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Resumo sobre as consequências da depressão e ansiedade em profissionais de saúde na pandemia
Tipologia: Resumos
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Evellyn Kelly Alves Bernardo¹ Fabricia Izabelly Rodrigues de Carvalho Viegas² Maria Laura Jorginy Costa Cavalcante³ Thalya de Moura Tenório da Silva ⁴ RESUMO Introdução: Geralmente, no âmbito hospitalar, os profissionais da enfermagem são desvalorizados e sobrecarregados em seus setores. Com isso, muitos desenvolvem transtornos mentais, destacando-se a depressão e ansiedade. Nos últimos anos, frente à sobrecarga de trabalho motivada pela pandemia, tem-se aumentado o número de casos relacionados a esses transtornos. Objetivo: relatar as consequências da depressão e ansiedade, adquiridas pelos profissionais de enfermagem, em decorrência da pandemia do covid-19, reconhecendo a importância desta classe que está na linha de frente combatendo a pandemia, e os riscos de adoecimento físico e psíquico aos quais estão expostos, sem ter o suporte de apoio adequado. Metodologia : trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca dos estudos foi realizada nas bases de dados LILACS/BVS e SCIELO, sendo assim, decorreu em sete artigos científicos no LILACS/BVS e três artigos científicos no SCIELO, totalizando em dez artigos científicos, todos atendendo rigorosamente aos critérios de inclusão e exclusão definidos para o presente estudo. A estratégia de busca utilizou os cruzamentos dos descritores: “Enfermagem”, “Pandemia” e “Saúde mental” combinados com o operador boleando AND. Resultados: Levando em consideração os sintomas de transtornos mentais, como ansiedade e depressão, estudos mostram que o maior índice teve como foco os profissionais de enfermagem, por suas horas intensas de trabalho e não ter reconhecimento. Profissionais que tem sintomas de Síndrome de Burnout e morar com os pais, ou voltar para os seus lares podendo levar contaminação para estes, por estar afrente da pandemia de COVID-19. Conclusão: Pode-se visar uma melhoria nas condições de trabalho que estimulem atividades físicas benéficas que podem trazer saúde aos profissionais de Enfermagem. Descritores: Saúde mental. Enfermagem. Pandemia.
Acadêmica da UMJ do curso de graduação em enfermagem. E-mail: evellynketilly@hotmail.com Acadêmica da UMJ do curso de graduação em enfermagem. E-mail: izabellyfabriciaa@gmail.com Acadêmica da SEUNE do curso de graduação em enfermagem. E-mail: marialaurajorginyy@hotmail.com Acadêmica da SEUNE do curso de graduação em enfermagem. E-mail: thalyatenorioth@gmail.com INTRODUÇÃO Transtornos mentais são alterações do funcionamento da mente que prejudicam o desempenho da pessoa na vida familiar, social, pessoal, no trabalho, nos estudos, na compreensão de si e dos outros, na possibilidade de autocrítica, na tolerância aos problemas e na possibilidade de ter prazer na vida em geral. Isso significa que os transtornos mentais não deixam nenhum aspecto da condição humana intocado. (AMARAL, 2011). A enfermagem abrange campos interdisciplinares e ajuda na promoção da saúde e prevenção de doenças para garantir cuidados inofensivos provocados por má conduta, negligência ou imprudência. Na prática, além dos preparos técnicos, também precisam ter uma consciência e um compromisso ético em constante atualização, evitando teratogenicidade no desempenho ocupacional (SILVA, 2018). Estudos de Lima (2021) destacam o profissional de enfermagem como o responsável pelo paciente desde sua admissão até a alta hospitalar, prestando toda a assistência de enfermagem completa. Geralmente, no âmbito hospitalar, os profissionais da enfermagem são desvalorizados e sobrecarregados em seus setores. Com isso, muitos desenvolvem transtornos mentais, destacando-se a depressão e ansiedade. Nos últimos anos, frente à sobrecarga de trabalho motivada pela pandemia, tem-se aumentado o número de casos relacionados a esses transtornos. O novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, causador da doença COVID-19, foi detectado em 31 de dezembro de 2019 em Wuhan, na China. Em 9 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a circulação do novo coronavírus. No dia seguinte, a primeira sequência do SARS-CoV-2 foi publicada por pesquisadores chineses. Em 16 de janeiro, foi notificada a primeira importação em território japonês. No dia 21 de janeiro, os Estados Unidos reportaram seu primeiro caso importado. Em 30 de janeiro, a OMS declarou a epidemia uma emergência internacional (PHEIC).¹² Em 08 de julho de 2021, já se somam 18.926.726 casos confirmados e 530.179 óbitos no Brasil, de acordo com a base de dados do governo, coronavírus Brasil.¹³ Diante dos argumentos supracitados percebe-se a gravidade da situação em que vive a população mundial. Sendo assim, este estudo tem como objetivo relatar as
