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mente quando a extinção segue ao reforçamento contínuo do comportamento ... Outra diferença entre punição e extinção refere-se ao processo: a punição.
Tipologia: Notas de estudo
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~.éprTULO 4 Aprendizagem pelas conseqüências: o controle aversivo
~.·.~z modificações no ambiente e que é afetado por elas. c~~~amostais modificações no ambiente de conseqüências ~mportamento. Já...~~_<=.cmhecetambém um tipo dessas u' ~,.{üências:o reforço. Mais especificamente, foi aborda- reforço positivo (reforço porque aumenta a probabilidade
· ·:~'ortamento reforçadavoltar a ocorre.!;positivo porque a modificação produzida no
· ~.?,rra, aparece uma gota de água em seu ambiente; quando a criança pede . ~:ce, ela recebe um doce (ela não tinha o doce, agora tem). Nos exemplos de
~;J positivo vistos no Capítulo 3, o organismo comportava-se para que algo
.~ssecapítulo, veremos que existem outros tipos de conseqüências do compor- · ::-.:0 que também aumentam sua freqüência (reforço negativo), e outras : :"llinuem sua freqüência (punição positiva e punição negativa). A esses je conseqüências damos o nome de controle aversivo do comportamento.
~.':r'' que "controle aversivo do comportamento"? .:.:! todos os seres vivos agem buscando livrar·se de contatos prejudiciais ... Provavelmente, esse
. : .:'e comportamento desenvolve·se devido ao seu valor de sobrevivência.
::':'1ner, 1983, p. 24).
já que a sua ocorrência torna o comportamento mais provável. Ou seja,
Gedac - Material para Iniciantes Texto 03
se faço algo que produz uma conseqüênciareforçadora, continuo agindo assim, senão parQ. Reforço negativo e punição (positiva e negativa) também são conseql1êri- éias do comportamento que exercem controle sobre ele, pois interferem na probabilidade de sua ocorrência futu- ra: se faço algo que tem como conseqüência um reforço negativo, voltarei a fazê-Io; se faço algo que tem como conseqüência uma punição, seja positiva, seja negativa, não farei mais. Por esse motivo, dizemos qlle esses três tipos de conseqüência do comportamento também o controlam. Mas por que controle aversivo? Defende-se---------..~.. -.-.- qU_,e o controle exercido pelos trê~~ipos. -- de conseqüências é aversivo porque o indivíduo se
subtrair um estímulo do ambiente ou para fazer com que ele nem mesmo ocorra. Qs,organismos tendem.a evitar ou fugir daquilo que lhes é aversivQ. Muitas pes- soas respeitam o limite de velocidade para não serem multadas; muitos estudantes freqüentam as aulas para não ficarem com falta, muitas pessoas não expõem suas idéias para não serem criticadas; mentem para não serem punidas, e assim por diante. De fato, é possível que, em boa parte de seu dia-a-dia, o indivíduo passe emitindo comportamentos ou deixa de emiti-Ios para que algo não aconteça. <=) controle aversivo diz respeito à modificação na freqüência do comportamento utilizando-se o reforço negativo (aumento na freqüência) e punição positiva ou negativa (diminuição na freqüência), De certa forma, a extinção também se confi- gura como algo aversivo, sendo observadas fortes reações emocionais, principal- mente quando a extinção segue ao reforçamento contínuo do comportamento (isto é, todas as respostas eram seguidas de reforço). Contudo, não se considera a extinção como controle aversivo, principalmente ao envolver reforçamento diferencial.
e. funcionaL Não existem estímulos eminentemente aversivos que serão aversivos para todas as pessoas. Por exemplo, uma música do Bruno e Marrone pode ser um estímulo extremamente aversivo para algumas pessoas, mas um estímulo reforçador poderoso para outras. Sendo assim, Qs__estímulos aversivos serão defi- l1idos como aqueles que reduzem a freqüência do comportamento que os produ- .zem (estímulos punidores positivos), ou aumentam a freqüência do comporta- mento que os retiram (estímulos reforçadores negativos). Por conseguinte, so- mente faz sentido falar em estímulos aversivos no reforço negativo e na punição positiva. ~l!gas vezes, utiliza-se reforço negativo no lugar de estímulo aversivo, como se a punição positiva fosse a apresentação de um reforço negativo, o que é vm err9: Vale lembrar que o reforço negativo produz um aumento na freqüência do comportamento, não podendo participar da punição. Nesse caso, o correto seria dizer que, na punição positiva, o comportamento produz a apresentação de um estímulo aversivo, resultando na diminuição da probabilidade de emissão do mesmo comportamento no futuro.
