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Conceitos e exercícios relacionados a máquinas elétricas, com foco em motores de indução e corrente contínua. Apresenta exemplos práticos, cálculos de parâmetros e análise de desempenho, proporcionando uma base sólida para o estudo de sistemas elétricos.
Tipologia: Trabalhos
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5.1 Princípio de Funcionamento Seja o o esquemático de um dispositivo eletromecânico representado na figura 5.1, constituído de duas bobinas cujos eixos estão separados por um ângulo . Fig. 5.1 Esquema simplificado de uma máquina elétrica. Excitando os dois enrolamentos com correntes I 1 e I 2 constante, tem-se o conjugado eletromagnético desenvolvido:
2 2 (^21)
ou Cdes ( )= − I L 1 sen 2 − I 1 I 2 M max. sen ;= ( ) t 2
. 1 [5.2] Pode-se verificar que se δ variar ciclicamente no tempo, devido ao deslizamento relativo ao estator e ao rotor, tem-se um ângulo δ=δ(t) e consequentemente um Conjugado (^) Desenvolvido Médio = 0. Para transformar esse dispositivo em um motor síncrono lança-se mão da seguinte modificação:
onde: f = frequência e p = pares de pólos Supondo que o rotor tenha sido acelerado até a velocidade do sincronismo, nr = ns. A sequência de pólos magnéticos relativos N-S desse campo girante do estator tende a se alinhar com o núcleo ferromagnético do rotor (conjugado de relutância) e também com o campo magnético produzido pelo rotor (conjugado de mútua indutância). Esse conjugado resultante tende a arrastar o rotor, continuamente, na direção do campo relativo, com atraso de um ângulo ( que depende do conjugado resistente a ser vencido no eixo.
5.2 Aspectos Construtivos As duas partes básicas de uma máquina síncrona são:
A figura 5.6 apresenta o circuito equivalente por fase do gerador síncrono de pólos lisos. Fig. 5.6 Circuito equivalente por fase do motor síncrono de pólos lisos. A tensão gerada internamente no enrolamento do estator é dada por:
E sua representação fasorial está na figura 5.7. Fig. 5.7 Representação fasorial do motor síncrono de pólos lisos.
5.3. Potência Desenvolvida pela Máquina Síncrona GERADOR SÍNCRONO: Fig. 5.8 Circuito equivalente por fase do gerador síncrono de pólos lisos. Desprezando a resistência da armadura Ra, tem-se :
Fasorialmente : Fig. 5.9 Representação fasorial do gerador síncrono de pólos lisos.
o
Va XsIa cos= VaVo sen ^ [5.8] E assim: s a o a a
cos= [5.9] Portanto, a potência desenvolvida pelo gerador síncrono de pólos lisos, por fase, é :
a o s = sen [5.10] jXs.Ia Vo Va Ia A C B . jXs.Ia Vo Va Ia A C B .
Continuando a elevação da corrente de excitação do rotor, resulta uma corrente adiantada em relação à tensão da rede. Isto significa que o motor síncrono não absorve mais potência indutiva, mas sim fornece potência. Fig. 5.11 Digrama fasorial da máquina síncrona com carga e o comportamento da velocidade em função do torque da carga. 5.4.1 Princípios de operação e características do motor síncrono de pólos lisos A figura 5.12 apresenta o circuito equivalente por fase do gerador síncrono de pólos lisos. Fig. 5.12 Circuito equivalente por fase do motor síncrono de pólos lisos. A tensão gerada internamente no enrolamento do estator, desprezando a resistência da armadura é dada por:
E sua representação fasorial está na figura 5.13, para diferentes correntes de excitações e o motor síncrono em operação com potência constante.
Variação da excitação - potência constante
=Iacos, para condição de excitação deve ficar sempre constante. O ângulo de potência () varia para ajustar o novo valor de Vo. Pois a potência ativa é: a a cos s
Como a potência mecânica solicitada pelo motor é constante, a potência absorvida também o é. O produto Iacos e Vosen permanecem constantes. Daí:
CC ); Como a carga mecânica é constante, a potência desenvolvida também é, para isso, a armadura deve reagir com uma corrente Ia atrasada produzindo um fluxo magnético
CA que produz um efeito magnetizante para garantir um fluxo magnético resultante no entreferro constante
garantirá um torque desenvolvido constante e consequentemente uma potência desenvolvida constante.
