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Apostila de Ortodontia - Cefalometria, Resumos de Odontologia

Descreve o exame completo de cefalometria, descrito por Rickets

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 25/12/2019

matheus-henrique-zso
matheus-henrique-zso 🇧🇷

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Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 1
Caderno de Atividades de Ortodontia
Cefalometria Clínica
Conceitos e Construção Cefalométrica:
Revisão Bibliográfica
Este Caderno tem como finalidade esclarecimento da cefalometria
radiográfica aplicado a ortodontia aos acadêmicos, sendo assim
abordado conhecimento sobre o mesmo e também exercícios para
a prática e fixação.
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Caderno de Atividades de Ortodontia

Cefalometria Clínica

Conceitos e Construção Cefalométrica:

Revisão Bibliográfica

Este Caderno tem como finalidade esclarecimento da cefalometria

radiográfica aplicado a ortodontia aos acadêmicos, sendo assim

abordado conhecimento sobre o mesmo e também exercícios para

a prática e fixação.

Índice:

Análise Cefalométrica

  • Introdução Tópicos Páginas
  • Definições
  • Técnica Radiográfica
  • Cefalograma
  • Desenhos das Estruturas Anatômicas
  • Análises Cefalométricas:
  • CONCEITOS BÁSICOS
  • Pontos Cefalométricos 8 à
  • Planos 15 à
  • Linha estética Holdaway
  • Cefalometria ilustrada 18 à
  • Exercícios 22 à
  • Cefalometria demarcada em papel Vegetal
    • 30 a Exercícios
    • 41 a
  • Bibliografia

II. Definições: SegundoVellini, a Telerradiografia é a radiografia da cabeça obtida a distânbcia, com o feixe central do raioX incidindo perpendicularmente ao plano sagital mediano ( telerradiografia lateral ) ou perpendicular ao plano frontal ( telerradiografia frontal ). A Cefalometria é um método que, empregando radiografias orientadas, obtém mensurações lineares e angulares dos diversos elementos anatômicos do crânio e da faze, propiciando importantes informações para elaboração das análises cefalométricas. Com isso Vellini define a análise cefalométrica como a metodologia de interpretação dos valores obtidos nos cefalogramas. Permitindo a avaliação do crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e faciais. Os dados fornecidos pelo cefalograma dão ao ortodontista clínico meios eficientes para diagnosticar as anomalias e alterações encontradas na várias regiões do crânio. As telerradiografias tiradas do mesmo paciente várias fases do tratamento, permitirão que sejam observadas as alterações que estão se processando tanto pelo crescimento como pela mecânica empregada. Assim podemos avaliar e ter a decisão de continuidade ou alteração no plano de tratamento caso observemos algum erro. As telerradiografias possuem indicações como, avaliação do crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e faciais, diagnóstico de anomalias e alterações encontradas nas várias regiões do crânio, no mesmo pacientes as telerradiografias tiradas servirão pra esclarecimento no decorrer do tratamento caso haja algumas alterações seja pelo crescimento ou pela mecânica empregada. Segundo o artigo, RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA EM NORMA FRONTAL , após ser feito uma estimativa estatística com base de questionário, observou-se que pode- se observar que a grande maioria dos profissionais não faz a solicitação da telerradiografia e cefalometria frontal, julgamos importante a descrição detalhada da técnica radiográfica e as principais indicações clínicas. III. Técnica Radiográfica: As dimensões do filme para obtenção da telerradiografia são: 18x24cm, e a distância da fonte de raios X até o plano sagital da cabeça é de aproximadamente 1, metros. A cabeça deve estar perfeitamente posicionada no cefalostato, para que superposições das estruturas anatômicas bilaterais sejam coincidentes e projetem imagem única. IV. Cefalograma Vellini descreve o cefalograma sendo composto do desenho anatômico, onde são decalcadas as estruturas anatômicas principais, representadas por pontos, dentes e perfil mole. Os traçados de orientação são feitos através da união desses pontos e estruturas, determinando as linhas e planos. Sobre a telerradiografia colamos um papel transparente , o mais indicado é o “ultraphan” que tem uma face lisa, que é virada para a radiografia e outra face áspera que ficará virada para o profissional, onde ele irá desenhar as estruturas anatômicas, tudo isso deverá ser feito no negatoscópio pois todas estruturas serão bem visualizadas. V. Segundo o artigo científico de tema, Avaliação do tamanho da adenóide por meio da radiografia cefalométrica em norma lateral em indivíduos com má oclusão de Classe I, II e III de Angle, Sannomiya EK, Bommarito S, Calles A publicado na Cienc Odontol Bras 2005, a telerradiografica é de grande eficácia para avaliação de alterações na adenóide.

