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Avaliação dos Dentes: Guia Completo para Estudantes de Odontologia, Resumos de Odontologia

Apostilas de odontologia, do sétimo e oitavo período.

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 26/01/2021

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Observar se há sinais de:

  • Escabiose/sarna (característica de coceira)
  • Impetigo (lesão cutânea em forma de cachos de uva)
  • Herpes
  • Queilite
  • Doença mão-pé-boca
  • Violência doméstica (verificar se os pais deixam a criança falar e se é muito retraída)
  • Trauma
  • Afta
  • Mucocele
  • Rânula
  • Língua geográfica
  • Dente Natal/Neonatal – quando o bebê recém nascido já tem apresenta dentes. O risco é do bebê broncoaspirar, pois geralmente não tem raiz e ficam com mobilidade rapidamente.

CRONOLOGIA DE ERUPÇÃO DE DENTES DECÍDUOS

Incisivos Centrais inferiores – 6 meses Incisivos Laterais inferiores – 7 meses Incisivos Centrais superiores – 7 meses e ½ Incisivos Laterais superiores – 9 meses Primeiros molares inferiores – 12 meses Primeiros molares superiores – 14 meses Caninos inferiores – 16 meses Caninos superiores – 18 meses Segundos molares inferiores – 20 meses Segundos molares superiores – 24 meses

Anquilose com infraoclusão do dente decíduo (muitas vezes na radiografia não tem o germe do permanente). Por isso antes de extrair deve ver a radiografia. Isso ocorre muito com os segundos molares decíduos.

Fístula – Em caso de fístula deve pedir uma radiografia periapical, ver a coloração do dente e checar a mobilidade. Em molares decíduos a fístula e a área radiolúcida é em região de furca por conta da porosidade do soalho do dente decíduo.

Avaliação dos dentes

  • Índice de placa
  • índice de sangramento: só a partir da dentição mista
  • Orientação de higiene oral (paciente na cadeira com espelho na mão e mãe ao lado vendo e aprendendo). Depois pede para a mãe se retirar.
  • Remoção de placa
  • Exame de oclusão
  • Observar defeito de desenvolvimento
  • Cárie dentária

ALTERAÇÃO DE FORMA:

  • Fusão – 2 coroas e 2 raízes – união de 2 germes dentários. Formato em X.
  • Geminação – 2 coroas e 1 raíz – divisão frustrada do germe dentário. Formato em Y.

ALTERAÇÃO DE NÚMERO: IMPORTANTE CONTAR OS DENTES

  • Agenesia: Ausência de dentes
  • Supranumerário

ALTERAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO:

  • Fluorose: opacidade difusa
  • Hipoplasia: defeito qualitativo de esmalte.
  • Hipoplasia de Turner: quando há infecção no decíduo pode haver hipoplasia de Turner no permanente.
  • Hipomineralização Molar Incisivo
  • Amelogênese imperfeita
  • Dentinogênese imperfeita: alteração na cor e acentuamento na cervical.
  • Cárie dentária: a superfície deve estar super limpa, seca e bem iluminada para o diagnóstico. No exame consegue ver a mancha branca ativa (cor branca giz, fosca, em áreas de acúmulo de placa). Muitas vezes consegue ver uma sombra. Cavitadas ou não. Dentes que não estão em oclusão tem maior chance de acúmulo de placa. A lesão vira inativa com escovação e instrução.

PLANO DE TRATAMENTO

Procedimento não invasivo → procedimento micro invasivo → procedimento invasivo

Prioridades

  • Alívio da dor
  • Dentes permanentes
  • Cavidades mais profundas
  • Procedimentos menos incômodo
  • Trabalhar por quadrante
  • Necessidade ortodôntica

Cefalometria: utilizada para uma avaliação com olhar ortodôntico. Ver a relação dos maxilares com a base do crânio, idade óssea.

Tomografia: é a melhor indicação para visualizar alguns casos, mas é cara e gera mais exposição ao paciente. É uma imagem 3D que mostra coisas que não dá pra ver nos deais exames como, por exemplo, uma fratura vertical.

