal. 3: ramo circunflexo esquerdo. 4: artéria coronária direita. 5: ramo circunflexo direito. 6: ramo interventricular subsinuoso........................................................................ 49

Apêndice L Tabela 1 - Números de gatos machos e fêmeas, relacionados com o tipo de irrigação do nó sinoatrialo - São Paulo – 2009 Tabela 2 - Números de gatos machos e fêmeas, relacionados com o tipo de vascularização ventricular - São Paulo – 2009 Tabela 3 - Números de gatos machos e fêmeas, relacionados com o tipo de vascularização ventricular - São Paulo – 2009.............................................................. 50

IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO

Introdução

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1 INTRODUÇÃO

Inúmeras pesquisas morfológicas tem contribuído de várias maneiras para o atual progresso da cardiologia, em especial, no que se refere a nutrição do coração.

Na realidade, o significativo desenvolvimento da cardiologia ocorreu, em grande parte, graças aos conhecimentos obtidos com estudos de natureza comparativa que, por sua vez, contaram com a utilização de animais domésticos para realização de importantes trabalhos.

Esta circunstância confere um interesse acentuado a todos os esforços tendentes a obter um aprofundado conhecimento anatômico da morfologia cardíaca, sob o ponto de vista comparativo, que possa proporcionar ao pesquisador condições para eleger a espécie mais adequada para a investigação das inúmeras dúvidas, ainda existentes.

Por sua vez, o conhecimento, cada vez, mais precioso da vascularização cardíaca justifica-se não só em decorrência da importância assumida pelas intervenções destinadas a proporcionar uma melhor vascularização do miocárdio, mas sobretudo, por oferecer os subsídios indispensáveis à interpretação das afecções relacionadas ao comportamento da rede circulatória do coração.

Como considerado por Banchi (1904), inicialmente na nutrição do coração dos mamíferos identifica-se um sistema coronariano direito e um sistema coronariano esquerdo, constituídos por um tronco atrioventricular direito e outro esquerdo que tendem a se encontrar pelas extremidades, definindo um círculo arterial horizontal e também por dois troncos arteriais interventriculares, que configuram um círculo arterial vertical, perpendicular ao primeiro, cujos vasos convergem para um encontro na região apical do coração. De outra parte, está demonstrado que existem três tipos fundamentais de irrigação cardíaca nos mamíferos, isto é: equilibrado; o predominantemente direito e o predominantemente esquerdo; segundo o desempenho de cada uma das artérias coronárias na irrigação dos ventrículos.

RREEVVIISSÃÃOO DDEE LLIITTEERRAATTUURRAA

Revisão de Literatura

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2 REVISÃO DE LITERATURA

A importância da participação de cada uma das artérias coronárias como vias de oferta e distribuição de sangue destinado à nutrição do coração pode variar segundo as espécies, raças e mesmo com os indivíduos, sendo possível caracterizar diferentes tipos de irrigação cardíaca, segundo a parte que cabe a cada um destes vasos no desempenho desta função (BORELLI, 1998).

Banchi (1904) analisando corações humanos e utilizando como critério a origem da artéria que se incumbe principalmente da nutrição da face “póstero-direita” do coração, descreve três tipos fundamentais de irrigação, isto é, o equilibrado, o direito e o esquerdo. No primeiro caso a artéria coronária direita fornece o ramo interventricular “póstero-direito” terminal, e assim divide com a coronária esquerda a irrigação da face “póstero-direita” do coração. No tipo direito a artéria coronária direita, muito desenvolvida, depois de ceder a artéria intrventricular “póstero-direita” alcança o sulco interventricular percorendo até a margem “póstero-esquerda” do coração. Finalmente, no tipo esquerdo, a artéria coronária direita apresenta-se pouco desenvolvida e termina após ultrapassar a margem “antero-direita” do coração, cabendo à artéria coronária esquerda a irrigação de quase toda a face “póstero-direita” do órgão.

Na literatura especializada encontramos inúmeros pesquisadores como James (1960); Oliveira (1971); Blunk e DiDio (1971); Hromada, Voboril e Strnad. (1971); Kronzon, Deutsch e Glassman (1974); entre outros, que utilizando diferentes técnicas, tem procurado caracterizar segundo, ou não, os critérios apresentados por Banchi (1904), os tipos de vascularização arterial do coração humano, pela importância destes conhecimentos.

