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Apostila didática sobre o curso de óptica e optometria ensino superior, Slides de Matemática

Apostila didática sobre o curso de óptica e optometria ensino superior

Tipologia: Slides

2023

Compartilhado em 09/02/2024

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walter-antunes-2 🇧🇷

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Patologia Sistêmica
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Patologia Sistêmica

Patologia: Elementos de uma Doença

  • Abordar a Introdução ao estudo da Patologia geral;
  • Estudar a Etiopatogênese geral das lesões;
  • Compreender os distúrbios do crescimento: atrofia, hipertrofia, hiperplasia e metaplasia.

OBJETIVOS DE APRENDIZADO

**- Introdução ao Estudo da Patologia Geral;

  • Etiopatogênese Geral das Lesões;
  • Distúrbios do Crescimento: Atrofia, Hipertrofia,** Hiperplasia, Metaplasia.

UNIDADE Patologia: Elementos de uma Doença

Introdução ao Estudo da Patologia Geral

A palavra patologia é derivada do grego pathos = doença, sofrimento, e logos = estudo,

doutrina, sendo assim, seu significado é o estudo da doença.

Figura 1 Fonte: Fotolia

Devemos considerar que a definição de Patologia abrange parcialmente os concei- tos das doenças, que são diversos e poderiam prejudicar o entendimento se compa- rada com a patologia humana, que abrange todos os aspectos ou segmentos da do- ença e sua associação com o próprio doente, sendo assim, a Patologia é meramente uma parcela nessa ampla e complexa matéria da área da saúde.

Podemos então considerar a Patologia como a ciência que compreende as causas da doença, os mecanismos que as constituem, a localização de sua ocorrência e as modificações funcionais, morfológicas e moleculares.

É de extrema importância compreender globalmente os mecanismos das doen- ças, pois isso proporciona estrutura sólida para a compreensão dos aspectos funda- mentais, como sinais e sintomas, diagnósticos, tratamentos, evolução, prognósticos e medidas de prevenção.

A diferença Entre Saúde e Doença

A saúde é estabelecida como um estado de adequação do organismo ao ambiente no aspecto biopsicossocial e espiritual em que o indivíduo habita, em que este se sinta bem (saúde subjetiva) e não manifeste disfunções no organismo (modificação objetiva).

UNIDADE Patologia: Elementos de uma Doença

A Patologia engloba os conceitos a seguir:

  • (^) Etiologia: estudo das causas que geram determinada doença;
  • (^) Patogênese: estudo dos mecanismos das doenças;
  • (^) Alterações morfológicas: estudos das alterações morfológicas dos tecidos. Também denominada anatomia patológica;
  • (^) Fisiopatologia: estudo das disfunções funcionais de sistemas e órgãos. Para complementar o entendimento, ainda temos a Semiologia, que engloba o es- tudo dos sinais e sintomas das doenças. Já a Propedêutica é o diagnóstico das doen- ças, determinada por meio de exames laboratoriais e de imagem, consequentemente é determinado o prognóstico, o tratamento e a prevenção das doenças; o conjunto desses elementos compõe a Medicina. Para melhor compreensão da relação entre os elementos de uma doença e as áreas de estudo da Patologia e da Medicina, segue um esquema na Figura 3.

Várias doenças possuem elementos comuns e os peculiares. Exemplo do sarampo, da caxumba, rubéola e varicela, que são doenças diferentes, as quais têm em comum a circunstância de serem causadas por vírus e de apresentarem disfunções, contudo, em cada órgão acometido por elas ocorrem alterações funcionais e morfológicas peculiares de cada doença.

Causas Mecanismos Lesões Alteraçõesfuncionais e sintomas^ Sinais

Etiologia Patogênese

Patologia

Medicina

Alterações morfológicas

Fisiopatologia

Diagnóstico

Propedêutica

Prognóstico Terapêutica Prevenção

Figura 3 – Elementos de uma doença e sua relação com as áreas de estudo da Patologia e da Medicina Fonte: Adaptado de BRASILEIRO FILHO et al., 2019, p. 1

A Patologia geral aborda as causas, os mecanismos patogenéticos, as lesões es- truturais e alterações da função das diversas doenças, além disso, aborda os elemen- tos etiológicos, patogenéticos e fisiopatológicos das doenças.

