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Neste documento, encontram-se exercícios relacionados à evolução estética na arte, com ênfase em obras que misturam diferentes épocas e estilos. Além disso, aprenda sobre a tradição da literatura de cordel no cariri e a importância da xilogravura na sua produção. O documento também aborda a teoria estética de kant e a importância da autonomia da arte.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Arte – Profª. Tainá - 3º ano e Curso
Atividade Produtiva 13 (04)
EXERCÍCIOS
01. (ENEM) Na busca constante pela sua evolução, o ser humano vem alternando a sua maneira de pensar, de sentir e de criar. Nas últimas décadas do século XVIII e no início do século XIX, os artistas criavam obras em que predominam o equilíbrio e a simetria de formas e cores, imprimindo um estilo caracterizado pela imagem da respeitabilidade, da sobriedade, do concreto e do civismo. Esses artistas misturavam o passado ao presente, retratando os personagens da nobreza e da burguesia, além de cenas míticas e histórias cheias de vigor. RAZOUK, J.J. (Org.). Histórias reais e belas nas telas. Posigraf, 2003.
Atualmente, os artistas apropriam-se de desenhos, charges, grafismo e até de ilustrações de livros para compor obras em que se misturam personagens de diferentes épocas, como na seguinte imagem: A) Romero Brito. “Gisele e Tom”
B) Andy Warhol. “Marilyn Monroe”
C) Andy Warhol. “Michael Jackson”
Arte
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D) Pablo Picasso. “Retrato de Jaqueline Roque com as Mãos Cruzadas”
E) Funny Filez. “Monabean”
Cordel resiste à tecnologia gráfica A Cariri mantém uma das mais ricas tradições da cultura popular. É a literatura de cordel, que atravessa os séculos sem ser destruída pela avalanche de modernidade que invade o sertão lírico e telúrico. Na contramão do progresso, que informatizou a indústria gráfica, a Lira Nordestina, de Juazeiro do Norte, e a Academia dos Cordelistas do Crato conservam, em suas oficinas, velhas máquinas para impressão de seus cordéis. A chapa para impressão do cordel é feita à mão, letra por letra, um trabalho artesanal que dura cerca de uma hora para confecção de uma página. Em seguida, a chapa é levada para a impressora, também manual, para imprimir. A manutenção desse sistema antigo de impressão faz parte da filosofia do trabalho. A outra etapa é a confecção da xilogravura para a capa do cordel. As xilogravuras são ilustrações populares obtidas por gravuras talhadas em madeira. A origem da xilogravura nordestina até hoje é ignorada. Acredita-se que os missionários portugueses tenham ensinado sua técnica aos índios, como uma atividade extra-catequese, partindo do princípio religioso que defende a necessidade de ocupar as mãos para que a mente não fique livre, sujeita aos maus pensamentos, ao pecado. A xilogravura antecedeu ao clichê, placa fotomecanicamente gravada em relevo sobre metal, usualmente zinco, que era utilizada nos jornais impressos em rotoplanas. VICELMO, A. Disponível em www.onordeste.com Acesso em: 24 fev 2013 (adaptado).
A estratégia da gráfica constituída pela união entre as técnicas da impressão manual e da confecção da xilogravura na produção de folhetos de cordel a) realça a importância da xilogravura sobre o clichê. b) oportuniza a renovação dessa arte na modernidade. c) demonstra a utilidade desses textos para a catequese. d) revela a necessidade da busca das origens dessa literatura. e) auxilia na manutenção da essência identitária dessa tradição popular.
03. (UNESP) A fonte do conceito de autonomia da arte é o pensamento estético de Kant. Praticamente tudo o que fazemos na vida é o oposto da apreciação estética, pois praticamente tudo o que fazemos serve para alguma coisa, ainda que apenas para satisfazer um desejo. Enquanto objeto de apreciação estética, uma coisa não obedece a essa razão instrumental: enquanto tal, ela não serve para nada, ela vale por si. As hierarquias que entram em jogo nas coisas que obedecem à razão instrumental, isto é, nas coisas de que nos servimos, não entram em jogo nas obras de arte tomadas enquanto tais. Sendo assim, a luta contra a autonomia da arte tem por fim submeter também a arte à razão instrumental, isto é, tem por fim recusar também à arte a dimensão em virtude da qual, sem servir para nada, ela vale por si. Trata-se, em suma, da luta pelo empobrecimento do mundo. (Antonio Cícero. “A autonomia da arte”. Folha de S.Paulo , 13.12.2008. Adaptado.)