CC ); Como a carga mecânica é constante, a potência desenvolvida também é, para isso, a armadura deve reagir com uma corrente Ia adiantada produzindo um fluxo magnético
CA que produz um efeito desmagnetizante para garantir um fluxo magnético resultante no entreferro constante
que garantirá um torque desenvolvido constante e consequentemente uma potência desenvolvida constante.
5.5 Operação do Gerador Síncrono em Paralelo com Sistema de Potência Com certa frequência se requer que dois ou mais geradores síncronos operem conjuntamente para alimentar uma carga que exceda a saída nominal de um dos geradores. Este caso é geralmente o que acontece nas redes de energia elétrica de uma região ou país. A carga pode variar muito e a operação dos geradores em paralelo é necessária para produzir a quantidade de energia requerida pelas cargas. Para se colocar uma máquina síncrona em paralelo com um sistema de potência (barramento infinito), deve-se as seguintes condições necessárias:
Mantendo a potência ativa constante, com o barramento infinito, a tensão Va e a frequência são constantes, tem-se:
o a
[5.13] Alterando a corrente de excitação da máquina síncrona, altera-se o módulo da tensão gerada internamente Vo e o ângulo da corrente da armadura Ia, de forma a manter:
o a
Nessas condições não se altera a potência ativa que a máquina troca com a rede e sim a reativa, como indicado nos diagramas fasorias. Desprezando a resistência da armadura Ra, conforme a equação 5.6, tem-se os diagramas fasorias da figura 5.16, para as seguintes condições:
Resultando da observação dos diagramas de fasores as seguintes curvas em “V”. Fig. 5.17 Gráfico da corrente de armadura em função da corrente de excitação. Curva “V” motor síncrono e gerador síncrono. Variando a corrente de excitação (Iexc), variar-se a corrente do gerador, mas a potência (P) e a tensão V permanecem constante. Variando o torque mecânico na máquina síncrona através do controle da vazão de uma turbina, por exemplo, consequentemente variar-se a potência ativa (P) gerada pela máquina síncrona conectada num barramento infinito, pois a tensão e frequência da rede ficam constantes impostas pelo barramento infinito, pois:
. 2
Sabendo que o torque que aciona o gerador e a corrente de excitação podem ser variados de forma independente, então o operador pode decidir quanto de potência ativa e quanto de potência reativa há de entregar do gerador para a rede. A carga ativa pode ser variada através do torque de entrada. A carga reativa pode ser variada através da corrente de excitação.
Fig. 5.19 Representação fasorial do gerador síncrono de pólos salientes. ABO A´B´O´
q q q
Portanto :
O A = jXq Ia O vetor Vo´ dá a direção do eixo de quadratura Pode-se então determinar as componentes Id e Iq :
o ´ [5.17]
5.7 Potência Sincronizante Seja um gerador síncrono de rotor cilíndrico operando em paralelo com uma barra infinita (tensão constante independente da carga). Devido a algum distúrbio, o ângulo de carga varia de um ângulo (o que corresponde à máquina desenvolver uma potência adicional, de modo que ela mantém o sincronismo. Essa potência adicional é conhecida como potência sincronizante. A potência sincronizante é dada por : Fig. 5.20 Representação fasorial do gerador síncrono de pólos salientes, para representação da potência sincronizante. ( ) ( ) = + + + 2 2 cos 2 sen sen sen Z VV P s o a s ^ [5.20] Aproximações : a) pequeno sen e sen^2 /2 0 b) Ra Xs Zs = ( Ra^2 + Xs^2 )1/2^ Zs = Xs = 90o sen ( + ) = cos Portanto:
s o a s
5.8 Exercícios
Fig. 5.
Curva Característica do Gerador 0 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1, 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 1, Iexc. (p.u.) Ia (p.u.)
Fig. 5.