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APOSTILA-DESENHO-TÉCNICO.pdf, Resumos de Desenho Técnico

A NBR 10067 (ABNT, 1995) fixa a forma de representação aplicada em desenho técnico. Normaliza o método de projeção ortográfica, que pode ser no 1º diedro ou no ...

Tipologia: Resumos

2022

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Pipoqueiro
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Expressão Gráfica II 1
UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica
DESENHO TÉCNICO
I INTRODUÇÃO
O Desenho Técnico é uma representação gráfica de objetos e suas relações, de maneira
clara e sem ambiguidades através da descrição da forma e tamanho.
É uma linguagem gráfica internacional. A ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) fixa as condições gerais que devem ser observadas na execução dos Desenhos
Técnicos.
II INSTRUMENTOS DE DESENHO
Pranchetas (mesas para desenho) construídas com tampo de madeira macia e revestidas com
plástico apropriado, comumente verde, por produzir excelente efeito para o descanso dos
olhos.
Régua paralela instrumento adaptável à prancheta, funcionando através de um sistema de
roldanas.
Tecnígrafo instrumento adaptável à prancheta reunindo, num mecanismo, esquadro,
transferidor, régua paralela e escala.
Régua “T” utilizada sobre a prancheta para traçado de linhas horizontais ou em ângulo,
servindo ainda como base para manuseio dos esquadros.
Esquadros utilizados para traçar linhas, normalmente fornecidos em pares (um de 30º/60º e
um de 45º).
Transferidor instrumento destinado a medir ângulos. Normalmente são fabricados modelos de
180º e 360º.
Escalímetro utilizada unicamente para medir, não para traçar.
Compasso utilizado para o traçado de circunferências, possuindo vários modelos (cada qual
com a sua função), alguns possuindo acessórios como tira-linhas e alongador para círculos
maiores.
Curva francesa gabarito destinado ao traçado de curvas irregulares.
Gabaritos fornecidos em diversos tamanhos e modelos para as mais diversas formas (círculos,
elipses, específicos para desenhos de engenharia civil, elétrica, etc.)
Lápis ou lapiseira atualmente as mais utilizadas são as lapiseiras com grafite de 0,5mm e
0,7mm de diâmetro.
Materiais Complementares:
Flanela, escova para limpeza, fita adesiva, borracha.
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DESENHO TÉCNICO

I – INTRODUÇÃO

O Desenho Técnico é uma representação gráfica de objetos e suas relações, de maneira clara e sem ambiguidades através da descrição da forma e tamanho. É uma linguagem gráfica internacional. A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) fixa as condições gerais que devem ser observadas na execução dos Desenhos Técnicos.

II – INSTRUMENTOS DE DESENHO

Pranchetas (mesas para desenho) – construídas com tampo de madeira macia e revestidas com plástico apropriado, comumente verde, por produzir excelente efeito para o descanso dos olhos. Régua paralela – instrumento adaptável à prancheta, funcionando através de um sistema de roldanas. Tecnígrafo – instrumento adaptável à prancheta reunindo, num só mecanismo, esquadro, transferidor, régua paralela e escala. Régua “T” – utilizada sobre a prancheta para traçado de linhas horizontais ou em ângulo, servindo ainda como base para manuseio dos esquadros. Esquadros – utilizados para traçar linhas, normalmente fornecidos em pares (um de 30º/60º e um de 45º). Transferidor – instrumento destinado a medir ângulos. Normalmente são fabricados modelos de 180º e 360º. Escalímetro – utilizada unicamente para medir, não para traçar. Compasso – utilizado para o traçado de circunferências, possuindo vários modelos (cada qual com a sua função), alguns possuindo acessórios como tira-linhas e alongador para círculos maiores. Curva francesa – gabarito destinado ao traçado de curvas irregulares. Gabaritos – fornecidos em diversos tamanhos e modelos para as mais diversas formas (círculos, elipses, específicos para desenhos de engenharia civil, elétrica, etc.) Lápis ou lapiseira – atualmente as mais utilizadas são as lapiseiras com grafite de 0,5mm e 0,7mm de diâmetro. Materiais Complementares: Flanela, escova para limpeza, fita adesiva, borracha.