Agressão, Defesa, Adaptação e Lesão

Uma agressão pode ser constituída por meio da capacidade de reação do organis- mo após qualquer estímulo do meio ambiente, e pode ocorrer variação conforme a intensidade e o tempo de contato desse estímulo com o organismo humano.

Após o contato aos possíveis estímulos, o organismo possui diversas respostas defensivas ou adaptativas. Ele é adaptativo a qualquer situação com limitado ou inexistente dano. Contudo, em diversas situações, podem ocorrer múltiplas lesões, agudas ou crônicas, causadoras das doenças.

Para compreensão adequada, a seguir será abordada separadamente cada respos- ta defensiva ou adaptativa do organismo humano:

  • (^) Agressão: pode ser ocasionada por agentes biológicos, físicos e químicos, por disfunções genéticas, nutricionais, metabólicas ou do próprio sistema imunoló- gico do organismo. A etiopatogênese geral das lesões será abordada de maneira minuciosa posteriormente;
  • (^) Defesa: são numerosos os mecanismos de defesas do organismo. Além das barreiras químicas e mecânicas, temos a pele e mucosas. Os outros mecanismos são: a fagocitose, sistema complemento, processo inflamatório (resposta inata e resposta adaptativa), sistema de reparo do DNA e radicais livres. É de extre- ma importância frisar que podem ocorrer disfunções do sistema imunológico, levando ao aparecimento de doenças;
  • (^) Adaptação: ocorre quando as células do próprio organismo humano possui capacidade de modificação de suas funções para adaptar-se às alterações insti- gadas por estímulos. A adaptação geral, atípica e estruturada que o organismo produz diante das inúmeras agressões por fontes físicas, químicas, biológicas ou emocionais (estresse);
  • (^) Lesão: são disfunções moleculares, morfológicas e/ou funcionais que ocorrem no organismo humano por meio das células e dos tecidos. As disfunções morfo- lógicas constituem as lesões, que podem ser macroscópicas ou microscópicas. As disfunções moleculares podem ser constatadas por metodologia da biologia molecular ou bioquímicas. Já as disfunções funcionais ocorrem por modifica- ções celulares do organismo humano e caracterizam a fisiopatologia.

Como as patologias ocorrem e evoluem de diversas formas e as lesões são dinâ- micas, essas disfunções são chamadas de processo patológico, já que ocorre uma sequência de fenômenos. Vale ressaltar que as circunstâncias morfológicas da lesão diversificam de acordo com a fase que a patologia é analisada. A sequência de fenô- menos das patologias está indicada na Figura 4.

Acesse a apostila “Noções de Patologia”, e faça a leitura das páginas 1 a 5.

Disponível em: https://bit.ly/2FxcePE

Etiopatogênese Geral das Lesões

As lesões e doenças são produzidas por variadas agressões. Qualquer estímulo da natureza pode provocar lesão, dependendo da capacidade de reação, da intensidade e do tempo de ação.

Os fatores de lesões e doenças são divididos em exógenos (do meio ambiente) e endógenos (do próprio organismo). Como as lesões são ocasionadas usualmente da relação do micro-organismo com o sistema imunitário, é recorrente a combinação dos fatores exógenos e endógenos no princípio de uma lesão ou doença.

As agressões agem por variados mecanismos, sendo os mais importantes e popu- lares. A seguir, serão discutidos esses mecanismos:

  • (^) Mecanismo das agressões:
  • (^) Hipóxia e anóxia;
  • (^) Radicais livres;
  • (^) Anormalidades em ácidos nucleicos e proteínas;
  • (^) Reação imunitária;
  • (^) Agentes físicos.

A seguir, será abordado de forma sucinta cada tipo de mecanismo das lesões.

