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Explore o documento 'fluxo da vida' por deepak chopra e descubra como o amor, a riqueza e a autoaceitação podem transformar a vida. Saiba como manter a riqueza circulando, assumir compromissos e vivenciar satisfação em todos os momentos.
Tipologia: Notas de estudo
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AS SETE LEIS ESPIRITUAIS DO SUCESSO - Deepak Chopra
"O que for a profundeza do seu ser, assim será seu desejo;
o que for o seu desejo, assim será sua vontade;
o que for a sua vontade, assim serão seus atos;
o que forem seus atos, assim será seu destino."
Brihadaranyaka Upanishad IV, 4.5.
Lei é o processo pelo qual o não manifesto torna-se manifesto; pelo qual o observador torna- se observado; o que vê se transforma no cenário; o sonhador evidencia o sonho.
A fonte de toda criação é a divindade (o espírito). O processo da criação é a divindade em movimento (a mente). O objeto da criação é o universo físico (inclusive o corpo).
"No princípio não havia existência ou inexistência. O mundo era energia não revelada. ELE vivia, sem viver, por SEU próprio poder e nada mais havia ..." Hino da Criação, do Rig Veda.
A fonte de toda a criação é a conscientização, a potencialidade pura, que busca expressar-se do não manifesto ao manifesto. Quando descobrimos que nosso verdadeiro Eu é potencialidade pura, alinhamo-nos à força que coordena tudo no universo.
O campo da potencialidade pura ou campo quântico é o próprio Eu. Quando experimentamos o poder do Eu não há medo, nem controle, nem esforço para obter aprovação ou para conseguir o poder externo.
O ego reflete apenas a auto-imagem, a máscara social, o papel que representamos. Esta necessita de aprovação, controle e apoio no poder, porque vive com medo. O verdadeiro Eu, que é o espírito, a alma, está livre dessas coisas. É imune à crítica, não teme desafios, não se sente inferior e é humilde. Também não se sente superior, pois sabe que todos representamos o mesmo Eu, com diferentes faces.
O autopoder é permanente porque está fundamentado no conhecimento do Eu. Tem características próprias e atrai o que desejamos e as pessoas de nosso interesse.
O silêncio evita turbulências em nosso diálogo interior. Quando este silencia, experimentamos a quietude do campo da potencialidade pura. A quietude é o primeiro requisito para que os desejos se manifestem. Ela nos transporta ao campo da potencialidade pura com infinitas possibilidades de realização. É o potencial da criatividade. O movimento, por si só, é a criatividade restrita a certos aspectos da expressão. O não-julgamento cria silêncio em nossa mente.
Quando conhecemos bem nosso verdadeiro Eu, compreendemos realmente nossa natureza e não sentimos culpa, medo, ou insegurança, pois sabemos que a essência de todos os bens materiais é energia vital, potencialidade pura, nossa natureza intrínseca.
O universo opera através de trocas dinâmicas. Dar e receber são diferentes aspectos do fluxo da energia universal. Em nossa própria capacidade de dar o que almejamos, encontra-se a chave para atrair a abundância do universo, o fluxo da energia universal, para a nossa vida. Assim se desencadeia o processo de circulação de energia, alegria, riquezas e abundância.
O fluxo da vida nada mais é do que a interação harmoniosa de todos os elementos e de todas as forças que estruturam o campo da existência. Esta interação harmoniosa opera pela lei da doação.
Se interrompemos a circulação do dinheiro acumulando-o, interrompemos também sua circulação em nossa vida, uma vez que ele é energia vital.
Também todos os relacionamentos dependem de dar e receber. Assim, quanto mais damos, mais recebemos, porque mantemos a abundância do universo circulando. Tudo o que é valioso, só se multiplica quando é dado. Se há sentimento de perda, não há real doação, não há troca de energia. A maneira mais fácil de obter o que se quer é ajudar os outros a conseguir o que querem: dando-lhes. Quanto mais damos, mais cresce nossa confiança nos efeitos milagrosos desta lei. Quanto mais recebemos, mais cresce nossa capacidade de dar.
Somos feixes de pensamentos num universo pensante e o pensamento tem o poder de transformar. O tempo é o movimento do pensamento. Nossa verdadeira natureza é a da riqueza e abundância. Se buscarmos antes alegria, amor, paz, harmonia, conhecimento, tudo mais virá espontaneamente.
quisermos.
