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Apostila de Controladoria: Controladoria, Controladoria no Setor Público, Controladoria Estratégica, O Controller, Gestão das empresas, Planejamento Estratégico, Planejamento e Controle Orçamentário.. entre outros assuntos.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Prof. Esp. Wagner Leonardo Rodrigues
Atualmente, principalmente entre os pequenos e médios empresários, nota-se uma
imensa carência do contador com visão empresarial, financeira e estratégica, o que dificulta
muito o atendimento das reais necessidades dos usuários da contabilidade.
Porque a maioria dos contabilistas estão limitados com a escrituração contábil e
fiscal do dia-a-dia das empresas, às vezes, alguns até se preocupam em oferecer aquele “algo
a mais” que possibilitaria valorizar muito suas funções e atividades. Contudo pela rotina
corrida que vive-se hoje, quando o empresário precisa com toda urgência de um simples fluxo
de caixa pra explicar por que as atividades de sua empresa não estão gerando um retorno
desejado, o que ele recebe do contador é um balancete complexo e de difícil entendimento,
sem utilidade para o gerenciamento dos negócios, que tenta se manter vivo.
A contabilidade tradicional, executada apenas para atender as exigências fiscais,
raramente acrescentam valor às atividades empresariais, representando somente gastos
obrigatórios e sem sombra de dúvida, se fosse permitido pela legislação, esse setor seria
eliminado de muitas empresas.
Para mudar essa situação o contador precisa estar intimamente ligado com os
objetivos estratégicos da empresa, o que implica desenhar o sistema de informações com as
reais necessidades dos usuários, servindo como ferramenta indispensável de apoio
administrativo e gerencial do mais alto nível.
É nessa área que entra a Controladoria. Pode-se entender Controladoria como o
departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema
integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de uma entidade.
A literatura técnica corrente sobre sistemas de informações demonstra que a
maioria dos autores entende a controladoria como órgão administrativo, com suas atividades
centradas no planejamento, relato e controle de informações destinadas a dar suporte técnico
às decisões dos executivos da entidade.
Já outros insistem em classificar a Controladoria como conhecimento autônomo e
até mesmo como ciência.
Os que pensam que a Controladoria é uma área do conhecimento e ciência, dizem
que a Controladoria consiste num conjunto de princípios, métodos e procedimentos
originários das ciências da administração, economia, psicologia, estatística e, principalmente,
da contabilidade que se ocupa da gestão econômica das empresas, com a finalidade de
Exemplos: Controles bem feitos devem responder aos seguintes quesitos:
São conhecidas a origem de cada ingresso de recursos e o destino de cada saída?
As receitas e as despesas estão dentro dos valores e limites esperados?
Os desvios nesses parâmetros são de rápido conhecimento dos gestores responsáveis?
São tomadas providencias para corrigir tais desvios?
A relação custo benefício do controle é satisfatória?
Os sistemas de informações existentes permitem o adequado registro e
acompanhamento das tomadas de decisões?
Informação: preparar, analisar e interpretar os resultados financeiros para serem
utilizados pelos gestores no processo de tomada de decisão, avaliar os dados, tendo como
referencia os objetivos das unidades e da companhia; preparar as informações para uso
externo para que atendam as exigências do governo, aos interesses dos acionistas, das
instituições financeiras, dos clientes, e do público em geral.
Contabilidade: delinear, estabelecer e manter o sistema de contabilidade geral e de
custos em todos os níveis da empresa, inclusive em todas as divisões, mantendo registros de
todas as transações financeiras nos livros contábeis de acordo com os princípios de
contabilidade e com finalidades de controle interno. Preparar as demonstrações financeiras
externas de acordo com as exigências do governo.
Demais funções: administrar e supervisionar cada uma das atividades que impactam o
desempenho empresarial, como impostos federais, estaduais e municipais, envolvendo-se até
mesmo com negociações com as autoridades fiscais, quando necessário. Manter
relacionamento adequado com os auditores internos e externos; desenvolver e manter
sistemas e procedimentos de registro; supervisionar tesouraria; instituir programas de
financiamento; analisar as causas de desvios tanto dos controles quanto do
planejado/ocorrido e sugerir correções desses controles e planos; analisar a utilização dos
recursos materiais e humanos da organização; sugerir melhorias para redução de custo; etc.