Hipóxia e Anóxia

A redução da oferta de oxigênio é denominada hipóxia, já a cessação de O 2 é chamada anóxia. A redução ou cessação do fluxo sanguíneo consiste em uma isque- mia; dependendo da potência e da permanência da isquemia e da suscetibilidade das células à abstenção de O 2 e nutrientes, as células deterioram ou morrem. Há dois tipos de lesões por hipóxia:

Lesões reversíveis induzidas por hipóxia: as transformações são reversíveis e de- nominadas, de modo geral, de degenerações. Se a hipóxia dissipa, a célula restaura seu metabolismo, adequa a estabilidade hidroeletrolítica e retorna à normalidade;

  • (^) Lesões irreversíveis induzidas por hipóxia: se a hipóxia permanece, as modi- ficações eletrolíticas e na sintetização de lipídeos e proteínas passam a agredir as membranas citoplasmáticas e de organelas; as modificações tornam-se irreversí- veis e constantemente a célula morre por necrose ou por apoptose.

UNIDADE Patologia: Elementos de uma Doença

As células possuem resistências diferenciadas na ocorrência de hipóxia. Exem- plo, as células do miocárdio podem apresentar uma resistência de 30 minutos, já as células neurais do cérebro não toleram mais de 3 minutos de hipóxia. A pouca intensidade da hipóxia pode ocasionar degenerações e levar a apoptose; se a intensidade for acentuada, acarreta a necrose. Esses termos serão aborda- dos posteriormente, atente-se!

Além das lesões citadas, há a lesão por reperfusão.

  • (^) Lesão por reperfusão: ocorre quando há hipóxia por longo período nos teci- dos, acarretando a deterioração da lesão quando decorre a restauração do fluxo sanguíneo e reoxigenação do tecido. Já as lesões por anóxia prolongada são pouco modificadas após a reperfusão, ainda que transcorra a expansão da lesão nas suas bordas.

Radicais Livres

Os radicais livres são moléculas que evidenciam um elétron não conectado no orbital externo, o que as convertem em muito reativas com outras moléculas. Os ácidos nucleicos, lipídeos e diversos aminoácidos são essencialmente disponibilizados para produzir radicais livres. Os radicais livres provocam lesões nas células porque reagem com ácidos nucleicos, lipídios e proteínas.

Alterações em Ácidos Nucleicos e Proteínas

As proteínas cumprem funções primordiais às células, e modificações na quan- tidade ou qualidade de proteínas são causas constantes e essenciais de doenças e lesões. A carência de uma enzima resulta no acúmulo do seu substrato, o que leva a uma doença. Ocorrem várias anormalidades na quantidade, e/ou na função de proteínas provocam agressões variadas.

Reação Imunitária

O mecanismo de defesa do organismo mais importante contra microrganismos nocivos é a resposta imunitária, além disso, tem participação na reparação de lesões ocasionadas pelos mais diversos agressores.

A reação imunitária age por meio de mecanismos celulares e humorais, dos quais atuam elevada quantidade de moléculas e outros componentes, muitas vezes em comunicação com outros sistemas de defesa. A reação imunitária morfologicamente manifesta-se pela reação inflamatória que será abordada na unidade III, fique ligado!

Agentes Físicos

Qualquer agente físico pode produzir lesão à estrutura orgânica. Por serem mais primordiais, serão abordados os seguintes agentes físicos:

UNIDADE Patologia: Elementos de uma Doença

  • (^) Outros agentes infecciosos: em lesões ocasionadas por fungos, protozoários e vários helmintos, os mecanismos de produção das lesões ocorrem pela ação direta do parasita sobre tecidos ou ação indireta por meio da resposta do sis- tema imunológico.

Agentes Químicos

Os agentes químicos podem ser substâncias tóxicas e medicamentos. Ocorrem por meio de dois mecanismos:

  • (^) Ação direta: por meio da deterioração ou morte celular; deformações do inters- tício; mutações no genoma, levando à metamorfose maligna. Quando ocorre durante a gestação, podem acarretar efeitos teratogênicos e, consequentemente, uma má formação congênita;
  • (^) Ação indireta: é uma situação rara, ocorre como antígeno ou como hapteno, es- timulando resposta imunitária celular ou humoral responsável por variadas lesões.

Os efeitos do agente químico dependem de: dose, vias de infiltração e absorção, transporte, armazenamento, metabolismo e excreção; além disso, dependem das ca- racterísticas do indivíduo, como padrão genético, idade, gênero, condições de saúde, entre outros.