SEQUÊNCIA DE ERUPÇÃO DOS DENTES PERMANENTES

  • Primeiros molares
  • Incisivos centrais
  • Incisivos laterais
  • Caninos inferiores
  • Primeiros pré-molares
  • Segundos pré-molares
  • Caninos superiores
  • Segundos molares

ESTÁGIO DE NOLLA:

Em geral o dente começa sua trajetória eruptiva quando a coroa estiver completa. Mas ele geralmente só rompe a crista óssea quando tem cerca de 2/3 da raíz formada. Se o dente estiver com 2/3 da raíz formada e o decíduo nem começar a esfoliar, deve se atentar para ver se o dente está retido ou se está com atraso na esfoliação. Quando o ápice se fecha, ele perde sua força eruptiva.

CRITÉRIO DE INDICAÇÃO DA RADIOGRAFIA

  • Fase de desenvolvimento (fase decídua, mista ou permanente)
  • Informação da anamnese e queixa principal
  • Achados clínicos (exemplo: aumento de volume no palato)

RECOMENDAÇÃO DE EXAME RADIOGRÁFICO

Decídua ( 2 - 5 anos) Mista Permanente Primeira consulta Bw se tiver contatos proximais e periapicais selecionadas. (ex. suspeita de cárie profunda).

Bw + panorâmica e periapicais selecionadas se necessário (na impossibilidade de ter panorâmica ou por precisar ver algo com mais detalhe).

Bw + panorâmica e periapicais selecionadas ou periapical completo (no caso de histórico de multiplos tratamentos ou suspeita de doença periodontal. Retorno sem histórico de cárie

Bw com intervado de 2 a 3 anos.

Bw com intervado de 2 a 3 anos.

Bw com intervado de 2 a 3 anos. Retorno com histórico de cárie.

Bw com intervalo de 1 ano

Bw com intervalo de 1 ano

Bw com intervalo de 1 ano

Lamuriante ou choroso: pacientes que reclamam o tempo todo, choramingam, reclamam de dor mesmo anestesiado, só de ouvirem o barulho da caneta de alta rotação. São muito ansiosos e tentam ganhar no choro, mas o profissional não deve desistir.

Incontrolável ou histérico: São os pacientes mais desafiadores. Esperneiam, seguram a mão do dentista, forte choro, berros, chutes, histeria, reação física. Se apresentam em estado agudo do medo. Tem que ter uma habilidade muito maior porque a criança fica incontrolável. Nesse caso deve ter muito cuidado para não se machucar e não machucar a criança. Deve explicar para os pais que vai ter que ser usada uma técnica mais aversiva.

CLASSIFICAÇÃO DE FRANKL

Definitivamente negativo (- - ): recusa o tratamento, com receio, medo, chora muito e age de forma muito negativa. Na classificação de Wright seria o incontrolável ou histérico. São crianças que dão mais trabalho e que o profissional não consegue atender bem.

Negativo (-): potencialmente cooperador. Mostra alguma resistência. Ele tem uma reação negativa, contudo consegue ser atendido. É aquele tímido, lamuriante. Tem dificuldade de aceitar o tratamento, mas de certa maneira ele coopera.

Positivo (+): aceita o tratamento, porém às vezes reclama e não obedece as instruções do dentista.

Definitivamente positivo (+ +): Paciente cooperador, que não dá trabalho algum. Ri, pede pra mãe para voltar sempre.

VARIANTES QUE INFLUENCIAM O COMPORTAMENTO

Motivos que levam as crianças a chegarem ao dentista assustadas:

Ansiedade materna (influencia do responsável): responsáveis que atrapalham a consulta. Exemplo: Responsáveis que ficam enfatizando que o procedimento “não vai doer”, deixam as crianças ansiosas.

Influência do irmão: irmão que fala para a criança que vai doer, vai machucar. Cria terror e tensão na criança.

Odontologia como castigo: “Se não se comportar vai no dentista”. Pais que não entendem o quão importante é a relação entre CD e criança.

