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Este documento discute a contribuição de cecília meireles na literatura infantil brasileira, enfatizando a importância da leitura e da literatura na infância. O texto aborda as considerações da autora sobre a literatura para crianças e as obras suas direcionadas ao público infantil. Além disso, o documento discute a importância do trabalho com a leitura e a literatura na educação infantil, incluindo a importância da escolha de bons livros e da organização da prática de leitura.
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Tipologia: Slides
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Cristiane Silva Mélo 1 Maria Cristina Gomes Machado 2 Universidade Estadual de Maringá (UEM) Resumo: Esta comunicação apresenta uma discussão sobre a atuação de Cecília Meireles (1901-1964) na literatura infantil brasileira, com destaque para questões relacionadas à leitura e à literatura na infância. Pressupõe-se que a leitura é um instrumento essencial na vida do homem, sendo que sua aprendizagem e prática possibilitam ampliação do conhecimento de mundo e acesso às formas de comunicação necessárias à vida em sociedade, deve assim iniciar-se na educação infantil. A autora destacou a necessidade de escrever especificamente para crianças com vistas ao seu pleno desenvolvimento. Escreveu artigos jornalísticos, pronunciou conferências, escreveu poesias, livros, peças teatrais e cantigas de roda de maneira que sua produção literária, em especial, as direcionadas à infância, é uma referência aos educadores que trabalham a leitura em salas de aula da educação infantil. Palavras-chave: Educação; História da Educação; Educação Infantil; Cecília Meireles.
Este trabalho apresenta as contribuições de Cecília Meireles 3 (1901-1964) na literatura infantil brasileira, com destaque para questões relacionadas à leitura e à literatura na infância. Apresenta as considerações da autora acerca da literatura para crianças, bem como alguns aspectos de suas obras direcionadas ao público infantil. Cecília Meireles debateu inúmeros assuntos relacionados à educação e à literatura em jornais e conferências. Escreveu poemas e livros para crianças e livros didáticos adotados em escolas, sua atuação de educadora e escritora envolvida com questões da infância foi importante no desenvolvimento da literatura infantil brasileira e nas discussões acerca educação da criança. Tal constatação se evidencia atualmente com o crescimento de estudos acadêmicos sobre a obra da autora na área da educação. Algumas de suas obras, em especial as poéticas, encontram-se presentes em livros didáticos da educação infantil e do ensino fundamental. São constantemente utilizadas por educadores em sala de aula no trabalho da linguagem oral e escrita e do lúdico, possuem características de escritos acessíveis e instigantes aos alunos em processo de aprendizagem, merecem assim a atenção dos educadores. Este trabalho está organizado em duas partes. Na primeira, destaca-se a importância da leitura e da literatura na educação infantil de forma geral. Em seguida, analisam-se as características do livro e da literatura consideradas importantes para a autora na formação das crianças.
1. A leitura e a literatura na Educação Infantil. A leitura e a escrita são instrumentos essenciais na vida do homem. Sua aprendizagem possibilita a ampliação do conhecimento de mundo e acesso às diferentes formas de comunicação necessárias na vida em sociedade. A prática da leitura e a produção da escrita, no âmbito escolar, são iniciadas na pré-escola e
fundamentalmente, com as séries do ensino fundamental. O trabalho da leitura nas séries da educação infantil é extremamente importante no desenvolvimento cognitivo, intelectual e emocional da criança. Destaca-se, independentemente do marcante ecletismo do qual o documento é constituído, o que o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL-PCNs, 1998, p. 117) disserta a respeito deste assunto:
A aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos importantes para as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais. [...] A educação infantil, ao promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. Essa ampliação está relacionada ao desenvolvimento gradativo das capacidades associadas às quatro competências lingüísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever. [...]
