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Este documento discute as metas propostas pela organização mundial da saúde (oms) para avançar contra a tuberculose (tb) no brasil, enfatizando o papel do profissional de saúde no tratamento e interromper a transmissão da doença. O texto também aborda o impacto da covid-19 no controle da tb e as desafios sociais e econômicos relacionados ao tratamento.
Tipologia: Teses (TCC)
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Campus Teófilo Otoni 2021
Síntese apresentada à disciplina PROJETO INTEGRADOR do Curso em EaD pleno em Farmácia, requisito para avaliação. Orientador: Prof. Emanuelle Goeking Machado
Campus Teófilo Otoni 2021
After years of development, both in scientific studies and in technology, and even with the commitment of professionals in the field, the world has so far found itself hostage to a disease that has high mortality rates in several countries: TUBERCULOSIS (TB). In the treatment of tuberculosis, challenges in relation to the individual's historical health context, in addition to social and economic issues, are variables to be discussed and considered in the effectiveness of treatment (RABAHI, et. al. 2017). Therefore, there is a need to seek studies in relation to this disease, in order to discuss improvements and overcome the challenges that TB brings us. In this work, this disease was presented, specifying its appearance through the bacterium Mycobacterium tuberculosis, the form of transmission from individual to individual, its main symptoms, and how this disease is diagnosed and treated. Presenting the goals proposed by the World Health Organization (WHO), to advance against TB, citing relevant data in Brazil. Bringing a discussion about the impact that COVID- 19 can have on tuberculosis. We also highlight the role of the health professional in the treatment, in relation to recommendations based on the Brazilian reality, providing necessary subsidies to improve the treatment and interrupt the transmission of the disease, minimizing the mortality rate.
Keywords: tuberculosis, health, challenge, Brazil, covid- 19
Desenvolver um estudo aprofundado sobre a tuberculose, apresentando dados e descrever sobre os desafios enfrentados para a diminuição ou extinção da tuberculose no Brasil.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS :
Descrever a tuberculose, com os seus sintomas, diagnósticos, tratamentos e formas de prevenção; Informar dados e apresentar as metas descritas pela OMS; Pontuar as recomendações médicas sobre o tratamento;
A tuberculose está entre as doenças com maior causa de morte em todo mundo (OMS, 2018). E é uma preocupação para o Brasil, pois a cada ano, são notificados aproximadamente 67 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose (JUNIOR, et. al, 2019). Essa doença é infecciosa e transmissível, afetando prioritariamente os pulmões. Pessoas que vivem com HIV, estão mais sujeitas ao desenvolvimento dessa doença, especialmente aquelas com o sistema imunológico comprometido (BARBOSA E COSTA, 2014). Uma meta para os próximos 5 anos, foi estabelecida pelo OMS (2018), em conjunto com vários países, incluindo o Brasil. Porém há alguns desafios a serem cumprido. Mesmo que já foram notados avanços nos anos 2018/2019, com a Pandemia do novo coronavírus, tem sido ainda mais desafiador a evolução para a extinção e/ou diminuição da tuberculose no mundo, tornando as metas previstas se tornam cada vez mais difíceis. Sendo assim, há uma necessidade de realizar estudos para a conscientização da população quanto a essa doença: seus sintomas, tratamentos e prevenções. Esses estudos elevam o grau de conhecimento dos especialistas para que haja um avanço relevante contra a tuberculose no Brasil e no mundo.