O Decreto nº 5.683, de 24/01/2006 aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro
Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas da Controladoria-Geral
da União. No seu art. 1º fica estabelecido que a Controladoria-Geral da União será o órgão
central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e integrante da estrutura
da Presidência da República, dirigida pelo Ministro de Estado do Controle e da Transparência.
Terá como competência assistir direta e imediatamente o Presidente da República no
desempenho de suas atribuições, quanto aos assuntos e providências que, no âmbito do Poder
Executivo, sejam atinentes à defesa do patrimônio público, ao controle interno, à auditoria
pública, à correição, à prevenção e ao combate à corrupção, às atividades de ouvidoria e ao
incremento da transparência da gestão no âmbito da administração pública federal. Compete
ainda à Controladoria Geral da União exercer a supervisão técnica dos órgãos que compõem o
Sistema de Controle Interno, o Sistema de Correição e das unidades de ouvidoria do Poder
Executivo Federal, prestando, como órgão central, a orientação normativa que julgar
necessária.
Assim como a controladoria no setor privado busca o melhor gerenciamento dos
recursos, no setor público ela, além de buscar gerir melhor os recursos públicos, preocupa-se
também com a transparência das contas públicas para que a sociedade entenda o que está
sendo feito do dinheiro arrecado pelos cofres públicos, pois, na contabilidade pública existem
vários relatórios que fornecem uma gama de informações, mas porem não são utilizados no
processo de tomada de decisão.
Estratégia é uma palavra cuja origem é grega e vem dos campos de batalha, e seu
significado é “arte dos generais” porque os comandantes supremos que tinham o objetivo de
planejar e fazer a guerra eram intitulados como estrategos.
Muitos autores divulgam o conceito de estratégia como instrumento para obtenção
de vantagem competitiva sustentada pelas organizações. E a definição de estratégia mais
comum é que se trata de um conjunto deliberado de ações orientadas para desenvolver e
manter vantagens competitivas. E competitividade é a capacidade da empresa de formular,
implementar e divulgar estratégias que lhe permitam manter ou ampliar uma posição
sustentável no mercado.
Neste cenário, Controladoria Estratégica é a necessidade de planejar
estrategicamente, o que exige do controller a posse das informações e uma generosa dose de
sensibilidade para identificar corretamente as ameaças e as oportunidades que aparecem em
todo momento no ambiente da empresa. Visando que o controle estratégico deve representar
uma filosofia de gestão, contemplando todas as estratégias de longo prazo, em todos os
Exemplo: Dois vendedores, A e B, venderam suas quotas do mês, porém o
vendedor B gastou 30% a menos de gasolina, então os dois foram Eficazes, mas só B foi
Eficiente.
Atualmente os sistemas de informação contábil e gerencial já são moldados a
atender os controles gerencial e operacional, já o planejamento é complicado mensurar em
tais sistemas, pois o planejamento estratégico é formado por metas mais qualitativas do que
financeiras. E nesse ponto os contadores tem dificuldade em montar no sistema um cadastro
capaz de apontar o grau de desvio entre as metas previstas e o que foi realizado em nível
estratégico.
Exemplo: Se o tipo de estratégia está orientada para custo, ou seja, reduzir custo
para reduzir preço de venda a fim de expandir vendas, praticando preços inferiores aos
concorrentes. Já, se a estratégia estiver centrada na diferenciação dos produtos e consequente
melhora da qualidade, o controle de custo não é tão relevante, então outros fatores devem ser
perseguidos como inovação, tecnologia e qualidade.
Existem vários tipos de estratégias, cada empresa deve escolher aquela que
melhor se adequa ao seu ambiente e objetivos.
Um dos tipos de metas estratégicas que a empresa pode adotar é chamada de
Construir, que consiste em aumentar a fatia de mercado que ela ocupa, mesmo que esse
aumento signifique a redução de ganhos no curto e médio prazo, ou seja, um decréscimo nas
reduções de caixa. A empresa que opta por essa estratégia deve estar ciente que pode
necessitar de recursos de terceiros, advindos de financiamentos e empréstimos, pois o
numerário gerado nas atividades pode ser insuficiente frente aos investimentos necessários ao
alcance do objetivo, em outras palavras o fluxo de caixa pode ficar negativo até o alcance do
objetivo.