As instituições e profissionais da educação infantil devem procurar organizar sua prática de forma a promover o interesse da criança pela leitura de histórias; a familiarização aos poucos da criança com a escrita por meio de participação em situações nas quais a escrita se faz necessária e do contato cotidiano com livros, revistas e outros materiais; a escuta e apreciação da criança dos textos lidos e das leituras feita pelo professor; a escolha de livros da criança para ler e apreciar, entre outros. (BRASIL-PCNs, 1998) A leitura orientada é um elemento essencial no processo de compreensão do mundo e de comunicação. É por meio da leitura que se tem oportunidades de adquirir conhecimentos e cultura. Ler não é somente um ato de decodificar signos lingüísticos; uma boa leitura pode proporcionar além de informações, aprendizado para a vida, gosto por ler, diversão, entretenimento, reflexões sobre assuntos importantes, crescimento pessoal, entre outros. A leitura pode possibilitar ao indivíduo que busque sua autonomia, adquirindo cultura e informações que possibilitam a ampliação de conhecimento de mundo. O leitor, no momento da leitura, também se transforma em alguém que produz conhecimentos, construindo sua cultura. Para Ezequiel Theodoro da Silva (1986) a leitura não consiste em um processo passivo, pois com ela podemos descobrir, recriar, reproduzir, entre outras atividades. O leitor, além de partilhar e recriar referenciais de mundo no momento da leitura, transforma-se em um produtor de acontecimentos pela sua vontade de aprender, por sua compreensão e consciência crítica. Nesse sentido, “[...] ler é um modo não só de conhecer, mas também de praticar a cultura” (SILVA, 1986, p. 26).
do leitor; porque a ilustração não serve apenas para reproduzir o que vem escrito (MEIRELES, 2001 a , p. 120) Cecília Meireles considerava que faziam parte da literatura infantil as obras as quais as crianças sentiam vontade de ler e as liam com agrado. Na verdade, o que existia, em seu entender, era uma literatura geral, caracterizada pela literatura oral e escrita, a qual a literatura infantil, juntamente com os demais gêneros, fazia parte. Não era conveniente dividir a literatura infantil em aspectos moral, instrutivo e recreativo uma vez que ambos aspectos não eram isolados, estabeleciam entre si relações fundamentais. De acordo com a autora, na verdade são as crianças que delimitam a literatura com a sua preferência.
[...] Costuma-se classificar como Literatura Infantil o que para elas (crianças) se escreve. Seria mais acertado, talvez, assim classificar o que elas lêem com utilidade e prazer. Não haveria, pois, uma Literatura Infantil “a priori”, mas “a posteriori”. (MEIRELES, 1979, p. 19) [...] em lugar de se classificar e julgar o livro infantil como habitualmente se faz, pelo critério comum da opinião dos adultos, mais acertado parece submetê-lo ao uso – não estou dizendo a crítica – da criança, que, afinal, sendo a pessoa diretamente interessada por essa leitura, manifestará pela sua preferência, se ela satisfaz ou não. Pode até acontecer que a criança, entre um livro escrito especialmente para ela e outro que o não foi, venha a preferir o segundo. (MEIRELES, 1979, p.
Assim, defendia que era preciso colocar à disposição das crianças diversos livros, mas, dotados de valor científico, poético e moral. O livro devia ter assunto útil, posto de maneira agradável para um melhor aproveitamento pelo leitor de sua mensagem. Era preciso, porém, que se ofertassem bons livros, pois entre “não ler” e “ler” um livro ruim, era preferível não ler. Acreditava na importância do livro na formação do indivíduo, entendia que livro podia ser o “melhor” ou também o “pior” dos elementos de auxílio à educação das crianças, sendo assim, dizia ser preciso que os responsáveis, lessem os livros antes de confiarem à elas.
Um livro de literatura infantil é, antes de mais nada, uma obra literária. Nem se deveria consentir que as crianças freqüentassem obras insignificantes, para não perderem tempo e prejudicarem seu gosto. Se considerarmos que muitas crianças, ainda hoje, têm na infância o melhor tempo disponível da sua vida; que talvez nunca mais possam ter a liberdade de uma leitura desinteressada, compreenderemos a importância de bem aproveitar essa oportunidade. Se a criança, desde cedo fosse posta em contato com obras-primas, é possível que sua
formação se processasse de modo mais perfeito. (MEIRELES, 1979, p.
