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Arranjo Fisico Por produto Gestao de Producao de Organizacoes 3 Ano Contabilidade e Auditoria Vasco Nawela
Tipologia: Trabalhos
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REGIME: Pós-laboral CURSO: Contabilidade e Audítoria DISCIPLINA: Gestão de Produções e Operações ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO DISCENTE: Jorge Alberto Massango Junior Wilton Mabjaia Vasco Pedro Nawela DOCENTE: Mestre Amina Amade Maputo, Abrill de 2024
1.2 Objectivos 1.2.1 Objetivo Geral Evidenciar como o arranjo físico por produto impacta a eficiência operacional e a produtividade em processos produtivos. 1.2.2 Objetivos Específicos Examinar a aplicação prática: Investigar como o arranjo físico por produto é utilizado em diferentes indústrias e setores. Avaliar a eficiência produtiva: Analisar o impacto dessa disposição linear na produtividade e na redução de custos. Estudar casos práticos: Realizar estudos de caso para entender as melhores práticas e estratégias utilizadas para maximizar a eficiência. 1.3 Metodologia Segundo Gil (2002, p. 8), metodologia é definida como "o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos que englobam todos os passos para a construção do trabalho de pesquisa". Este estudo utiliza a pesquisa aplicada, pois permite explorar a temática em questão, abordando seus conceitos, tipos e caracteristicas do arranjo fisico por produto. A abordagem adotada é qualitativa, uma vez que os dados a serem coletados são subjetivos e complexos, com o objetivo de compreender as percepções do arranjo fisico por produto. Em relação aos procedimentos técnicos, a pesquisa será bibliográfica, pois se baseia em material já publicado, como livros e artigos acadêmicos, com objetivo de fornecer uma base teórica sólida sobre o tema. A técnica de coleta de dados utilizada será a pesquisa bibliográfica, que visa reunir e analisar as informações disponíveis na literatura especializada.
2. Conceitos O arranjo físico por produto consiste em organizar as estações de trabalho e equipamentos em uma sequência fixa, correspondente ao fluxo produtivo de um determinado bem ou serviço. Cada etapa do processo é vinculada diretamente à seguinte, formando uma linha contínua de produção. O arranjo físico por produto consiste na disposição de máquinas e equipamentos de acordo com a sequência de operação necessária para a produção de um item específico. Esse layout é comumente encontrado em linhas de montagem, onde a produção ocorre de forma contínua e padronizada. O arranjo físico por produto é uma disposição dos recursos de produção, como máquinas e materiais, seguindo a sequência de montagem do produto. Segundo Gavião Júnior, A. C. (2017). O arranjo físico por produto organiza os recursos de forma linear, seguindo o fluxo de produção. Essa abordagem é ideal para operações com alta demanda e produção contínua, permitindo maior controle e redução de custos operacionais. Segundo Azevedo dos Santos, J. A. (2018). Este modelo é mais adequado a operações que processam grandes volumes e percorrem uma sequência muito parecida de operações, as unidades montadas passam de uma etapa do processo a outra, num ritmo semelhante e sempre agregando valor ao produto. Este arranjo possui grande eficiência, pois além da alta produtividade, há baixo custo unitário do produto devido ao grande volume de produção, baixo custo de treinamento, já que as tarefas são repetitivas, além do manuseio simplificado de materiais.
Exemplo 1 : Exemplo 2 :
Imagem 2: layout em linha de produção - arranjo físico por produto.
2.4 Estudos de Caso Relevantes Setor Alimentício (Nestlé) A Nestlé utiliza arranjos físicos por produto em suas linhas de produção de alimentos embalados, como chocolates e cafés. Algumas práticas relevantes incluem: Automação : Linhas de produção altamente automatizadas para garantir consistência e qualidade. Eficiência energética : Implementação de tecnologias para reduzir o consumo de energia e minimizar o impacto ambiental. Escalabilidade : Capacidade de ajustar a produção para atender à demanda global. Sustentabilidade : A Nestlé investe em práticas agrícolas regenerativas e em sistemas de produção que reduzem o desperdício. Indústria Automotiva (Toyota) A Toyota é amplamente reconhecida como pioneira no uso do sistema Just-In-Time (JIT), que faz parte do Toyota Production System (TPS). Esse sistema foi desenvolvido para eliminar desperdícios e melhorar a eficiência na produção. Algumas características importantes incluem: Kanban : Um método visual para controlar o fluxo de produção e garantir que os materiais sejam entregues no momento certo. Jidoka : Automatização com toque humano, permitindo que máquinas parem automaticamente quando detectam problemas. Flexibilidade : O sistema permite ajustes rápidos para atender às mudanças na demanda.
