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apostila_historia_da_musica, Notas de aula de História da Música

Apostila sobre a historia_da_musica

Tipologia: Notas de aula

2023

Compartilhado em 25/02/2023

susana-albuquerque
susana-albuquerque 🇧🇷

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HISTÓRIA DA MÚSICA
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HISTÓRIA DA MÚSICA

Sumário

  • Introdução
  • História da música cultural
  • Período Renascentista
    • Música Instrumental na Renascença
  • Período barroco
  • Período Clássico............................................................................................
  • Período Romântico
  • Música no século XX
    • Impressionismo ou Neoclassicismo
    • Música Eletrônica
    • Minimalismo
  • REFERÊNCIAS

História da Música

Introdução

A “Música” é a arte de combinar os sons e o silêncio. Se pararmos para perceber os sons que estão a nossa volta, concluiremos que a música é parte integrante da nossa vida, ela é nossa criação quando cantamos, batucamos ou ligamos um rádio ou TV. Hoje a música se faz presente em todas as mídias, pois ela é uma linguagem de comunicação universal, é utilizada como forma de “sensibilizar” o outro para uma causa de terceiro, porém esta causa vai variar de acordo com a intenção de quem a pretende, seja ela para vender um produto, ajudar o próximo, para fins religiosos, para protestar, intensificar noticiário, etc.

A música existe e sempre existiu como produção cultural, pois de acordo com estudos científicos, desde que o ser humano começou a se organizar em tribos primitivas pela África, a música era parte integrante do cotidiano dessas pessoas. Acredita-se que a música tenha surgido há 50.000 anos, onde as primeiras manifestações tenham sido feitas no continente africano, expandindo-se pelo mundo com o dispersar da raça humana pelo planeta. A música, ao ser produzida e/ou reproduzida, é influenciada diretamente pela organização sociocultural e econômica local, contando ainda com as características climáticas e o acesso tecnológico que envolvem toda a relação com a linguagem musical. A música possui a capacidade estética de traduzir os sentimentos, atitudes e valores culturais de um povo ou nação. A música é uma linguagem local e global.

Na pré-história o ser humano já produzia uma forma de música que lhe era essencial, pois sua produção cultural constituída de utensílios para serem utilizados no dia-a-dia, não lhe bastava, era na arte que o ser humano encontrava campo fértil para projetar seus desejos, medos, e outras sensações que fugiam a razão. Diferentes fontes arqueológicas, em pinturas, gravuras e esculturas, apresentam imagens de músicos, instrumentos e dançarinos em ação, no entanto não é conhecida a forma como esses instrumentos musicais eram produzidos.

Das grandes civilizações do mundo antigo, foram encontrados vestígios da existência de instrumentos musicais em diferentes formas de documentos. Os sumérios, que tiveram o auge de sua cultura na bacia mesopotâmia a milhares de anos antes de Cristo, utilizavam em sua liturgia, hinos e cantos salmodiados, influenciando as culturas babilônica, caldeia, e judaica, que mais tarde se instalaram naquela região.

A cultura egípcia, por volta de 4.000 anos a.C., alcançou um nível elevado de expressão musical, pois era um território que preservava a agricultura e este costume levava às cerimônias religiosas, onde as pessoas batiam espécies de discos e paus uns contra os outros, utilizavam harpas, percussão, diferentes formas de flautas e também cantavam. Os sacerdotes treinavam os coros para os rituais sagrados nos grandes templos. Era costume militar a utilização de trompetes e tambores nas solenidades oficiais.

Na Ásia, a 3.000 a.C., a música se desenvolvia com expressividade nas culturas chinesa e indiana. Os chineses acreditavam no poder mágico da música, como um espelho fiel da ordem universal. A “cítara” era o instrumento mais utilizado pelos músicos chineses, este era formado por um conjunto de flautas e percussão. A música chinesa utilizava uma escala pentatônica (cinco sons). Já na Índia, por volta de 800 anos a.C., a música era considerada extremamente vital. Possuíam uma música sistematizada em tons e semitons, e não utilizavam notas musicais, cujo sistema denominava-se “ragas”, que permitiam o músico utilizar uma nota e exigia que omitisse outra.