Quando o ponto de referência interno é o espírito, quando somos imunes ao criticismo e não tememos desafios, alcançamos o poder do amor e usamos a energia criativamente para nos enriquecer e evoluir. Quando nossos atos são motivados pelo amor, a energia se multiplica e acumula.
Podemos querer que as coisas sejam diferentes no futuro mas, no presente, temos que aceitá- las como são (aceite o presente e pretenda o futuro). O passado é história, recordações, memória; o futuro é mistério, antecipação; e o presente é uma dádiva, é consciência, é real, é eterno. O passado e o futuro são frutos da imaginação. Ninguém é culpado de nossos sentimentos negativos. Responsabilidade é a capacidade de ter uma resposta criativa para cada situação: transformá-la em algo melhor. A realidade é uma interpretação. Assim, os chatos podem se transformar em mestres.
Os relacionamentos que atraímos são o que precisamos no momento. Há um significado oculto por trás de todos os fatos, que está a serviço de nossa evolução. Com o espírito desarmado ganhamos acesso a imensas quantidades de energia antes desperdiçadas. Declaremos a nós mesmos a intenção de experimentar satisfação, prazer, alegria, liberdade, autonomia em todos os momentos da vida.
"No princípio havia o desejo, a primeira semente da mente. Os sábios, meditando em silêncio, descobriram, em sua sabedoria, a ligação entre o existente e o não existente." Hino da Criação, do Rig Veda
É inerente a toda intenção e a todo desejo o mecanismo da sua realização. Eles têm, no campo da potencialidade pura, o poder da organização infinita. Quando introduzimos uma intenção no campo da potencialidade pura, colocamos essa organização a nosso serviço.
A energia e a informação existem em toda a parte, na natureza, no campo quântico, que é influenciado pela intenção e pelo desejo. A atenção energiza e transforma. Quando concentramos a atenção em algo, ele fica mais forte em nossa vida. Quando a afastamos, ele enfraquecem desintegra e desaparece. A atenção está sempre no presente e o futuro aqui é criado.
A intenção detona a transformação da energia e da informação e organiza a sua realização. Através da intenção podemos comandar as leis da natureza para realizar sonhos e desejos, desde que não violemos nenhuma dessas leis. A intenção deve sempre ser usada em benefício da humanidade. Ela é o poder que move o desejo, pois este é desvinculado do resultado. O desejo, sozinho, é fraco. A intenção é para o futuro e lá se manifestará, se a atenção estiver no
presente. O futuro pode ser criado através da intenção distanciada. Conscientes do momento presente, os obstáculos imaginários - que são mais de 90% - desintegram-se e desaparecem. Os restantes podem ser transmutados em oportunidades, através da intenção unidirecionada.
Quando desejamos muito algo, devemos nos desvincular dos resultados, para viver na sabedoria da incerteza. Além disso, devemos deixar que o universo cuide dos detalhes.
"Como dois pássaros dourados pousados no mesmo galho, intimamente amigos, o ego e o Eu habitam o mesmo corpo. O primeiro ingere os frutos doces e azedos da árvore da vida; o segundo tudo vê em seu distanciamento." Mundaka Upanishad
Esta lei acelera todo o processo de evolução. Na disponibilidade para o desconhecido rendemo-nos à mente criativa que rege o universo e entramos no campo de todas as possibilidades, apreendendo a sabedoria da incerteza.
Para conseguir qualquer coisa é preciso desistir do apego a ela, mantendo a intenção e o desejo. O distanciamento permite alcançar tudo porque se baseia na crença no poder do verdadeiro Eu. No distanciamento está a sabedoria da incerteza, onde está a libertação do passado, que é a prisão dos velhos condicionamentos. Distanciamento e incerteza são sinônimos de consciência rica, porque oferecem liberdade para criar. A verdadeira consciência é a liberdade de ter tudo e quando se quer, com um mínimo esforço.
Uma das características do campo de todas as possibilidades são as correlações infinitas. Esse campo rege uma infinidade de eventos no tempo-espaço para conseguir os resultados pretendidos. Graças à incerteza das infinitas possibilidades, pode-se mudar de direção para conseguir um ideal maior.
Ao forçar a solução de problemas, criamos novos problemas. A oportunidade está em todos os problemas. Sorte é a prontidão caminhando junto com a oportunidade.