QUESTÕES PRÁTICAS NO CONSULTÓRIO

Separação pais-crianças: na clínica de preferência deve acontecer sempre esta separação, exceto em clínica de bebês, que os responsáveis devem ficar junto com as crianças. No consultório, atualmente, os pais sempre devem ficar junto com a criança para evitar situações desagradáveis. Hoje o dentista fica muito exposto inclusive pelas redes sociais.

Trajes de trabalho: é interessante um jaleco colorido para evitar a síndrome do jaleco branco. Quando for buscar a criança não deve ir paramentado (máscara, gorro e óculos é só na hora de atender).

Horário e duração da consulta: para crianças pequenas o ideal é que sejam atendidas de manhã. No final do dia a criança está muito agitada e muito cansada. Deve conversar com os pais para atender a criança no melhor momento e fugir de horários como a hora do soninho da tarde. O tempo de consulta deve ser o mais rápido possível.

TÉCNICAS DE CONTROLE COMPORTAMENTAL

Técnicas não aversivas

Dizer-mostrar-fazer - Tell-show-do (dessensibilização): é a técnica mais usada na odontopediatria, em todos os atendimentos. Dizer → uso de linguagem apropriada, eufemismos, não deve mentir mas pode omitir em algumas situações. Ter cuidado ao escolher as palavras. Mostrar → mostrar tudo menos a carpule e a agulha, para crianças mais velhas pode mostrar a carpule com a agulha encapada, mas é desnecessário. Fazer → dar o espelho de mão, para que o paciente veja o procedimento. Nunca pedir permissão para realizar o procedimento, pois a criança dirá não. Limitar as táticas de adiamento (como pedir para beber água e pedir para ir ao banheiro).

Reforço positivo: reforçar algo legal que a criança tenha feito. Reforço social → elogiar, dar um sorriso, mostrar para a auxiliar “olha como ele se comporta bem”. Reforço material→ brindes (adesivo, tatuagem). Nunca subornar a criança.

Distração: alguns consultórios tem televisão, música. Outra possibilidade é o CD puxar assuntos diversos sobre filmes, desenhos, ou cantar, contar história.

Modelagem: Aprendizado por imitação. Irmão mais velho é atendido primeiro e o irmão mais novo vê e percebe que o irmão se comportou bem, e fica mais seguro e confiante.

Técnicas aversivas:Controle de voz: não gritar e sim mostrar autoridade e chamar atenção da criança. Alterar o tom e o volume da voz pode modular o comportamento (elevar a voz ou falar bem baixinho para diminuir a histeria, assim a criança reduz o choro para prestar atenção no CD). Não deve perder a paciência, nem se mostrar desesperado. É contraindicado para crianças que tem ausência de habilidade para cooperação (pacientes mentais e bebês).

Estabilização protetora (contensão física): é usada quando tem um procedimento de emergência e não tem muito tempo de preparar emocionalmente a criança para aceitar o procedimento (pulpite, trauma, sutura de face). No hospital, em determinados casos, usa-se um lençol para embrulhar a criança para que ela fique imóvel durante determinados procedimentos (Existem objetos específicos para esse fim, como papoose e macri). Não deve ser rotina. Essa técnica é muito usada com pacientes muito jovens e com problemas físicos e mentais. Deve ter o termo de consentimento assinado antes de todas as consultas. Em determinadas situações a criança deve ser atendida em ambiente hospitalar com anestesia geral.

Técnica da mão sobre a boca: técnica em desuso. Se a empregar de uma maneira correta funciona, mas não deve ser usada atualmente. Os pais não aceitam a técnica. Deve colocar a mão sobre a boca da criança quando ela estiver chorando e chegar perto do ouvido, falar palavras em voz baixa para a criança ir se acalmando.

OBS: Como prescrever: crianças menores de 12 anos Gotas 200mg/ml – 1 gota/kg (máximo 35 gotas) – 6h em 6 h. Crianças maiores de 12 anos Comprimido de 500mg ou 750mg – 1 comprimido de 6h em 6h.