2.5 Projeto detalhado de arranjo físico por produto A natureza da decisão de projeto de arranjo físico por produto é um pouco diferente da dos outros tipos de arranjo físico. Enquanto nos outros tipos de arranjo físico a decisão é do tipo onde localizar o que , no arranjo físico por produto, a decisão é mais sobre o que localizar onde. Em geral, a decisão sobre localização está tomada e, então, as tarefas são alocadas à localização decidi- da. Por exemplo, pode ter sido decidido que quatro estações de trabalho serão necessárias para produzir gabinetes para computadores. A decisão, então, é sobre quais tarefas necessárias à montagem do gabinete serão alocadas a quais estações de trabalho. As principais decisões no arranjo fisi-co por produto são as seguintes: Que tempo de ciclo é necessário? Quantos estágios são necessários? Como lidar com variações no tempo para cada tarefa? Como equilibrar o arranjo físico? Tempo de ciclo dos arranjos físicos por produto O tempo de ciclo foi mencionado no Capítulo 4. É o tempo que decorre entre produtos finaliza- dos, elementos de informação ou clientes obtidos no processo. O tempo de ciclo é um elemento vital no projeto do arranjo físico por produto e tem influência significativa sobre a maioria das outras decisões detalhadas de projeto. É calculado considerando a demanda provável dos produtos e serviços para um intervalo de tempo e a quantidade de tempo disponível para a produção durante o mesmo intervalo. Exercício resolvido Suponha que o setor de operações regionais de retaguarda (ou back-office) de um grande banco esteja projetando uma operação que vai processar suas solicitações de empréstimos hipotecados. O número de solicitações a serem processadas é 160 por semana e o tempo disponível para processar as solicitações é de 40 horas por semana. Tempo de ciclo para o arranjo físico = 𝐓𝐞𝐦𝐩𝐨 𝐝𝐢𝐬𝐩𝐨𝐧í𝐯𝐞𝐥 𝐐𝐮𝐚𝐧𝐭𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐚 𝐬𝐞𝐫 𝐩𝐫𝐨𝐜𝐞𝐬𝐬𝐚𝐝𝐚
𝟏 𝐡𝐨𝐫𝐚 𝟏𝟔𝟎 =15 min Então, o arranjo físico do banco deve ser capaz de processar solicitações a cada 15 minutos.
Exercício resolvido Suponha que o banco do exemplo anterior calculou que o conteúdo de trabalho médio de processar uma solicitação de empréstimo hipotecado é 60 minutos. O número de diferentes estágios necessários a processar solicitações a cada 15 minutos pode ser calculado conforme a seguir: Número de estágios = 𝐂𝐨𝐧𝐭𝐞ú𝐝𝐨 𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐭𝐫𝐚𝐛𝐚𝐥𝐡𝐨 𝐂𝐢𝐜𝐥𝐨 𝐝𝐞 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨 𝐧𝐞𝐜𝐞𝐬𝐬á𝐫𝐢𝐨
𝟔𝟎 𝐦𝐢𝐧𝐮𝐭𝐨𝐬 𝟏𝟓 𝐦𝐢𝐧𝐮𝐭𝐨𝐬 = 4 estágios Se o dado final não tivesse resultado em um número inteiro, teria sido necessario arredonda-lo, sempre para cima. E difícil, embora nem sempre impossível, alocar trações de pessoas para staff dos estágios. 2.7 Tendências Modernas e Inovações Com a ascensão da Indústria, o arranjo físico por produto está sendo complementado por tecnologias avançadas, como: Automação : Uso de robôs para reduzir falhas humanas. IT (Internet das Coisas): Monitoramento em tempo real de equipamentos e processos. Big Data e Inteligência Artificial: Para prever demandas e otimizar a operação.
Ⅲ. Conclusão O arranjo físico por produto é uma estratégia amplamente utilizada em ambientes industriais que operam com alto volume de produção e baixa variabilidade. Sua principal característica é a organização do layout conforme a sequência lógica das etapas de fabricação de um produto específico. Esse modelo permite um fluxo contínuo de produção, reduzindo desperdícios, tempo de movimentação e aumentando a eficiência operacional. Apesar de suas vantagens, a implementação desse tipo de arranjo exige planejamento rigoroso e análise detalhada do processo produtivo da empresa. É necessário avaliar se há previsibilidade suficiente na demanda e se a produção em grande escala é viável. Além disso, a integração com tecnologias modernas pode potencializar ainda mais os resultados, contribuindo para o aumento da competitividade e da produtividade organizacional. Diante dos diversos tipos de arranjos físicos existentes, cabe à organização identificar aquele que melhor se alinha às suas características operacionais, estratégicas e culturais. A escolha adequada do layout deve considerar não apenas os processos internos, mas também a harmonia entre setores e serviços, evitando conflitos e garantindo fluidez nas operações. Assim, o arranjo físico torna-se uma ferramenta fundamental para a eficiência e o sucesso da gestão industrial.