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curso livre de pedagogia com foco em liderança pessoal
Tipologia: Esquemas
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Material de Apoio Organizado por:
Prezado (a) aluno (a),
Convido você a fazermos juntos uma autorreflexão sobre o que pode ser mais importante ou essencial para sermos bem-sucedidos, não apenas no mercado de trabalho, mas, sobretudo na vida. Para isso, precisamos nos enxergar para além das características profissionais, mas como seres humanos complexos e em constante desenvolvimento. Nesse sentido, veremos que conhecer a si mesmo é a forma mais eficiente de se autodesenvolver. Por isso, vamos recorrer a conhecimentos trazidos pela neurociência (funcionamento do cérebro) e também da psicanálise para compreendermos melhor os conceitos de racionalidade, consciência, sentimentos, emoções, etc. Depois, seguiremos adiante abrindo os caminhos para a descoberta de quais habili- dades e talentos nos tornam únicos e especiais. Para isso, vamos nos concentrar em identi- ficar aquilo que fazemos de melhor, ou pelo menos, descobrir nossos principais potenciais e investir neles, para de fato nos tornarmos quem somos ou quem deveríamos ser. Enfim, conheceremos os conceitos e definições sobre o Marketing Pessoal, conhe- cendo também seu composto e principais ferramentas. Por último, vamos tratar de outros temas muito relevantes que auxiliam no desenvolvimento do marketing pessoal, como a comunicação verbal e não verbal (linguagem corporal) e a imagem ou marca pessoal.
Bons estudos!
INTRODUÇÃO
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1.1 Conceitos de Liderança Pensando nos conceitos de liderança, é visto que na sua mais simples definição nada mais é do que levar um grupo a atingir objetivos traçados. A origem dessa influência pode ser formal, como a conferida a um alto cargo na organização, ou não. A liderança não sancionada é aquela capacidade de influenciar os outros que emergem fora da estrutura formal da organização é geralmente tão importante quanto a influência formal, ou até mais. (ROB- BINS, 2002, p. 168). Souza (2000) reafirma estas ideias, dizendo que liderar é um teste complexo, pois liderar pessoas conhecidas é fácil, porém a dificuldade está em liderar também pessoas desconhecidas. Um conceito surgiu com os estudos de Blanchard et al. (1995), o chamado Empowerment , onde os gestores vão delegando poder às equipes de trabalho conforme vão demonstrando compromisso e responsabilidade com o que foi repassado, ou seja, é dado poder gradativamente às pessoas. Para que isso ocorra, é necessário desenvolver ambientes favoráveis ao aprendi- zado e crescimento das pessoas. Só assim será possível elas agirem com responsabilidade e desempenharem suas funções com eficiência. Vemos que a liderança é envolta em vários conceitos e análises, com foco em compreender as pessoas e seus comportamentos. Dentro dos conceitos de liderança, a palavra “poder” não é bem vista, pois conota algo de autoritarismo, o que não se prega em suas bases conceituais. O que se busca é a participação de todos rumo a um objetivo.
COMO SE RECONHECE UM
LÍDER
Liderar não pode estar fincado em mandar ou ditar regras, e sim em construir regras junto com as pessoas envolvidas. Isso quer dizer, agir de forma democrática e conjunta. Vários estudiosos dizem que os líderes têm traços que os diferenciam das demais pessoas, sendo estes traços físicos, com relação a habilidades ou traços de personalidade, que são desenvolvidos com a história de vida desses indivíduos. Porém, esses traços só têm importância se conseguirem gerar relacionamentos melhorados e levarem as pessoas a seguirem os modelos propostos pelo líder ou pela organização. A boa liderança precisa trabalhar os aspectos de relacionamento e comunicação, mas também ter um papel ativo em planejamento e direcionamento de pessoas ou grupos. Qualquer que seja o estilo ou modelo de liderança, é preciso adaptar a cada realidade, a cada ambiente de trabalho e a cada pessoa. Lembre-se que nenhuma pessoa é igual a outra, e isso leva o líder a pesquisar e compreender cada indivíduo e suas relações com a organização e com o grupo ao qual ele faz parte. O bom líder surge de muito treinamento, pesquisa e relacionamento.
