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Ortopedia Pediátrica: Análise de Escoliose Idiopática e Congenita em Adolescentes, Notas de estudo de Crescimento

Uma resumo sobre a ortopedia pediátrica, com ênfase na escoliose idiopática e congenita em adolescentes. O texto aborda a anatomia da coluna vertebral, a história natural, aspectos clínicos e radiográficos, classificação, tratamento e imagem de diferentes tipos de escoliose. Além disso, o documento discute sobre a doença de scheuermann e anomalias associadas.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Sel_Brasileira
Sel_Brasileira 🇧🇷

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Ortopedia Pediátrica
Dr. Daniel Fernandes
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Ortopedia Pediátrica

Dr. Daniel Fernandes

Sumário

  • Introdução
  • Escoliose idiopática do Adolescente
  • Escoliose congênita
  • Doença de Sheuermann
  • Defeito de fechamento do tubo neural

Sinal de Risser

  • Meninas: 13,3 – 14,3 anos
  • Meninos: 14,3 – 15,4 anos
  • 1 - 5: 2 anos ( 7 meses a 3,5 anos)
  • 4 – parada do crescimento da coluna
  • 5 – parada do crescimento da altura

Crescimento vertebral

  • Crescimento acelerado
    • 0 - 3 anos
    • Adolescência
  • Meninas
    • Estagio 2 de Tanner
      • Pelos pubianos e mamas
      • 8 - 14 anos
    • Máximo crescimento
      • 1 após Tanner 2
      • 12 anos
  • Meninos
    • Estágio 3 de Tanner
      • 11 a 16 anos
    • Máximo crescimento
      • 14 anos

Prevalência Na população:

  • 7,7% curvas > 5º
  • 2,3% curvas > 10º
  • 0,5% curvas > 20º
  • 0,1% curvas > 40º
  • Mais no sexo feminino
  • Curva torácica de convexidade para a Direita é o padrão mais frequente.

Etiologia

A etiologia da EIA continua indefinida.

  • Consideram-se como possíveis causas:
    • alterações biomecânicas
    • do tecido conjuntivo
    • do córtex cerebral
    • dos discos intervertebrais
    • de fibras musculares
  • Devido a complexidade da fisiopatologia da EIA
    • é provável que seja um processo MULTIFATORIAL
  • São frequentes EIA em familiares ou em mais de uma geração:
    • Concentram-se estudos em fatores genéticos

ASPECTOS CLÍNICOS E RADIOGRÁFICOS:

  • Giba costal (importante sinal clínico precoce)
  • Ângulo e rotação
  • Desnivelamento dos ombros
  • Assimetria da cintura pélvica
  • Triângulo de talhe
  • Escápula elevada e saliente
  • Curvatura torácica acima de 80º podem comprometer a função respiratória.
  • Curvaturas graves podem ocasionar disfunção neurológica por comprometimento da medula espinhal.
  • Comprometimento da medula espinhal é raro.

Radiografias

  • Panorâmicas, ap e perfil em ortostase
    • curva principal ( maior)
    • curvas de compensação
    • cifose, lordose (diminuídas ou aumentadas)
  • Método de COBB (mensura a curvatura)
    • traçar linha sobre o platô superior da vértebra terminal superior
    • traçar linha sobre o platô inferior da vértebra terminal inferior
    • traçar suas perpendiculares e medir o ângulo entre elas

Classificação de King

  • Atenção:
    • Curva torácica de convexidade esquerda ou lombar direita

TRATAMENTO Considerar:

  • potencial de crescimento (idade cronológica, menarca, sinal de Risser)
  • características da curvatura vertebral (lordose torácica, magnitude da curvatura)
  • Estética (?)
  • Até 20° - expectante
  • 20 ° a 40° - órtese (R<3)
  • Acima de 40° - cirúgico

Tratamento cirúrgico

  • Correção da deformidade
  • Emprego de hastes metálicas
  • Estabilização com artrodese vertebral

Escoliose congênita

Etiologia

  • Fatores não-genéticos e ambientais no

período gestacional

  • A identificação da verdadeira causa nem

sempre é possível

  • O uso da talidomida e o diabetes

gestacional são fatores ambientais

frequentemente relacionados

Progressão

  • Tipo de anomalia
    • Barra unilateral + hemivertebra contralateral
    • Barra unilateral
    • Hemivertebra
    • Vertebra em cunha
    • Vértebra em bloco
  • Idade
    • Primeiros 5 anos
    • Adolescência
  • Localização
    • Transição cervicotorácica e lombosacral