Contaminantes Alimentares

Durante o processo de preparação, armazenamento e transporte dos alimentos, é possível ocorrer contaminação por vários tipos de fungos, que possuem a capaci- dade de liberar toxinas que acarretam lesões. As condições e variações de umidade e temperatura facilitam a produção de toxinas e, consequentemente, a contaminação de alimentos.

Assista ao vídeo “Patologia: Aula 9 - Causas das lesões celulares” da Escola CVI, que explica

detalhadamente esse assunto tão importante para a continuidade da nossa matéria.

Disponível em: https://youtu.be/-xjnwmyb8Ko

Distúrbios do Crescimento: Atrofia,

Hipertrofia, Hiperplasia, Metaplasia

Os distúrbios do crescimento são também denominados proliferação e diferencia- ção celulares. São processos complexos e excessivamente controlados por um sistema agregado, que retém as células dentro de limitações fisiológicas. As modificações nos processos de regulação acarretam disfunções de proliferação e/ou de diferenciação.

Veja uma representação gráfica dos distúrbios do crescimento:

Figura 5 – Principais Fatores da Atrofia Fonte: BRASILEIRO FILHO et al., 2019, p. 175

Atrofia

A atrofia é a redução adquirida do tamanho de uma célula, tecido ou órgão, com consequente redução da sua atividade metabólica. A escassez de nutrientes ou de estimulantes que coordenam a atividade celular geram a atrofia e a redução do me- tabolismo. Os principais fatores da atrofia são:

  • (^) Redução da atividade;
  • (^) Perdada inervação;
  • (^) Redução do suprimento sanguíneo;
  • (^) Redução da nutrição;
  • (^) Redução da estimulação endócrina;
  • (^) Envelhecimento. A célula atrofiada não possui mais suas funções normais, e sua qualidade e inten- sidade são diretamente prejudicadas. As mutações ocorrem no citoplasma, porém com o volume regular no núcleo da célula. Nos tecidos e órgãos há redução do tama- nho e/ou número de células, com elevação ou não de estroma fibroso.

A célula atrofiada tem quantidade reduzida de retículo endoplasmático e mito- côndrias. Pode também evidenciar vacúolos autofágicos, englobando fragmentos de retículo endoplasmático, mitocôndrias membranas. Parte dos resíduos das células pode tolerar a fagocitose e perdurar como fragmentos residuais. A seguir, veremos vários mecanismos da atrofia:

  • (^) Atrofia por inanição: A deficiência da absorção de nutrientes advinda da falta de ingestão, absorção ou metabolização de alimentos ocasiona caquexia (emagreci- mento geral), com danos físicos, mentais e emocionais. Os principais fatores são a fome, anorexia nervosa e as neoplasias. Os tecidos mais impactados, em ordem decrescente, são: subcutâneo, muscular e linfático, pele, glândulas e ossos;
  • (^) Atrofia senil: Com o envelhecimento, vários órgãos sofrem os efeitos da atrofia, como os ovários após a menopausa. Os fatores do envelhecimento não estão bem determinados, todavia deve haver preponderância do catabolismo sobre o anabo- lismo. Na população idosa ocorre a formação de aterosclerose advinda de uma circulação ineficiente e a perda da elasticidade da pele, causando enrugamento. No processo de envelhecimento ocorre diminuição integralizada dos órgãos.
  • (^) Hipertrofia do miocárdio: Quando há sobrecarga do coração por obstáculo ao fluxo sanguíneo ou por aumento do volume de sangue, a parede cardíaca sofrehipertrofia;
  • (^) Hipertrofia da musculatura esquelética: como acontece em atletas ou em trabalhadores que fazem grande esforço físico;
  • (^) Hipertrofia da musculatura lisa de órgãos ocos: a montante de um obstáculo, como ocorre na bexiga quando há obstrução urinária;
  • (^) Hipertrofia de neurônios motores no hemisfério cerebral não lesado em caso de hemiplegia. Os estimulantes que geram a hipertrofia agem em diversos genes, os quais reú- nem numerosas proteínas, entre elas: causas de crescimento, receptores de causas de crescimento e proteínas estruturais.