"Quando você está trabalhando, o passar das horas deve soar como música extraída de uma flauta. Trabalhar com amor é como tecer uma roupa com fios que vêm do coração, como se fosse o seu bem-amado a usá-la. " Kalil Gibran
Terças Feiras: lei do carma - passos:
Quartas Feiras: lei do mínimo esforço - passos:
Quintas Feiras: lei da intenção e do desejo - passos:
Sextas Feiras: lei do distanciamento - passos:
Sábados: lei do darma - passos:
A prosperidade e a abundância ilimitada fazem parte do estado natural do ser humano. É necessário apenas nos lembrarmos do que já sabemos. Existem duas deusas que moram em nosso coração: Sarasvati, do Conhecimento e Lakshmi, da Riqueza. Quanto mais atenção damos a Sarasvati, mais Lakshmi, enciumada, busca nosso afeto.
A Fonte de Toda Prosperidade
A fartura é o estado em que todas as nossas necessidades são atendidas e nossos desejos realizados. As experiências da vida são, só aparentemente, coisas que nos acontecem, mas
interpretações, preconceitos e rótulos, pois todos eles criam o diálogo interior, impedindo o silêncio.
"Deixe as águas se assentarem. Você verá as estrelas e a lua espelhadas no seu ser." Rumi
A Magia da Atenção - possuir a verdadeira riqueza ou fartura é viver totalmente despreocupado com tudo, inclusive dinheiro.
O Poder do Conhecimento, Desejo e Espírito - as 25 qualidades seguintes são atribuídas ao campo unificado e ao Brahma, o manancial de toda a criação, segundo os Vedas. Se uma pessoa encarnasse os pensamentos de Deus, estas seriam suas características psicológicas.
Escolher uma qualidade para cada dia do mês. Voltar à primeira no dia 26 e assim sucessivamente. Não analisar as palavras, não avaliá-las, não defini-las, não interpretá-las.
A meditação é o estado de pura percepção, de pura consciência. Alivia o stress, atenua a insônia, a ansiedade e outros distúrbios psicossomáticos, faz cair a pressão sanguínea e a taxa de metabolismo basal e favorece a coerência entre as ondas cerebrais, o que melhora o aprendizado, a atenção, a criatividade e a memória.
O Caminho do Mago – Deepak Chopra
O melhor momento para começar é agora. Um mago pode transformar o medo em alegria, a frustração em realização, o temporal no intemporal. Ele pode levar-nos além das limitações, em direção ao mundo ilimitado. Existe um mago dentro de cada um de nós, que tudo vê e tudo sabe. Ele está além dos opostos da luz e das trevas, do bem e do mal, do prazer e da dor.
Tudo que o mago vê tem suas raízes no mundo invisível. A natureza reflete o estado de alma do mago. O corpo e a mente podem adormecer, mas o mago está sempre desperto. Ele possui o segredo da imortalidade.
Os magos são videntes. Eles vêem a realidade como um todo e não suas partes. Cada coisa viva é todo o universo, apenas vestida num disfarce diferente. O mago não vive no mundo; o mundo vive nele. Ele vê o mundo e o deixa ser como é. Assim encara tudo à luz da auto- aceitação, que é a luz do amor. A mente e as emoções são seletivas e isso despende muita energia.
A essência do mago é a transformação. O mago vê a si mesmo onde quer que olhe, porque sua visão é inocente. Por não t.er rótulos para as coisas, o mago as vê sempre como novas. Qualquer coisa em que pensamos, nós já experimentamos e nos cansamos de tudo o que é conhecido. Se ninguém olhar para a lua, ela não existirá. A volta da magia só pode acontecer com o retorno da inocência. A inocência é nosso estado natural. É a auto-imagem que a encobre.
O mago observa o mundo ir e vir, mas sua alma habita as esferas de luz. O cenário muda, o observador permanece o mesmo. Seu corpo é apenas o lugar que suas memórias chamam de lar. O mago poderia se chamar testemunha. Onde vemos objetos, a testemunha vê luz, inclusive a si própria. Para o mago, nosso mundo habitual também é apenas uma imagem.