A teoria musical só começou a ser elaborada no século V a.C., na Antiguidade Clássica. São poucas as peças musicais que ainda existem deste período, e a maioria são gregas. Na Grécia a representação musical era feita com letras do alfabeto, formando “tetracordes” (quatro sons) com essas letras. Foram os filósofos gregos que criaram a teoria mais elaborada para a linguagem musical na Antiguidade. Pitágoras acreditava que a música e a matemática formavam a chave para os segredos do mundo, que o universo cantava, justificando a importância da música na dança, na tragédia e nos cultos gregos.

A Igreja, durante a Idade Média, ditou as regras culturais, sociais e políticas de toda a Europa, com isto interferindo na produção musical daquele momento. A música “monofônica” (que possui uma única linha melódica), sacra ou profana, é a mais antiga que conhecemos, é denominada de “Cantochão”, porém a música utilizada nas cerimônias católicas era o “canto gregoriano”. O canto gregoriano foi criado antes do nascimento de Jesus Cristo, pois ele era cantado nas sinagogas e países do Oriente Médio. Por volta do século VI a Igreja Cristã fez do canto gregoriano elemento essencial para o culto. O nome é uma homenagem ao Papa Gregório I (540-604), que fez uma coleção de peças cantadas e as publicou em dois livros: Antiphonarium e as Graduale Romanum. No século IX começa a se desenvolver o “Organum”, que são as primeiras músicas polifônicas com duas ou mais linhas melódicas. Mais tarde, no século XII, um grupo de compositores da Escola de Notre Dame reelaboraram novas partituras de Organum, tendo chegado até nós os nomes de dois compositores: Léonin e Pérotin. He also began the “Schola Cantorum” that gave great development to the Gregorian chant.

A música renascentista data do século XIV, período em que os artistas pretendiam compor uma música mais universal, buscando se distanciarem das práticas da igreja. Havia um encantamento pela sonoridade polifônica, pela possibilidade de variação melódica. A polifonia valorizava a técnica que era desenvolvida e aperfeiçoada, característica do Renascimento. Neste período, surgem as seguintes músicas vocais profanas: a “frótola”, o “Lied” alemão, o Villancico”, e o “Madrigal” italiano. O “Madrigal” é uma forma de composição que possui uma música para cada frase do texto, usando o contraponto e a imitação.

Os compositores escreviam madrigais em sua própria língua, em vez de usar o latim. O madrigal é para ser cantado por duas, três ou quatro pessoas. Um dos maiores compositores de madrigal elisabetano foi Thomas Weelkes.

Após a música renascentista, no século XVII, surgiu a “Música Barroca” e teve seu esplendor por todo o século XVIII. Era uma música de conteúdo dramático e muito elaborado. Neste período estava surgindo a ópera musical. Na França os principais compositores de ópera eram Lully, que trabalhava para Luis XIV, e Rameau. Na Itália, o compositor “Antonio Vivaldi” chega ao auge com suas obras barrocas, e na Inglaterra, “Haëndel” compõe vários gêneros de música, se dedicando ainda aos

“oratórios” com brilhantismo. Na Alemanha, “Johann Sebastian Bach” torna-se o maior representante da música barroca.

A “Música Clássica” é o estilo posterior ao Barroco. O termo “clássico” deriva do latim “classicus”, que significa cidadão da mais alta classe. Este período da música é marcado pelas composições de Haydn, Mozart e Beethoven (em suas composições iniciais). Neste momento surgem diversas novidades, como a orquestra que toma forma e começa a ser valorizada. As composições para instrumentos, pela primeira vez na história da música, passam a ser mais importantes que as compostas para canto, surgindo a “música para piano”. A “Sonata”, que vem do verbo sonare (soar) é uma obra em diversos movimentos para um ou dois instrumentos. A “Sinfonia” significa soar em conjunto, uma espécie de sonata para orquestra. A sinfonia clássica é dividida em movimentos. Os músicos que aperfeiçoaram e enriqueceram a sinfonia clássica foram Haydn e Mozart.