Esse tipo de estratégia foi amplamente utilizado pelas indústrias automobilísticas
japonesas, mas também é comum perceber essa estratégia nas empresas dos setores
alimentício, biotecnológico e também nas telecomunicações.
Outro tipo de estratégia utilizada é denominada Manter; ou seja, o objetivo é
manter a fatia de mercado já conquistada, protegendo contra ameaças dos concorrentes. O
fluxo de caixa nesse tipo de estratégia é estável, as entradas de recursos se equilibram com as
saídas. Geralmente esse tipo de estratégia é adotado pelas empresas que já dominam grande
parte do mercado, por exemplo, o setor de computadores.
O terceiro tipo de estratégia utilizada é o tipo Colher; esse tipo de estratégia é o
oposto da estratégia Construir, ou seja, nesse modelo a empresa visa aumentar os ganhos,
mesmo que custe perder mercado. O fluxo de caixa nas empresas que adotam essa estratégia
geralmente é positivo, e atuam como fornecedor de numerários, porque o objetivo traçado não
exige muito investimento. As empresas que adotam esse tipo de estratégia são aquelas que
detêm grande participação de mercado e possui uma fatia fixa de mercado, por exemplo, o
setor de tabaco e bebidas.
Como vimos a controladoria exige conhecimento de várias áreas além da contábil,
o profissional que chefia o setor de controladoria é denominado Controller, e a importância
desse profissional será medida muito mais por sua contribuição para a administração geral do
que pela correção e elaboração das demonstrações contábeis e dependendo do organograma
da empresa, esse título pode ser aplicado a vários cargos nas áreas administrativas, contábeis e
financeiras com nível de responsabilidade e remuneração dependendo de cada setor e porte da
organização.
Nas pequenas empresas que não possuem uma estrutura adequada, o controller
geralmente é o responsável também por outras áreas como o financeiro, informática e
departamento pessoal, recebendo como denominação o cargo de Gerente administrativo-
financeiro.
O controller tem como papel, o gerenciamento eficiente do sistema de informação,
zelar pela continuidade da empresa, viabilizar sinergia existentes, ou seja, trabalhar para que
as atividades sejam desenvolvidas em conjunto a fim de maximizar os resultados que caso o
trabalho fosse independente os resultados obtidos não seriam tão superiores, e principalmente
manter os executivos da organização informados sobre os rumos e quais caminhos a
organização está e devem ser tomados.
Devido a essa importância o controller deve ser um profissional de alto nível na
empresa, sendo um posicionamento ideal o nível de diretoria, sendo que em algumas
empresas brasileiras esse cargo de controller já configura como cargo de diretoria.
No início, quando começou a surgir à função de controller, os profissionais
contratados eram da área de contabilidade e finanças porque possuíam uma visão ampla da
empresa devido ao cargo que ocupavam, portanto era mais fácil eles enxergarem as
dificuldades como um todo e propor soluções, pois as informações que predominavam eram
de natureza quantitativa, física, monetária ou ambas.
bem intencionada e inteligente. Se ele for bem sucedido nas primeiras tentativas de
realmente ajudar os executivos que estão sob sua influência, certamente as portas dos
demais setores da empresa irão se abrir, pois o controller passara a ser visto como
empregado competente e realmente disposto a contribuir para a gestão da empresa.
Deve ser imparcial e justo em suas críticas e comentários quando avaliar os controles e
desempenhos de outros departamentos da organização.
Compreender principalmente que suas contribuições para as outras áreas sofrem
limitações porque por melhores que sejam seus relatórios, baseados em dados numéricos
inquestionáveis colhidos e analisados da melhor forma possível, sua opinião não pode nunca
substituir a capacidade individual do executivo que recebe tais informações.
