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O material inclui todo o conteúdo abordado em farmacologia, módulo 2. Tendo fármacos opioides, bzd, antiepilético, anestésicos locais, antialérgicos…
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Introdução a epilepsia Classificação dos tipos de crises convulsi- vas
Índios da América do Sul: CURARE embe- bido em flechas para caçar e combater os inimigos. O curare é uma mistura de alcaloides de ocorrência natural encontrados em diver- sas plantas. O princípio ativo é a D-TUBOCU- RARINA.
Bacteriostático: Inibe temporariamente o crescimento do microrganismo. O su- cesso terapêutico vai depender do auxílio dos mecanismos de defesa do hospe- deiro. Ex. Tetraciclinas e sulfonamidas. Bactericida: Fármaco que promove a morte do microrganismo. Devem ser utili- zados quando as infecções não podem ser controladas pelos mecanismos de defesa do hospedeiro. Ex.: Beta-lactâmicos e ami- noglicosídios. (Bacitracina, Ciclosserina, Vancomicina, Penicilinas, Cefalosporinas)
Semelhante ao das penicilinas. Ligação a PTN ligante de penicilinas (PBP), seguida pela inibição da transpeptidação e ativação das hidrolases. Mecanismo de resistência:
Maior atividade contra Gram -. Menos ati- vas contra Gram +; Maior atividade contra Gram -. Menos ati- vas contra Gram + (atravessam a BHE); Atravessa BHE. Usos Clínicos:
(Aminoglicosídeos, Tetraciclinas, Macrolí- deos, Cloranfenicol, Lincosamidas) AMINOGLICOSÍDEOS (BACTERICIDAS G-) Mecanismo: Inibem a síntese de proteínas das bactérias por promoverem uma incor- reção no reconhecimento códon-anticó- don, sendo irreversível e letal. Uso principal: bacteremia e Ceci. Efeitos adversos: ototóxicos e nefrotóxicos. Quando utilizados por mais de 5 dias apre- senta, mais risco. Os efeitos nefrotóxicos aumentam com o uso de diuréticos como furosemida e são potencialmente perigo- sos insuficiência renal. Resistência: Através da produção de trans- ferases que destroem os antimicrobianos. A Amicacina é o mais resistente a essa enzima. TETRACICLINAS (BACTERIOSTÁTICOS) Tetraciclina, Oxitetraciclina e Doxicilina Mecanismo: Inibem a síntese de proteínas das bactérias por se ligarem à subunidade 30S irreversivelmente, impedindo a ligação do RNAt. Amplo espectro de ação G + e – (Primeira escolha para cólera e peste, infecções das vias respiratórias e acne). Clamídias e sífilis. Efeitos adversos: Manchas nos dentes e de- formação dentária, hipoplasia dentária, de- formidades ósseas. Obs.: A tetraciclina se liga com íons diva- lentes como Ca
e Mg
, ocorrendo que- lação, impedindo a reabsorção do fármaco. CLORANFENICOL (BACTERIOSTÁLTICO) Mecanismo: Liga-se irreversivelmente a subunidade 50S dos ribossomos das bac- térias e impede a síntese de proteínas. Atinge a BHE, apresenta amplo espectro (G+ e - )
usam penicilinas) e conjuntivite bacteriana Efeitos adversos: Depressão da medula ós- sea (pancitopenia); Anemia Fatal; Sín- drome do bebê cinzento (vômito, diarreia, flacidez, diminuição da temperatura corpo- ral); Distúrbios gastrointestinais. MACROLÍDEOS (BACTERICIDAS) Eritromicina, Claritromicina, Azitromicina Mecanismo: Liga-se a subunidade 50S dos ribossomos das bactérias e impede a sín- tese de proteínas. Eritromicina: Usada em difteria, doenças genitais por clamídias e infecções do trato respiratório e sinusite.
Efeitos indesejáveis: distúrbios gastrointesti- nais, reações de hipersensibilidade, reações cutâneas, febre, distúrbios transitórios da audição e icterícia.