Sobre o concerto, embora haja algumas exceções, o concerto (assim como as sonatas, suítes e sinfonias) surgiu como uma obra exclusivamente instrumental. Uma boa dica para entender o que é concerto é comparar com uma disputa, uma conversa ou um duelo musical. No concerto, sempre haverá o som de um instrumento solista ou um pequeno grupo de instrumentos, contrastando e dialogando com uma grande massa orquestral.

Essa ideia de contraste nasceu oficialmente no período barroco. Nesse período, a ideia de contraste era vista em quase todas as manifestações artísticas, como o “claro-escuro”, muito presente nas pinturas da época.

A primeira modalidade de concerto que surgiu foi o concerto grosso, que se tornou uma das formas mais utilizadas na música barroca - praticamente todos os compositores deste período escreveram neste estilo, como Bach, Telemann, Vivaldi, Scarlatti e Corelli.

Enquanto os compositores clássicos buscavam um equilíbrio entre a estrutura formal e a expressividade, os compositores do “Romantismo” pretendem maior liberdade da estrutura da forma e de concepção musical, valorizando a intensidade e o vigor da emoção, revelando os pensamentos e sentimentos mais profundos. É neste período que a emoção humana é demonstrada de forma extrema. O Romantismo

Povos antigos de diversas partes do planeta desenvolveram instrumentos musicais com uma certa complexidade que perdura até hoje. A exemplo dos persas, chineses, egípcios e até mesmo dos sumérios, povos que viveram a 6.000 anos antes de cristo em Ur (Mesopotâmia). Na imagem ao lado, temos um mosaico representando um banquete onde se vê no canto direito um músico tocando uma espécie de arpa ou lira bem rudimentar.

Os poucos registros históricos que encontramos da música na antiguidade são apresentados em desenhos, escrita iconográfica, esculturas ou relatos bíblicos. A exemplo do capítulo quatro, versículo vinte e um da bíblia: “O nome do seu irmão era Jubal o pai de todos os que tocam harpa e flauta” (BÍBLIA, gênesis 4:21, p.3), porém os mesmos já tinham uma forma sistematizada de fazer música, apesar de ainda não haverem desenvolvido algum tipo de escrita musical que se tenha notícia, ficando os registros a cargo de tais relatos bíblicos e artefatos arqueológicos. Dos povos antigos, os que mais apresentam registros históricos são os Egípicios, que deixaram desenhos, afrescos e esculturas de instrumentos musicais e tocadores.

A música, no que diz respeito a sua estrutura sonora, foi iniciada monodicamente, ou seja, sem variação de altura. Em seguida, começou a atingir distâncias mínimas, seria o que atualmente compreendemos como a distância de um tom, Dó – Ré, a partir de imitação de pássaros, insetos e animais. Com o passar do tempo, o homem foi aprendendo a reconhecer o intervalo de terça, Dó – Ré – Mi, e somente depois o intervalo de quinta, o que corresponde a escala de Dó maior, retirando o Mi e o Si, conforme a escala pentatônica. Segundo Frederico, “ao alcançar o intervalo de cinco notas o ser humano conseguiu o que considera o maior avanço da percepção sonora” (FREDERICO, 1999, p.12).

Vejamos na tabela a seguir os povos e os períodos correspondentes aos seus processos civilizatórios musicais.

Período Renascentista

A história da música contemporânea propriamente dita, inicia-se com os cristãos, após a queda do império romano, grande difusor da cultura grega para o ocidente. A partir do século XV e se estende até o século XVII, tem início a Renascença, um período de retorno à cultura Greco-romana, na qual a razão passa a predominar sobre a religião, o homem deixa o teocentrismo da Idade Média e segue em direção ao antropocentrismo que vem caracterizar as relações humanas deste período, buscando na filosofia e nas ciências as explicações para os fenômenos naturais, este movimento ficou conhecido como Humanismo.