Quem sou eu? É a única pergunta que vale a pena ser feita e a única que jamais é respondida. É nosso destino desempenhar muitos papéis, mas esses papéis não somos nós. Um mago não acredita ser um evento localizado que sonha com um mundo maior. Ele é um mundo que sonha com eventos localizados. O que mais nos limita na vida mortal são os nomes, rótulos e definições. Assumir mais papéis parece uma forma de expandir nossa experiência, ser completo. Para o mago, ser completo significa estar livre de todos os papéis. Nossos pensamentos não nos pertencem, mas aos papéis que desempenhamos. O espírito não é localizado, mas deixa atrás de si uma impressão digital que chamamos de corpo. Ser totalmente humanos nos torna reais. A realidade não pode ser definida, só experimentada.
Os magos não acreditam na morte. À luz da consciência tudo está vivo. Não há inícios ou fins. Para o mago, não passam de elaborações mentais. Para viver mais plenamente, é preciso morrer para o passado. As moléculas se extinguem, mas a consciência sobrevive à morte da matéria. Qualquer experiência feliz faz com que o tempo ande rápido e qualquer experiência dolorosa faz com que demore a passar. Sendo o universo um grande depósito de energia, nada perece, pois ela não pode ser destruída. Os grandes pensadores como Einstein nos ajudam a superar as barreiras mentais. Somos nós que temos que sobrepujar as emocionais e instintivas. Devemos examinar bem nossas dúvidas racionais. Atrás delas está quem duvida; atrás dele, o pensador; atrás do pensador, uma partícula de consciência pura, o mago.
A consciência do mago é um campo que existe em toda parte. As correntes de conhecimento desse campo circulam eternamente. Séculos de conhecimento estão comprimidos em
iluminação.
A sabedoria está viva e é sempre imprevisível. A incerteza é a porta de entrada para a sabedoria. O buscador é inseguro: ele sempre tropeça, mas nunca tomba. A ordem e o caos são duas faces da mesma moeda. A ordem humana é feita de regras. A ordem do mago não tem regras – ela flui com a natureza da vida, que contém tanto o caos quanto a ordem. Os padrões emergem da desordem e se dissolvem novamente nela. Nossa sociedade de forças caóticas é uma sociedade de infindáveis leis e regulamentos. O excesso de controle, luta, planejamento e preocupação vai contra o sentido da vida. A imprevisibilidade é a maneira natural de viver.
A realidade é uma imagem refletora das expectativas. Se projetarmos sempre as mesmas imagens, nossos dias serão iguais. Quando a atenção é perfeita, ela cria clareza e ordem a partir do caos e da confusão. Quando temos certezas vivemos limitados. O caminho para a incerteza é o único que leva ao mundo do mago. Os magos não lamentam a perda porque só o irreal pode ser perdido. Mesmo que percamos tudo, o real permanecerá. No cascalho da devastação e do desastre há tesouros ocultos. É bom examinar bem as cinzas. Tudo a que nos agarramos já está morto, porque é passado. Morrendo a cada momento descobrimos a porta para a vida eterna.
Na medida em que conhecemos o amor, tornamo-nos o amor. Ele é mais do que uma emoção, é uma força da natureza e, portanto, contém a verdade. Quando pronunciamos a palavra amor, captamos o sentimento, mas não a essência. O amor mais puro situa-se onde é menos esperado, no desapego. Para o mago o amor é uma força universal. A indiferença não contém vida nem energia. Os mortais estão cheios de ego. O mago é vazio e por isso o universo pode enchê-lo de amor. O amor pessoal é uma forma concentrada do amor universal e este, uma forma expandida do amor pessoal. Todos nos apaixonamos por imagens e as carregamos dentro de nós, esperando encontrar algo que se ajuste a elas no mundo exterior. Procuramos quem reflita nossa auto-imagem ou a corrija. Para sentir o amor como Deus, é preciso preencher todos os vazios, pois Deus só ama a partir da plenitude. O amor que sentimos não se refere ao que é real no ser amado, mas nossa necessidade de possuir. Todas as emoções são amor disfarçado. Meditar é ir diretamente à região silenciosa interior.
Além de andar, dormir e sonhar há infinitas esferas da consciência. O mago existe simultaneamente em todas as épocas e enxerga infinitas versões de cada evento. As linhas retas do tempo são fios de uma teia que se estende rumo ao infinito. Sempre que impulsos de carência, medo ou raiva surgirem do passado, ajamos de acordo com memórias futuras. O futuro é que deve criar o presente: é isso que significa viver às avessas no tempo. Há apenas o eterno presente, uma eterna renovação. O agora é o único tempo que realmente existe: o passado é memória, o futuro é potencialidade.