Área temática: Saúde física e mental RESULTADOS Para enfrentar os impactos na saúde mental dos profissionais de saúde, como foco, a enfermagem, sobre uma série de informações entre o gerenciamento de emoções, tem recebido destaque mediante a pandemia do novo COVID-19. Dessa maneira, autoridades sanitárias, especialistas em saúde mental e psiquiátrica, organizações ligadas à saúde, e cientistas de diferentes localidades no mundo, estão desenvolvendo importantes orientações para realização de práticas alinhadas às demandas do que vivemos. Visto que, em observação, houve uma alta nos sintomas graves de ansiedade e depressão entre profissionais de saúde que atuam nos serviços de média e alta complexidade durante a pandemia de COVID-19. Os resultados evidenciam a necessidade de melhorias nas condições de trabalho, e o estimulo à prática de atividades físicas, como medidas benéficas para o fortalecimento das condições de saúde mental dos profissionais. Lidar com o vírus desconhecido provocou sensação de medo ou pânico entre os profissionais de saúde, que trabalham em alto nível de exigência, sob risco de contágio, e em longas jornadas, dedicando quase que exclusivamente o seu tempo para o cuidado aos pacientes, e por consequência, abdicando do convívio familiar e social, comprometendo seu descanso, e suas atividades acadêmicas. Por tais motivos, a maioria dos profissionais veio a desencadear ansiedade ou depressão. Em pesquisa, a Organização Mundial de Saúde (OMS), em uso de suas atribuições, constitui um guia para orientar cuidados à saúde mental. Para os profissionais de saúde, lidar com estresse e a pressão da rotina hospitalar durante a pandemia, pode provocar severos problemas na a saúde mental, levando ao aumento da síndrome de burnout. A síndrome de burnout é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema relacionada sempre ao trabalho de um indivíduo, bastante conhecida como a síndrome do esgotamento profissional. Ela é o resultado direto do acúmulo excessivo de estresse, de tensão emocional e de trabalho. É bastante comum entre os profissionais que trabalham sob pressão constante. Dentre os artigos lidos, as situações de sofrimentos psíquicos que mais foram relatadas são relacionadas à sobrecarga de trabalho, falta ou ausência de equipamentos de proteção individual (EPI), o medo de infectar outras pessoas e estar na primeira linha de pacientes com diagnóstico ou suspeita de COVID-19. Estes que estavam na linha de frente não podiam sequer voltar para seus lares, para não contaminar a família.
Os sinais e sintomas mais comuns de sofrimento psíquico foram: ansiedade, depressão, insônia, estresse pós-traumático e medo ou até fobia. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se afirmar que, o cuidado com a saúde mental permanece sendo urgente e os profissionais de saúde ainda irão enfrentar inúmeros desafios como resultado da pandemia pelo vírus, COVID-19. Tais fatos podem indicar que o distanciamento social e a diminuição de contato físico com as pessoas durante a pandemia não é, por si só, um fator de risco para o adoecimento mental; mas sim que há influência de outros fatores que permeiam esse contexto. Tendo em vista que, se não for tratada adequadamente, a depressão pode causar problemas como a deficiência do sistema imunológico, que pode ser uma consequência séria, tornando o corpo suscetível a infecções, doenças cardiovasculares e autoimunes, como lúpus e diabetes. Existem também os casos que reforçam a possível relação entre depressão e câncer, justamente porque esse declínio da imunidade pode levar a reações psicossomáticas e outras doenças. As consequências sociais também podem ser catastróficas, agravando a situação: problemas de relacionamento, desemprego, isolamento social e suscetibilidade a vícios, como álcool e outras drogas. ¹¹ Relativamente a respeito da saúde mental dos profissionais de enfermagem, por exemplo, vê-se que é necessária uma reflexão quanto à promoção de saúde que precisa ser ofertada, tanto para estratégia como para o cuidado com os trabalhadores. Com isso, pode ser que assim os empregados possam ter condições emocionais de assistir a população de forma adequada. REFERÊNCIAS