Grau de dureza dos grafites: A graduação dos grafites está mostrada na Tabela 1. Tabela 01 – Grau de dureza dos grafites 9H a 4H 3H, 2H e H F e HB B e 2B 3B, 4B, 5B e 6B extremamente duros duros médios macios macios a extremamente macios

III – NORMALIZAÇÃO

A execução de Desenhos Técnicos é inteiramente normalizada pela ABNT. Os procedi- mentos para execução de Desenhos Técnicos aparecem em normas gerais que abordam desde a denominação e classificação dos desenhos até as formas de representação gráfica. Há também normas específicas que tratam os assuntos separadamente, como as que seguem. 3.1 NBR ISO 10209- 2 – Documentação técnica de produto – Vocabulário. Parte 2: Termos relativos aos métodos de projeção Esta norma é equivalente à ISO 10209- 2 (ISO, 1993 ). Ela cancela e substitui a NBR 10647 (ABNT, 1989 ). Esta parte da NBR ISO 10209 (ABNT, 2005) estabelece e define termos relativos aos mé- todos de projeção usados na documentação técnica de produto, abrangendo todos os campos de aplicação. 3.2 NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico A NBR 10067 (ABNT, 1995) fixa a forma de representação aplicada em desenho técnico. Normaliza o método de projeção ortográfica, que pode ser no 1º diedro ou no 3º diedro e os símbolos para representação (Figura 01 ), a denominação das vistas, a posição relativa das vistas, a escolha das vistas, a determinação do número de vistas, vistas especiais (vista fora de posição, vista auxiliar, elementos repetitivos, detalhes ampliados, linhas de interseção, vistas de peças simétricas, etc), cortes e seções, e generalidades. Figura 01 - Símbolos do método de projeção ortogonal no 1º diedro e no 3º diedro Fonte: NBR 10067 (ABNT, 1995)

A legenda deve estar dentro do quadro para desenho de tal forma que contenha todos os dados para identificar o desenho (número, origem, título, executor, etc), esta deve estar localizada no canto inferior direito, tanto nas folhas posicionada horizontalmente quanto verticalmente, como mostra a Figura 03. Figura 03 – Folha Horizontal e Vertical As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e o quadro. O quadro limita o espaço para o desenho (Figura 04). Figura 04 – Margens O formato da folha recortada da série “A” é considerado principal. As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, devem ter as dimensões constantes na Tabela 02. Tabela 02 – Formatos das séries “A” Unidade: mm Designação Dimensões Margem Largura linha do quadro Comprimento da legenda Esquerda Outras A0 841 x 1189 25 10 1,4 175 A1 594 x 841 25 10 1,0 175 A2 420 x 594 25 7 0,7 178 A3 297 x 420 25 7 0,5 178 A4 210 x 297 25 7 0,5 178 Fonte: NBR 10068 (ABNT, 1987)

3. 4 NBR 10582 - APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO

A NBR 10582 (ABNT, 1988) normaliza a localização e disposição do espaço destinado pa- ra o desenho, texto e legenda. Como regra geral deve-se organizar os desenhos distribuídos na folha, de modo a ocu- par toda a área, e organizar os textos acima (ou ao lado) da legenda junto à margem, conforme Figura 05. Espaço para desenho Legenda Espaço para texto Espaço para desenho Legenda Espaço para texto Figura 05 – Distribuição do texto, desenho e legenda na folha Toda folha de desenho deve possuir no canto inferior direito um quadro destinado à le- genda. Este quadro deve conter o título do projeto, nome da empresa, escalas, unidades em que são expressas as informações, número da folha (caso o projeto tenha mais de uma folha), e outras informações necessárias para sua interpretação (Figura 06). Título: Data: UFPR Folha: Aluno(a): N° Cham: Disciplina/Turma: CD02 8 / Figura 0 6 – Exemplo de legenda Acima da legenda é construído o quadro de especificações, contendo quantidade, deno- minação do objeto, material, dimensão, entre outros que se julgar necessário. A legenda deve ser traçada conforme a NBR 10068 (Tabela 03). Tabela 03 – Dimensões da Legenda conforme o formato da folha Unidade: mm Formatos Comprimento A0 e A1 175 A2, A3 e A4 178 Fonte: NBR 10068 (ABNT, 1987)

  • Figura 10 – Dobramento de cópia para formatos A
  • Figura 11 – Dobramento de cópia para formatos A

3.6 NBR 8402 - EXECUÇÃO DE CARACTERE PARA ESCRITA EM DESENHO TÉCNICO

A NBR 8402 (ABNT, 1994) normaliza as condições para a escrita usada em Desenhos Técnicos e documentos semelhantes. Visa à uniformidade, a legibilidade e a adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução. “A habilidade no traçado das letras só é obtida pela prática contínua e com perseveran- ça. Não é, pois, uma questão de talento artístico ou mesmo de destreza manual”. (SILVA,