1.2 A História da Liderança Costuma-se dizer que a liderança faz o mundo andar. O conceito de liderança ressalta de forma surpreendente, a capacidade de alguns indivíduos comoverem, inspira- rem e mobilizarem massas populares, de forma a caminharem juntos na busca do mesmo objetivo. Algumas vezes, a liderança está a serviço de fins dignos; outras, não. Entretanto, independentemente de seus objetivos, os grandes líderes deixam sua marca pessoal nos anais da História. A liderança pode melhorar ou piorar a História. Alguns líderes têm sido responsáveis pelas loucuras mais extravagantes e pelos crimes mais monstruosos. Em contrapartida, outros têm sido vitais em conquistas da humanidade, tais como a liberdade individual, a tolerância racial e religiosa, a justiça social e o respeito pelos direitos humanos. Não há um modo seguro de reconhecer antecipadamente quem irá liderar para o bem ou para o mal. Um dos critérios de avaliação pode ser este: os líderes comandam pela força ou pela persuasão? Pela dominação ou pelo consentimento? Na maior parte do curso da História, a liderança foi exercida pela autoridade de direito divino. O dever dos seguidores era submeter-se e obedecer. A grande revolução dos tempos modernos foi a revolução da igualdade. A ideia de que todos os indivíduos podem ser iguais perante a lei solapou as velhas estruturas de autoridade, hierarquia e respeito.
Confira os versículos do segundo capítulo do livro de Gênesis:
Você aluno(a), notou o quanto o livro de Gênesis é carregado de propósitos expli- cativos e revelativos?! Se sim, ótimo! Além de retratar um Deus soberano Criador de todas as coisas, descreve a criação da humanidade até a origem do pecado. A partir da leitura, reflita sobre a intenção da “lição não aprendida” e faça uma analogia sobre os caminhos que você deve percorrer para se tornar um Líder de Si mesmo de sucesso. Sobretudo, para você que deseja tornar-se o Líder de Si Mesmo, é essencial para uma jornada de sucesso, saber o momento certo de dar um passo para trás, saber recuar, para que dois passos à frente possam ser dados. Importante saber respeitar seus limites e reconhecer que é necessário delegar funções para que os resultados sejam satisfatórios.
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Assim como no tópico anterior, apresentaremos um texto de natureza religiosa, ‘’A parábola do semeador’’ - (Mc 4.1-9; Lc 8; Mt 13), entretanto, a discussão acerca da metáfora do semeador configura-se como caráter pedagógico devido a compatibilidade com o tema discutido nas aulas. Nesse sentido, a finalidade é permitir a você leitor (a) refletir sobre a mensagem que o texto carrega, na medida que você possa ampliar sua percepção sobre tornar-se Líder de si mesmo. A metáfora presente no texto, nos leva a refletir sobre quando recebemos o evan- gelho, e de certo modo, não o praticamos para que possamos colher bons frutos, em outras palavras, não vivemos conforme os ensinamentos. O que não é diferente quando se deseja se tornar um líder de sucesso. Em sua jornada de liderança, faz se necessário ressignificar o que está a sua volta. Nem tudo acontecerá conforme o planejado, e é justamente essa a lição que está implícita no texto, considere aquilo que deu errado, aceite-o como forma de aprendizado. Se neces- sário, recomece, o importante é manter-se perseverante. Para uma ampla compreensão, leia a parábola do semeador na íntegra:
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Neste tópico, analisaremos de forma breve um recorte sobre a metáfora de Guima- rães Rosa em sua última obra lançada em 1967 intitulada (Esses Lopes, in Tutaméia), ou Terceiras estórias como também ficou conhecida.