11I Aprendizagem pelas conseqüências: o controle aversivo
Situação
Comportamento Conseqüência Tipo de operação
Natureza do estímulo Efeito sobre o comportamento Notação (representação)
Reforço positivo Animal na caixa de Skinner privado de água Pressionar a barra Apresentação de água Adicionar estímulo (água) ao ambiente Estimulo reforçador positivo (SR+) Aumenta a probabilidade de ocorrência
Reforço negativo Animal na caixa de Skinner recebendo choque elétrico Pressionar a barra Retirada do choque Retirar estimulo (choque elétrico) do ambiente Estímulo reforçador negativo (SR-) Aumenta a probabilidade de ocorrência
Comportamento de fuga e comportamento de esquiva
~lg-'-!l1§~~emplos comuns de f!1gª e esquiva
A fugiL~ sempre a primeira a ser aprendidª
Moreira & Medeiros _
E'9ura 4, :omportamento de esquiva (procedimento esquiva de Sidman). O rato aprendeu, depois : ~ "gumas fugas, que, se passar de uma lado para outro antes de 30 segundos, ele evita o choque, o ~sso o que ele está fazendo.
Sendo assim, denominamos comportamento defuga aqueles em que um estí- -- .:10 aversivo está presente no ambiente no momento em que o comportamento _ :::-:Ütido e em que a conseqüência produzida por ele é a retirada do estímulo =:-sivo do ambiente. Chamamos comportamento de esquiva aqueles em que um c ::imulo aversivo não está presente no ambiente no momento em que o compor- ê..~,ento é emitido, e sua conseqüência é o atraso ou o cancelamento do con- .:' com o estímulo aversivo. Tanto o reforço positivo como o reforço negativo aumentam a probabilidade comportamento voltar a ocorrer: a diferença está apenas no fato de a conse- __~ncia ser a adição ou a retirada de um estímulo do ambiente:
Punição
A punição destina-se a eliminar comportamentos inadequados, ameaçadores ou, por outro lado, indesejáveis de um dado repertório, com base no principio de que quem é punido apresenta menor
possibilidade de repetir seu comportamento. Infelizmente, o v.' blema não é tão simples como parece. A recompensa (reforçc a punição não diferem unicamente com relação aos efeitos c:: produzem. Uma criança castigada de modo severopor brincac:. ras sexuais não ficará necessariamente desestimulada de co;: nUa/; da mesma forma que um homem preso por assalto viole to não terá necessariamente diminuída sua tendência à violên,'. Comportamentos sujeitos a punições tendem a se repetir aS que as contingências punitivas forem removidas. (Skinne~ 1983, p. 50)
entre punição positiva e punição negativa incide na mesma distinção fe
Dois tipos de punição
A punição positiva é uma contingência em que um comportamento proci..
Linha de base
./tIo V'IV'I <liV'I •...o c..V'I .•...^ /ti V'I o c..V'I o::<li
I II d:;~::e
Sessões ~
Extinção
Recuperação
Figura 4. Quebra da contingência. Quando há quebra da contingência, a freqüência do comportamE -- retorna a seu nível operante (linha de base).
-. Jdos no passado e, mesmo com a ausência da punição, não voltam a emitir o
Punição negativa e extinção
Moreira & Medeiros _
No exemplo anterior, para que a freqüência do comportamento de dizer pala- .Tas inadequadas diminuísse utilizando extinção, o que deveria ser feito? Deveria ser feito exatamente isso: retirar (suspender) a consequência reforçadora, a qual, '10 caso, são as risadas dos amigos de Joãozinho, ou seja, a mãe de Joãozinho :=oderia falar com os amigos dele para não rirem mais quando seu filho dissesse ;;alavras de baixo nível.
Efeitos colaterais do controle aversivo
J controle aversivo, de acordo com o que vimos, é uma forma legítima e eficiente :le aumentar ou de diminuir a probabilidade de emissão do comportamento. ?Lmir comportamentos inadequados ou indesejados é muito mais fácil e tem ::feitos mais imediatos do que reforçar positivamente comportamentos adequa- ]os. Entretanto, o controle aversivo apresenta uma série de efeitos colaterais ~"uetornam seu uso desaconselhado por vários autores comportamentais.