O mesmo poderíamos dizer vem acontecendo em relação a outras espécies e nesse sentido gostaríamos de destacar que no Setor de Anatomia da FMVZ, nos últimos anos, vários trabalhos tem contemplado estudos sobre a origem e distribuição do ramo interventricular subsinuoso, nos mamíferos domésticos

Revisão de Literatura

18

extremidade do sulco cavo atrial, com expansões para o sulco terminal, parte inicial da musculatura atrial e parede da veia cava cranial.

Relativamente ao gato, motivo desta pesquisa, no que tange a vascularização da área ocupada pelo nó sinoatrial, identificamos em Habermehl (1959), na descrição genérica que faz ao descrever o comportamento das artérias coronárias, em 32 corações de gatos que os ramos proximal atrial esquerdo, proximal atrial direito e intermédio atrial direito poderiam ser responsabilizados pela irrigação do nó sinoatrial, embora o autor não os associe diretamente a nutrição do nó.

Já, Borelli (1967) estudando especificamente a irrigação arterial da área ocupada pelo nó sinoatrial, em 50 corações de gatos, 28 machos e 22 fêmeas, sem raça definida, com diferentes e não conhecidas idades, concluiu que:

a) a irrigação arterial do nó sinoatrial depende, exclusivamente do ramo circunflexo da artéria coronária direita (32%) ou do ramo circunflexo direito (30%), por meio das seguintes colaterais: ramo proximal atrial direito (34%), ramo intermédio atrial direito (14%) e ramos proximal atrial direito e intermédio atrial direito, ao mesmo tempo (14%).

b) Com menor freqüência, a irrigação do nó é fornecida pela artéria coronária esquerda (26%), por intermédio do ramo proximal atrial esquerdo.

c) Nos mais casos, a área onde se localiza o nó sinoatrial recebe simultaneamente, os ramos proximal atrial esquerdo e intermédio atrial direito (12%).

d) Anastomose entre colaterais do ramos proximal atrial direito e proximal atrial esquerdo, sobre a face auricular das paredes atriais, junto a origem da aorta, foi observado em algumas peças (32%).

e) A prevalência de colaterais do ramo circunflexo da artéria coronária direita e do ramo circunflexo direito, de contribuições da artéria coronária esquerda ou a participação concomitante de vasos deles originados na irrigação arterial da área tomada pelo nó sinoatrial, são atribuídas ao acaso.

Revisão de Literatura

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Quanto à participação das artérias coronárias na nutrição do coração, Borelli (1998) analisando 60 corações de gatos, 30 machos e 30 fêmeas, jovens e adultos, com diferentes e não conhecidas idades contatou que:

a) A vascularização do tipo esquerdo foi observada com maior freqüência, isto é, 38 vezes (63,3%) sendo que nestes casos a artéria coronária esquerda fornecia o ramo interventricular paraconal visto a percorrer o sulco interventricular esquerdo total ou parcialmente e as vezes parte do direito, e o ramo circunflexo esquerdo que se continuava como ramo interventricular subsinuoso visto a ocupar total ou parcialmente o sulco interventricular direito e às vezes parte do esquerdo, enquanto a artéria coronária direita era representada somente pelo seu ramo circunflexo que poucas vezes alcançava, apenas parcialmente, o sulco interventricular direito, caracterizando assim predomínio da artéria coronária esquerda, na nutrição do coração.

b) A vascularização do tipo direito foi registrada 11 vezes (18, 3%), sendo que nestes casos a artéria coronária esquerda cedia os ramos interventricular paraconal e o circunflexo esquerdo, todavia o primeiro percorria, às vezes, apenas os terços superior e médio do sulco interventricular esquerdo e o segundo alcançava somente parcialmente o sulco coronário esquerdo, que nestes casos era ocupado em parte por vaso que representava continuação direta do ramo circunflexo direito, depois deste vaso ceder o ramo interventricular subsinuoso que era observado em toda a extensão do sulco interventricular direito e às vezes em parte do esquerdo, após contornar o ápice do coração, caracterizando assim predomínio da artéria coronária direita, na nutrição do coração.

c) A vascularização do tipo equilibrado foi identificada 11 vezes (18, 3%), sendo que nestes animais (7 machos e 4 fêmeas) a artéria coronária esquerda fornecia os ramos interventricular paraconal e o circunflexo esquerdo vistos a ocuparem por ordem os sulcos interventricular esquerdo e o coronário esquerdo, enquanto que a artéria coronária direita cedia os ramos circunflexo direito e o interventricular subsinuoso que percorriam, respectivamente, os