Leia abaixo um breve trecho do conto:
Má gente, de má paz; deles, quero distantes léguas. Mesmo de meus filhos, os três. Livre, por velha nem revogada não me dou, idade é a qualidade. Amo um homem, ele vive de admirar meus bons préstimos, boca cheia d’água. Meu gosto agora é ser feliz, em uso, no sofrer e no regalo. Quero falar alto. Lopes nenhum me venha, que às dentadas escorraço. Para trás, o que passei, foi arremedando e esquecendo. Ainda achei o fundo do meu coração. A maior prenda, que há, é ser virgem.
Mas, primeiro, os outros obram a história da gente. Eu era menina, me via vestida de flores. Só que o que mais cedo reponta é a pobreza. Me valia ter pai e mãe, sendo órfã de dinheiro? Mocinha fiquei, sem da inocência me destruir, tirava junto cantigas de roda e modinhas de sentimento. Eu queria me chamar Maria Miss, reprovo meu nome, de Flausina.
Deus me deu esta pintinha preta na alvura do queixo — linda eu era até a remirar
minha cara na gamela dos porcos, na lavagem. E veio aquele, Lopes, chapéu grandão,
aba desabada. Nenhum presta; mas esse, Zé, o pior, rompente sedutor. Me olhava: aí eu
espiada e enxergada, no ter de me estremecer.
A cavalo ele passava, por frente de casa, meu pai e minha mãe saudavam, soturnos
de outro jeito. Esses Lopes, raça, vieram de outra ribeira, tudo adquiriam ou tomavam; não
fosse Deus, e até hoje mandavam aqui, donos. A gente tem é de ser miúda, mansa, feito
botão de flor. Mãe e pai não deram para punir por mim.
Aos pedacinhos, me alembro.
Mal com dilato para chorar, eu queria enxoval, ao menos, feito as outras, ilusão
de noivado. Tive algum? Cortesias nem igreja. O homem me pegou, com quentes mãos e
curtos braços, me levou para uma casa, para a cama dele. Mais aprendi lição de ter juízo.
Calei muitos prantos. Aguentei aquele caso corporal.
(Conto Esses Lopes, na íntegra link: https://www.revistaprosaversoearte.com/es-
ses-lopes-joao-guimaraes-rosa/)
Com base na leitura, entende-se que a partir da perspectiva da personagem Flau-
sina, o conto faz uma abordagem interessante sobre uma sociedade patriarcal que anula
o papel da mulher que sofre com abusos constantes dentro de casa. A personagem, moça
pobre, entregue a uma vida que foi imposta a ela.
De certo modo, a metáfora em torno da obra se destaca a partir do momento em
que a vítima, de tanto viver maus-tratos, contaminada pelo ódio, fúria e rancor articula a
punição contra o seu ‘’dono’’, o que de fato pode ser compreendido como uma ironia. Até
então, ela quem era a vítima, logo, passa ser a transgressora ao aceitar aquela condição
e arquitetar situações que a favoreçam como uma forma de vingança, ainda que sutil,
aproveitando-se das circunstâncias.
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5.1 Inteligências Múltiplas (Howard Gardner) Na década de 1980, o psicólogo e cientista da universidade de Harvard, Howard Gardner, desenvolveu uma teoria muito interessante chamada Inteligências Múltiplas. Em seu estudo, Gardner fez um contraponto ao famoso teste de QI (quoeficiente de inteligência), derrubando o paradigma de que as pessoas possuem apenas uma inteligência única, que era resumida de acordo com a pontuação do teste. Em sua teoria, o autor propõe que a vida humana requer o desenvolvimento de vários tipos de inteligências. Nesse sentido, Gardner afirma que possuímos oito tipos de inteligências diferen- tes, sendo que o desenvolvimento de cada um dos tipos varia de pessoa para pessoa: Linguística; Lógico-matemática; Espacial; Corporal-cinestésica; Interpessoal; Intrapessoal; Naturalista; Musical.