A maneira de segurar o lápis ou lapiseira é o primeiro requisito para o traçado das letras. A pressão deve ser firme, mas não deve criar sulcos no papel. Segundo Silva (1987) a distância da ponta do lápis até os dedos deve ser 1/3 do comprimento do lápis, aproximadamente. Na execução das letras e algarismos podem ser usadas pautas traçadas levemente, com lápis H bem apontado ou lapiseira 0,3mm com grafite H. Estas pautas são constituídas de quatro linhas conforme Figura 12. As distâncias entre estas linhas e entre as letras são apresentadas na Figura 13 e tabela 04 a seguir. Figura 12 – Exemplo de pautas para escrita em Desenho Técnico Figura 13 – Características da forma de escrita Fonte: NBR 8402 (ABNT, 1994) Tabela 04 – Proporções e dimensões de símbolos gráficos Fonte: NBR 8402 (ABNT, 1994) Características Relação Dimensões (mm) Altura das Letras Maiúsculas - h (10/10)h 2,5 3,5 5 7 10 14 20 Altura das Letras Minúsculas - c (7/10)h - 2,5 3,5 5 7 10 14 Distância Mínima entre Caracteres - a (2/10)h 0,5 0,7 1 1,4 2 2,8 4 Distância Mínima entre Linhas de Base - b (14/10)h 3,5 5 7 10 14 20 28 Distância Mínima entre Palavras - e (6/10)h 1,5 2,1 3 4,2 6 8,4 12 Largura da Linha – d (1/10)h 0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2 Caligrafia Técnica

3.7 NBR 8403 - APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS

A NBR 8403 (ABNT, 1984) fixa tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes (Tabela 05 e Figura 1 6 ). A largura das linhas corresponde ao escalonamento √2, conforme os formatos de papel para desenhos técnicos, permitindo que na redução e reampliação por microfilmagem obtenha- se novamente as larguras de linhas originais. A relação entre as larguras de linhas largas e estreita não deve ser inferior a 2. As largu- ras devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão, escala e densidade de linhas do desenho, de acordo com o seguinte escalonamento: 0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00mm. As larguras de traço 0,13 e 0,18 mm são utilizadas para originais em que a sua reprodução se faz em escala natural. Tabela 05 – Tipos de Linhas em Desenho Fonte: NBR 8403 (ABNT, 1984) Linha Denominação Aplicação Geral (Ver figura 1 6 ) A Contínua larga A1 contornos visíveis A2 arestas visíveis B Contínua estreita B1 linhas de interseção imaginárias B2 linhas de cotas B3 linhas auxiliares B4 linhas de chamadas B5 hachuras B6 contorno de seções rebatidas na própria vista B7 linhas de centros curtas C D Contínua estreita à mão livre () Contínua estreita em zigueza- gue () C1 limites de vistas ou cortes parciais ou interrompidas se o limite não coincidir com linhas traços e ponto D1 Esta linha destina-se a desenhos confeccionados por máquinas

E

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Tracejada larga () Tracejada estreita () E1 contornos não visíveis E2 arestas não visíveis F1 contornos não visíveis F2 arestas não visíveis G Traço e ponto estreita. G1 linhas de centro G2 linhas de simetrias G3 trajetórias H Traço e ponto estreita, larga nas extremidades e na mudança de direção. H1 planos de cortes J Traço e ponto larga J1 indicação das linhas ou superfícies com indicação especial K Traço dois pontos estreita K1 contornos de peças adjacentes K2 posição limite de peças móveis K3 linhas de centro de gravidade K4 cantos antes da conformação K5 detalhes situados antes do plano de corte (*) se existirem duas alternativas em um mesmo desenho, só deve ser aplicada uma opção.

Quando duas linhas de eixo se interceptam, devem tocar-se.