VI. Desenhos das Estruturas Anatômicas (tópico baseado no Vellini) a) Sela Túrcica: A Sela Túrcica se aloja no osso esfenóide, numa concavidade ocupada pela glândula hipófise. Desenha-se a mesma no seu contorno anterior, inferior e posterior. Os processos clinóides também terão seus contornos delineados. A sela demarca o ponto médio da base craniana e está localizada no plano mediano. fig. b) Glabela e Ossos Nasais: Desenha-se o contorno exterior do osso frontal (glabela) e o limite anterior dos ossos nasais unidos entre si através da sutura fronto-nasal. O osso nasal tem a forma de um bico de pássaro. fig. c) Meato Acústico Externo: Está localizado atrás do côndilo mandibular. Não confundi-lo com meato acústico interno localizado mais acima. O meato acústico externo tem uma forma ovalada e é bem maior que o interno. O osso temporal às vezes impede a visualização perfeita do meato acústico. fig. d) Borda Inferior da òrbita: Não há necessidade de se desenhar a órbita na totalidade de seu contorno. Desenha-se a imagem radiográfica da base inferior da órbita somente. Quando existe duplicidade de imagens, os desenhos de ambas devem ser feitos. fig. e) Fissura Pterigomaxilar: A fissura pterigomaxilar é formada na sua porção anterior pelo limite posterior da tuberosidade maxilar, e na sua parte posterior pelo limite anterior da apófise pterigóide do osso esfenóide. Radiograficamente tem a forma de uma gota d’água invertida. fig. f) Maxila: É desenhada em seu contorno superior e inferior. O traçado passa pelo centro da linha radiopaca no limite superior da maxila desde sua parte superior até a posterior, no limite com o palato mole. É o assoalho das fossas nasais, cujo o contorno pode ser interrompido na altura do forame incisivo. Do limite anterior da maxila o desenho desce em curva até o limite amelodentinário do incisivo superior, mostrando a concavidade anterior do osso alveolar. A face inferior da maxila, o palato duro, se delineia numa curva próxima à face palatina dos incisivos superiores. fig. g) A mandíbula é traçada na totalidade de seu contorno, desde a face vestibular da sínfese mentoniana, até o contorno do côndilo. As corticais vestibular e lingual da sínfese são desenhadas na sua parte

Fig.1 Telerradiografia - NormaLateral Fig.2 Cefalostato

VII - Análises Cefalométricas: São estudos preconizados por diferentes autores com intuito de evidenciar as anomalias dento-faciais.

  • Norma Lateral
  • Norma Frontal: Pacientes com Disturbios de crescimento, que vão ser submetidos a cirurgia ortognática.
  • Telerradiografia: A qualidade da imagem é fundamental para se obter um bom traçado. Perfil Mole. O foco ortodôntico é obtido com uma potência média de 90KV e 20MA. A distância da Ampola do Rx ao Centro da face do paciente deve ser de 1,52m O plano de Frankfurt deve ficar paralelo ao solo. Asa do nariz, Trago.

