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Resposta esperada: O movimento Dada surgiu em 1916, em Zurique, da reunião de jovens artistas franceses e alemães, que seriam convocados para o serviço militar ...
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
O Dadaísmo foi, principalmente, um movimento artístico de contestação e desencanto, alimentado pelo impacto da Primeira Guerra Mundial. As intenções dos artistas que participaram do movimento são intensificadas em ações orientadas para provocar percepções das potências destrutivas e sem sentido do homem. Discorra sobre as características do movimento dadaísta e suas ideias de contestação.
Conteúdo programático: Arte Moderna: História e teorias da arte moderna; nascimento do modernismo em território europeu. Resposta esperada: O movimento Dada surgiu em 1916, em Zurique, da reunião de jovens artistas franceses e alemães, que seriam convocados para o serviço militar em seus países, e, impressionados com a violência da guerra, se isolam na Suíça. Os efeitos da Primeira Guerra Mundial eram sentidos pelos artistas do movimento como um indicativo dos fins da racionalidade. Músicos, poetas e atores misturavam propositalmente elementos de diferentes origens para sabotar a lógica linear iluminista que justificaria a constituição de uma estética formalista. Estavam se sentindo indignados, revoltados, agressivos de um modo, contraditoriamente, pacíficos. Suas ações eram de ataque ao bom senso e ao bom gosto. O movimento era orientado contra o capitalismo burguês e pretendia atacar a arte tradicional. A arte tradicional, como um sistema de dogmas religiosos e moralistas, tornou-se alvo de ataque dos artistas Dada.
A artista norte-americana Barbara Kruger apropria-se de imagens de revistas, comerciais e filmes de seu tempo passado recente e, sobrepondo frases, constrói composições que questionam valores e funções sociais, como as relações de sexualidade, de poder, de inclusão e de exclusão, de violência e de consumo.
No início da década de 1970, artistas e historiadoras da arte começaram a questionar: porque a grande desvalorização das mulheres como artistas? (LUCIE-SMITH, E. Os movimentos artísticos a partir de 1945. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p.203.)
Eu tô na luta, sou mulher, posso ser o que eu quiser!... (Trecho da música Tô na luta, da rapper brasileira Carol Konka, gravada em 2016.)
(KRUGER, B. We don’t need another hero -– 1987 (Não precisamos de outro herói). Impressão sobre vinil, 276,5 × 531,3 × 6,4 cm – Whitney Museum of American Art. Disponível em: http://collection.whitney.org/object/34103. Acesso em: 20 set. 2017.)
Considerando os textos e a imagem, aponte as questões problematizadas pelo trabalho da artista Barbara Kruger.
Conteúdo programático: Arte Contemporânea: a produção artística a partir da década de 1950. Abordagem das teorias da arte e das poéticas da contemporaneidade em seu caráter multifacetado: fotografia, identidade (gênero), relação obra e contexto. Resposta esperada: A desigualdade entre homens e mulheres tem sido assunto recorrente nas mais diversas camadas sociais. A falta de representatividade das mulheres na sociedade e na vida pública e a predominância maciça de homens como modelos de sucesso nas propagandas têm gerado movimentos de contestação. Nas artes, de uma maneira geral, desde o movimento feminista dos anos 1960, surgiram artistas, como Barbara Kruger e Carol Konka, que têm usado seus talentos para evidenciar, criticamente, a situação da mulher no cenário contemporâneo, expondo seus desejos e suas críticas em relação ao contexto estabelecido, no qual a mulher aparece submetida aos preceitos de uma sociedade patriarcal e machista. A luta dessas mulheres é pela observância de seus direitos como cidadãs.
Analise as figuras a seguir.
(Arthur Barrio – Situação TE (Trouxas Ensanguentadas), 1970. Vista geral e detalhe da intervenção.)
(Antônio Dias – Emblema para a esquadrilha assassina, 1967. Acrílica, tinta industrial sobre tela e aglomerado. 200 × 140 × 60 cm (medidas aproximadas). Coleção de Sérgio Fadel.)
(Antônio Dias – Nota sobre a morte imprevista, 1967. Acrílica, óleo e vinil sobre tecido e madeira. 195 × 176 × 63 cm. Coleção do artista.)
Em Arthur Barrio, tem-se carne ensacada e posta em lugares como se fossem corpos “desovados” e a interven- ção artística como meio de afetação de um possível público. Em Antonio Dias, tem-se o quadrinho como articulação visual e símbolos que representam violência: crânio, fumaça e vísceras expostas. Com base nas figuras e nos conhecimentos sobre os artistas, aponte como ambas as obras sugerem uma percepção do contexto político a que se referem.
Conteúdo programático: Arte Contemporânea: abordagem das teorias da arte e das poéticas da contemporaneidade em seu caráter multifacetado: fotografia, corpo, hibridização, apropriações, relação obra e contexto. Relação entre arte, vida e cotidiano. Resposta esperada: Através da sugestão de violência, as obras criam a possibilidade de discussão da realidade política brasileira relativa à ditadura vivida no país, a partir do Golpe Militar de 1964. As obras lançam luz sobre o silêncio imposto pela censura no regime ditatorial. As obras se constituem como atos de denúncia e, quando fazem circular ideias que esclarecem o preço da manutenção da ordem no regime militar, assumem um ativismo político. Com atos realizados fora das galerias, as obras entram em contato direto com as pessoas e subvertem a ordem institucional e financeira do mercado de arte. Estruturam-se como protestos, ligando a arte à política, buscando sua inserção na vida cotidiana dos grandes centros urbanos.