Os buscadores nunca se perdem, porque o espírito está sempre acenando para eles. Recebem continuamente pistas do espírito, as "coincidências". Para o mago cada evento existe para expor outra camada da alma. Para que o espírito nos conheça, não podemos ter defesas. A procura começa pelo coração. A gruta do coração é o lar da verdade. Quando a causa está
muito distante no tempo, o efeito retorna depois de esquecido. Tudo o que nos acontece é resultado de alguma ação no passado. Há uma pista disfarçada em cada "coincidência", que devemos interpretar. Para haver pistas, é preciso haver mistério. Mensagens são pistas. O que enriquece a vida é que ela tem sempre mais a oferecer, a cada pista. É preciso pedir que o sentido oculto seja revelado. É da desgraça, da dor e do fracasso que extraímos as verdades mais profundas.
A imortalidade pode ser vivida em meio à mortalidade. O tempo e o intemporal não são opostos. O intemporal não tem opostos porque abarca tudo. No nível do ego, nos esforçamos para resolver nossos problemas. O espírito percebe que o problema é o esforço. O mago tem consciência da batalha entre o ego e o espírito, mas sabe que ambos são imortais.
Os magos não condenam o desejo. Foi por desejo que se tornaram magos. Os desejos são sementes que esperam a hora certa de germinar. A partir de uma única semente de desejo, florestas inteiras se desenvolvem. Todo desejo presente é criado por outro, passado. A cadeia do desejo nunca acaba; ela é a própria vida. Nenhum desejo é errado ou inútil – um dia cada um deles será realizado. Devemos acalentar todos os nossos desejos, ainda que triviais, pois eles nos conduzirão a Deus. No plano divino todos os desejos estão destinados a se tornarem realidade. Cada desejo encerra um significado espiritual. Pessoas psicologicamente saudáveis têm desejos que levam à felicidade.
O maior bem que podemos fazer ao mundo é nos tornarmos magos. Para os magos o mundo tem um espírito que supervisiona nosso bem-estar. No desapego repousa a verdadeira liberdade. Assim podemos moldar nosso destino, mas é impossível controlar o espírito. Todo o poder e realização que almejamos está no presente.
A inocência – o melhor exemplo é um bebê: amado, assustado, curioso, cheio de vida e de paz e banhado pelo intemporal: vivendo o presente, a eternidade.
O nascimento do ego – cada nova etapa derruba a anterior. Nasce o ego quando o bebê percebe que há algo mais além de si, o mundo exterior.
O nascimento do empreendedor – com o ego surge o anseio de sair pelo mundo e fazer realizações.
O nascimento do doador – enquanto o ego perseguir o interesse pessoal, ele não sente amor. Dar precisa ser espontâneo: "eu quero" e não "eu devo".
O nascimento do buscador – anseio por experiências espirituais. Nenhum pecado macula o amor de Deus. Para o buscador, a doação é motivada pelo amor altruísta e pela compaixão, sem querer nada em troca, nem gratidão; a intuição é um guia para a ação, substituindo a racionalidade.
verdadeiro em nós. Os tons espirituais do amor romântico são inconfundíveis: abertura emocional/liberação, ausência de preocupações/ansiedades.
A paixão é o início da jornada eterna do amor. Pela entrega, as necessidades do ego são transformadas na verdadeira necessidade do espírito, de crescimento e assim sentimentos superficiais e falsos são trocados por emoções profundas e verdadeiras. Para encontrar a paixão é preciso passar pela porta da entrega. Por pior que nos sintamos num relacionamento, essa é a "pessoa certa" no momento, pois é um espelho de nós. Cada defeito que vemos no outro toca uma fraqueza negada em nós. Cada conflito externo é uma desculpa para não encarar um conflito interior. Todos os relacionamentos são, em última instância, um relacionamento com Deus.
Todos criamos muros internos e dentro escondemos medos, fraquezas, fracassos, dúvidas. A bênção da paixão vem do espírito, mas pode ser bloqueada pelo ego, que cria os compartimentos para esconder tudo o que é indesejável. O que bloqueia o amor é a divisão da psique por aqueles muros, que impedem o fluxo do amor.
