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Despreparo dos Alunos do Ensino Médio: Impacto dos Docentes e Consequências, Manuais, Projetos, Pesquisas de Matemática

Uma crítica sobre a insuficiência da preparação escolar dos alunos do ensino médio para continuar o crescimento intelectual no ensino superior. O artigo aborda a importância legal de garantir a preparação do aluno para o trabalho e a vida social, além da necessidade de valorizar os docentes para oferecer um ensino de qualidade. O documento discute as dificuldades encontradas por alunos do ensino superior em produzir trabalhos acadêmicos e argumentar de forma crítica e expositiva, relacionadas à falta de conhecimento satisfatório da língua vernácula. O texto também discute a importância de competências e habilidades específicas esperadas dos alunos do ensino médio e a relação entre a escola (teoria) e a preparação prática. O documento conclui que o ensino no brasil não está alcançando os objetivos e princípios estabelecidos na constituição federal.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2011

Compartilhado em 04/08/2011

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A (des) preparação básica dos alunos do Ensino Médio para
continuar o desenvolvimento intelectual no Ensino Superior.
Prof. Mta. Elizete Pereira da Silva Zei ( Universidade de Los Pueblos de Europa ) elpezei40@hotmail.com
Profª Mtd. Aline Batista da Rocha (Universidad de Los Pueblos de Europa) alinerochacastro@hotmail.com
Profª Mtd. Nívia Maria Assunção Costa (Universidad de Los Pueblos de Europa) profnivia@gmail.com
Resumo
Este trabalho apresenta de forma crítica a falta de preparação dos alunos do Ensino Médio
a fim de continuar o crescimento intelectual no Ensino Superior.
Palavras-chaves: Preparação, Ensino Médio, Ensino Superior.
Sinopsis
Este trabajo presenta cuestiones de procedimientos críticos sobre la falta de preparación de
los alumnos del Enseño Medio que logran continuar el crescimiento intelectual en el Enseño
Superior.
Palabras-llaves: Preparación, Enseño Medio, Enseño Superior.
1. Introdução
O objetivo deste artigo é apresentar de forma crítica a realidade da preparação escolar do
aluno egresso do Ensino Médio que procura buscar uma formação contínua por meio do
ingresso no Ensino Superior.
O discente, porém, encontrará algumas dificuldades quanto à produção escrita e oral de
trabalhos acadêmicos devido à falta de qualidade no Ensino Médio no tocante ao ensino de
qualidade que visa trabalhar as competências e habilidades do aluno e que são garantidas, em
outras palavras, pela Constituição Federal e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
Por meio de *pesquisas relacionadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é sabido que o egresso de alunos que concluem o Ensino
Médio (2,2 milhões) é consideravelmente pequeno no Ensino Superior (1,4 milhão). Apesar
disso, este artigo não visa apontar os motivos dessa exclusão de alunos nas instituições
superiores, mas apenas fazer abordagens críticas sobre a insuficiência da Educação Escolar no
Ensino Médio caso esse perceptível logo quando os calouros ingressam nos estabelecimentos
de Ensino Superior.
2. Garantias Legais – (des) valorização
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/96, o
artigo primeiro, especificamente, no parágrafo 2º, diz que o conceito de Educação Escolar
está relacionado ao vínculo do aluno no mundo do trabalho e na prática social. Dessa forma,
percebe-se que a Educação Escolar tem dois objetivos principais: preparar o aluno para o
trabalho e para o convívio social. Em se tratando do segundo artigo, pode-se observar
tamanha importância da abordagem, do esclarecimento que esse artigo afirma: dever da
família e do Estado. O que é mais interessante é a afirmação desse artigo a partir do que diz a
própria Constituição Federal no artigo 205, ou seja, a Educação deve visar ao pleno
desenvolvimento do cidadão, porém o ensino deverá ser efetuado também por meio da
valorização dos profissionais a fim de garantir um padrão de qualidade. Dessa forma, a
Constituição Federal, no referido artigo, é mais completa no que tange à finalidade desse
artigo científico, ou seja, a falta de preparo do aluno do Ensino Médio para o ingresso no
Ensino Superior está também relacionada à desvalorização dos docentes.
Ora, se realmente a Educação Escolar do Ensino Médio estivesse vinculada à preparação do
aluno para o trabalho e para o convívio social, então seria notório que os discentes do Ensino
Superior não pudessem sentir tantas dificuldades em escrever, falar, expor, argumentar de
Apogeu – Gama, DF, Brasil, 08 a 09 de agosto de 2009
*De acordo com o Censo Escolar divulgado pelo Inep em 2007.
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A (des) preparação básica dos alunos do Ensino Médio para

continuar o desenvolvimento intelectual no Ensino Superior.

Prof. Mta. Elizete Pereira da Silva Zei ( Universidade de Los Pueblos de Europa ) elpezei40@hotmail.com Profª Mtd. Aline Batista da Rocha (Universidad de Los Pueblos de Europa) alinerochacastro@hotmail.com Profª Mtd. Nívia Maria Assunção Costa (Universidad de Los Pueblos de Europa) profnivia@gmail.com

Resumo Este trabalho apresenta de forma crítica a falta de preparação dos alunos do Ensino Médio a fim de continuar o crescimento intelectual no Ensino Superior. Palavras-chaves: Preparação, Ensino Médio, Ensino Superior.

Sinopsis Este trabajo presenta cuestiones de procedimientos críticos sobre la falta de preparación de los alumnos del Enseño Medio que logran continuar el crescimiento intelectual en el Enseño Superior. Palabras-llaves: Preparación, Enseño Medio, Enseño Superior.