Bactrim (Bacteriostático) Sulfametoxazol + Trimetoprima Uso clínico: infecções respiratórias, uriná- rias, salmonelose. Efeitos indesejáveis: hepatite, confusão mental, depressão da medula óssea, rea- ções de hipersensibilidade, náusea vômito e diarréia. Norfloxacino, Ciprofloxacino, Ofloxacino Mecanismo: Inibem a enzima DNA-Girase (topoisomerase II) que é a responsável pelo superespiralamento do DNA, impe- dindo a formação das hélices do DNA. São eficazes contra gram + e -. Uso clínico: infecções urinárias complica- das, infecções respiratórias, otite externa, gonorréia e prostatite bacteriana. Interações medicamentosas: Medicamen- tos à base de ferro, magnésio, alumínio, cálcio, zinco, sucralfato ou antiácidos redu- zem a absorção do ciprofloxacino. Este deve ser ingerido pelo menos 2h antes ou 4h após esses medicamentos. Pode intensificar a ação da warfarina e gli- benclamida e potencializar a ação tóxica da teofilina, ciclosporina. A associação de doses altas de quinolonas e antiinflamatórios não esteroidais pode provocar convulsões. A probenecida reduz a excreção renal e a metoclopramida acelera a absorção do ci- profloxacino. Apresentam anel beta-lactâmico, mas dife- rem quimicamente das penicilinas e cefa- losporinas. Espectro de ação: apresentam excelente atividade contra infecções resistentes. IMIPENEM (Tienam): dose usual: 0,5 a 1g, IV de 6/6 h ou de 8/8 h MEROPENEM (Meronen): dose usual: 0,5 a 1g, IV de 8/8 h
É o fármaco desse grupo de escolha para o tratamento de infecções do SNC, por apresentar menor propensão a convul- sões.
atividade antibacteriana. Sua principal ação é inibir a enzima anidrase carbônica nas cé- lulas epiteliais do túbulo proximal. Entre- tanto, os inibidores da anidrase carbônica são mais freqüentemente usados por ou- tros efeitos farmacológicos que não o diu- rético, porque estes agentes são muito menos eficazes que as tiazidas ou os diu- réticos de alça. A. Acetazolamida- Diamox (Merck Sharp & Dohme) 1 - Mecanismo de ação: A acetazolamida inibe a anidrase carbônica, localizada intracelularmente e na membrana apical do epitélio tubular proximal [OBS.: A anidrase carbônica catalisa a reação do CO com H O, formando H⁺ e HCOз⁻ (bicarbonato)]. A dimi- nuição da capacidade em trocar Na⁺ por H⁺ na presença de acetazola- mida resulta em discreta diurese. Adicionalmente, o HCOз⁻ é retido intraluminarmente com acentuada elevação do pH urinário. A perda de HCOз⁻ causa acidose metabólica hi- poclorêmica e diminui a eficiência desse diurético após alguns dias de terapêutica. Alterações na composi- ção dos eletrólitos da urina induzidas pela acetazolamida são as seguintes: Aumento de secreção na urina: Na⁺, K⁺, Ca⁺⁺ e HCOз⁻ 2 - Usos terapêuticos: A) Tratamento do glaucoma: O uso mais comum da acetazolamida é para reduzir a elevação da pressão intra-ocular do glaucoma de ângulo aberto. A acetazolamida diminui a produção de humor aquoso, prova- velmente bloqueando a anidrase car- bônica no corpo ciliar do olho. Ela é útil no tratamento crônico do glau- coma, porém não deve ser usada na crise aguda; a pilocarpina é preferida na crise aguda em razão de seu efeito mais rápido. B) Epilepsia: A acetazolamida é algu- mas vezes utilizada no tratamento da epilepsia – tanto generalizada como parcial. Ela reduz a severidade e a magnitude das crises. Freqüen- temente, a acetazolamida é usada cronicamente em conjunto com medicações antiepiléticas para au- mentar o efeito destes fármacos C) Mal das Montanhas: Menos comu- mente, a acetazolamida pode ser usada na profilaxia aguda das monta- nhas que ocorre em indivíduos sa- dios, fisicamente ativos, e que so- bem rapidamente acima de 10. pés. A acetazolamida ministrada a noite por 5 dias antes da ascensão previne a fraqueza, falta de ar, ton- tura, náusea e edemas cerebral e pulmonar, característicos desta sín- drome.