O CAMINHO - quando o amor e o espírito estão reunidos, seu poder pode realizar qualquer coisa. O espírito é o Eu Superior, a fonte de amor. Nunca houve um mestre espiritual que não fosse mensageiro do amor (Buda, Cristo, Krishna, Maomé). Damos as costas para nosso estado divino quando não aceitamos o poder que o amor cria dentro de nós. O espírito é experimentado primeiro como a ausência do que não é espírito. Meditamos quando prestamos atenção no significado espiritual do coração. Todo e qualquer trabalho espiritual é feito por nós, conosco e para nós. Tomamos o caminho do amor por necessidade, mas ela pode ser destrutiva, devido ao medo e à carência.
As pessoas mais intelectuais estão mais adaptadas ao caminho do conhecimento, Gyana; as mais devocionais, ao da adoração, Bhakti e as mais motivadas externamente, ao da ação, Karma. Idealmente todos deveríamos praticar os três diariamente. É preciso encontrar a fonte da felicidade além do prazer, já que a busca deste depende de estímulos externos. No caminho espiritual, Sadhana, a experiência do amor traz a cura de toda a pessoa.
Apego não é amor, é posse. Para dissolver culpa e vergonha é preciso trazer à tona tudo o que há de errado conosco. Quem está entorpecido em nível emocional não pode viver histórias de amor e assim não renova a própria energia, não renova sua fonte de sua paixão. Quanto mais nos valorizamos, mais temos para dar aos outros.
relacionamento o torna permanente.
O romance difere das outras formas de amor devido à intensidade da felicidade. O romance deve ser redefinido como uma entrega ao mistério de nosso espírito. Ele começa quando mostramos nossa alma ao outro. O que cria o romance é a capacidade de se ver como digno do amor. O medo mata o romance. Nada é mais belo do que a naturalidade, que contém o mistério e a atração que despertam o romance.
Apaixonar-se não é acidental, pois não há acidentes na vida espiritual, mas padrões que ainda não reconhecemos. Ananda é o êxtase do amor, felicidade ou consciência beatífica. O amor real começa com interações cotidianas, não com êxtase total. Derramar um espírito no outro produz um êxtase dos mais intensos.
Procuramos o amor movidos pela fantasia do romance ideal e pelo medo de não encontrá-lo. São impulsos auto-sabotadores. A liberação de antigos limites é como um nascimento que torna tudo novo. Nascemos na beatitude, mas isso é obscurecido pelo caos cotidiano. Para encontrar a felicidade é preciso começar onde ela está ausente. No caminho do amor as impossibilidades são resolvidas pela transformação do não-amor.
O universo está em nós. O jogo de seus opostos é o que faz a vida avançar. Ser desejável é estar confortável com a própria ambiguidade. O que nos torna atraentes é o reconhecimento dos pontos fracos. Somos tão atraentes quanto achamos que merecemos.
O merecimento é a questão profunda que a beleza oculta. O merecedor pode amar em toda a sua magnitude espiritual. Quem não merece tem medo. A capacidade de Deus nos amar só é limitada por nossa capacidade de receber seu amor. As pessoas que amamos representam porções manifestas de Deus em nossa vida. Para receber o amor divino é preciso aumentar a habilidade de receber o amor refletido em nossos relacionamentos íntimos.
"Eu Superior" deixa claro que a jornada do amor está totalmente contida no próprio ser individual. Fundir-se com outro é ilusão, mas com o Eu Superior é realidade. Nós nos apaixonamos por um espelho de nossas necessidades. O medo é projetado no presente pela memória. A projeção sempre esconde um sentimento que não se quer mostrar.
Para partilhar é preciso comunicação, igualdade e sensibilidade. Comunicar-se é atrair o outro para a união (comunhão). Todos temos igual direito de sermos apreciados, compreendidos e respeitados. Para ser sensível é preciso abandonar a vontade de controlar, de estar certo o tempo todo, de ter necessidades que dominam as dos outros etc. A vida torna-se perfeita quando alcançamos artha/riqueza, dharma/profissão, kama/realização dos desejos e moksha/liberação da alma.
Roubar o sexo de sua espontaneidade torna-o falso e feio. Quando o sexo é privado de sua conexão espiritual, algum aspecto do desejo está sendo suprimido. A mera busca do prazer joga a vida pela janela. Amor, castidade e sexo são uma coisa só. O sexo é mecânico quando