3. 8 NBR 10126 - COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO

A NBR 10126 (ABNT, 1987 - Versão Corrigida: 1998) tem como objetivo fixar os princí- pios gerais de cotagem, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida. As recomendações na aplicação de cotas são:

  • Cotagem completa para descrever de forma clara e concisa o objeto;
  • Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade para todas as cotas sem o emprego do símbolo;
  • Evitar a duplicação de cotas, cotar o estritamente necessário;
  • Sempre que possível evitar o cruzamento de linhas auxiliares com linhas de cotas e com linhas do desenho;
  • A cotagem deve se dar na vista ou corte que represente mais claramente o elemento. Os elementos gráficos para a representação da cota são (Figura 17):
  • Linha de cota;
  • Linha auxiliar;
  • Limite da linha de cota (seta ou traço oblíquo);
  • Valor numérico da cota. Figura 17 – Elementos de cotagem As linhas auxiliares e de cotas devem ser desenhadas como linhas estreitas contínuas. A linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota. Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e a linha auxiliar. Quando houver espaço disponível, as setas de limitação da linha de cota devem ser apresentadas entre os limites da linha de cota. Quando o espaço for limitado as setas podem ser apresentadas externamente no prolongamen- to da linha de cota (Figura 18). Figura 18 – Exemplos de cotagem

Em grandes raios, onde o centro esteja fora dos limites disponíveis para cotagem, a linha de cota deve ser quebrada (Figura 24). Figura 2 4 – Cotagem de raios de arcos de circunferência A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linha de cota, porém, podem ser usadas como linha auxiliar. A linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de centro até a linha de contorno do objeto (Figura 2 5 ). Figura 2 5 – Linha de centro usada como linha auxiliar São utilizados símbolos para identificação de elementos geométricos, tais como: diâmetro ( ),

raio (R), quadrado (□), diâmetro esférico ( ESF) e raio esférico ( ESF). Os símbolos de

diâmetro e quadrado podem ser omitidos quando a forma for claramente identificada. As cotas devem ser localizadas de tal modo que não sejam cortadas ou separadas por qualquer outra linha. Existem dois métodos de cotagem, mas somente um deles deve ser utilizado num mesmo desenho: a) método 1: as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e preferivelmente no centro, exceção pode ser feita onde a cotagem sobreposta é utilizada, conforme mostra a Figura 26. As cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado direito do desenho. Figura 26 – Localização das cotas no método 1 Fonte: NBR 10126 (ABNT, 1987)

Cotas em linhas de cotas inclinadas devem ser seguidas como mostra a Figura 27. Figura 27 – Localização das cotas em linhas de cotas inclinadas no método 1 Fonte: NBR 10126 (ABNT, 1987) Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas na Figura 28. Figura 28 – Cotagem angular no método 1 Fonte: NBR 10126 (ABNT, 1987) b) método 2: as cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da cota (Figura 29). Figura 29 – Localização das cotas no método 2 Fonte: NBR 10126 (ABNT, 1987) Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas na Figura 30. Figura 30 – Cotagem angular no método 2 Fonte: NBR 10126 (ABNT, 1987)

3.11 NBR 6492 - Representação de Projetos de Arquitetura

A NBR 6492 (ABNT, 1994) fixa as condições para a representação em projetos de ar-

quitetura e suas simbologias. Possui como norma complementar a NBR 10068.

A Norma apresenta definições como, por exemplo: Planta de situação, Planta de locação (ou implantação), Planta de edificação, Corte, Fachada, Elevação, Detalhe (ou ampliações), Escala, entre outros. Para cada definição acima apresenta também os itens mínimos que devem conter. Nas condições específicas essa Norma define fase/objetivo do projeto, estudo preliminar, anteprojeto e projeto executivo. Define também os tipos de linhas que devem ser utilizadas, as escalas mais usuais neste tipo de projeto, indicações de norte, cotagem de nível e outros elementos desta modalidade de projeto.

IV – VISTAS ORTOGRÁFICAS

Utilizando o sistema de projeções cilíndricas ortogonais, o matemático francês Gaspard Monge criou a Geometria Descritiva que serviu de base para o Desenho Técnico. Utilizando dois planos perpendiculares, um horizontal (’) e outro vertical (”), ele dividiu o espaço em quatro partes denominados diedros. Um objeto colocado em qualquer diedro terá as suas projeções horizontal e vertical (Fi- gura 31). Como o objetivo é visualizar o objeto num só plano, o desenho é denominado “épura”, ou planificação do diedro, que consiste na rotação do plano horizontal, de modo que a parte anterior do ’ coincida com a parte inferior de ”, enquanto o plano vertical permanece imóvel (figura 32). A linha determinada pelo encontro dos dois planos é chamada de Linha de Terra (LT). Figura 31 – Representação das projeções de um objeto no 1º e 3º diedros Figura 32 – Representação das épuras dos objetos da figura anterior