Qualificação do Controller para os novos tempos
Em relação à qualificação do controller nos tempos atuais, ele deve ser um
profissional multifuncional, devendo acumular experiência de todas as áreas. Em decorrência
das profundas mudanças que estão ocorrendo nos processos produtivos e nas técnicas de
gerenciamento e administração, o cargo de controller se tornou mais desafiador e não há
espaço para o profissional do passado, satisfeito em apenas cumprir as tarefas rotineiras.
A valorização do controller é consequência da necessidade das empresas de
elaborar planos estratégicos e controlar cada vez mais com rigor os custos administrativos,
financeiros e de produção. E para atender essas exigências são necessários os conhecimentos
de contabilidade, finanças, sistema de informações gerenciais, tecnologia da informação (uso
do computador), aspectos legais, visão empresarial e processos informatizados da produção de
bens e serviços. Além de novas habilidades como praticas internacionais de negócios
(domínio de outro idioma), controles orçamentários, planejamento estratégico, e também
possuir um fácil relacionamento entre os outros empregados da organização, sendo
extremamente hábil para vender suas ideias.
Atualmente, nas empresas, a tendência é um entrelaçamento das atividades e
setores, buscando cada vez mais o trabalho em equipe, focando a visão de negocio. Portanto a
diretoria deverá olhar para indícios de como o controller compreende as operações da
companhia. Ele está familiarizado com a organização e o estilo gerencial da companhia? Tem
seus comentários e recomendações real substância e evidenciam alto nível de experiência?
Conceito de empresas
Empresa é uma unidade produtora que tem como objetivo criar riquezas, fazendo
ponte entre dois mercados, um fornecedor e outro consumidor. É um conjunto organizado de
recursos econômicos, sociais e humanos, é considerada um sistema aberto, pois interage como
meio ambiente e por ele é influenciada.
As empresas são divididas em 3 setores de acordo com a atividade econômica que
exercem:
Primeiro setor são aquelas que obtêm recursos a partir da natureza como é o caso
das atividades agrícolas, pecuárias, etc.
Segundo setor são aquelas que dedicadas a transformação de produtos, encaixando
nesse setor a indústria e a construção civil.
Terceiro setor que são aquelas que se dedicam a atividade de comércio e prestação
de serviço.
Esses 3 setores de atividade não podem ser confundidos com os 3 setores da
sociedade que são: Primeiro setor o Estado (Poder Público), o segundo setor o das empresas e
negócios privados e o terceiro setor que são as ONG’s e organizações sem fins lucrativos
(Associações, fundações, etc.).
Missão
Toda empresa possui um objetivo em sua existência, e esse objetivo e
demonstrado na missão, que significa a finalidade, o propósito básico de existência da
empresa, e está sempre ligada ao oferecimento de produtos e serviços para a satisfação das
necessidades do consumidor. É necessário que a missão da empresa seja clara para o seu
melhor desempenho, assim como crença e valores, e eles sejam aceitos de modo geral por
todos que fazem parte da empresa. A definição da missão da empresa responde a 3 perguntas:
Por que a empresa existe? O que a empresa faz? Para quem?
Exemplos de missão de empresas:
Garoto: Proporcionar satisfação e prazer aos consumidores, produzindo e comercializando
com excelência alimentos de chocolates e similares.
expressando as intenções dos recursos humanos da empresa, para que a visão da empresa não
se torne algo fantasioso demais a fim de cair no ridículo com o passar do tempo.
A visão deve facilitar a respostas das seguintes perguntas: No que a empresa quer
se tornar? Qual a direção é apontada? Onde nós estaremos? O que a empresa será? Em que
direção eu devo apontar meus esforços? Eu estou ajudando a construir o que? Os recursos
investidos estão levando a empresa para onde?
Exemplo:
Coca Cola: Pessoas: Ser um bom local para trabalhar, em que as pessoas se
sintam inspiradas para dar o melhor de si, todos os dias. Bebidas: Oferecer uma variada
carteira de produtos de qualidade que se antecipem e que satisfaçam os desejos e as
necessidades dos consumidores. Parceiros: Desenvolver uma rede de trabalho para criar um
valor comum e duradouro. Planeta: Ser um cidadão responsável que marque a diferença ao
ajudar a construir e apoiar comunidades sustentáveis. Benefício: Maximizar o rendimento
para os acionistas tendo em consideração as responsabilidades gerais da
Companhia. Produtividade: Ser uma organização eficaz e dinâmica.