Música Instrumental na Renascença

Na renascença, a música instrumental começa a ganhar corpo. Nas composições, os instrumentos passam a ter famílias, ou seja, o mesmo instrumento em diversos tamanhos.

O instrumento mais popular do renascimento foi o alaúde, introduzido pelos mouros na Europa 500 anos antes. As formas de construção de instrumentos musicais tiveram uma grande evolução nesta época, melhorando muito a sua sonoridade o que possibilitou no período seguinte a criação da orquestra.

Vejamos alguns instrumentos da renascença nas figuras a seguir:

Período barroco

O nome Barroco vem de Pérola irregular e assim é o período barroco, caracterizado pelo exagero de enfeites ou ornamentos, seja na arte arquitetônica, seja nas roupas, ou na música, tudo estava influenciado por este estilo que predominou do fim do século XVI até 1750 com a morte de Johann Sebastian Bach. A cronologia é apenas aproximada pois os estilos se constituem conforme o desenvolvimento social daquela geração, variando de local para local.

Com o aumento do poder da burguesia e o surgimento da figura do Mecenas (protetores dos artistas), houve um grande desenvolvimento dos instrumentos musicais e a ampliação da música instrumental. As formas musicais ganharam novos contornos. Nesse período, a música deixa de se fundamentar nos modos eclesiásticos (Jônio, Dórico, Frígio, Lídio, Mixolídio, Eólio e Lócrio) desenvolvidos a partir dos modos Gregos, e se limita a apenas dois modos um Maior (Jônio) e um menor (Eólio), originando as escalas com doze sons cromáticos atuais. O cromatismo vem se estabelecer mesmo somente com Bach.

Outra mudança importante que ocorreu a partir da música instrumental foi o registro para o andamento das músicas que no período anterior era realizado pelo estilo de dança (suítes), e agora é dado por expressões tais como: Alegro, Alegreto, Presto, Vivace e etc, bem como a ideia de compasso, ou melhor barra de compasso, delimitando a métrica em tempos fortes e fracos. A textura era proporcionada pelo baixo contínuo ou cifrado e uma voz aguda.

Período Clássico

Clássico vem de classicus (latim), ou seja, cidadão da mais alta classe, este período esta compreendido de meados do século XVIII até Início do século XIX, caracterizado pelo estilo galante. Com certeza, o século XVIII abriu as portas para o que viria ser a sociedade como a conhecemos atualmente.

Foi por meio do movimento chamado Iluminismo arquitetado por pensadores como: Jonh Locke (pensador da doutrina liberal), David Hume (filósofo empirista), Imanuel Kant (filósofo racionalista), Jean Jaques Rousseau (filósofo iluminista), que se criou as bases necessárias para uma nova forma de ver a vida em sociedade. Começou uma crescente busca pela liberdade das classes dominadas pelas elites aristocráticas que culminou com a revolução francesa, uma luta pela igualdade de direitos, e da mesma forma a revolução americana. Para tanto, elaborou-se as primeiras declarações de independência e com ela a Constituição, assegurando direitos de igualdade para todos os cidadãos.

Este foi um século cosmopolita, com grande progresso através das aplicações científicas, tendo como eixo principal o início da revolução industrial e a ascensão da classe média. As culturas, entre povos Europeus, tiveram uma grande permeabilidade, toda esta efusão se manifestou nas artes, na literatura e na música de uma forma bastante comedida.

Com um maior desenvolvimento da classe média (burguesia), as artes passaram a se popularizar, mesmo porque a figura do mecenas começou a perder espaço para o mercado da arte, com publicações periódicas, concertos em teatros públicos e etc.