Segundo Cecília Meireles, as bibliotecas eram os locais fundamentais em que deveria haver imensa e variada quantidade de livros para as crianças escolherem.
As Bibliotecas Infantis correspondem a uma necessidade da época, e têm a vantagem não só de permitirem à criança uma enorme variedade de leituras mas de instruírem os adultos acerca de suas preferências. Pois, pela escolha feita, entre tantos livros postos a sua disposição, a criança revela o seu gosto, as suas tendências, os seus interesses. Compõe-se as Bibliotecas Infantis de todos os livros clássicos, e dos que se vão incorporando a essa coleção. Deviam ser anotadas as preferências das crianças sobre essas leituras, para informação dos que se dedicam ao estudo do assunto. (MEIRELES, 1979, p. 111)
Para Cecília Meireles, a leitura na infância não era um “passatempo” e sim uma “nutrição” (MEIRELES, 1979, p. 28). Era preciso que a criança ocupasse o tempo disponível para leitura com livros que proporcionassem bons momentos de aprendizagens. O dicionário e as enciclopédias, em seu entendimento, eram livros de qualidade, sendo obras que deveriam estar constantemente presentes na vida das crianças. (MEIRELES, 2007) Posto a fundamental necessidade da leitura e da literatura na infância para Cecília Meireles, observa-se na seqüência as características do material a ser apresentado.
2. Características gerais da boa literatura educativa Para Cecília Meireles, os livros que proporcionavam um bom aproveitamento de leitura eram aqueles que possuíam conteúdos de qualidade. O conteúdo e sua organização no livro eram aspectos que atraíam o leitor e o instigava à leitura. Nem sempre o mais belo livro era o que apresentava um conteúdo rico e harmônico.
Os livros que mais têm durado não dispunham de tamanhos recursos de atração. Neles, era a história, realmente, que seduzia, - sem publicidade, sem cartonagens vistosas, sem os mil recursos tipográficos que hoje solicitam adultos e crianças fascinando-os antes de se declararem, como um amor à primeira vista (MEIRELES, 1979, p. 33).
Embora o conteúdo fosse o fio condutor do livro, isso não impedia que ele fosse atrativo e apresentar gravuras e figuras. As ilustrações exerciam um papel importante no incentivo à leitura do livro, no auxílio à compreensão do texto escrito e no desenvolvimento da percepção da criança.
com ávida curiosidade para o livro, onde esses ensinamentos perduram. (MEIRELES, 1979, p. 66)
Segundo a autora, o livro de literatura só passou a ter importância e reconhecimento graças aos contribuintes da história oral, que haviam existido n decorrer da história, e que em maior quantidade encontravam-se presentes nas cidades afastadas dos centros urbanos. O relato oral, visto como literatura tradicional, havia contribuído e exercido uma significativa influência na cultura literária escrita. (MEIRELES, 1979) Cecília Meireles destacou que na época existiam livros infantis que não estavam atingindo o fim desejado que era o de “servir” à criança. Havia livros e traduções de clássicos de pouca qualidade, em sua perspectiva, escrever para crianças não era uma tarefa fácil como muitos pensavam. O fato era que diversos escritores seguiam dois extremos ao escrever livros infantis, uns escreviam narrativas “fantásticas”, rebuscadas, e outros escreviam narrativas muito simples, enxergando as crianças como um público pouco exigente. Havia aqueles que escreviam qualquer assunto e não honravam o compromisso de escrever para as crianças respeitando seus níveis de entendimento em relação ao conteúdo. Imensa quantidade de livros na verdade eram produzidos por fins econômicos. Escrever para crianças estava se tornando uma indústria. Na concepção da autora, os escritores deviam produzir obras com linguagem acessível ao público infantil, respeitando as possíveis dificuldades de sua compreensão aos vocabulários difíceis e também fundamentados em conteúdos de qualidade. (MEIRELES, 2001 a). Cecília Meireles entendia que escrever para crianças era ao mesmo tempo um exercício de “ciência” e “arte”. O escritor devia conhecer as íntimas condições das crianças, como as características e as possibilidades de compreensão para escolher e organizar tecnicamente o assunto em um belo livro, e ter o dom de fazer um pequeno e delicado escrito transforma-se em uma completa obra de arte, para tanto, exigia-se técnica. Somente unindo o conhecimento acerca do público infantil, o compromisso em produzir uma boa obra literária e o fazer artístico em si, é que o escritor verdadeiramente produziria o livro adequado ao leitor infantil. (MEIRELES, 2001b)