Petrobras: Seremos uma das cinco maiores empresas integradas de energia do
mundo e a preferida pelos nossos públicos de interesse. Nossa atuação se destacará por: Forte
presença internacional; Referência mundial em biocombustíveis; Excelência operacional, em
gestão, em eficiência energética, em recursos humanos e em tecnologia; Rentabilidade;
Referência em responsabilidade social e ambiental; Comprometimento com o
desenvolvimento sustentável.
Fiat: Estar entre os principais players do mercado e ser referência de excelência
em produtos e serviços automobilísticos.
Unilever: A Unilever será reconhecida e admirada no Brasil por sua liderança
inovadora e pela responsabilidade e respeito com que conduz seus negócios junto à sociedade
e aos funcionários.
Cacau Show: Ser a maior e melhor rede de chocolates finos do mundo,
oferecendo aos seus clientes e parceiros uma relação duradoura, com foco no crescimento,
rentabilidade e responsabilidade socioambiental.
Valores
São as qualidades que a empresa apresenta ou adquiriu com o passar dos anos, são
os princípios, ou crenças que servem de guia para o comportamento e atitudes de todas as
pessoas envolvidas na empresa, facilitando o comprometimento do empregado com a empresa
e consequentemente com o ambiente onde a empresa está inserida (mercado/sociedade). Os
valores devem ter enunciados curtos e são inegociáveis, é o conjunto de valores que define a
regra do jogo em termos de comportamentos e atitudes, executando a missão para que a visão
seja alcançada.
Os valores devem demonstrar como os empregados se portam individualmente e
entre si, como é o relacionamento da empresa com seus clientes, como a empresa faz negócios
qual o relacionamento e responsabilidade que ela tem com a sociedade, e se esses valores são
importantes no objetivo que ela quer chegar.
Se o conjunto da missão a visão e os valores não forem as práticas e objetivos
diários desde o porteiro até o presidente, infelizmente será um apanhado de letras e palavras
bonitas esquecidas, pois aquilo que se faz será diferente daquilo que se prega.
Exemplo:
Cacau Show: Ética, respeito e honestidade; Compromisso com o crescimento e
resultados; Pratica da inovação; Incentivo e reconhecimento ao desenvolvimento individual;
Cuidado consigo mesmo, com os outros e com os detalhes.
Coca Cola: Liderança: Esforçar-se para construir um futuro melhor.
Colaboração: Potenciar o talento coletivo. Integridade: Ser transparentes. Ponderar nos
gastos: Ser responsáveis. Paixão: Estar comprometidos com o coração e a
mente. Diversidade: Contar um vasto leque de marcas. Qualidade: Busca da excelência.
Fiat: Satisfação do cliente: Ele é a razão da existência de qualquer negócio.
Valorização e respeito às pessoas: São as pessoas o grande diferencial que torna tudo
possível. Atuar como parte integrante do Grupo Fiat: Juntos nossa marca fica muito mais
forte. Responsabilidade social: É a única forma de crescer em uma sociedade mais justa.
Respeito ao Meio Ambiente: É isso que nos dá a perspectiva do amanhã.
A controladoria está envolvida com a busca da eficácia empresarial, e para
alcançá-la utiliza-se de modelos que conduzem eficientemente o cumprimento da missão.
Porém quando observados os modos de operação e as características da
administração de diversas organizações, percebemos as mais diferenciadas preocupações em
relação ao enfoque dado ao processo de planejamento e controle e à utilização dos recursos
O estilo de gestão centralizado e caracterizado por aquele gestor que na maioria
das vezes exige obediência, recusa qualquer discussão, determina o caminho a ser seguido e
toma isoladamente as decisões, é ele quem dirige sem espaço para contestações. Todo o
processo decisório da empresa fica a cargo do dono ou do principal executivo, às vezes num
conceito difuso de “diretoria”. Este estilo de gestão se caracteriza por pequena ou nenhuma
transmissão de informação, por comandos específicos ou rotinas e procedimentos
estabelecidos, portanto a participação dos escalões inferiores no processo decisório é restrita,
os recursos humanos se atem apenas nas atividades operacionais. Nesses ambientes as pessoas
frequentemente desconhecem o faturamento e a lucratividade, têm apenas uma vaga noção do
desempenho do negócio, são desinformadas quanto aos objetivos futuros e as estratégias
utilizadas e, frequentemente, não sabem como seus próprios desempenhos estão sendo
avaliados. O que é valorizado aqui é o cumprimento eficiente de tarefas e um mínimo de
questionamento.