Os órgãos com hipertrofia apresentam-se com peso e volume elevados. Nas célu- las com hipertrofia, tanto o citoplasma quanto o núcleo apresentam volume aumen- tados; em células que não se fracionam, pode haver poliploidia nuclear.

Assista ao vídeo “Patologia: Aula 5 – Adaptações celulares – hipertrofia” sobre a hipertro-

fia com exemplos por meio de imagens comparativas que enriquecerão seu conhecimento.

Disponível em: https://youtu.be/QkRo0NRCINs

Hiperplasia

A hiperplasia compreende a elevação do número das células de um órgão, por elevação da proliferação e/ou por redução da destruição de células. A hiperplasia só ocorre em órgãos que possuem células replicativas. A hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica.

O órgão apresenta-se com volume e peso elevados. Em órgãos hiperplásicos, transcorre elevação na síntese de elementos de crescimento e de seus receptores, além de intensificação de rotas intracelulares de incitações da divisão celular. Se a causa da hiperplasia for eliminada e as condições das células retornarem ao normal, é denominada hiperplasia reversível.

Para ocorrer hiperplasia são essenciais o suprimento sanguíneo e a integridade morfológica e funcional das células e da inervação. A hiperplasia é gerada por ele- mentos que instigam as funções celulares, sendo também uma forma de adequação das células ao excesso de trabalho.

Assista ao vídeo “Patologia: Aula 4 – Adaptações celulares – hiperplasia” sobre a hiperplasia

para continuar o entendimento dos mecanismos celulares desse tão importante distúrbio

de crescimento. Disponível em: https://youtu.be/o3NfarvbZ_E

UNIDADE Patologia: Elementos de uma Doença

Metaplasia

A metaplasia é a mutação de uma espécie de tecido maduro em outra de mesma linhagem; uma espécie de epitélio altera-se em outra espécie epitelial, mas um epi- télio não se altera em tecido mesenquimal. A metaplasia é o resultado da inativação de alguns genes e desrepressão de outros. A metaplasia é um processo reversível, e os tipos mais recorrentes são:

  • (^) Transformação de epitélio estratificado pavimentoso não ceratinizado em epi- télio ceratinizado;
  • (^) Epitélio pseudoestratificado ciliado em epitélio estratificado pavimentoso, cera- tinizado ou não;
  • (^) Epitélio mucossecretor em epitélio estratificado pavimentoso;
  • (^) Epitélio glandular seroso em epitélio mucíparo;
  • (^) Tecido conjuntivo em tecido cartilaginoso ou ósseo;
  • (^) Tecido cartilaginoso em tecido ósseo.

A metaplasia é também um progresso adaptativo que se manifesta em resposta a diversas agressões, e, como regime generalizado, o tecido com metaplasia é mais persistente a agressão.

Assista ao vídeo “Patologia: Aula 7 – Adaptações celulares – metaplasia” sobre a metapla-

sia para para continuar o entendimento desse processo adaptativo das lesões.

Disponível em: https://youtu.be/07Si_9EgPkc

Em Síntese

A Patologia é a ciência que abrange as causas das doenças, os mecanismos que as cons-

tituem, a localização de sua ocorrência e as modificações funcionais, morfológicas e mo-

leculares, além disso, aprendemos sobre a diferença de saúde e doença, elementos da

Patologia, classificação e terminologias das lesões.

As lesões e doenças são produzidas por variadas agressões. As agressões agem por di-

versos mecanismos: hipóxia e anóxia, radicais livres, alterações em ácidos nucleicos e

proteínas, reação imunitária, contaminantes alimentares e agentes físicos, químicos e

biológicos. Conhecendo os mecanismos das lesões, ficará mais fácil você entender o que

acontece nas células que sofreram lesões e quais são os seus mecanismos de defesa.

Os distúrbios do crescimento são processos complexos e excessivamente controlados, e

cada distúrbio possui as suas características definidoras. Os distúrbios de crescimento

abordados foram a atrofia, hipertrofia, hiperplasia, metaplasia.