4.1.2 Sintomas e diagnóstico
Após o período de instalação da bactéria, os sintomas mais característicos da tuberculose são: tosse crônica, às vezes contando sangue (hemoptise), febre vespertina (no final do dia) e, sudorese noturna, cansaço/fadiga e emagrecimento, que persistem por meses se não houver um diagnostico. O principal sintoma da tuberculose é a tosse seca ou produtiva. Com isso, recomenda-se que a pessoa com tosse por três semanas ou mais, seja investigada para tuberculose. Para se obter um diagnostico da tuberculose, o clinico solicita primeiramente o exame radiológico, por seu resultado rápido e através da radiografia, pode se levantar suspeita ou não, da enfermidade. Já a baciloscopia é o exame padrão para um diagnóstico preciso bacteriológico da doença, principalmente na forma pulmonar (KLEIN, et. al, 2015). Onde são coletadas duas amostras do escarro, sendo que uma deverá ser coletada na primeira consulta do doente e a outra devera ser coletada na manhã do dia seguinte, logo ao despertar e encaminhada à unidade básica de saúde (UBS) (BERTOZOLLI, et. al, 2014).
4.1.3 Tratamento
A tuberculose é tratada através de antibióticos associados durante meses, dependendo das lesões e da condição física do paciente. Esses medicamentos são disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e não estão disponíveis comercialmente. O profissional de saúde tem a responsabilidade de preencher a notificação que firma o diagnostico e prescrever a medicação (RABAHI, et. al. 2017), Os medicamentos usados no tratamento da tuberculose pulmonar consistem em fase inicial intensiva, a associação entre rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol (dois meses de duração), seguida de fase de manutenção constituída pela associação isoniazida + rifampicina (quatro meses de duração). A utilização de apenas um medicamento durante o tratamento, não é indicada, pois pode haver resistência. Quando a tuberculose é considerada multirresistente, utiliza-se a estreptomicina (SILVA, M. T. 2015).
Deve ser realizado preferencialmente em regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO). O TDO é indicado como principal ação de apoio e monitoramento do tratamento das pessoas com tuberculose, construindo um vinculo humanizado entre o profissional de saúde e a pessoa com tuberculose. O TDO inclui a ingestão dos medicamentos pelo paciente realizada sob a observação de um profissional de saúde ou de outros profissionais capacitados, como profissionais da assistência social, entre outros, desde que supervisionados por profissionais de saúde, melhorando assim, a atenção ao doente, reduzindo a taxa de abandono ao tratamento, interrompendo a cadeia de transmissão da doença, além de realizar uma educação a saúde mais efetiva, de forma individualizada, orientando os paciente e a comunidade (BRASIL, 2011). O tratamento contra a tuberculose deve ser feito de forma correta e até o final. O não tratamento, ou a interrupção do tratamento, aumentam as chances do paciente desenvolver a tuberculose multirresistente.
4.2 Coinfecção TB-HIV A condição de maior impacto na mortalidade por tuberculose esta ligada aos portadores do HIV/AIDS, sendo frequente o diagnóstico de TB em pacientes HIV (BRASI, 2015). Portadores do HIV/AIDS, possuem 37 vezes mais probabilidade de desenvolver tuberculose do que as pessoas que são HIV-negativo. As pessoas com tuberculose e com infecção pelo HIV apresentam taxas de mortalidade 2,4 a 19, vezes mais elevadas que os sem a coinfecção. Quando há a interação entre o Mycobacterium tuberculosis e o HIV ocorre uma progressão mais rápida, tanto da tuberculose quanto da imunodepressão causada pelo HIV (BARBOSA E COSTA, 2014). O Ministério da Saúde tem promovido uma articulação entre diferentes programas combater à coinfecção Tuberculose – TB/Vírus da Imunodeficiência Humana – HIV e na promoção do acesso às populações mais vulneráveis aos serviços de saúde, sempre na perspectiva da descentralização das ações de controle da tuberculose, com ênfase absoluta na atenção básica (BRASIL, 2011).
com alta carga de TB - expandiram o uso de tecnologias digitais para fornecer orientações e apoio remotos.