C Hipovolemia aguda: Os diuréticos de alça podem promover intensa e rápida redução no volume sanguíneo, com a possibilidade de hipotensão, choque e arritmias cardíacas. D. Depleção de potássio: A intensa so- brecarga de Na⁺ presente no túbulo coletor resulta em depleção de potás- sio, que pode ser revertida pelo uso de diuréticos poupadores de potássio ou suplementação dietética de K⁺. III- Triazídicos e agentes correlatados Os tiazídicos são os fármacos diuréti- cos mais amplamente utilizados. São derivados sulfonamídicos e estrutural- mente relacionados aos inibidores da anidrase carbônica. Os tiazídicos mos- tram atividade diurética significativa- mente maior que a acetazolamida e atuam no rim por mecanismo dife- rente. Todos tiazídicos atuam no tú- bulo distal e todos têm efeito diurético máximo igual, diferindo somente em potência, expressa na base de miligra- mas. HIDROCLOROTIAZIDA: Diurix® Drenol ® ; CLOTALIDONA:Higroton®. A. Clorotiazida: A clorotiazida, protótipo do diurético tiazídico, foi o primeiro diurético moderno que foi ativo por via e oral e foi capaz de atuar no edema severo da cirrose e da insu- ficiência cardíaca congestiva com menor número de reações adver- sas. Suas propriedades são repre- sentativas do grupo tiazídico apesar de que derivados mais recentes, como a clorotiazida ou a clortalidona, são mais comumente usados.
1. Mecanismo de Ação: Os derivados ti- azídicos atuam principalmente no tú- bulo contorcido distal, diminuindo a reabsorção de Na⁺ pela inibição do co-transportador de Na⁺/Cl⁻ na luz da membrana. Apresenta menor efeito em túbulo proximal. Como re- sultado disso, estes fármacos au- mentam a concentração de Na⁺/Cl⁻ no líquido tubular. O equilíbrio ácido- básico não é usualmente alterado. [OBS.: Em razão do local de ação dos derivados tiazídicos ser na luz da membrana estes fármacos precisam ser excretados para a luz tubular para serem efetivos. Assim, com a diminuição da função renal, os diu- réticos tiazídicos perdem sua eficá- cia].
necessário mensurar o K⁺ sérico uma vez por mês (até mais freqüente no início da terapia) para assegurarmo-nos de que não está ocorrendo o desen- volvimento de hipocalemia. Freqüente- mente, o K⁺ pode ser suplementado somente pela dieta, com o aumento de frutos cítricos, bananas e ameixas. Em alguns casos, o sal de K⁺ suplementar pode ser necessário. d- Diminuição Urinária na excreção de cálcio: Os diuréticos tiazídicos dimi- nuem a quantidade de Ca⁺⁺na urina através de sua reabsorção. Isto con- trasta com os diuréticos de alça, que aumenta a concentração de Ca ⁺⁺ na urina. e- Hiperuricemia: Os tiazídicos elevam o ácido úrico sérico por diminuírem a quantidade de ácido excretado através do sistema secretor de áci- dos orgânicos. Sendo insolúvel, o ácido úrico deposita-se nas articula- ções e pode ocorrer importante crise aguda de gota em pacientes predispostos a isso. No entanto, é im- portante realizar exames sanguíneos, periódicos para mensurar os níveis de ácido úrico. f- Depleção volêmica: Pode causar hi- potensão ortostática ou confusão mental. g- Hipercalemia: Os tiazídicos inibem a secreção de Ca⁺⁺, ocorrendo, algu- mas vezes, elevados níveis desse íon no sangue. h- Hiperglicemia: Pacientes portadores
zídicos para tratamento de hiperten- são, podem tornar-se hiperglicêmi- cos e ter dificuldade para manter níveis apropriados de açúcar no san- gue. i- Hipersensibilidades: São raras de- pressão da medula óssea, dermatites, vasculites necrosantes e nefrite in- tersticial. b- Hidroclorotiazida A Hidroclorotiazida é o derivado tiazí- dico que se mostrou mais popular entre os relacionados a seu grupo. Isto ocorre porque ela mostra muito menor capa- cidade para inibir a anidrase carbônica, quando comparada à clorotiazida. Por outro lado, sua eficácia é exatamente a mesma que a dos outros elementos do grupo. c- Clortalidona A clortalidona é um derivado tiazídico que se comporta como a hidroclorotia- zida. Mostra uma duração de ação muito longa e, por isso, é freqüente- mente utilizada no tratamento da hiper- tensão. É administrada uma vez ao dia para esta indicação. d- Análogos dos Tiazídicos