Eliciação de respostas emocionais ~;o momento em que os organismos entram em contato com estímulos aversivos, ~ observada a eliciação de várias respostas emocionais, como tremores, taquicar- lia, palpitações, choro, etc. Existem algumas desvantagens na eliciação de respos- :3.5 emocionais. Uma desvantagem comum ocorre quando o administrador da :::unição observa as respostas emocionais do organismo punido. Essas respostas ::mocionais eliciam outras respostas emocionais no indivíduo que pune, comu- :::ente conhecidas por respostas emocionais de pena ou culpa. Elas são aversivas, = o indivíduo que pune, pode passar a liberar reforçadores ao organismo punido ~.Jmo forma de se esquivar dos sentimentos de pena ou cul- :::a. Um exemplo bem comum ocorre quando uma criança ~3Z birra na rua para ganhar um pirulito. Seus pais podem -'le dar uma palmada para punir a birra. Ao receber a pal- =ada, a criança começa a chorar, e seu choro elicia respos- :25 emocionais aversivas nos pais, as quais costumamos =llamar de pena ou culpa. Para se esquivar dessas respostas :emocionais aversivas, os pais podem dar o pirulito no fim ~"cS contas. Esse procedimento é prejudicial por duas razões ~=-'lllcipais: 1) Os pais treinam a relação entre o comporta- -.lento de chorar e ganhar o que se quer, aumentando a pro- ~abilidade do choro ocorrer no futuro. De fato, o choro dei- ":3 de ser exclusivamente um comportamento respondente, ::::rrdo controlado principalmente por suas conseqüências, .s:o é, torna-se primordialmente um operante. 2) A palmada '.I a punição vai preceder o reforço. Sendo assim, as crianças
podem aprender a emitir respostas que levem a uma palmada, pois tal açãl adquire funções reforçadoras condicionadas. Em outras palavras, uma palmaae I deixa de ser punitiva, tornando-se reforçadora. Existem experimentos muit I interessantes, nos quais a resposta de pressão à barra de um rato produz águel apenas na presença de um leve choque. Quando o choque não está presente, & respostas de pressão à barra não são reforçadas. Se incluirmos uma nova bane I na caixa de Skinner e a sua pressão tiver como conseqüência a produção ai choque, os animais aumentarão a freqüência do comportamento de pressão I barra que produz o choque. Ou seja, o choque reforçará as respostas de pressã i à segunda barra. I Outro problema na eliciação de respostas emocionais ocorre com o condicion&-I mento respondente. Ora, quem pune ou reforça negativamente em excesso acabê· I rá tornando-se um estímulo condicionado que eliciará & mesmas respostas emocionais outrora eliciadas pelos est:·! mulos aversivos envolvidos. Trata-se do exemplo típico d: I criança que teme o pai severo. Esse pai dirá que seu filho I respeita. Na realidade, seu filho o teme, uma vez que a se I presença eliciará respostas emocionais aversivas. De fome· similar, uma namorada que controla o comportamento d I namorado com chantagens emocionais, isto é, usa o reforç _ I negativo e a punição, pode tornar-se um estímulo aversi, I condicionado. O namorado passará a se sentir mal na presele - ~ ça da namorada, pois ela se transformou em um estímu: I condicionado que elicia as mesmas respostas emociona: ~ provocadas por suas chantagens emocionais. I Um outro fenômeno observado é o paradoxo da apreL - I dizagem por reforço negativo. Conforme apresentado, I reforço negativo aumenta a probabilidade do comporte.· I mento que o suprime. Entretanto, a apresentação do esc- I mulo aversivo pode eliciar respostas reflexas que dificu:- ' tam a emissão do comportamento operante que retiraria o estímulo aversivc Em outras palavras, o único comportamento que retiraria o estímulo aversÍ: torna-se menos provável devido às respostas reflexas eliciadas por ele, o qUe certamente representa um paradoxo. Tomemos um gago como exemplo. Caso & criança gaga fale corretamente, seu pai não fala nada. Por outro lado, quana, essa criança gagueja, ouve a crítica do pai. Podemos dizer que falar corretamer:-
passa a emitir respostas reflexas que quase impedem a emissão do comportê- mento operante de falar corretamente. Nesse caso, gaguejar torna-se muito mê. provável do que falar sem gaguejar. Sendo assim, o estímulo que serviria pa:_ "motivar" é justamente o que impede que o falar corretamente ocorra.