A música dessa época expressa bem este ideal, através de grandes compositores descompromissados com a igreja ou os aristocratas (nobreza), tendo como seu maior expoente Beethoven, mas antes deste quem mexeu com as estruturas musicais e os rigores sociais da época foi Mozart (1756-1791), jovem compositor nascido em Salisburgo (Áustria) considerado gênio em suas composições, iniciou sua obra aos 6 anos de idade compondo seus primeiros minuetos, compôs mais de 600 peças, entre sinfonias, óperas, concertos, sonatas, fugas e outras tantas que sua imaginação fecunda o impulsionava a criar.

recapitulação fica somente o solista momento em que realiza a cadência, uma passagem virtuosística e, em seguida, entra a orquestra, fazendo a coda para o final.

A Ópera do período Clássico, começa a limitar as extravagâncias a que a ópera chegou no período Barroco. Gluck, preocupado com as formas em que estavam se dando as representações dramáticas (muito estilizadas, deixando a essência da história de lado para criar visibilidade à performance dos cantores, algumas das vezes a música e a peça viviam momentos distintos em uma apresentação), limitou a instrumentação ao etos ou melhor a emoção, ou situação histórica a que a história retratava, “A música deveria estar a serviço do enredo”(BENNETT, 1986, p. 53), de forma que a plateia adentrasse, se envolvesse emocionalmente ao drama ali representado.

Período Romântico

Nos século XIX, aconteceu um movimento literário que viria mais uma vez dar forma a todo o contexto social vigente dali para frente, transformando a maneira dos homens se expressarem, rompendo com o comedimento do período clássico, e se dispondo a uma maior liberdade de expressar sentimentos. A este movimento se deu o nome de Sturm und Drang, iniciado na região onde viria a ser a atual Alemanha.

Com a revolução francesa, e as transformações sociais que ocorreram no século anterior, o homem passou a voltar-se para si mesmo para sua cultura, a busca pelas suas raízes, com isso formar uma identidade nacional. O espírito romântico era o exagero no expressar sentimentos, dores e alegrias, o misticismo em contraponto ao racionalismo do classicismo, o culto a imaginação.

A música do período expressou bem este anseio por romper com a dureza do classicismo, buscando maior flexibilidade na concepção e se reconhecer quanto indivíduo de um determinado local com um conjunto de saberes, bem como a exaltação ao belo, expressas de forma melancólica, ou saudosa. A pintura e a

literatura passam a fazer parte de enredos musicais, seja como inspiração seja como música programática. Surgem os festivais de música, rompendo definitivamente com a figura do mecenas.

No Brasil, há um avanço nas atividades musicais com a chegada da corte de D. João VI em 1808, vindo fugido de Portugal pela invasão de Napoleão, o rei cria a Capela Real e o padre José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) um “mulato” é nomeado Mestre Capela, suas composições viriam a encantar sobre maneira os Europeus, chegando a ser comparado a Mozart. Aqui, porém, ainda não tínhamos uma cultura genuinamente nacional, mas as modinhas começavam a ganhar visibilidade internacional.

Alguns acontecimentos foram importantes para que se desse sustentabilidade a essa nova concepção social e musical, vejamos algumas delas:

 1812 – napoleão retira-se de Moskovo;  1815 – é inventado o metrônomo, e assim começa a entrar em desuso pelos compositores as expressões de andamento, sendo Beethoven o primeiro a determinar em uma partitura a velocidade de andamento a partir das marcações de um metrônomo;  1829 – Berlioz estreia a sinfonia fantástica (Música Programática);  1839 – é fundada a Filarmônica de Nova York, por meio de uma associação de músicos que realizavam concertos para custear as atividades musicais.  1848 – Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) escrevem o manifesto comunista, alertando os trabalhadores de sua força social e seus direitos quanto seres humanos.  1865 – Abraham Lincoln é assassinado  1866 – nos Estados Unidos é abolida a escravatura e em Nova Orleans surge o Jazz do Rag Time a partir de grupos de músicos negros.  1883 – é inaugurada a Ópera Metropolitan A forma musical que caracterizou esta época foi a Música Programática, tendo no poema sínfônico a sua maior expressividade. O poema sinfônico é uma obra para orquestra em um só movimento, um pouco mais longo, descritivo e de construção