Analisando os textos apresentados concluímos que os conhecimentos dos indígenas e
quilombolas são saberes vindos de experiências vividas. Estes conhecimentos, sendo
agrícolas, ou praticas alimentares, não podem ser classificados como um conhecimento
empírico já que são adquiridos ao longo da vida, baseado em experiências já vividas
passadas de geração em geração diferentemente do conhecimento científico, que produz
o conhecimento a partir de saberes e outros fenômenos concretos, vindos de uma
observação feita no agora e aplicada em estudos. Para que um conhecimento possa ser
considerado científico, torna-se necessário identificar as operações mentais e técnicas que
possibilitam a sua investigação metodicamente e sistematicamente em cada caso, é
fundamentado em um fato, o que gera o conhecimento científico.
Através dessa ideia, pode-se entender o porquê de a cultura indígena e quilombola e o
que pode ser feito é uma associação entre os índios e as entidades pesquisadoras não se
encaixam para serem definidos como conhecimento científico. Suas experiências ao
longo do tempo só foram analisadas e pesquisadas após seu período de criação e prática,
sem terem cientistas ou pesquisadores para avaliarem a veracidade destes conhecimentos
durante seus processos, veracidade na qual poderia vir a serem consideradas como
cientificas e não somente fatos históricos para conhecer mais do passado.