1. Introdução O objetivo deste artigo é apresentar de forma crítica a realidade da preparação escolar do aluno egresso do Ensino Médio que procura buscar uma formação contínua por meio do ingresso no Ensino Superior. O discente, porém, encontrará algumas dificuldades quanto à produção escrita e oral de trabalhos acadêmicos devido à falta de qualidade no Ensino Médio no tocante ao ensino de qualidade que visa trabalhar as competências e habilidades do aluno e que são garantidas, em outras palavras, pela Constituição Federal e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Por meio de *pesquisas relacionadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é sabido que o egresso de alunos que concluem o Ensino Médio (2,2 milhões) é consideravelmente pequeno no Ensino Superior (1,4 milhão). Apesar disso, este artigo não visa apontar os motivos dessa exclusão de alunos nas instituições superiores, mas apenas fazer abordagens críticas sobre a insuficiência da Educação Escolar no Ensino Médio caso esse perceptível logo quando os calouros ingressam nos estabelecimentos de Ensino Superior. 2. Garantias Legais – (des) valorização De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/96, o artigo primeiro, especificamente, no parágrafo 2º, diz que o conceito de Educação Escolar está relacionado ao vínculo do aluno no mundo do trabalho e na prática social. Dessa forma, percebe-se que a Educação Escolar tem dois objetivos principais: preparar o aluno para o trabalho e para o convívio social. Em se tratando do segundo artigo, pode-se observar tamanha importância da abordagem, do esclarecimento que esse artigo afirma: dever da família e do Estado. O que é mais interessante é a afirmação desse artigo a partir do que diz a própria Constituição Federal no artigo 205, ou seja, a Educação deve visar ao pleno desenvolvimento do cidadão, porém o ensino deverá ser efetuado também por meio da valorização dos profissionais a fim de garantir um padrão de qualidade. Dessa forma, a Constituição Federal, no referido artigo, é mais completa no que tange à finalidade desse artigo científico, ou seja, a falta de preparo do aluno do Ensino Médio para o ingresso no Ensino Superior está também relacionada à desvalorização dos docentes. Ora, se realmente a Educação Escolar do Ensino Médio estivesse vinculada à preparação do aluno para o trabalho e para o convívio social, então seria notório que os discentes do Ensino Superior não pudessem sentir tantas dificuldades em escrever, falar, expor, argumentar de

Apogeu – Gama, DF, Brasil, 08 a 09 de agosto de 2009

*De acordo com o Censo Escolar divulgado pelo Inep em 2007.

forma crítica e expositiva opiniões no tocante à produção de diversos trabalhos acadêmicos com pelo menos o conhecimento satisfatório da língua vernácula. Fala-se muito em competências e habilidades específicas esperadas nos alunos do Ensino Médio. Libâneo (2003) cita em seu livro sobre Educação Escolar que tais competências e habilidades estão relacionadas ao “conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos a serem observados na organização pedagógica e curricular”, ou seja, haveria uma relação da escola (teoria) com a preparação prática a fim de consolidar a formação humanística do aluno. Ainda segundo o autor supracitado, o ensino humanístico está voltado tanto para a formação da mão-de-obra para o mercado de trabalho quanto para a preparação dos alunos para o ingresso no Ensino Superior. Seria então um despreparo do corpo docente no “quê” e “como” ensinar? De acordo com o artigo 62 da LDB, a formação do corpo docente do Ensino Médio deveria ser superior, porém, observam-se muitos professores sem formação qualificada e completamente despreparados para ensinar os alunos. Mas, segundo a Constituição Federal, no artigo 205, uma das finalidades da Educação seria valorizar o profissional docente. Tal valor não está relacionado apenas a um salário que faz jus aos vários anos de aprendizado no Ensino Superior, mas deve ser direcionado também à formação contínua para um ensino de qualidade. Segundo a revista Nova Escola , nº 216 de outubro de 2008, pesquisa nos EUA comprova que a qualidade do professor está relacionada diretamente com o desempenho dos alunos, ou seja, a valorização da profissão além dos investimentos no sistema de ensino seriam a chave do sucesso educacional rumo à qualidade e preparação discente para o ingresso no curso superior. Sendo assim, os princípios e os fins da Educação no Brasil não estão sendo alcançados com êxito e muito menos o Estado estaria conseguindo cumprir com o seu dever no tocante a oferecer verdadeiramente o pleno desenvolvimento do educando, de forma a prepará-lo qualitativamente para avançar no crescimento intelectual e, dessa maneira, garantir a sua formação profissional. Embora haja alguns programas vinculados à melhoria do ensino em geral, tais como, * Aprendiz Legal , ** Bolsa Universitária , *** Programa de Incentivo à formação continuada de professores do Ensino Médio etc. observam-se muitas barreiras que dificultam a aprendizagem no curso que os alunos egressos do Ensino Médio escolhem para se qualificar profissionalmente no Ensino Superior. Referências Consultadas BERTELLI, Luiz Gonzaga. Orgulho de ser Aprendiz – Jovens encontram inclusão social e profissional no Aprendiz Legal. Revista Agitação, ano XV, nº 86. BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB – Passo a Passo. São Paulo: Avercamp, 2003. LIBÂNEO, José Carlos et alii. Educação Escolar: políticas, estrutura e oraganização. São Paulo: Cortez, 2003. MAIA, Agaciel da Silva. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 2003. MARTINS, Ana Rita et alii. Eles podem inspirar a busca por soluções. Nova Escola, ano XXIII, nº 216. PEDRON, Ademar João. Metodologia Científica: Auxiliar do estudo, da leitura e da pesquisa. 3ª ed. Goiânia: Redentorista, 2001.

pogeu – Gama, DF, Brasil, 08 a 09 de agosto de 2009

*Projeto vinculado aos jovens entre 14 e 24 anos, sem experiência profissional e vinculado às famílias menos favorecidas. Na verdade, empresas de médio e grande porte contratam esses