4.4 Metas e tecnologia no combate a tuberculose
A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou na Assembleia Mundial da Saúde de 2014, a Estratégia End TB, com o objetivo de eliminar a doença como problema de saúde pública. A meta é reduzir em 90% os casos de TB, e reduzir as mortes por TB em 95% até 2035, em comparação a 2015. E as Nações Unidas lançaram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em 2015, que incluem a redução de 90% das mortes por TB até 2030 (BARREIRA, 2018). Um grande avanço pode ser notado, através das ferramentas tecnológicas, contribuindo para o cuidado dos pacientes com a doença, acelerando o diagnóstico e ampliando os esquemas terapêuticos. Além disso, houve a ampliação do acesso aos testes, de forma padronizada, constituindo uma estratégia importante para o controle da doença (BRASIL, 2021). Embora as tecnologias existentes desempenhem papel fundamental, ainda há outras necessidades essenciais, especialmente aquelas relacionadas ao diagnóstico, ao tratamento da TB-DR e ao acesso a medidas de prevenção. A mitigação dos determinantes sociais da saúde e a proteção social aos mais vulneráveis são imperativas para o cumprimento dos objetivos globais (BARREIRA, 2018).
Para o desenvolvimento do presente estudo de natureza qualitativa e quantitativa, optou-se em realizar um trabalho delineado como pesquisa bibliográfica fundamentada em uma ampla revisão da literatura científica.
Foram utilizadas as bases de dados virtuais como, o SCIELO (Scientific Electronic Library Online). A escolha destas bibliotecas virtuais deve-se a confiabilidade acadêmica. Foram utilizados também dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde, assim como artigos disponibilizados por universidades.
A busca pelas obras nas bases de dados se processou com a utilização dos seguintes descritores (palavras-chave): tuberculose, saúde, desafio, Brasil, covid-19.
Os critérios de inclusão para as obras foram: estar disponível na íntegra, estar disponível em língua portuguesa, ter sido publicadas de 2015 até a presente data, exceto as publicações clássicas sobre o tema.
Após a leitura criteriosa das fontes científicas, procedeu-se a organização das informações na estrutura denominada Revisão de Literatura, interpretando as entrelinhas dos assuntos abordados e montando-se o Referencial Teórico acerca destas informações, sempre tentando correlacionar com dados da atualidade, vincular matérias acadêmicas ministradas durante o curso, fornecer pontos de vista pessoais, porém técnicos.
BERTOZOLLI M. R., et. al. O controle da tuberculose: um desafio para a saúde pública. Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/97330- Texto%20do%20artigo-168295-1-10-20150414.pdf. Acesso em: 25 jun. 2021.
RABAHI, et. al. Tratamento da Tuberculose. 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v43n6/pt_1806-3713-jbpneu-43-06-00472.pdf. Acesso em: 26 jun 2021.
SILVA, M. T. Medicamentos para o tratamento da Tuberculose. 2010. Disponível em: https://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2677/ medicamentos_para_tratamento_de_tuberculose.htm#:~:text=A%20farmacoterapia %20b%C3%A1sica%20nos%20casos,quatro%20meses%20de%20dura%C3%A7% C3%A3o)5. Acesso em: 26 jun 2021
BRASIL. MINISTERIO DA SAÚDE. Tratamento Diretamente Observado (TOD) da Tuberculose na Atenção Básica, 2011. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/tratamento_diretamente_observado_tube rculose.pdf. Acesso em: 22 jun. 2021
BRASIL. Casa Civil Semana de luta contra a tuberculose irá mobilizar a sociedade e orientar sobre sintomas e tratamento 2021. Disponível em: https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2021/marco/semana-de-luta- contra-a-tuberculose-ira-mobilizar-a-sociedade-e-orientar-sobre-sintomas-e- tratamento. Acesso em: 09 jun. 2021
PILLER. R, V, B. Epidemiologia da Tuberculose. 2012. Disponível em: http://www.sopterj.com.br/wpcontent/themes/_sopterj_redesign_2017/_revista/2012/ n_01/02.pdf. Acesso em: 10jun. 2021
BARREIRA D. Os desafios para a eliminação da tuberculose no Brasil, 2018. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/ress/2018.v27n1/e00100009/pt. Acesso em: 26 jun. 2021.