Um estilo de gestão participativo é o mais apropriado para os conceitos modernos
de gestão, não devendo ser confundido com um estilo consorciado porque ele não elimina o
cargo do executivo principal.
Quando se leva em consideração crescimento e expansão de atividade, conclui-se
que o estilo de gestão determina a necessidade de uma preparação para dias futuros, assim o
aumento da quantidade e complexidade das operações quando atingem certos níveis faz com
que a delegação de funções deixe de ser opcional e passa a ser necessidade, sendo impossível
que poucas pessoas decidam tudo em todos os níveis.
Nesse estilo, o gestor integra e utiliza em seu trabalho as ideias e contribuições
dos demais colaboradores. Essa forma de direção implica acordo, discussão e participação de
toda a equipe na seleção da política a seguir e nas decisões a tomar. O gestor democrático se
coloca numa situação de moderador, que deve zelar para que as decisões sejam
posteriormente implementadas. A disseminação das informações é ferramenta e meta
prioritária dos gestores. Essas organizações delegam autoridade, empenham-se em promover
os conceitos de missão e visão, têm planejamento claramente comunicado, contam com
avaliações de desempenho regulares, promovem reuniões mensais de resultados, estimulam a
criatividade e a participação, desenvolvem pessoas, focam-se na eficácia.
Algumas questões devem ser consideradas quando relacionadas a delegação de
autoridade como; a minimização da incerteza, já que as decisões são tomadas em relação a
eventos futuros; eficácia dos gestores que requer além da competência natural exigida,
uma participação e envolvimento profundo com o processo administrativo; controle, que será
fortalecido à medida que as decisões forem tomadas dentro de cada departamento e nível
hierárquico acionando a contabilidade de um setor a outro
; e otimização do tempo d os
executivos principais da empresa pois estes, representam investimentos em ativos na área de
Recursos Humanos de grande relevância e presumivelmente, o tempo deste grupo de
executivos centrais é um dos recursos mais escassos da empresa cuja utilização deve ser
otimizada.
Antes de se implantar a gestão participativa numa empresa, é necessário
harmonizar três aspectos, sendo estes:
Os seus Sistemas (produção, comercialização, recursos humanos, administração e
finanças, entre outros): se há conflitos de estilos diferentes de gestão entre estes sistemas, é
difícil implantar a gestão participativa numa empresa;
Condições Organizacionais: é preciso flexibilizar a estrutura organizacional, (com menor
número de níveis hierárquicos e normas mais adaptáveis;)
Comportamentos Gerenciais: Os gerentes serão os principais mobilizadores das pessoas
para o processo participativo, o bom relacionamento de chefia com subordinados é o
principal ponto da relação participativa.
Considerando que bons profissionais são ambiciosos e têm orgulho
de seu trabalho, então, precisam ter um “feed back” para a avaliação de seu desempenho, que
será o resultado produzido pelas ações que foram fruto de suas decisões. Uma corporação
descentralizada é organizada em diferentes centros de responsabilidade, que, segundo uma
visão sistêmica de empresa, produzem saídas em forma de produtos e/ou serviços e recebem
imputs das outras unidades. Conforme o grau de independência e controlabilidade dada ao
gestor nas suas decisões, os centros de responsabilidade podem ser classificados como: centro
de custo, centro de lucro, centro de investimento.