Desenho Anatômico

  1. Perfil Mole
  2. Estruturas ósseas
  • Grandezas Lineares (linhas) : se pacinete está ou não dentro da noma.
  • Grandezas Angulares (Ângulos)  CONCEITOS BÁSICOS A cefalometria deve ser sempre utilizado em conjunto com a análise facial do indivíduo. As estruturas mais distantes do filme sofrem maior ampliação. O lado mais próximo da película radiográfica é o que sofre menor distorção. Visualizado na radiogradia:  Acidentes Anatômicos Sagitais: a) Sela Túrsica b) Base do Crânio c) Região Nasal e frontal d) Linha Biespinhal e) Perfil anterior da Maxila f) Palato g) Sínfese Mandibular h) Perfil Tegumentar i) Incisivos Centrais  Acidentes Anatômicos Laterais: a) Conduto auditivo externo b) Fissura Ptérigo maxilar c) Cavidade Orbitária d) Apófise zigomática e) Bordas da Mandíbula f) Apófise Coronóide g) Primeiros Molares  Tecidos Duros: a) Ossos Nasais e frontal b) Órbitas c) Sela Túrsica-Básio d) Conduto Auditivo externo e) Fossa Pterigomaxilar

f) Maxila, molares e incisivos g) Mandíbula, Molares e Incisivos h) Vias Aéreas superiores  Tecido Mole a) Nessa radiografia observamos as amígdalas e adenóide avaliando assim a indicação cirúrgica.

Pontos Cefalométricos

  1. Ponto Sela – S É o centro geométrico da Sela túrsica ou fossa hipofisária. È definido Visualmente.

  2. Ponto Násio - N

É o Ponto mais anterior na Linha de união do ossos frontal com os ossos frontal com os ossos próprios do nariz.

S

N

  1. Ponto A - A Ponto subespinhal. Usado inicialmente pór Downs em 1948, é o ponto mais profundo da concavidade anterior da maxila.

  2. Ponto Espinha Nasal Anterior - ENA Ponto mais anterior da Maxila.

ENA

A

  1. Ponto Espinha Nasal Posterio - ENP Ponto mais posterior da maxila.

  2. Ponto B - B Supramentoniano é o ponto mais profundo da sínfese mentoniano.

ENP

B

  1. Ponto Básio - Ba Ponto mais póstero-inferior da imagem da base do osso occipital. É a borda anterior do forame magnum. A apófise odontóide da C2 serve como referência.

  2. Lábio Superior - LS Ponto mais proeminente no contorno externo do vermelhidão do lábio superior.

Ba

LS

  1. Ponto Gônio e Ponto Gnático Calculado pela Bissetriz Bissetriz: Exemplo: O ângulo formado pelas tangentes ao se encontrarem formou um valor de 78ºÂ, a bissetriz será a metade desse valor que será igual a 39º.

13.1) Ponto Gônio – Go Representa o ponto mais inferior e mais posterior do contorno do ângulo goníaco. É determinado pela Bessetriz do ângulo formado pela tangente à borda inferior do corpo da mandíbula e outra tangente à borda posterior do ramo ascendente, onde a bissetriz corta a mandíbula temos demarcado o ponto GO.

Bissetriz = Â/

GO

2) Plano de Frankfurt – PO_OR É o plano Horizontal de referência utilizado por Macnamara, Tweed e Ricketts.

3) Plano Palatal – Plano Biespinhal, união dos pontos ENA_ENP.

PO^ OR

ENA

ENP

  1. Plano Ba_N Plano craniano utilizado por Macnamara e ricketts. Basio e Nasio.

  2. Plano S_N Plano Craniano de Referência usado por Steiner e Jarabak-Björk

Ba

N

N

S

B) Todos os Planos demarcados e Linha de Holdaway

GO

GN

LS

Pg’

Ba

NN

S

PO OR

ENA

ENP

C) Pontos, Planos e Linha de Holdaway : Mapeamento cefalométrico completo.

GO

GN

LS

Pg’

Ba

NN

S

OR

PO

ENA

ENP

Pg

B

A