O efeito da punição não se restringe apenas ao comportamento que produziu - conseqüência punitiva. Outros comportamentos que estiverem ocorrendo temI'
_ Aprendizagem pelas conseqüências: o controle aversivo I
oportunidades de ser feliz com alguém que não a abandonaria. Como ela termina uma relação an- tes de começá-la, não tem meios de perceber que, dessa vez, a situação será diferente.
Este talvez seja o efeito colateral do controle aver- sivo mais indesejado. No contra controle, o orga- nismo controlado emite uma nova resposta que impede que o agente controlador mantenha o controle sobre o seu comportamento. No caso da punição, garante-se que o comportamento punido continue a ocorrer sem entrar em contato com ela. Um exemplo banal ocorre quando freiamos o carro diante de um radar, colocando-o na velocidade permitida pela via e, assim, nos esquivamos da multa. Na realidade, a função punitiva do radar seria suprimir o fato de dirigir acima da velocidade permitida em toda a sua extensão, e não apenas na presença dos radares. A resposta de frear na presença apenas do radar é negativamente reforça- da (não levar multa). Entretanto, não foi esta a resposta esperada pelo controlador de trânsito, o qual programou essa contingência de punição. No caso do reforço negativo, a resposta de contra controle suprime ou evita o estímulo aversivo sem a emissão da resposta programada pelo controlador. Um professor de educação física que utiliza reforço negativo para fazer com que seus alunos se empenhem nos exercícios costuma gerar respostas de contracontrole. Os alunos fazem os exercícios determinados pelo professor, este não tece nenhum comentário. Entretanto, se ele vê algum aluno parado, dá-lhe uma bronca na frente dos colegas. Em outras palavras, os alunos somente fazem os exercícios para evitar a repreensão do professor (reforço negativo). Um contracontrole óbvio é fazer o exercício apenas no momento em que o professor está olhando; assim que vira as costas, os alunos ficam parados a enrolar. Nesse caso, a resposta de observação, que é agir discriminativamente ao comportamento do professor (atentar ao que o professor está fazendo), é de modo negativo reforçada pelas broncas. Outro exemplo ocorre quando a mãe obriga o filho a comer. Se ele está comendo, sua mãe não diz nada. Por outro lado, se o filho pára de comer, a mãe começa a brigar com ele. É provável que essa criança dê sua comida para o cachor- ro quando sua mãe não estiver por perto, e diga que já comeu tudo. Ligar o chuveiro, mas não se molhar, fingindo que está tomando banho, também é um exemplo de contracontrole comum emitido por crianças e adolescentes. Como diz o verso da antiga música "No mundo da lua", do Biquíni Cavadão: "Não quero mais ouvir a minha mãe reclamar, quando eu entrar no banheiro, ligar o chuveiro e não me molhar". A mentira como um contracontrole. A mentira, muitas vezes, funciona como uma resposta de contracontrole, como no caso do Bart Simpson dizendo para a Sra. Krabappel (sua professora) que o Ajudante de Papai Noel (seu cachorro) havia comido o dever de casa. Caso Bart chegasse à escola sem o dever feito, sua
Revoltas e rebeliões são frutos do abuso do controle aversivo.
Moreira& MecteirOS.
Por que punimos tanto?
1. Imediaticidade da conseqüência. Quem pune para supri-
Moreira& Medeiros _
~·:de sensibilizar pais e educadores para que ambos utilizem meios mais positivos ·.ira controlar o comportamento. O controle existe; negá-Io somente aumenta a :-ance de sermos controlados. Em concordância com Freud, a principal razão :.:e leva ao sofrimento psicológico é o histórico de controle aversivo do comporta- :-:,ento.
Quais as alternativas ao controle aversivo? -.:' desaconselharmos com tanta ênfase o uso do controle aversivo, temos que .:gerir algumas alternativas. Felizmente elas existem, tendo maior ou menor ::c:cácia, mas, na verdade, apresentam menos efeitos colaterais.
Reforço positivo em lugar de reforço negativo -=c"a opção é óbvia. Caso queiramos aumentar a probabilidade de emissão do :: mportamento, podemos fazê,lo por reforçamento positivo em vez de negativo. ',::'1 professor de boxe pode elogiar os golpes corretos de seus alunos em vez de :-:-'.Ücaros incorretos. Uma namorada pode ser mais carinhosa com seu namorado : .:ando ele consegue combinar o sapato com o cinto, em vez de ficar emburrada .: ja vez que ele usa pochete na cintura.