Mais uma vez se recorda aqui a secura dos livros feitos com o simples intuito de venda fácil: livros que não provém de nenhuma vocação, que não representam um sonho de comunicabilidade entre os seus autores e os leitores a que se destinam; que se resumem num certo número de páginas impressas, lançadas à sorte, sem uma intenção mais alta, pairando sobre a sua aventura... (MEIRELES, 2001 c, p. 137)
Para Cecília Meireles, o escritor de livros infantis devia se preocupar com a formação da infância. Escrever era um exercício de poesia, de expor uma beleza
interior, inquieta no coração do escritor, bem como passar a fantasia de maneira real para a criança, contando estórias de fantasias como se fossem verdades. As origens da literatura infantil brasileira se remete à obras de literatura didática / escolar desenvolvidas sobretudo no final do século XIX e início do XX, por educadores do país com intuito de ensinar as crianças de forma agradável valores morais, sociais, regras de conduta, entre outros, concebidos, pelo modelo republicano, como necessários na formação da população nacional, diversos assuntos foram relacionados à cultura escolar urbana. (MORTATTI, 2000). Dentre os temas importantes o cultivo da moral era urgente, conectada a essa necessidade, Cecília Meireles escrevia para as crianças. Em 1924, publicou o livro didático Criança, meu amor pelo Anuário do Brasil. Uma obra adotada pela Diretoria Geral de Instrução Pública do Distrito Federal, e aprovada pelo Conselho Superior de Ensino dos Estados de Minas Gerais e Pernambuco (LOBO, 2002). Destaca-se um trecho desta obra, em que Cecília Meireles, em uma escrita poética e agradável, num tempo de valorização da cultura moral e cívica, apresenta à criança o dever para com a escola, atribuindo à ele a posição de primeiro dos “mandamentos”:
Devo Amar a Escola, como se fosse o meu Lar Entrei na escola pequenino e ignorante: mas hei de estudar com amor, para vir a ser um homem instruído e um homem de bem. A escola abrigou-me tão cuidadosamente como se fosse a casa de meus pais. A escola deu-me horas de alegria, sempre que me esforcei trabalhando. A escola conhece o meu coração, conhece os meus sonhos, conhece os meus desejos. E só quero ter desejos e sonhos bons, nesta casa que respeito como um lugar sagrado, em que a gente fica em meditação, para se tornar melhor.(MEIRELES, 1977, p. 19)
Buscava-se criar novos hábitos, Cecília Meireles e o médico Josué de Castro lançaram em 1937, o livro didático A Festa das Letras , o primeiro volume da série Alimentação organizado pela Livraria Globo - antiga Globo de Porto Alegre em colaboração para uma campanha nacional da época (LOBO, 2002). A alimentação vista como resultante de hábitos que geralmente eram formados na infância, foi o assunto apresentado pelos autores no livro por meio de uma linguagem acessível e instigante. Tinham por objetivo formar e cultivar os bons hábitos alimentares na criança em suas diferentes idades e desenvolvimento, estimulando sua simpatia por alimentos que continham substâncias imprescindíveis a uma alimentação completa e saudável com as quais a criança ainda não estivesse familiarizada, ou por questão de hábitos e cultura
com os leitores familiarizados com as questões educacionais e buscava novos adeptos a causa da modernização educacional. (MAGALDI, 2003) Cecília Meireles foi defensora dos ideais da Escola Nova. Em 1932, assinou o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Documento lançado ao povo e ao governo, com 26 assinaturas de educadores, em defesa da escola pública, gratuita e leiga e de métodos pedagógicos de bases científicas centrando-se no aluno. A proposta do Manifesto era a de reconstrução educacional no Brasil, com a idéia de educação integral, de co-educação dos sexos e a organização de um sistema nacional de ensino. Previa a criação de creches e jardins de infância para assistência dos alunos na fase pré-escolar. (MANIFESTO, 1932) Em 1930, concorreu à vaga para a Cátedra de Literatura Vernácula da Escola Normal do Distrito Federal. Numa primeira etapa do concurso defendeu a tese O espírito Vitorioso cujo preâmbulo “A escola Moderna”, se constitui em espécie de elogio à nova educação, seguindo-se de reflexões sobre a formação do professor. (LÔBO, 1996, p. 531). Sua luta se constituiu, sobretudo, na produção e divulgação da literatura infantil.
