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Defesa de monografia de Bacharel emm enfermagem
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
O PAPEL DO ENFERMEIRO
FRENTE AO PACIENTE TERMINAL
E SUA FAMÍLIA
O enfermeiro estaria psicologicamente preparado e
com conhecimento técnico-cientifico para atender esse tipo de paciente. E a família? O enfermeiro deve envolver-se também com a família naquele momento?
Justifica-se pela importância de proporcionar um
estudo direcionado para acadêmicos e profissionais de enfermagem com a finalidade de proporcionar um melhor atendimento ao paciente terminal e sua família.
Segundo Prestes (2007) compreende-se que através
de referênciais bibliográficas utilizando o método qualitativo dedutivo, a pesquisa é capaz de atender aos objetivos da abordagem.
MORTE
Conforme Ariès (2003), durante muito tempo, nas culturas cristãs ocidentais, as atitudes diante da morte eram vistas com muita naturalidade e envolvida por ritos culturais de cada lugar. Era importante que esses ritos se realizassem com simplicidade, sem dramaticidade ou gestos de emoção excessivos. De acordo com Moreira (2006) morrer, cientificamente, é deixar de existir; quando o corpo acometido por uma patologia ou acidente qualquer tem a falência de seus órgãos vitais, tendo uma parada progressiva de toda atividade do organismo. Silva (2004) afirma que “a forma como a morte é encarada em uma sociedade, e para a família varia drasticamente de cultura para cultura, e de uma época para outra”.
TIPOS DE MORTE De acordo com França (2001) o processo morte ocorre na seguinte seqüência: Morte Aparente: sinais externos apenas aparentes;
Morte Relativa: é possível o retorno a partir de uma intervenção violenta;
Morte Absoluta: se caracteriza pelo desaparecimento definitivo de toda atividade biológica do organismo;
Morte Cárdio-Respiratória: repentinamente, sem previsão, sem sinais de trauma ou violência;
Morte Encefálica: morte baseada na ausência de todas as funções neurológicas.
ESTÁGIOS DO PROCESSO DE MORRER
Segundo Kübler-Ross (2000), durante a fase de enfrentamento da morte, o paciente é estimulado a profundas reflexões sobre a própria vida que podem ser chamados de estágios do processo de morrer, tais como: Negação;
Raiva;
Barganha;
Depressão;
Aceitação;
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
FRENTE AO PACIENTE TERMINAL E
SUA FAMILIA
Segundo Kovács (2007) a morte tornou-se presente no trabalho dos profissionais de saúde a partir do século XX, quando o morrer passou a ocorrer nos hospitais, solitária, na companhia de tubos, máquinas com profissionais atarefados e não mais no domicílio na companhia de familiares e amigos. Brandão (2005) denomina de Período de Cuidados Terminais (PCT) aquele onde há evidência de progressão de doença maligna, e no qual a terapia aplicada não pode aumentar a sobrevida de uma forma significativa. Para Cintra; Nishide (2001) o enfermeiro deve reconhecer que sua presença é tão importante quanto o procedimento técnico. Se não mais.
DESPREPARO DO ENFERMEIRO
As faculdades deveriam incluir nos currículos de enfermagem assuntos inerentes à morte e o processo de morrer, criar oficinas de discussões entre docentes, pois este é um bom caminho para sanar falhas importantes no que diz respeito ao ensinar o processo de morte e do morrer. Talvez assim, os professores possam se tornar profissionais habilitados para ensinar o processo de morte e morrer, compartilhando e discutindo com seus alunos a melhor forma de lidar com a morte de seus pacientes e de amparar seus familiares no momento triste, porém inevitável (OLIVEIRA et al, 2006).
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