O quadro a seguir traz o resumo descritivo das Inteligências Múltiplas de Gardner:
Linguística Capacidade do indivíduo de aprender noções dos códigos linguísticos (seja da língua materna ou mesmo de línguas estrangeiras), guardá-los na memória e aplicá-los criativamente. Saber fazer uso da retórica (o uso da linguagem para convencer), da explicação, da metalinguagem (o uso da linguagem para falar dela mesma) e da mnemônica (o uso da linguagem para lembrar informações). Lógico-matemática Capacidade de usar os números de forma efetiva e para raciocinar bem. Isso inclui sensibilidade a padrões e relacionamentos lógicos, afirmações e proposições, funções e outras abstrações relacionadas. Espacial Capacidade de perceber com precisão o mundo visuo-espacial (por exemplo, como um caçador, escoteiro ou guia) e de transformar essas percepções (como um arquiteto, artista, ou decorador de interiores). Por isso, ela envolve sensibilidade à cor, linha, forma, configuração e espaço, e as relações existentes entre esses elementos.
Corporal-cinestésica Habilidade do uso do corpo todo para expressar idéias e sentimentos (por exemplo, como ator, mímico, atleta ou dançarino), bem como na destreza no uso das mãos para produzir ou transformar coisas.
Interpessoal Capacidade de perceber e fazer distinções no humor, intenções, motivações e sentimentos das outras pessoas. Desse modo, pode incluir sensibilidade a expressões faciais, voz e gestos; a capacidade de discriminar muitos tipos diferentes de sinais interpessoais; e a capacidade de responder efetivamente a estes sinais de uma maneira pragmática.
Algumas habilidades interpessoais: ● Empatia; ● Saber ouvir, comunicar; ● Solucionar conflitos; ● Ter flexibilidade.
Além disso, podemos acrescentar algumas capacidades interpessoais: ● Saber distinguir diferenças de humor, intenções, motivações e sentimentos das outras pessoas. ● Ter sensibilidade e saber reconhecer e diferenciar diversos tipos de sinais in- terpessoais por meio da interpretação das expressões faciais, voz e gestos da outra pessoa.
Existem muitas outras capacidades apontadas por Gardner que podem ser consi- deradas importantes habilidades a serem desenvolvidas para obtermos êxito no ambiente profissional.
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AUTOMOTIVAÇÃO
“Motivação é uma porta que se abre pelo lado de dentro”. Podemos usar essa an- tiga e conhecida frase como uma das chaves para desvendar de fato o que é a motivação, termo usado de forma muito equivocada por muitos palestrantes “motivacionais”. Para Chiavenato (2016) é difícil definir exatamente o conceito de motivação, uma vez que tem sido utilizado com diferentes sentidos. De modo geral, o motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a um comportamento específico. Esse impulso à ação pode ser provocado por um estímulo externo (provindo do ambiente) e pode também ser gerado internamente nos processos mentais do indivíduo. Cortella (2016, p. 59) ressalta que não devemos confundir motivação com estímulo. Já que “a motivação é uma porta que se abre pelo lado de dentro”, o máximo que um gestor de pessoas consegue fazer é estimular seu colaborador a fazer algo, mas não obrigá-lo a fazer algo que deveria partir de uma atitude da própria pessoa. “O integrante da equipe é até capaz de cumprir a ordem, mas não estará motivado. Ele fará como uma tarefa, um dever”. Através do processo de motivação, o profissional pode decidir em que nível de mensagem e apelo utilizar, estimulando certas sensações e emoções no indivíduo. Sendo assim, percebemos que a motivação é um estímulo interno, intrínseco ao indivíduo, mas que pode ter origem em um “gatilho” ou estímulo externo. Nesse sentido, o papel do gestor de pessoas que reconhece esses atributos da motivação é mais de revelar e apontar a importância e relevância dos desafios e também descobrir quais estímulos de cada indivíduos de sua equipe os leva a ter sua própria mo-