Extinção em vez de punição .:Tia alternativa muito comum é o _') da extinção para diminuir a fre- :..:éncia do comportamento em lugar
. c.punição. Na verdade, este é o mé- .io menos aversivo, mas também ,::e:-arespostas emocionais. Um expe- .:::lento com pombos ilustra esse ::nto muito bem. Um pombo previa- .,ente reforçado a bicar um disco , ':'l'a a obtenção de alimento é sub- -:eIido ao procedimento de extinção. =..:.rante a sessão de extinção, abre- ':- uma porta na caixa de Skinner ',::.ndo acesso a um novo comparti- :-:'.ento com outro pombo dentro. O ',:'ÜInal em extinção bica o outro c·:mbo até a morte. Caso coloquemos ::-:1 novo disco na caixa que sirva ccenas para abrir a porta do outro : :mpartimento, o'animál bica esse ::sco para ter acesso ao outro pombo. . C11 exemplo comum é o da criança
Caixa de condicionamento operante para pombos. Pombos são muito utilizados em pesquisas em Análise do Comportamento. Nos três discos (em frente ao pombo), cores e figuras são projetadas. Bicar um disco específico aciona o comedouro (dando milho ao pombo pri, vado de comida).
que joga seu carrinho de bombeiros na parede quando este deixa de funcionar. Uma outra desvantagem da extinção é que nem sempre podemos suprimir o reforçador que mantém o comportamento indesejado. A maconha não deixará de produzir seus efeitos, e caso sejam eles que mantenham o comportamento de consumi-Ia, não poderemos utilizar extinção, já que não podemos retirar o re- forçador. Por fim, a extinção apenas diminui a freqüência do comportamento em vez de treinar novas respostas desejáveis do ponto de vista do controlador. A ausência de reforçamento também pode agravar um quadro depressivo, por exem- plo. Digamos que um terapeuta opte por extinguir respostas queixosas de sua cliente deprimida. Sendo assim, quando a cliente começar a se queixar dos filhos. do marido, das amigas, etc., o terapeuta pode colocar em extinção tal relato,_ deixando de dar atenção. De fato, a cliente pode parar de falar sobre isso; entretan- to, não estará aprendendo novas formas de obter a atenção das pessoas. Uma outra conseqüência é a de abandonar a terapia, uma vez que não está recebendo reforçadores.
Reforçamento diferencial Mais uma vez iremos nos referir ao reforçamento diferencial. Sem dúvida, esse e um processo comportamental de fundamental importância para explicação, pre- dição e controle do comportamento. Relembrando: o reforçamento diferencial en- volve sempre reforço e extinção. Como alternativa à punição, poderíamos extin- guir a resposta indesejada e reforçar comportamentos alternativos. Nesse caso, o' efeitos emocionais da extinção seriam atenuados, uma vez que o organismo co- ntinuaria a entrar em contato com os reforçadores contingentes a outros compor- tamentos. Além disso, produziria o aumento da probabilidade de emissão dos com- portamentos desejáveis. No exemplo da cliente deprimida, descrito anteriormente o terapeuta poderia reforçá-Ia com atenção quando falasse de outros assuntos que não as queixas. Sendo assim, ela aprenderia a obter reforçadores d~ outras forma' que não pelas queixas, além de suprimi-Ias com menos efeitos emocionais.
Aumento da densidade de reforços para outras alternativas Goldiamond foi um analista do comportamento que se preocupou em construi:- repertórios em vez de extirpar comportamentos de um repertório comportamen- tal. Conforme já discutido, a extinção também traz fortes respostas emociona:' aversivas. Nesse sentido, Goldiamond desaconselha até o reforçamento diferen- cial, uma vez que é composto de extinção. A sugestão, portanto, é a de reforçc: com mais freqüência outros comportamentos do que os indesejáveis, mesm que se mantenha o reforçamento para os indesejáveis também. No caso da cliente deprimida, seria dar atenção a suas reclamações também, mas com freqüência e magnitude bem menores do que a dada para seus demais relatos verbais. Esse: alternativa também é útil para comportamentos que não podem ser extinto' como o do exemplo da maconha, ou mesmo o de Lisa. Uma vez que não podemc tirar os reforçadores dos efeitos da droga ou do próprio som do instrument podemos reforçar com muita freqüência outros comportamentos, para que oe:-