DIPIRONA

Indicação: dor e febre.

Contraindicação: hipersensibilidade aos derivados da pirazolona; histórico de anemia ou leucopenia (risco de agranulocitose e anemia aplástica); menores de 3 meses de idade; gravidez e amamentação.

OBS: Como prescrever: Para menores de 12 anos ½ gota/kg de 6h em 6h horas, ou seja, 1 gota a cada 2 kg. Para mariores de 12 anos 1 comprimido de 500mg de 12 em 12 horas.

ANTINFLAMATÓRIO

Uma reação protetora do organismo a uma infecção ou lesão dos tecidos que tem o objetivo de impedir que o processo avance, agindo sempre que possível destruindo, diluindo ou isolando o agente agressor e ou tecido lesado.

Se a inflamação é tão importante para o organismo, porque usamos o antinflamatório? Muitas vezes o organismo promove uma resposta inflamatória maior do que necessário, causando danos às células e aos tecidos. Então quando bem aplicado, o antinflamatório modula a resposta inflamatória, proporcionando maiores benefícios ao paciente e reduzindo a taxa de agressão ao organismo.

SINAIS CLÁSSICOS DA INFLAMAÇÃO

Dor: acontece por conta das irritações químicas nas terminações nervosas, devido a compressão das fibras nervosas causada pelo acúmulo de líquido nas células.

Rubor e calor: vasodilatação/aumento do fluxo sanguíneo.

Edema: aumento da permeabilidade vascular, extravasamento do plasma, acúmulo de líquido nos espaços teciduais.

Perda de Função: decorrente do edema.

ANTINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS

Dos antinflamatório, são os mais utilizados. Inibem a COX.

Mecanismo de ação: quando inibem a cicloxigenase, eles inibem a síntese prostaglandina, diminuindo sinais de inflamação e sensibilização dos nociceptores, diminuindo edema e dor.

Nimesulida e Ibuprofeno (semelhante eficácia)

Nimesulida não deve ser preescrita para criança abaixo dos 12 anos porque aumenta o risco de ter a síndrome de Rey (síndrome que afeta o fígado e o sistema nervoso).

Diclofenacos (sódico e potássico) são contraindicados para menores de 14 anos.

Ibuprofeno (menores de 12 anos) e nimesulida (maiores de 12 anos), ambos por 3 dias.

TRATAMENTO DE UMA INFECÇÃO INSTALADA

Antimicrobianos: coadjuvantes de intervenção clínica; sinais e sintomas de disseminação do processo infeccioso.

Amoxicilina

Grupo das penicilinas; Fármaco de primeira escolha na Odontologia; Infecções leves e moderadas; Ótima eficácia; Baixo índice de efeitos colaterais; Baixa toxicidade; Amplo espectro de atividade; Atua contra microorganismo Gram + e –

Mecanismo de ação: Inibe a formação da parede celular → proteção e manutenção da pressão

osmótica → morte celular

Para pacientes saudáveis usar: Amoxicilina 500mg de 8 em 8 horas, sendo 50 mg/kg por dia. Existe a Amoxicilina D 400mg que é o mesmo cálculo da de 500, mas usa apenas de 12 em 12 horas (facilita para a mãe). Se o paciente tiver mais de 12 anos vai usar a de 500mg, sendo 1 comprimido de 8 em 8 horas.

Para pacientes alérgicos: Azitromicina a dose é 20ml/kg ao dia e é apenas 1 vez ao dia (3 a 5 dias). Se o paciente tiver mais de 12 anos vai usar um comprimido uma vez ao dia.

Quando a infecção for mais severa , usar Amoxicilina com Clavulanato de potássio (Clavulin) que vai ser 45mg/kg ao dia e vai ser ministrado de 12 em 12 horas.

CÁLCULO DA DOSE

Prescrição da dose de Amoxicilina suspensão (500mg) para paciente de 20kg:

PREVENIR A INSTALAÇÃO DE UM PROCESSO INFECCIOSO

Endocardite infecciosa (EI): Patologia grave caracterizada por alteração inflamatória exudativa e proliferativa do endocárdio, deposição de plaquetas e fibrina; colonização de bactérias e outros microrganismos.