Referências BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ática, 1991. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto; Secretaria de Educação Fundamental. Conhecimento de Mundo- Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. Vol. III GOLDSTEIN, Norma Seltzer; BARBOSA, Rita de Cássia. Cecília Meireles: literatura comentada. São Paulo: Abril Educação, 1982. LÔBO, Yolanda Lima. Memória e Educação: O Espírito Victorioso de Cecília Meireles. In: Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos , Brasília, v. 77, nº 187, p. 525-545, set/dez de
LÔBO, Yolanda Lima. Cecília Benevides de Carvalho Meireles. In: Dicionário de educadores no Brasil. FÁVARO, Maria de Lourdes; BRITTO, Jader de Medeiros. Dicionário de Educadores no Brasil. Rio de janeiro: UFRJ, 2002. p. 237- MAGALDI, Ana Maria Bandeira de Mello. Um “compromisso de honra”: reflexões sobre a participação de duas manifestantes de 1932 no movimento de renovação educacional. In: MAGALDI, Ana Maria B. de M.; GONDRA, José G. A reorganização do campo educacional no Brasil : manifestações, manifestos e manifestantes. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003. p. 77- MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA. A reconstrução educacional no Brasil. Ao povo e ao Governo. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1932. MEIRELES, Cecília. Problemas da Literatura Infantil. São Paulo: Summus, 1979. MEIRELES, Cecília. Literatura Infantil (28/06/1930). In: MEIRELES, Cecília. Crônicas de Educação 4 ; planejamento editorial de Leodegário A. de Azevedo Filho. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Biblioteca Nacional, 2001 a. p. 119- MEIRELES, Cecília. Livros para Crianças (09/11/1930). In: MEIRELES, Cecília. Crônicas de Educação 4 ; planejamento editorial de Leodegário A. de Azevedo Filho. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Biblioteca Nacional, 2001 b. p. 121-
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(^1) Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Aluna do Programa de Pós-
Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
(^2) Professora Doutora do Departamento de Fundamentos da Educação e do Programa de Pós-Graduação
em Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM). E-mail: mcgmachado@uem.br
(^3) Cecília Meireles, filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles e de Matilde Benevides Meireles, nasceu
no Rio de Janeiro em 7 de novembro de 1901. Órfã de pai aos três meses de idade e de mãe aos três anos foi criada pela avó materna Jacinta Garcia Benevides. Faleceu a 9 de novembro de 1964, na cidade do Rio de Janeiro. Diplomou-se professora pela Escola Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro em 1917. No decorrer de sua vida foi professora no ensino infantil, primário, médio e superior, diretora escolar, jornalista, tradutora e produtora de peças teatrais, conferencista, pesquisadora, poeta, autora de livros para crianças, compositora de cantigas de rodas infantis e fundou e organizou em 1934 a primeira biblioteca infantil pública brasileira no Pavilhão Mourisco, em Botafogo, Rio de Janeiro. Estreou na literatura brasileira em 1919 com o livro de poemas Espectros , produzindo em anos posteriores diversos textos poéticos e obras em prosa. Escreveu ainda livros didáticos e artigos para jornais. (LÔBO,