Um centro de custo é uma unidade onde são acumulados custos e a
responsabilidade do gestor é somente pela quantidade de recursos utilizados. Um centro de
lucro, é uma unidade organizacional para a qual alguma medida de lucro é determinada
periodicamente, é uma unidade de acumulação de receitas e custos constituída com o objetivo
de facilitar e melhorar a qualidade da informação, determinar a responsabilidade do gestor
pela utilização dos recursos e grau de atingimento de resultado. Centro de investimento são
unidades descentralizadas ou divisões nas quais os gestores têm responsabilidade não somente
sobre decisões operacionais de curto prazo, mas também em níveis e tipos e investimento.
medida em que definem e elaboram propósitos e alocam e autorizam o dispêndio de recursos.
Tomar decisões não é apenas o ato final de escolher alternativas, mas envolve todo o
processo, desde o surgimento da necessidade da decisão até a escolha da alternativa; pode ser
visto como conjunto de ações e fatores que tem início a partir da identificação de um estímulo
par a ação e que se finaliza com o compromisso específico para a ação, e cada decisão deve
levar em conta determinados aspectos, não há fórmula pronta.
Fonte: Santos, 1995, p.
Explicando o quadro acima, temos:
1) Estímulos para a decisão: Caracteriza a necessidade da decisão, definir o
objeto da decisão, o problema a ser resolvido ou a oportunidade surgida. São os estímulos
advindos do meio-ambiente (seja interno ou externo à organização).
2) Definição do objetivo: onde se quer chegar, o que é desejado atingir.
3) Definição e obtenção de informações relevantes: Esta etapa é onde são
colhidas as informações sobre as variáveis que devem ser consideradas ao tomar uma decisão.
4) Formulação das alternativas: Fase em que se estuda diversas opções de ações
que solucionam o problema ou explore melhor a oportunidade.
5) Avaliação das alternativas: Estuda e avalia as consequências derivadas das
várias alternativas para solução do problema ou exploração de oportunidade.
6) Escolha das alternativas: Após avaliadas as consequências seleciona-se uma
alternativa que responda melhor a solução do problema ou explore melhor a oportunidade a
fim de alcançar o objetivo definido.
Podemos dividir essas 6 etapas em 3 fases, sendo elas a fase de identificação, o
desenvolvimento e a seleção. Onde, a fase de identificação reconhece a necessidade de se
tomar uma decisão e desenvolve a compreensão das questões implicadas na decisão,
abrangendo as etapas 1 e 2; a fase de desenvolvimento leva à busca de uma ou mais soluções
para um problema ou à criação de uma oportunidade, e consiste em rotinas de busca
(pesquisa) e rotinas de criação ( desenvolvimento/projetos ), esta fase ocupa a maior parte do
tempo e dos recursos do processo decisório, e tende a ser interativa, passando por múltiplas
buscas e ciclos de criação, abrangendo as etapas 3, 4 e 5; e por fim a fase de seleção, etapa 6,
onde se avalia as alternativas e escolhe uma solução para um compromisso com a ação, e
consiste em rotinas de sondagem (crivo), rotinas de avaliação-escolha (julgamento,
negociação/barganha e análise) e rotinas de autorização.
As decisões a serem tomadas devem seguir alguns requisitos:
de gestão da empresa:
organização:
solução do problema:
tomada de decisão:
avaliar o impacto de cada alternativa sobre a riqueza da empresa:
informações confiáveis, oportunas e úteis.
As regras e procedimentos decisórios baseiam-se em três princípios gerais: evitar
a incerteza, adotando métodos como o feedback de curto prazo para desencadear a ação e
impor regras para a tomada de decisão; manter as regras, buscando conservar procedimentos
decisórios pelo máximo tempo possível para evitar a tarefa de reelaborar todo o processo, e;
usar regras simples.
Inicialmente, a organização analisa o feedback do ambiente e, se a incerteza é alta,
negocia com o ambiente para a redução desta incerteza. Considera-se um objetivo de cada
vez, e avalia-se o desempenho e a consecução dos objetivos usando as regras para uma
decisão aceitável. Se um objetivo não está sendo atingido, ativa-se uma busca orientada por
problemas.
Os princípios da organização
Organização é a função administrativa que tem como objetivo agrupar as
atividades necessárias a fim de atingir um propósito (objetivo). Esse agrupamento envolve