Pacientes com alto risco de desenvolver EI (é preconizado que faça a profilaxia antibiótica prévia): Portadores de válvulas cardíacas protéticas ou material reparador de válvulas cardíacas; Pacientes com história prévia de endocardite bacteriana; Pacientes com Doenças Cardíacas Congênitas (DCC); *Pacientes portadores de lesões valvulares congênitas ou adquiridas; Pacientes que receberam transplante cardíaco e desenvolveram valvulopatia cardíaca.

PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS QUE NÃO NECESSITAM DE PROFILAXIA ANTIBIÓTICA:

 Injeções anestésicas (exceto a técnica intraligamentar) em tecidos não infectados.

 Colocação, remoção ou ajustes de próteses ou aparelhos ortodônticos.

 Tomadas radiográficas.

 Esfoliação de dentes decíduos e sangramento por trauma dos lábios ou mucosa bucal.

 Remoção de sutura

ANTIBIÓTICO PARA PREVENIR INSTALAÇÃO DE PROCESSO INFECCIOSO

Receita de Controle Especial: Antibióticos: Preenchidas em 2 vias. Conter 1 fármaco. Validade de 30 dias.

EXERCÍCIOS

Exercício 1: Paciente João Lucas da Silva, de 5 anos, pesando 20kg, chegou ao consultório com sua mãe relatando que a criança teve dor de dente nos últimos 2 dias. Ao exame clínico, foi observada fístula na região do dente 61 que se apresenta com ligeira mobilidade. A criança não apresentava febre, nem prostração.

Exercício 2: A paciente Julia da Costa de 6 anos de idade com 18kg, compareceu ao consultório com sua mãe, para uma consulta de urgência. A mãe relatou: “minha filha teve muita dor e febre durante a noite e amanheceu com o rosto inchado do lado esquerdo”. Na anamnese, a mãe relatou que a paciente era saudável, não apresentava alergia, nem tomava medicamentos de uso contínuo. No exame físico, a criança estava prostrada, com febre e edema moderado do lado esquerdo da face. No exame intrabucal, o dente 64 apresentava lesão de cárie extensa, leve mobilidade e edema em fundo de vestíbulo. Marque a opção com a prescrição medicamentosa de primeira escolha para este caso

Exercício 3: Paciente Kauã Moreira, de 12 anos, pesando 42kg, compareceu a Clínica relatando dor intensa, dificuldade de abrir a boca. No exame clínico, observou-se o dente 47 parcialmente

irrompido, circundado por tecido gengival avermelhado e edemaciado. Ao palpar a região, observou-se secreção purulenta, caracterizando um quadro de pericoronarite.

Exercício 4: Paciente Antonio Medeiros, de 6 anos, pesando 21kg, foi submetido à extração 55. Há a possibilidade de que o paciente sinta dor após o término do efeito anestésico.

Gabarito

Exercício 1: Não há necessidade de prescrição, e sim de terapia pulpar ou exodontia.

Exercício 2: Amoxicilina (500mg) suspensão, 3 ml de 8 em 8 horas por 7 dias.

Ibuprofeno (50mg/ml) gotas, 18 gotas de 8 em 8 horas por 3 dias.

Exercício 3: Amoxicilina (500mg), 1 drágea de 8/8 horas por 7 dias.

Nimesulida (100mg), 1 comprimido de 12/12 horas por 3 dias.

Exercício 4: Paracetamol (gotas), 21 gotas de 6 em 6 horas em caso de dor.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

  • DOSE: conforme o peso corpóreo da criança; * acima de 30kg => dose de adulto
  • Via oral: preferida (+segura e conveniente)
  • Suspensão ou gotas: Dose ser + precisa/peso; > aceitação do tratamento pela criança
  • Alto teor de açúcar: => a aceitação da criança; > risco de cárie; Recomendação de medidas de higiene oral após a ingestão do medicamento.